My Crazy Life escrita por Shushi


Capítulo 33
Preciso do meu melhor...


Notas iniciais do capítulo

OLÁAÁÁÁÁÁ´´AÁÁÁÁ´´A TO PIRANDO AQUI! MEOL DEOLS QUE SAUDADE VÉÉÉÉI, FIQUEI SEM NET 4 DIAS! EU JÁ TAVA PIRANDO! VEI VEI VEI!... calmei, Oi! Como vão vocês minhas coisas gordas fofas?! hein hein hein! UHU O CARAI QUE SAUDADE! TO TÃO FELIZ VÉÉÉI! UHU! PAREI O KKK! BOA LEITURA!



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Já havia se passado uma semana que eu havia saído de coma.

Eu estava me sentindo bem melhor, “mais melhor de bom”.

Era ótimo aquilo, eu ficava o dia inteiro na cama, com o notebook que meu pai havia trazido para mim, junto com uma caixa de chocolates.

Eu amava aquele notebook, além dele ter aquela maçã sedutora atrás, ele era o meu xodó... tirando minha guitarra.

Aah... Sue, sua foda! – Sue era minha guitarra, que era azul escuro.UI!

Eu ia fuçando no PC, e do nada, minha cabeça começou a doer, meu cérebro apertava, eu sentia uma dor insuportável.

Fechei meus olhos e respirei fundo.

A dor foi amenizando. E, na minha cabeça. O primeiro pensamento, depois da dor, foram letras.

Eu não sabia o significado, mas elas simplesmente apareceram na minha cabeça. Como se elas fossem realmente importantes.

P.J.A.O

Eu não fazia ideia do que era aquilo, até por que, eu não era Sherlock Holmes da vida!

Ora bolas!  - retiro o que eu pensei! Retiro, retiro! Queijo!

Queijo?

De repente, uma pessoa estranha, entrou no meu quarto do hospital.

Era uma mulher, que aparentava 40 anos, tinha cabelos loiros, e olhos esverdeados.

- Olá, Liza Button. – ela dizia simpática.

- Oi, senhora... ? – eu disse forçando um sorriso. E fazendo uma expressão para que ela completasse com seu nome.

- Rebeca... Rebeca Lewis – ela disse, se sentando à uma cadeira ao meu lado.

- bom... – eu disse. Num ar de “tá e aí tia, vai dizer alguma coisa, ou vai ficar me observando com essa cara de gambá morto?” ou “ tá e aí, vai ficar me olhando com essa cara de taxo?”

- Vim aqui, para lhe fazer perguntas.

Enquanto ela falava uns bagulhos muito loucos. Eu via a TV , que passava em um canal, que dava “noticiário”.

Até que um, chama minha atenção.

“Filha de Felix Jackson Button e Trace Button, sai de coma. Após muitos dizerem que seria impossível, e que muito provável,só restariam lembranças dela e tudo mais. Ela voltou, depois de muito dinheiro gasto nos equipamentos para manter a vítima. – eu olhava a TV angustiada, sabendo que falavam de mim, eu não acreditava. Ou não me lembrava de tal fama. – o mesmo, aconteceu com o filho de Klaus Evans Jones...”

VADIA! MIL VEZES VADIA!

- por que desligou?! – eu disse indignada, vai chegando assim, e desligando a tv enquanto eu estou vendo?! Puta! Mil vezes PUTA!

- quero que preste a atenção em mim, isso é importante.

- você por acaso é do F.B.I? – eu disse na maior coragem.

- sim.

Arregalei os olhos apavorada.

- claro que não! – ela disse rindo, continuei com os olhos arregalados. – eu estava só brincando.

- ahh, ótima piada... haha – eu disse sem graça.

- bom... – ela disse, entrelaçando os dedos das mãos – para começar Liza, você ficou 6 meses em coma. – diga alguma coisa que eu não saiba! – seus ferimentos já foram tratados, e muito bem, você está curada.

- Hãn... tá bom... – eu disse não entendendo.

- Mas... – ela dizia olhando para mim, com um ar não muito confiante.

- mas? – “mas” malditos! Sempre nas frases para nos deixar curiosos! E decepcionados...

