Os dias se passaram normalmente, todos acharam que Rony e eu havíamos terminado por causa da Lilá, pois Rony voltou a namorá-la. O natal já estava chegando, a família Weasley havia me convidado para passar o Natal com eles, mas não poderia ir. Rony ainda estava muito magoado comigo.

Iria passar o Natal em casa junto com meus pais. Falei para a sra Weasley que esse ano não iria a sua casa porque queria passar um tempo com eles, afinal, não sabia quando iria poder retornar para casa.

Fui para meu dormitório arrumar minha mala, fiquei ali por horas, olhando para o dormitório, dourado e vermelho. Fiquei imaginando como seria o próximo ano, no qual Harry, Rony e eu sairíamos em busca das horcruxes.

A porta do meu quarto se abriu e levei um susto, não estava esperando ninguém nesse momento. Virei-me, era Draco, ele estava fechando a porta.

-Olá minha princesa, tudo bem com você?- Draco veio em minha direção e me beijou. Correspondi ao seu beijo. Cada vez que nos beijávamos era mais intenso e gostoso. Quando finalmente nos soltamos perguntei ao Draco:

-Draco, o que você está fazendo aqui?

-Vim ver minha namorada. Eu não posso sentir saudades de ficar perto de você?- Malfoy começou a brincar com meus cabelos. Em seguida passou a acariciar minha nuca. Eu estava gostando dos carinhos dele.

-Claro que pode. - Ele continuou fazendo carinhos em meu cabelo. E começamos a nos beijar de novo. A mão de Draco deslizou até minha cintura. Inconscientemente, levei minhas mãos até a blusa dele e comecei a desabotoa-la, mas quando ele percebeu o que estávamos quase fazendo ele se levantou da minha cama e foi até a porta.

-Hermione, boa noite. Precisamos dormir. Amanha temos muita coisa para fazer.

-Draco, espere, eu quero....

-Não, Hermione, hoje não. Não quero que seja assim. Quero que seja especial para você. Eu te amo minha princesinha. Mas não é a hora, nem o momento.

-Draco... Tudo bem. Eu te amo. - ele se virou e saiu. Deitei na minha cama e fiquei ali, adormeci lembrando seus beijos.

Quando acordei, vi uma coruja pequena ao lado da minha cama e me assustei. Trazia em seu bico um envelope prateado escrita numa caligrafia muito bonita em tinta verde. Meu coração começou a saltitar muito rápido. Sabia de quem era.

Agarrei a carta. A pequena corujinha saiu do meu dormitório. Abri a carta e li

“Minha Hermione..

Primeiramente quero me desculpar por ontem a noite. Espero que você possa entender os motivos pelo qual não deixei que nada acontecesse. Eu te amo muito, e não que seja precipitado, e sim que seja especial para nós dois.

Hermione quero te entregar de presente de Natal, um pequeno medalhão. Ele era da minha mãe. Está em nossa família há muito tempo e quero dá-lo a você. Espero que você goste. Vou te fazer um pedido Hermione. Quando chegarmos à Plataforma 9 ¾, venha me encontrar na saída  da plataforma. Estarei te esperando. Caso você queira passar o Natal comigo. Eu realmente gostaria muito de passar esse Natal APENAS com você, mas entenderei se você não puder.

Te amo com todas as minhas forças e meu coração.

Do seu

Draco Malfoy.”

Reli a carta por pelo menos umas quatro vezes. Draco queria passar o natal comigo. Mas o que eu iria falar para os meus pais? Eu também quero muito passar o natal com o “meu Draco”. Eu iria passar o Natal com ele. Talvez esse fosse o único que poderíamos passar juntos.

Peguei o medalhão que estava dentro do envelope e o coloquei em meu pescoço. Nele tinha uma serpente desenhada com pequenas esmeraldas. Atrás estava escrito Draco Malfoy.

Chegamos ao expresso Hogwarts, e vi que Draco estava ali, junto com  seus amigos. Ele me olhou e sorriu. Entramos no expresso, e fomos em direção a Londres. A viagem foi rápida. Saimos do expresso. Despedi-me dos Weasley e de Harry.

Fui em direção ao local de encontro com Draco. Ele estava lá. Ficou surpreso quando me viu. Na verdade acho que ele pensou que eu não fosse.

Draco estendeu sua mão para pegar na minha.

-Que bom que você veio Hermione, tenho um lugar muito especial para te levar. Espero que goste. - Nos abraçamos e caminhamos juntos até um local onde não tinha muito gente e desaparatamos.