Love Come Down escrita por Lustin


Capítulo 18
Shine a light


Notas iniciais do capítulo

MIL DESCULPAS! Mil perdões, galera ): sinceramente... Mil perdões pela demora. O colégio cobra muito e quando sobra algum tempo, sempre tem outra coisa pra fazer. Mil desculpas... Apesar de tudo espero que gostem desse capítulo, escrevi na pressa - por isso ficou ruim - e não me abandonem! ): EEEEE MUITO MAIS IMPORTANTE QUE TUDO, ESSE CAPÍTULO É DEDICADO Á ISABELLE BIANCHI (Carol linda!) QUE DEIXOU REVIEW EM TODOS OS CAPÍTULOS E AINDA UMA RECOMENDAÇÃO MARAVILHOSA, MUITO OBRIGADA MINHA LINDA!



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''A porta branca fechada fez um barulho. A maçaneta movimentou-se inquieta. Justin abriu a mesma vagarosamente, colocando apenas metade do seu corpo dentro da sala em que nos encontrávamos. Meu coração aplicou golpes em minhas costelas, fazendo com que o sangue fugisse de meu rosto. O olhar dele parou em mim. Grave. Fraco. Poderoso.

E o seu olhar era indecifrável.''


Meu coração, como já era de esperar-se, pulou sobre minhas costelas, proporcionando um desconforto súbito e passageiro. Os olhos injetados da substancia cristalina e brilhantes de Justin refletiam nos meus. Houve um breve lampejo de sangue em meu rosto, construindo um rubor evidente.

O espaço não estava mais a minha volta. Minha visão periférica desestabilizou e apagou-se. Meu olhar insistia em assistir as reações de Justin, que também permanecia fitando-me. Sem expressão, apenas com os olhos cristalinos cintilando em minha direção. Sua boca formava uma fina linha rígida. Aqueles lábios que á poucos minutos atrás, constataram o meu segredo. Seu olhar igualava-se a algo impenetrável; estavam espremidos em seu rosto. Grave. Não existia alteração em sua expressão. Os traços presentes ali eram uniformes.

O ar que passava por minhas narinas tornou-se espesso novamente. A adrenalina e o nervosismo vagueavam livremente em meu organismo inerte à culpa. Eu poderia, pelo menos, ter lhe dito que não queria, ou que sairia para tomar um ar fresco, uma água... Mas na hora pouco pensei. E eu queria.

– Bom, vamos nos divertir um pouco – uma voz soprou no canto da sala, inconsciente do conflito ali pouco travado.

Justin moveu-se rapidamente, como se acabara de despertar de seus devaneios, os braços passaram pela maçaneta, fechando a porta sutilmente. Suas pernas cumpridas distribuíram passos até o meio da sala em que Ryan e eu estávamos, passando em minha frente. O aroma único de seu corpo banhou meu rosto, fazendo com que as borboletas impetuosas voassem ainda mais apressadas.

Então Justin sentou-se ao meu lado. No pequeno e vago espaço quase invisível ao meu lado. O calor irradiava de seu corpo, quase grudado ao meu. Suas pernas estavam afastadas uma da outra e seu tronco pendia para frente, apoiando o cotovelo nos joelhos, com as mãos entrelaçadas uma na outra.

– O que tem em mente? – a voz travessa de Justin dirigiu-se a Ryan, que agora estava espreguiçado na poltrona vermelha terra a nossa frente.

– Eu e Marine já terminamos por aqui, então estamos sem tarefas por enquanto, assim como você, JB – o sorriso estampado no rosto de Ryan era, como sempre, divertido. Acho que ele sempre tinha um truque na manga.

– Sim... O que vamos fazer, então? – sibilou Justin, ansioso.

– Vamos passear um pouco – Ryan piscou apenas com um olho em direção de Justin e levantou-se.

Justin levantou-se o acompanhando, ajeitou um pouco sua roupa com um sorriso estampado no rosto. Ryan já havia se retirado do cômodo.

