Empresa Cullen escrita por Mary Alice Brandon


Capítulo 9
Ataque estérico


Notas iniciais do capítulo

oi lindas.
boa leitura.
leiam as notas finais :)



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Sinceramente ele tava pensando o que, que era meu pai para decidir com quem eu deveria sair ou não. Agora mesmo que eu vou sair com o riley, só para ver a cara do meu “chefezinho” quando eu contar.

Entrei em casa batendo a porta forte, mesmo sabendo que a coitadinha não tinha culpa nenhuma, joguei minha bolsa em cima do sofá e fui preparar alguma coisa para comer. Já sei ia fazer estrogonofe meu prato favorito, se bem que eu não sei se ia continuar sendo meu favorito depois que eu o fizesse, por que falando a verdade eu sou péssima na cozinha. Mais fazer o que, não to a fim de pedir uma pizza.

Peguei meu livrinho de receitas e comecei a procurar por estrogonofe, a receita era grande e parecia que iria dar trabalho.

Peguei o frango na geladeira, e comecei a picá-lo em cubinhos como mandava na receita. Minhas mãos ficaram toda melada e eu ainda nem tinha picado quatro cubinhos. Continuei picando aquele maldito frango, os cubinhos mais pareciam tirinhas, acho que tinha feito alguma coisa errada. Estava preparada para continuar quando o celular tocou.

-a perfeito, era isso que me faltava, agora vou sujar todo o me magnífico celular com as minhas mãos. – andei ate o meu blazer e peguei-o dentro do bolso, o numero não era conhecido.

-alo. – falei com uma voz impaciente.

-oi, Rosalie. É o riley, quero saber se ainda essa de pé o nosso encontro no final de semana? – como ele tinha conseguido meu numero.

-A... É sim, claro que esta.

-que bom, então pode ser sábado às 10 horas da noite no restaurante Alberto Ciarla?

-tudo bem. Tchau riley. – me despedi e desliguei o celular voltando para o corte de frango. Uma coisa que eu não entendi é como riley vai me levar em um restaurante tão caro, e um dos mais caros que existe na cidade.

XXXXXX

Já estava quase pronta minha comidinha peguei uma travessa e coloquei o meu estrogonofe depois o levei para a mesa junto com o arroz. O estrogonofe parecia estar com uma cara boa já o arroz estava completamente queimado, acho que o deixei tempo de mais no fogo.

Coloquei um pouquinho dos dois no meu prato tentando pegar uma parte boa do arroz.

-humm rose parece que dessa vez você se superou isto esta com uma cara ótima, deve estar uma delicia. Quem sabe você pode ate ser uma das melhores cozinheiras do mundo. – falei para mim mesma enquanto levava a colher ate minha boca.

Não consegui dar nem duas mastigadas e cuspi tudo para fora, aquilo estava horrível, o estrogonofe estava totalmente salgado e o gosto do arroz era péssimo.

-agora vai por água abaixo meu sonho de ser uma grande chefe de cozinha. – ironizei, e fui para o quarto tomar um banho, colocar minha camisola e minha meia que mais parecia uma sapatilha, para poder ir dormir. Essa noite ia dormir com fome. 

A semana passou rapidamente, e eu e meu chefezinho quase não nos víamos. O trabalho da investigação já estava quase na metade só faltava investigar a vida de mais dez, o bom de tudo era que hoje era sábado o dia do meu encontro, meus pensamentos estavam em que roupa iria usar, o sapato, o cabelo ai muitas coisas, hoje trabalharia só ate o meio dia.

-senhorita hale? – meu chefinho me chamou

-sim. – virei minha cadeira para encará-lo.

-esses são os papeis para você analisar tem que me entregar ainda hoje.

-mais são muitos papeis, eu vou levar mais ou menos duas horas papa fazer isso, e faltam apenas 30 minutos para mim sair.

-trabalho é trabalho, e eu irei pagar um extra pelas horas amais que você ficar. – ele falou colocando as mãos no bolso, e eu logo entendi sua jogada. Levantei da cadeira e segurei o colarinho do seu terno enquanto puxava ele para perto.

-escuta aqui, se você pensa que vai estragar meu encontro, esta muito enganado. –falei trincando os dentes.

