Depois de Tanto Tempo? escrita por Broken


Capítulo 11
Capítulo 10 - Mudanças?


Notas iniciais do capítulo

Hiee babies!!!!!!! Como estão vocês? Não me odeiem pelo resto da eternidade okay, é só que a minha inspiração se foi, mas agora ela está voltando e eu tenho que falar logo, vocês terão apenas mais 3 CAPITULOS de 'DDTT?'.
Refiz a capa da história, agora ela vai mostrar a nova fase, E ESSSE CAPITULO VAI PARA TODOS AQUELES QUE SÃO FÃS DE JILY!!!!
Enjoy it!



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- 23 de Dezembro de 1976 –

            Marlene caminhava casualmente por aqueles corredores escuros que eram os de Hogwarts, ela estava fazendo a ronda no lugar de Lily, que pediu por causa de uma carta. A garota estava passando por uma porta quando começou a escutar alguns sons, instantaneamente seus passos recuaram.

            Ela revirou os olhos, deveria ser mais um casal de Hogwarts tentando se divertir. Marlene iria deixar aquilo acontecer, claro, se ela não fosse Marlene McKinnon e adorasse fazer aquilo. Um sorriso travesso atravessou seus lábios antes de empurrar a porta com tudo fazendo o casal separar-se. Com a mesma velocidade que o sorriso apareceu em sua face ele se foi, ao contrário dele, agora ela sentia que iria desmoronar a qualquer momento.

            - Os dois para os seus respectivos dormitórios agora antes que eu aplique detenção de uma semana com o Filch para cada um – Marlene falou autoritária.

            - Lene! – Sirius exclamou ainda recuperando-se do susto enquanto tentava arrumar a aparência.

            A morena simplesmente o lançou um rápido olhar e virou-se com o queixo erguido enquanto saía daquela sala para terminar o turno de Lily, mas o pior, era que aquela sala parecia não querer sair de sua memória, pois a cada corredor que passava ela sentia que escutava os mesmos sons, os mesmos passos, mas não havia ninguém.

            - Lene, espera!

            “Muito bem, Marlene, agora tire a voz desse cafajeste de sua mente, isso é apenas ela tentando te fazer parar”, Marlene pensava consigo mesma.

            - Lene?

            “Seria mais fácil se eu não pensasse na voz dele a cada segundo”, Marlene pensou tristonha.

            - Lene, estou te chamando há horas – a voz dele disse ao passo que sua mão repousava sobre o ombro de Marlene, fazendo a garota soltar um grito.

            - Você perdeu toda, digo, o resto da sanidade que tinha? – ela gritou.

            - Como é? – Sirius perguntou com uma cara confusa.

            - Não se faça de desentendido, Black! Você sabe muito bem a que me refiro, vai saber o que teria acontecido se fosse um dos outros monitores que tivesse te pegado na maior agarração com a aquela lá? – Marlene disparou.

            - Ah, então é por questão de pontos de cada casa? – Sirius perguntou.

            - Claro! Pensou que fosse por quê? – Marlene perguntou respirando fundo.

            - Deixa para lá – Sirius falou. – Cadê a Lily? Ela que é monitora, mas você está com o distintivo.

            - Percebeu agora, gênio? – Marlene disse irritada.

            - Calma, eu vim em paz – Sirius ergueu as duas mãos sorrindo marotamente.

            Marlene rolou os olhos.

            - A Lily pediu para que eu ficasse no lugar enquanto ela abria uma correspondência que segundo ela era importante – Marlene respondeu.

            - E o seu turno está acabando? – Sirius indagou.

            Marlene não entendeu muito bem, o porque dele se interessar pelo fim de turno dela, por isso respondeu:

            - Na verdade já acabou, eu só estava dando uma volta pelo castelo – ela respondeu sorrindo. – Por que você quer saber?

            Ele deu de ombros.

            Marlene voltou a caminhar, mas depois de cerca de dois passos foi impedida, sentiu o seu corpo sendo puxado para trás e depois prensado contra a parede, então sentiu lábios contra os seus. No começo ela gostou, afinal, era Sirius, mas depois o deu um empurrão.

            - Como é que no primeiro momento eu te vejo agarrado com uma, e agora você já está aqui? Você é um cafajeste, Black, CA-FA-JES-TE! – e com isso, Marlene deixou a marca de seus delicados dedos sobre a face alva de Sirius Black, que ainda estava com um sorriso no rosto, ao vê-la marchar para longe resmungando coisas.

            - Mal posso esperar para contar pro Prongs – Sirius falou sorrindo.

[...]

            Lily caminhava de um lado para o outro naquele jardim marcado pela neve sobre as folhas. Aquele envelope continuava lacrado ao chão, e a ruiva caminhava nervosamente.

            Era uma carta de Petúnia, mas ela não era exatamente a irmã que fica mandando cartas para a caçula, ou até mesmo a cumprimentado, o que fez Lily julgar como está sendo uma carta importante.

            Lílian começou a dar lentos passos em direção ao banco em que a carta estava e sentou-se ao lado dela, como se esta tivesse algum veneno –coisa que ela não duvidava por ser de Petúnia.

            - Vamos Lily, é só uma carta, o que pode ter de errado?

            Os dedos magros de Lily ergueram-se até o tocar a superfície daquele pequeno papel. As mãos habilidosas estavam tremendo ao tentar abri-la.

