Teardrops On My Guitar-2 escrita por AnaaOliiveiira


Capítulo 8
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

OLÁ AMOOOOOORES!
Obrigada pelos reviews, vocês são incríveis!
Sério... E OBRIGADA TAMBÉM A LINDA DA JS_Salvatore QUE MANDOU UMA RECOMENDAÇÃO INCRÍVEL! OBRIGADA AMORE ♥
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Bom, vamos começar com a notícia ruim, tem gente que lê essa FIC e infelizmente não tem pais. Esse capítulo realmente vai ser um pouco ruim e chocante, pra mim foi muito forte e intenso principalmente com a reação da personagem que vem no próximo capítulo... entendo perfeitamente se alguém não quiser ler esse capítulo por motivos pessoais. :)
Sinto muito pela perda gente... sei como dói, e esse cap vai doer em algumas pessoas, doeu muito em mim quando eu estava escrevendo... fiquei imaginando coisas e comecei a chorar mas enfim...
Vamos ver no que vai da nos reviews hahaha
SE FOR LER O CAP, PELO AMOR DO SANTO ANTÔNIO, LEIA COM A MÚSICA!!!!!!!! Mandei até o link :( KCLSA'KCÁS~KCAS'LCSA
Beijão ♥



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-Nada, eu... a amo Ryan, só que não é a mesma coisa, ela é como uma amiga, uma grande amiga.-Disse e ele revirou os olhos

-Olha lá Justin, a Selena não merece ser traída, ela é uma ótima pessoa, tenha caráter e fale pra ela que os seus sentimentos mudaram, mas que você quer continuar sendo amiga dela.-Ele disse e eu abaixei a cabeça

-Eu sei Ryan, só que eu tenho medo de magoá-la.-Disse e ele balançou a cabeça negativamente

-Se você demorar mais, só vai piorar.-Ele disse e eu assenti, sabia disso só que algo me impedia de terminar, eu tinha um carinho enorme por ela, e sei como ela é uma ótima pessoa, não merece ser traída nunca.

-Eu vou falar com ela quando chegarmos em Atlanta.-Disse e ele assentiu

-Ok então cara, chega de ficar no banheiro, quero a minha Shay.-Ele disse e eu comecei a rir, saímos do banheiro e ele foi para a pista de dança

-Vai lá Ryan.-Disse rindo-Olha a camisinha!-Gritei e vi ele me mostrando o dedo do meio rindo depois.

Sai do banheiro e fiquei pensando em como diria a Selena que queria terminar... realmente eu não fazia ideia, não era nem um pouco fácil pra mim, ela era muito importante e uma pessoa incrível, eu não queria magoá-la de forma alguma.

POV Megan

Senti uma espécie de carinho na minha mão machucada, não sabia o que Justin havia feito, meus olhos não conseguiam mais se manter abertos, senti meus músculos relaxarem e por alguns minutos, não estava mais nessa dimensão...

-Megan, precisamos ir meu amor!-Minha mãe disse e tentei sair daquele lugar, mas aquela não era eu... espera, como eu posso estar lá e aqui ao mesmo tempo?

-Mãe, vai demorar muito?-Eu havia perguntado, mas na realidade aquela menina era eu 1 ano atrás...

Olhei para os lados e consegui ver a minha casa. Todos os móveis estavam no mesmo lugar, o quadro do papai, o retrato da família, o sofá com a mancha de suco de uva, que por acaso eu havia derrubado suco quando tinha 8 anos, a estante de livros da mamãe, o piano que meu pai havia comprado quando completei meus 12 anos.

Meu olhar subiu as escadas e eu vi a imagem do meu pai, senti meu coração bater tão forte que parecia que meu corpo não era mais capaz de segurá-lo dentro de mim.

 (Coloque para tocar: What hurts the most- Rascal Flatts -> http://www.youtube.com/watch?v=cGzKCTDGxbU)


-PAI!-Gritei e fui correndo com o resto de energia que ainda sobrara em mim.

Fechei os olhos e quando fui abraçá-lo, ele simplesmente passou por mim, eu atravessei o corpo do meu pai e ele seguiu para a sala.

Abri os olhos e olhei para as minhas mãos, o que havia de errado comigo?

-Vamos pai, estou morrendo de fome.-A menina que supostamente era eu disse ao meu pai, que sorriu e envolveu-a com seus braços, levando-a até a porta.

-Desculpa querida, não podia perder o último episódio.-Ele disse e eu senti meus olhos arderem, depois dessa frase eu sabia que dia era aquele, sabia o que aconteceria depois, eu não queria aquilo, não poderia viver aquilo de novo, eu não suportaria...

-Tudo bem pai, depois você me conta o que aconteceu.-Eu disse sorrindo o abraçando em seguida.

-Nós vamos nos atrasar, vamos logo crianças.-Minha mãe disse se referindo a mim e ao meu pai.

Eu” sorri e eles seguiram até o carro.

Eles fecharam a porta e eu não conseguia mover mais um músculo, olhei para o chão, em seguida para os meus pés, eu estava lá, mas meu corpo não, como isso era possível?