– Vamos ou não? Quer ficar aqui? – o garoto a minha frente dirigiu-se até onde eu estava, esticando seu braço, fisgando a mão que estava em meu colo.

Seu toque me fez feliz. Eu era feliz ao tocar em Justin. Desse modo, tudo parecia... Certo. Nossas mãos entrelaçaram-se e Justin foi me guiando pelos corredores até encontrarmos Ryan parado ao lado de três Segways.

– Ah, cara! Como você conseguiu isso? – Justin pulou para frente, desfazendo-se de meu toque. Seu rosto iluminou-se, alegre.

– Tenho meus contatos – Ryan riu ao ver a aparente alegria de Justin.

Eles não se demoraram em subir em seus Segways. Justin mantinha um sorriso divertido no rosto. Não contei muitos instantes até seu olhar me encontrar.

– Ei, aquele ali é seu – disse apontando a outro Segway apoiado na parede.

Sem falar nada, segui a trilha até a parede creme e subi no bentido Segway, posicionando meus pés corretamente nos compartimentos. Olhei a minha frente, encontrando milhares de botões. Mordi o lábio, esperando alguma luz me guiar entre aqueles pontos em verde, preto e vermelho.

– Quer ajuda? – Justin parou a minha frente, já com seu instrumento ligado.

– Quero, por favor – soltei uma risada e ele olhou para mim, seus olhos cintilantes.

Sorri o encorajando e os seus dedos ágeis mexeram em alguns botões. Após alguns segundos, meu Segway impeliu para frente, fazendo meu coração pular em susto.

– Ei, calma aí – suas mãos estavam em minhas costas, apoiando-me enquanto ria.

– Estou muito calma – ironizei.

– Ficou saidinha de uma hora pra outra, foi? – seu olhar era divertido, mas não pude conter o rubor em minhas bochechas.

– Chato – zombei, rindo ao final.

– Hm... – sua expressão ficou séria. Ele pareceu pensativo por alguns instantes.

– Desculpe, não queria parecer indelicada – logo me apressei em deixar as palavras voarem de meus lábios.

– Não se preocupe. Você é sempre tensa assim? Se for... Não é necessário aqui – Justin aproximou seu rosto do meu e tocou minha mão depositada no guidão do Segway. Ele traçou uma linha até meu braço, quase ultrapassando meu cotovelo. Sua respiração soprava em meu rosto. Seu olhar estava a centímetros do meu. Intenso.

Um grito ecoou no corredor e um vulto passou atrás do corpo de Justin, seguida por risadas travessas.

– Ryan! – Justin já havia se afastado e estava posicionando seu Segway na direção em que o vulto havia sumido. – Vem, Marine.

E então ele correu com seu Segway, não era assim tão rápido, mas ele estava bem mais a frente. Apertei o botão que ele havia me indicado e o pequeno meio de transporte começou a correr. Tentei estabilizar meu peso ali. Era mais fácil do que parecia.

Logo estava ao lado de Justin, apostando uma corrida de Segways pelos corredores imensos daquele lugar.

Uma felicidade indescritível tomou conta de meu corpo enquanto observava Justin gargalhar em minha direção.

Ele, Ryan e eu estávamos apostando uma corrida tosca, para ver quem chegava ao fim do corredor primeiro.

Venci.

Justin desceu de seu Segway e veio em minha direção, sorridente. Passou seus braços por minha cintura e em segundos, estava no chão com ele abraçado em minhas costas.

– Essa é minha garota.




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Notas finais do capítulo

Espero que não tenham achado tão ruim assim, como eu achei que ficou... Mas enfim. Mil perdões mesmo. Se eu ainda merecer, espero ver todas as minhas pequenas ainda aqui.. ): e se algum rosto novo aparecer, vou ficar mais grata ainda!
Hmm.. E eu comecei a escrever uma história nova. Muito melhor do que essa daqui, pelo menos ao meu ponto de vista. Quando tiver certeza das coisas, comento mais sobre isso.
Até mais pequenas, e juro que vou tentar não demorar dessa vez! ♥