-eu, estragar seu encontro... Ai senhorita hale você acha que eu teria a ousadia de fazer isso. – ele falou colocando as mãos na cintura. – assim eu vou ficar magoado. – fez cara de triste.

-a é. Você esta magoado. Então vai ficar mais ainda, se não tirar esses capeis de cima da minha mesa. – falei começando a bater nele.

-bom vou deixar você sozinha, parece que esta muito ocupada. – falou começando a rir e foi para sua sala se trancando lá. Virei para minha mesa e joguei todos aqueles papeis no chão.

-droga cullen. Eu te odeio você vi se ver comigo. – gritei com a intenção que ele ouvisse. Sentei-me na minha mesa, tentando pensar em algo. “já sei”

Peguei uma folha e uma caneta.

“caro e amoroso chefinho, tive que ir embora sem ver esses papeis, pois estou com alguns problemas femininos, espero que você entenda e consiga se virar sem mim. Um beijinho da sua carinhosa secretaria, que te adora.”

Deixei o bilhete em cima da mesa e sai de fininho do escritório. Minha vontade era de escrever um bilhete totalmente diferente. “seu insuportável, te odeio, te odeio, vai para o inferno, e vai sonhando que eu não vou ir para o meu encontro, por que eu vou. Seu brutamonte de cabelo de espaguete”

Fui para uma cafeteria que tinha ali perto precisava me acalmar.

-bom dia senhorita deseja o que? – a atendente perguntou

-um café bem amargo. – respondi, queria colocar toda minha raiva para fora e nada melhor do que um café bem forte.

-tudo bem, volto em um minuto. – ela falou se retirando.

Peguei uma revista para olhar enquanto esperava o café, foi quando eu vi umas roupas lindas, uma era mais linda que a outra, foi ai que eu me lembrei que não havia escolhido minha roupa ainda, entrei em desespero na hora.

-aqui esta seu café senhorita. – a moça falou, eu me levantei colocando as mãos na mesa

-eu não sei que roupa levar eu não tenho roupa, o que eu vou fazer. – falei esteticamente e a garçonete colocou o café em cima da mesa saindo assustada. Peguei o café tomei-o.

-eca quem foi à idiota que pediu esse café, ta azedo. Vocês não sabem fazer café não, isso ta amargo, ta horrível. – falei colocando o copo de lado.

-senhorita acalmasse, eu posso colocar um pouco de açúcar.

-me acalmar nada, não me pesa para me acalmar. – coloquei o dinheiro do café em cima da mesa e sai daquela cafeteria.

Eu odiava quando tinha que deixar tudo para cima da hora ficava nervosa, agitada e muito brava. Que saco como que eu ainda não tinha escolhido minha roupa, já eram meio dia e meia, só teria nove horas e meia para poder me arrumar.

Cheguei em casa e corri para meu guarda-roupa fui tirando todo tipo de roupa que tinha ali dentro e jogando na minha cama, queria uma roupa única, que chamasse a atenção assim que eu entrasse naquele magnífico restaurante. Todas as roupas eu já havia usado menos uma, o vestido vermelho da minha falecida mãe ele era lindo. Sempre me imaginava usando-o, peguei o vestido na mão e algumas lembranças fizeram as lagrimas virem inundar meus olhos e o murro eu já havia construído durante muito tempo desabou formando um doloroso buraco no meu peito, e eu desabei junto com ele. Ainda podia sentir o perfume da minha mãe.

Eu jurei desde o dia que ela morreu que iria usá-lo apenas em um a ocasião muito especial, que fizesse meu coração acelerar. Não podia usá-lo para ir apenas em uma encontro com uma amigo que conheci em menos de um dia.

Estava pensando em ligar para riley e desmarcar o encontro, mais precisava me animar se ficasse aqui não iria conseguir parar de chorar, peguei uma roupa que achei normal e elegante para o encontro e decidi que iria usá-la.


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Notas finais do capítulo

oi flores do meu coração, desculpa por ter sido pequenininho.
mais o próximo capitulo guarda muitas emoções e com certeza IRA COMPENSAR ESTE.
um beijão e boa noite!!!!!