Dei um passo em direção as escadas e senti uma espécie de arrepio estranho, olhei para os lados e vi o recado que Debby havia deixado no quadro de recados, estremeci.

-Não, não, não, isso não é possível...-Disse começando a me desesperar, subi as escadas rapidamente e segui para o meu quarto, ele estava exatamente igual.

Corri até a cama e me abaixei, levantei a fronha que cobria a cama e senti a primeira lágrima escorrendo.

Estava ali, a merda de diário que eu havia escondido em baixo da cama naquele dia.

-Por favor não faz isso comigo!-Me levantei e olhei para o despertador, que de um segundo para outro começou a correr, os minutos foram se passando como segundos e de repente eu ouvi um barulho na sala.

Fechei a porta do meu quarto com tudo e desci as escadas enxugando as lágrimas, meu cabelo estava completamente desarrumado e meus olhos provavelmente vermelhos.

Lá estava, meu pai e minha mãe, “eu” cheguei logo em seguida com o ipod no ouvido. Fiquei parada com a boca boquiaberta durante um instante e olhei para o telefone, corri até o mesmo e tentei impedir.

O mesmo começou a tocar e eu tentei de tudo, mas todas as tentativas eram simplesmente inúteis, eu queria destruir aquele telefone com as minhas próprias mãos se pudesse.

Meu pai veio na minha direção com o intuito de atendê-lo e eu comecei a gritar.

-NÃO PAI! NÃO ATENDE!-Gritei tentando tirar o fio do telefone, eu tinha que fazer alguma coisa... eu precisava, ele não podia receber aquela ligação.

-Vou para o meu quarto.-“Eu” havia dito e meu pai parou por um segundo, antes de atender o telefone para me dar boa noite, essa foi a minha chance.

Fui até o cabo do telefone e me agachei, fiz a maior força Possível e toquei o fio do telefone, eu havia sentido, eu senti o fio.

Abri um sorriso enorme e comecei a chorar mais do que nunca, mas fora um choro de felicidade, toquei o fio novamente e tentei puxá-lo.

-Por favor, por favor...-Implorei ainda tentando puxar o fio, aquilo parecia mais um caminhão de uma tonelada do que um fio de telefone, mas quando me dei conta, eu havia conseguido tirar o fio e no momento em que meu pai foi atender o telefone, ele não estava mais funcionando.

Tentei me levantar, mas parecia que minha força estava se esgotando, usei praticamente tudo para tentar tirar a porcaria de fio da tomada.

Meu pai estranhou quando o telefone ficou mudo e deu de ombros, sorri.

Minha mãe olhou para o meu pai e seu celular começou a tocar, travei os olhos e ela sorriu.

-Sim?-Ela disse atendendo o mesmo.

-Oh, claro, já está tudo pronto, já está confirmado? Ok, tudo bem, foi o telefone que parou de funcionar, sim, partiremos amanhã, uhum, muito obrigada, até logo.-Ela disse e eu senti uma lágrima tocar a minha mão, eu não conseguia parar de chorar.

Tudo estava sendo exatamente como fora naquele dia... naquele último dia.

-Vou subir querido.-Ela disse e meu pai assentiu-Vou falar com ela.-Ele disse e eu balancei a cabeça de um lado para o outro, negando.

-N-não mãe!-Disse fechando os meus olhos e sentindo um soluço por causa das lágrimas, tentei subir as escadas, mas meus pés não se mexiam, era como se eu tivesse uma certa força, apenas, e com todos os meus esforços, já havia conseguido gastar praticamente três quartos do que eu poderia, pelo menos era o que eu conseguia sentir.-N-ão faz isso... por favor.-Implorei mas tudo foi em vão.

Minutos depois ela já havia descido as escadas, foi até o sofá e deitou-se ao lado do meu pai.

-Já conversei com ela, ela preferiu ficar com o Scooter.-Ela disse e eu senti uma dor forte no meu coração, juntei toda a energia que ainda restava em mim e perdi a cabeça.

-MÃE!-Gritei com tudo, as lágrimas impediam um pouco o meu grito, mas eu não desistiria.-VOCÊS NÃO PODEM IR!-Me ergui na parede e consegui ficar em pé, fui até o sofá e com dificuldade me sentei na ponta.-N-não faz isso comigo mãe, PAI POR FAVOR! EU IMPLORO, NÃO VÃO!-Disse soltando mais lágrimas, agora eu não apenas chorava como soluçava.

Olhei para frente e os dois estavam abraçados, não... eu não aguento, por favor, eu...

E tudo ficou preto.


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Notas finais do capítulo

E AI, O QUE ACHARAM AMORES?
Digam tudo nos reviews, ok?
ALGUÉM CHOROU? :( KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
calma... quem não chorou vai chorar quando ver a reação da Megan quando ela acordar :( qui dó
enfimmmmm, é isso babys!
Digam tudo o que acharam :)
BEEEEEEEEEEEEEEIJOS ♥