My Crazy Life escrita por Shushi


Capítulo 32
Tudo novo denovo...


Notas iniciais do capítulo

Oi... bom, me perdoem pela demora, eu realmente me sinto culpada por demorar tanto... sério, quem permanece aqui, eu tenho minhas puras palavras dizendo "Obrigada". Sério... bom... aproveitem o cap. e... nos vemos lá em baixo.



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Cheguei no quarto, e logo fui xingando Annie.

 - FOI IDEIA SUA ESSE EVENTO NÉ?

- sim, mas por que?

- PORQUE... – nossa, isso era vergonhoso – POR QUE EU VOU TER QUE DANÇAR COM O PETER NESSA BAGAÇA, E O PIOR É QUE É OBRIGADO!

- haha! E qual o motivo?

- por que... o diretor, nos pegou.. juntos.

- juntos?

- é, juntos.

- juntinhos?

- juntinhos

- muito juntinhos?

- SIM ANNIE! ENTENDEU OU QUER QUE EU DESENHE?

- tem lápis e umas folhas bem ali...

- aah!

(...)

Passou um mês, e era aquela porra de ensaio dia e noite, e eu... não cheguei nem perto dos lábios daquele maldito! – eu tava morrendo por dentro, mas, isso... é segredo.

 Faltavam apenas 2 horas para o festival do inferno, eu tava mais nervosa que agulha no palheiro, que nunca foi encontrada... trágico.

O Peter tinha, ações envergonhadas nos últimos dias, não sei o por que, acho que ele estava... apaixonado, talvez... OWN!

Eu acho que eu não tenho mais unhas, por que... sei lá, nervosismo tomando conta da bagaça muito louca.

A merda, é que eu ia ter que dançar... com uma espécie de “maiô”, bem colado e preto, chega a subir um arrepio de nervosismo ao pensar que eu vou usar aquilo, brrrr.

- Liza? – chegou Annie de mansinho.

- FINALMENTE, MINHAS PRECES FORAM ATENDIDAS! – eu disse rindo – fale Annie.

- bom, tá aqui teu macacão... – ela errou... – maiô! Desculpa.

- não faz mal – aí eu pensei, claro que podia fazer mal, daí ela teria que arranjar outro maiô, e aí viria o “espetáculo” e eu não teria um maiô daí não seria um espetáculo, daí tudo ia pegar fogo, e todo mundo ia morrer... não. LOLIS.

- Tá no tamanho certo, sem erro algum Liz.

- Liz? – eu disse erguendo a sobrancelha.

- é... apelidos – ela riu nervosa.

- ooh, ok... então. – eu disse olhando para os lados – o que vamos fazer?

- você, vai se vestir, e aí veremos.

- tá bom.

(...)

Vesti o maiô com a maior dificuldade que o mundo inteiro já conheceu. Era horrível aquilo, marcava totalmente meu corpo. ARGH.

- Tá ótimo – Annie disse sorrindo.

- não tá não, se isso aqui apertar mais um pouquinho, eu viro panqueca.

- gostaria de mel? – ela disse e uma forma, de como fosse uma garçonete.

- boba! Isso não é engraçado! Eu to nervosa! Sério. Argh.

Vesti o maiô, depois de um tempão, por que aquilo era mais difícil de colocar do que não sei o que.

Eu ficava puxando o maiô, eu me sentia um pouco desconfortável.

- Annie! Olha só eu precisava.... – Peter disse entrando de repente no quarto, ele parou, e ficou olhando pra mim. – que coisa mais...

- horrível! – eu disse quase rindo.

- não... você tá linda.

Corei. E Annie foi saindo de fininho.

- Liza... – disse Peter sem jeito.

- oi? – eu disse sem jeito.

- me perdoa? Por favor, eu não quis fazer aquilo por gosto.

- mas, Peter, eu não estou braba com isso! Não viaja! – eu disse confusa.

- não? Então era pelo que?

- por que, você tava me deixando maluca, e se eu pudesse, eu ... – fui interrompida por Annie, chegando. FILHA DA PU...

- vamos! O professor quer falar com vocês. – ela disse interrompendo meus pensamentos.

- merda.

(...)

- o que houve?! – eu disse preocupada.

- vocês vão ser os primeiros...

- mas, combinamos que íamos ser o terceiro grupo!!! – Peter disse.

- mas, os outros não chegaram, e vocês vão ser os primeiros e ponto final! Vão começar a aquecer agora!

Eu e Peter corremos, e começamos a aquecer.