            “[...] Você deve estar tão surpresa quanto eu por eu estar te enviando essa carta, mas como já pode presumir, não é boa coisa, ou então eu não estaria escrevendo-a para você, como se você precisasse de tanto tempo, eu vou encurtar a história e irei contar o porque desta carta, é porque algo terrível aconteceu...”

            Os olhos de Lily encheram-se de lágrimas que caíam sobre aquele papel, que foi necessário ser lido e relido três vezes para que a garota tivesse certeza de que não se passava de uma brincadeira da irmã mais velha.

            O corpo de Lily fora descansando lentamente sobre aquele banco, enquanto mais lágrimas teimavam em descer por seus olhos. Aquilo não poderia acontecer. Ela não poderia ficar sozinha, não em um mundo como esse.

            Seus olhos foram fechados e ela viu a escuridão e o buraco que aquilo deixou em si, sim, agora ali dentro havia apenas um vazio, como ela poderia suportar toda aquela dor? Provavelmente muitos estariam ocupados fazendo suas malas para voltar para casa e ela continuava ali, sentindo os pequenos flocos de neve se agruparem sobre o seu corpo.

[...]

            James caminhava por entre os jardins de Hogwarts, ele gostava de ficar ali quando queria pensar em algo, aquele seria o primeiro natal que passava com a família incompleta. Charlus havia morrido ao ser atacado por Comensais.

            Tudo o que seus olhos conseguiam ver eram o branco monótono daquele lugar, mas pouco metros mais a frente seus olhos focalizaram os cabelos ruivos.

            Ele aproximava-se lentamente e conforme fazia isso via o peito da garota subindo e descendo de forma rápida, era como se ela estivesse chorando, constatou que ela estava ao ver as lágrimas que começavam a pingar sobre a neve.

            - Evans? – chamou um tanto receoso.

            A garota ergueu-se de uma vez no banco e começou a limpar as lágrimas.

            - Ah, oi Potter – ela respondeu com a voz rouca.

            - Está tudo bem? – ele perguntou sentando ao lado dela no banco.

            - Sim – James estranhou aquela resposta automática vindo de Lily.

            - Tem certeza? – ela assentiu. – Então porque as lágrimas? – ele disse tocando a face dela limpando aqueles caminhos trilhados pelas lágrimas.

            Mais lágrimas desceram pelo rosto dela. James assustou-se, ele não fizera nada. A ruiva lhe entregou uma carta.

            - Leia o final – ela falou arfando.

            “[...] nossos pais sofreram um acidente e não sobreviveram, eu ainda me sinto péssima, eles estavam vindo de uma festa comunitária e um caminhão desgovernado bateu no carro deles.

            - Eu sinto muito, Lily – James falou fitando a garota.

            - Obrigado – ela respondeu.

            James sabia como era a sensação de perder um pai, e era a pior possível, era como se uma parte de você se fosse, era como se o seu pesadelo de infância estivesse começando a se apresentar e Lily perdera os dois.

            - Eu sei como é perder um – começou -, meu pai era o meu herói, ele segurava a minha mão quando eu era pequeno, quando eu gritava ele vinha correndo, e agora ele se foi – James sentiu os olhos começarem a arder -, é difícil aceitar isso, saber que o seu maior medo pode te atingir e fez isso, e desde o dia que eu o perdi levantar daquela cama tem sido como um desafio, porque eu sinto que uma parte de mim se foi com a morte dele.

            James deixou que algumas lágrimas escapassem, então sentiu a cabeça da garota em seu ombro.

            - Eu me sinto exatamente assim – Lily falou.

            - Acho que a única coisa que me mantém vivo é saber que a vida sempre promete ser boa novamente, independentemente de quais grandes foram as nossas perdas, a gente só tem que continuar – James disse. 

            – Meus pais estão mortos e nem o tempo vai mudar a dor que eu sinto - Lily gritou impaciente com lágrimas.

            James a envolveu em seus braços e começou a acariciar aqueles cabelos ruivos, sua roupa estava começando a ficar machada daquelas lágrimas.

            - Lily vai passar – James disse.

            Lily continuava dentro dos braços de James, ela sentia-se protegida ali, sentia que podia descasar finalmente ali, já se passava da meia-noite, e eles continuavam ali fora. As lágrimas pareciam ser de uma fonte inesgotável.

            - Vai passar... – escutava a voz de James chegar aos seus ouvidos.

            Seus olhos começavam a se fechar e a voz de James continuava a ecoar em sua mente.

            - Vai passar, Lírio – James disse.

            Ele sentiu que a garota havia dormido após o choro ter um fim. Ele deu um sorriso de canto ao apanhar o corpo dela, que parecia tão frágil dormindo, e a levar para o Salão Comunal da Grifinória.


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Notas finais do capítulo

Entonces? O que acharam? ~le-se um bando de gente aparece com tochas~...
-engole em seco-
Acho que eu vou indo...
LEITORAS ME DEIXEM FELIZ, MANDEM COMENTÁRIOS E RECOMENDAÇÕES, FAZ UM BOM TEMPO QUE EU SÓ RECEBO DOIS REVIEWS POR CAPÍTULO E VOCÊS SÃO 32! COMENTEM MAIS!
Beijos



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