- Enquanto você estava em coma, eu sabia que você iria voltar – desculpa senhora “vidência”, mas... foda-se! – e, fiquei controlando suas ondas cerebrais. – privacidade?! Você tá por aí? Merda, perdi a privacidade!

Ãhn... continuando.

- Então, como eu já havia acompanhado outros pacientes em coma. – ela dizia séria – pude ver que seu cérebro estava interagindo consigo mesmo.

- o que isso significa? – eu disse. Não entendendo porra nenhuma.

- significa que você estaria tendo “sonhos”.

- Não creio! Algo aconteceu sim senhora! Mas não me recordo ao certo, aquilo, tenho certeza de que não foi um sonho! – eu disse indignada.

- Você não esperou eu terminar. – ela disse séria, argh! – você disse basicamente o que eu examinei. Aquilo, mudava algo. O seu cérebro não apenas sonhou, ele viveu, Liza.

- tá, que seja, mas isso no caso. Não seria um sonho? Vejamos! Não tem lógica ao meio disto! – eu dizia indignada – a menos que...

- a menos, que você estivesse conectada a uma pessoa...

(...)

Chovia lá fora, as gotas da chuva iam caindo devagar, e o silêncio do hospital era de  se acalmar e pensar na vida.

Eu olhava janela afora e via o céu nublado, banhando a cidade com uma luz noturna. Os prédios, apenas com as janelas emitindo a luz. Era lindo.

De uma forma, eu queria sair dali o mais rápido o possível, mas eu não conseguia... e além disso, eu não podia.

Eu forçava a cabeça a pensar no que havia ocorrido, enquanto eu estava em coma, mas não consigo recordar. Droga!

Só me fodo nessa vida!

Me levantei devagar, de pés descalços, e fui devagar até o banheiro. Cheguei lá, e parei à frente do espelho, me olhei com os cabelos embaraçados, e o rosto completamente pálido. Sem cor.

Voltei a me deitar na cama.

E logo entrou um médico, acompanhado da minha mãe. Que sorria.

- Boa notícias! – eu vou morrer? – você vai para casa.

- Só se for agora – eu disse me sentando na cama.

- Mas olhe, você terá de tomar cuidado, sua força não ... – ele falava e falava, e eu fingia que escutava. Homem chato!

Minha mãe me entregou minhas roupas, e fui me trocar. Terminando de amarrar os cadarços do meu amável all star, fomos saindo e indo direto para casa, no carro de minha mãe.

Fui no banco de trás, observando as pessoas com guarda-chuvas na rua molhada. E cheia de possas.

- Filha – minha mãe me chamou. – Marquei de me encontrar com seu pai para irmos até uma cafeteria, quer ir?

- Claro, seria ótimo – eu disse em um tom neutro.

(...)

Depois de encontrarmos meu pai, fomos à tal cafeteria.

Depois de fazermos os pedidos, minha mãe disse.

- Quem sabe você não liga para suas amigas? – ela dizia acariciando minha mão gelada

- Elas não me ligaram. Nem ao menos me procuraram quando eu acordei – eu dizia irritada – por que eu me preocuparia em ligar para elas?

- O.k, não está mais aqui quem falou. Mas eu achava certo. Se elas estão erradas, não quer dizer que você também tem que estar...

- Tanto faz! Não tenho vontade. Não ligarei.

(...)

Cheguei em casa e fui direto para meu quarto. Eu não me sentia bem.

Algo faltava dentro de mim, e eu não prestava nem para lembrar!

Que merda! Que sentimento horrível.

Eu olhava para o meu quarto com paredes brancas, a cama de solteiro com edredom roxo escuro, a estante do computador em madeira clara. E o roupeiro...

Me deitei na cama de barriga para baixo, e desabei em choro...

Eu precisava, muito daquilo, era como um violão sem cordas, um copo vazio, uma bateria sem carga.

Precisava do seu melhor...


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Notas finais do capítulo

Oque acharam?!!?!?!?! Bom então! Desculpem pela demora S: , em fim! tá ae, e por favor sejam feliz com essa fic *-* aah! estamos na reta final... merd*! meol deols, mas em fim! Eu amei amei amei postar hoje, então... Obrigada e até a próxima minhas bolachas!



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