Logo comecei a escutar o inicio da musica, logo fomos para o lado da entrada.

Fiquei ali, com o coração quase saindo pela boca, escutando a “entrada” da musica, esperando pela parte da cantora.

E entrei, dançando nervosa, logo, veio mais meninas, de maiô dançar atrás de mim.

Na verdade, não estava tããão nervosa, aquilo era apenas o começo, eu me sentia feliz por estar dançando.

Era perfeita a coreografia “I wanna dance, and Love, and dance again”

E aí, vinha o Peter, todo galã. UI! LOLIS

Saiu as mulheres, e ele agora dançava ao meu lado.

Nos olhávamos, sorrindo.

Dávamos as mãos, e ele me rodopiava.

E aí, começava  a vir a parte mais foda...

Peter veio junto a mim, e aí fodeu.

Ele passou a mão em minha cintura, me puxando para si, e aí... me deixava colada a ele, logo dava dois tapas, não fortes na bunda com as duas mãos, o que sempre me fazia rir.

Aí, ele pegava meu pescoço e puxava para si.

E continuávamos a coreografia, sempre juntinhos, era muito engraçado, e muito fofo.

E estava nos últimos instantes da musica, ele me puxou e me deu um selinho no ultimo segundo.

A galera se levantou e aplaudiu.

Voltamos para trás do palco.

- FOI PERFEITO! – eu dizia animada, abraçando Peter.

- FOI SIM! CARA! EU DANCEI... que gay... MAIS FODA-SE!

- tá... – eu disse rindo.

Peter pega e me beija.

- Liza, sabe... eu amo...

- ama? – ele ia dizer. ELE IA DIZER! AI MEU QUEIJO!

- pipoca! – OQUE?! Aah não! Que merda velho, depois dessa!... que merda.

- Ahhh! Tchau Peter – eu disse puta da cara.

- Tchau pipoca!

Parei, olhei para trás e sorri.

De repente, senti tontura, e tudo começou a ficar nublado. Peter e Annie vieram em minha direção correndo, enquanto eu caia no chão.

- Liza! Liza! Liza! – eles gritavam agoniados.

- fique comigo! – Peter gritava. – fique comigo...

E tudo ficou preto.

(...)

Minha cabeça... dói. Estou fraca...

Era isso que eu repetia para mim mesma.

Eu olhava em volta, e conhecia aquele lugar...

O hospital.

Olhei para o lado, e vi a pessoa mais linda do mundo, que eu mais amava nesse mundão. A mais perfeita... sob alguns defeitos básicos de mãe.

Minha mãe dormia.

- mãe... – eu tentava  dizer mas, minha voz saia muito rouca – dei tapas na cama, que rangia. E ela logo acordou.

- LIZA! – ela deu um pulo da cadeira – você está bem! Você está bem! Minha filha!

- sim mãe, estou – eu disse baixinho a voz quase não saía – o que houve?

- eu queria levar você para a sua tia. Mas você recusou, e discutimos – ela olhou para baixo – e foi a coisa mais estúpida que eu já fiz.

- mas, por que eu estou aqui? – eu estava fraca. Merda!

- por que... nós, andávamos de carro, até sua tia, e, enquanto íamos reto, um carro veio muito rápido, e bateu bem no lado que você estava.

Meu Deus! – pensei apavorada. Arregalei os olhos.

- mas, graças aos deuses você não teve problemas com os movimentos, ou com a cabeça. Apenas uma ou duas costelas quebradas... a única coisa mais seria de todas foi... o coma.

- coma? – eu disse muito baixo.

- 6 mêses. – ela olhou preocupada – eu fiz de tudo, tive que pagar para o hospital, eu não aguentava mais eles me pressionando, para desligar os aparelhos. – ela tentou relaxar, mas o que conseguiu fazer foi bufar – vou chamar os médicos.

Ela se afastou, saiu do quarto, e fechou a porta.

E eu pensei, que... eu não estava dormindo esse tempo todo... eu estava vivendo algo,mas o que? E como? Onde? Seria em meus sonhos sei lá. Só sei que, quando eu me lembrar, ... eu irei atrás, do verdadeiro sentido disso tudo.

Eu me lembrarei disso...e não desistirei até a ultima gota de esperança.


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Notas finais do capítulo

Bown! E? O que acharam? Bom, escrevam oque acharam em MP ou em review, por favor me contem coisas interessantes *-* sério... eu ando meio estranha ultimamente e to adorando escutar histórias de pessoas *-* então... é isso, um beijaço e até a próxima minhas bolachas ^^