Um helicóptero da Livit Corporation carrega por um cabo de aço, uma enorme caixa de metal. Jake, Drake e Brandon, avistam o helicóptero e gritam sinalizando com os braços.

 - NÓS ESTAMOS AQUI! ESTAMOS AQUI! – Grita Drake, com um sinalizador na mão.

- EEEEEEEEI – Grita Jake.

O helicóptero continua a planar indo para frente.

- Aonde eles vão? – Pergunta Drake, abaixando os braços.

- Vão pousar mais adiante, vamos pra lá – Diz Jake.

Jake volta para um beco, pega Brandon que estava encostado na parede e correm em direção ao helicóptero.

Em cima de um hospital, eles largam a caixa de metal, fazendo-a cair no chão e quebrando o teto da área de lanchonete que era feito de vidro, a caixa enorme estava com um símbolo da Livit.

Em frente a porta, quando Drake ia abri-la, notam que o helicóptero estava se afastando, ele se vira e começa a gritar.

- Não! NÃO! ESTAMOS AQUI, VOLTEM, NÓS ESTAMOS AQUI – Grita Drake.

- Eles jogaram alguma coisa no hospital vocês viram? – Pergunta Jake.

Brandon já estava com uma aparência diferente, os olhos estavam avermelhados, a pele ficando gelada e branca e os lábios já estavam completamente roxos.

- Tomara que seja um rádio – Diz Drake.

- Fique com ele – Diz Jake, passando o braço de Brandon para o pescoço de Drake.

Jake abre a porta, depois que entra, Drake e Brandon o segue, caminhando pelo hospital vazio, Jake esta na dianteira com sua metralhadora apontada para frente.

- Agüenta firme! – Diz Jake, para Brandon.

Jake passa em frente a um vidro, que dentro daquela sala, estava o Projeto Lion, cuja o corpo não encontrava-se mais ali. Jake então continua a seguir o corredor escuro, Brandon não agüentava mais andar, estava muito fraco. Jake entra na área de lanchonetes e observa a caixa aberta enquanto anda.

- Drake, para um pouco, por favor – Pede Brandon.

Drake o ajuda a sentar no chão.

- Descanse um pouco.

Jake observa a caixa vazia, Drake se aproxima logo em seguida.

- O que é isso?

- Eu acho... Que é uma caixa de armas – Responde Jake.

- Não queremos armas, queremos sair daqui – Drake chuta a caixa.

Jake olha para o lado desconfiado.

- Só que elas não eram pra gente – Diz Jake.

De repente, Brandon já transformado em vampiro, segura o braço de Jake e o morde, Jake rapidamente o empurra para trás com um leve chute, Drake levanta sua pistola e atira no centro do peito de Brandon.

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Não muito longe do hospital, havia uma rua deserta e sem saída, no final tinha uma lanchonete, atrás do letreiro, estava Matheus Paixão, sentado numa cadeira e com uma escopeta de longo alcance.

Um vampiro se aproxima correndo pela rua, Matheus se aproxima da mira e atira bem no peito, matando-o.

- IIIIIIHHHAAA – Matheus comemora – O que não falta aqui é bala na agulha!

Matheus bebe um pouco de sua cerveja, Michael chega correndo, com um olhar assustado, olhando freqüentemente para trás, Matheus o avista e carrega a escopeta, Michael o ouve e se vira.

- NÃO, NÃO ATIRA – Grita Michael.

Matheus atira na cabeça do vampiro que estava prestes a morder o pescoço de Michael, assim que o vampiro se levanta novamente, Matheus atira no peito.

- Eu sou o cara – Diz Matheus, depois de uma gargalhada.

- Valeu, você pode pedir o que quiser – Diz Michael, correndo para dentro da loja.

Depois que entrar e fecha a porta, vários soldados da Livit apontam pistolas, submetralhadoras e escopetas para Michael, rapidamente ele levanta o abraço.

- Calma ae – Diz Michael – Acho que estava mais seguro lá fora... Querem parar de apontar essas armas pra mim!

Todos abaixam as armas, um soldado lhe entrega uma metralhadora.

- O que é isso meu irmão? Saca só, as minhas são de grife – Michael mostra suas armas de ouro que estavam na cintura.

De repente avistam alguém se aproximando, com um traje todo preto, uma túnica de couro até o joelho, uma calça colada com uma bota bruta, segurando uma metralhadora giratória numa mão e um lança míssil na outra.

- Mas que merda é essa? – Pergunta Matheus.

Michael se vira e arregala os olhos.

“Soldados da Livit: 12   Civil: 1”

Matheus atira no centro do peito daquele que se aproximava, ele continua a caminhar.

- Droga – Diz Matheus, se levantando.

Ele atira novamente, a bala pega e o sangue espirra com o impacto, porém o Projeto Lion continua se aproximando, a massa de seu corpo era bastante forte e resistente, nenhuma bala atravessava.

