Depois de Tanto Tempo? escrita por Broken
Notas iniciais do capítulo
OIEEEEEEEEEEEEE!!!!! Finalmente não é galera? ahsuahsuahsa. Enfim, esse capítulo eu amei fazê-lo, notícias males: esse é o penúltimo, tem ainda o próximo e o epílogo... :
Entonces, espero que gostem.
Link da música:
http://www.youtube.com/watch?v=eEWTV9xwLzU
Paramore - We Are Broken
24 de dezembro de 1976
- Você vai ficar bem? – Dorcas perguntou pela... décima vez naquele dia?
- Sim, Dory, eu vou – Lily respondeu sem emoção, vendo as garotas embarcarem no expresso.
- Lily, tem certeza de que não que ir para a minha casa? Nós vamos passar o natal juntas com a minha família... – a voz de Marlene se foi após a pronuncia da palavra família.
Família. Aquelas palavras fizeram Lily fechar os olhos e cerrar os punhos tentando controlar as lágrimas.
- Não, Lene, eu não quero ir – as palavras atravessaram de modo rude os lábios de Lílian, mas as garotas entendiam a garota.
Lílian sentiu um par de braços a envolvendo de modo carinhoso, e depois outro. Ao abrir os olhos novamente viu as garotas acenando para ela, conforme a Maria Fumaça avançava.
Novamente ali estava ela. Sozinha. Sem família. Somente amigos, pelo menos isso ainda lhe restava.
Lily pôs a andar por aquele castelo, que parecia tão vazio agora que era a véspera do natal. Hogwarts. Pelo menos havia ainda outro lar para ela.
A garota não queria ir para casa por causa de seus pais. O cheiro deles estaria impregnado em cada canto da casa, levando momentos felizes à ela, mas a ruiva não estava pronta para isso. A única coisa que ansiava era que um dia aquelas lembranças a confortasse e não causasse o efeito contrário, como agora.
Lílian sentou-se no banco do jardim, mas até mesmo ali, em Hogwarts, parecia querer conspirar contra ela, o branco começava a sufocá-la, quando tudo o que ela queria era que alguém restaura-se sua esperança.
Aos poucos o crepúsculo tomou conta do céu, e foi naquele instante que Lily decidiu subir as escadarias indo para o seu dormitório, ela não sentia fome, apenas deitou-se na cama e fe3chou os olhos, deixando que as memórias de seus pais ainda vivos lhe tirassem a sanidade, enquanto lágrimas corriam por sua face e gritos fossem abafados pelo seu travesseiro, depois a imagem de Petúnia sozinha no cemitério ao lado das criptas dos pais e foi como se tudo escurecesse...
Ao acordo, Lily sentiu-se como se houvesse sido atropelada por um herrupante, com o corpo todo dolorido e uma enxaqueca horrível.
Após descer as escadas, constatou que não havia ninguém no Salão Comunal dourado com vermelho, já era tarde, mas mesmo assim, foi para o Salão Principal.
O Salão estava decorado com três árvores, uma no centro, e outras duas nas entrada, decorada com as cores das quatro casas. Lily não segurou um sorriso quando as viu, por um segundo, voltou a ser aquela garotinha trouxa que acabara de descobrir que era bruxa, mas aquela garotinha tinha pais...
O restante do dia passou de maneira rápida, pelo menos para Lily que havia ficado na biblioteca o tempo todo, saiu apenas quando fora praticamente expulsa pela bibliotecária cuja o nome não lhe vinha a mente.
A contra gosto e murmurando palavras desconexas como “velha doida”, “estudando”, ela partiu para o Salão Comunal.
- Limão – falou a senha para o retrato que abriu a passagem para a ruiva que não entendia muito bem aquela senha.
Ela jogou-se em uma poltrona e fechou os olhos, mas logo os abriu ao ouvir um pigarreio. Um par de olhos castanhos fez com que um calafrio percorresse por seu corpo.
- Potter – cumprimentou.
- Evans – disse James. – Achei que estaria em casa, ou talvez que Lene e Dorcas...
- E eu achei que você estava bem longe daqui – Lílian logo o cortou. James deixou um sorriso maroto brotar no canto de seus lábios. Ele acomodou-se no sofá e arrumou os óculos.
- Estava – confirmou. – Mas ninguém deve ficar sozinho durante o Natal, minha mãe foi visitar alguns amigos, Six e Rem estão na casa da Lene – aquilo fez os olhos de Lily aumentar o tamanho e o sorriso de James aumentar -, eu sei, estranho, e eu também estava, mas me falaram que a Srta. Evans estava sozinha em Hogwarts, então – James sentou-se ao lado de Lily -, o Sr. Potter veio fazê-la companhia, se a mesma não se importar.
- Querendo ou não, você sempre fica, Potter – Lílian disse sorrindo para o maroto.
- Viu só? Já me conhece! O que acha de nos casarmos? – James perguntou sorrindo, mas foi de encontro com o chão, devido ao empurrão.
- No dia 31 de fevereiro, Potter – Lily respondeu sarcástica.
- Vai ser em Hogwarts? – James perguntou retirando um pergaminho velho das vestes e o escaniando com o olhar.
- O que está fazendo, Potter? – Lily indagou curiosa.
- Achei! – gritou James. – 31 de fevereiro, terça-feira, pronto, tem alguma pena, Lily?
A garota o encarou como se o mesmo fosse louco.
- 31 de fevereiro não existe – Lily disse enquanto entrava a pena ao garoto que rabiscava algo no pergaminho.
- Existe no calendário Potter – James sorriu marotamente entregando o pergaminho a Lily que viu que era verdade, e logo abaixo da data havia: “Casamento com Lílian Evans Potter”.
Lily sorriu diante daquilo.
- Você é louco, Potter! – Lily constatou.
- É o que dizem. Quer fazer o quê?
- Fazer? – Lily indagou. – Não faço a mínima.
- É, vai ser comigo mesmo.
James puxou a garota pela mão a levando para o lago negro, um dos lugares mais belos para ficar a noite, as águas escuras tomavam uma coloração prateada e o céu estava cheio de estrelas.
- Aqui é lindo, James! – Lily exclamou com os olhos verdes brilhando. O sorriso do garoto aumentou ao ouvir seu nome sendo pronunciado por aqueles lábios.
- Gosto de ficar aqui durante a noite – James fitou o além do lago.
- Para quê? – Lílian perguntou olhando para o moreno ao seu lado.
- Pensar? Não sei, só gosto – ele virou-se para ela sorrindo.
Ela retribuiu o sorriso e logo o sentiu aproximando-se dela, os olhos castanhos encontraram-se com os verdes, e pareceu que nada mais importava.
- Eu.. Eu tenho que ir – Lily disse quebrando o clima, um tanto corada e partindo, deixando um James com um sorriso bob no rosto.
- Quase – murmurou socando o ar de um modo feliz, enquanto um grito de felicidade e comemoração saía por seus lábios, mal ele sabia que a ruiva havia escutado, e o pior talvez, ela havia gostado daquilo.
Mas ela só poderia estar ficando louca, era isso, ou ela estava começando a gostar de James Potter? O Grifinório arrogante que ela sempre odiou?
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
HEY GALERA, COM MENOS DE CINCO REVIEWS EU NÃO POSTO O PRÓXIMO, QUE GARANTO, MUITAS VÃO ADORAR ELE, MODESTIA PARTE. SINTO MUITO POR TER QUE FAZER ISSO, MAS É QUE QUASE NINGUÉM COMENTA.
Bem, é isso, beijos.