- VOCÊ VAI MORRER SEU DESGRAÇADO – Grita Matheus.

O Projeto Lion para de andar, em seguida levanta o braço com o lança míssil apontado para Matheus.

- Merda! – Diz Matheus.

Naquele exato momento, o míssil é disparado, Matheus não consegue fugir, a explosão é tão forte que derruba algumas letras do letreiro e o fogo fica no ar por alguns segundos.

Todos os soldados se preparam para atirar.

- Vocês ficaram loucos? Olha o tamanho daquele cara, e ele tem um lança foguetes – Diz Michael, surtando.

O Projeto Lion volta a caminhar se aproximando da lanchonete.

Na central, atrás do portão.

- O que foi? – Pergunta Hélio, ao lado de Janet.

- Homens armados... Bem organizados – Diz Janet.

Michael da uns passos para trás.

Hélio se aproxima da tela do notebook, vendo tudo que o Projeto Lion via, a imagem era transmitida para o notebook em tempo real.

- Estou surpreso que haja sobreviventes – Diz Hélio.

- São um dos nossos – Diz Janet.

Todos os soldados atiram, o Projeto Lion da um grito roco e assustador, sem parar de andar, as balas pegam em seu peito, porém, isso não o impedia, o Projeto Lion continua a se aproximar.

Hélio se aproxima do ouvido de Janet.

- Vamos ver se eles são bons mesmo – Diz Hélio.

- Alterando as diretrizes – Diz Rey.

“Matar os soldados da Livit”

O Projeto Lion para andar naquele instante, então ergue a metralhadora giratória e atira, de 5000 balas, o número vai diminuindo rapidamente, Lion da outro grito em quanto atirava.

Toda a lanchonete vai sendo destruída, Michael põe as mãos no ouvido e começa a gritar apavorado, as balas passavam bem ao seu lado, os vidros e todo o resto vão se quebrando.

O barulho da metralhadora é ensurdecedor e agonizante, depois de mais alguns segundos, Lion para de atirar.

- Livit – Diz o Projeto Lion, com uma voz bem roca.

Hélio da um sorriso no canto do rosto.

Todos os soldados da Livit Corporation estão mortos no chão, Michael ainda esta de pé com as mãos tampando os ouvidos e as armas em sua mão.

- Ferro – Diz Michael.

O Projeto Lion começa a se aproximar, Michael observa bem o seu rosto, era completamente desfigurado, não havia lábios e nem nariz, os dentes ficam a mostra todo o tempo junto com a gengiva, em seu rosto havia uma junção de pele feita por pequenas placas de metal, tinha apenas um olho e não havia cabelo em nenhuma parte do corpo, um tubo roxo, saindo se dentro da sua pele, indo de um lado para o outro do ombro, a pele era bem esticada e passa por cima desse tubo, sua aparência era realmente tenebrosa.

- Eu concordo – Diz Michael, levantando as mãos segurando a arma.

O Projeto Lion para de andar.

- LIVIT – Grita Lion.

“Civil armado – Ameaça : Mínima”

Michael solta as armas.

“Não combatente – Ameaça : Zero”

Projeto Lion se vira e afasta-se caminhando, Michael da um sorriso aliviado.

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Em frente a um shopping, Bruna e os outros, entram correndo e fecha a porta.

- O que vamos fazer? – Pergunta Lilo, desesperada, mas sem chorar.

- Deve ter alguma saída nos fundos – Diz Bruna.

- Não... Essa é a única saída – Diz Marcelle.

- O que vamos fazer agora? – Pergunta Lilo.

- Eu não entendo, porque tinha zumbis naquele cemitério se o vírus só reanima os quase mortos? – Pergunta Ana.

- O vírus Lion de certa forma, deve ter reanimado as células do corpo de quem já estava morto – Diz Bruna.

- Então todos esses vampiros podem voltar a vida? – Pergunta Marcelle.

- Não, sem o coração o corpo não reanima – Diz Damian.

- Precisamos sair daqui – Diz Lilo.

- Só tem um jeito de sair daqui – Diz Marcelle.

- E qual seria? – Pergunta Damian.

- Pulando do estacionamento no último andar – Diz Marcelle.

- O QUE? – Grita Lilo, surpresa.

- Vamos logo – Diz Bruna – Não temos muito tempo.

Eles seguem o corredor indo para o elevador, Bruna olha para Ana que ajudava Damian a caminhar, ela volta o seu olhar para frente.

- Ta muito quieto aqui – Diz Bruna, sem parar de andar.

- I dai? Isso é bom – Diz Lilo.

- Não, não é – Diz Bruna.

Marcelle olha para os dois andares que haviam em cima, estava tudo escuro.

- Droga – Diz Bruna.

- O que foi? – Pergunta Marcelle.

Lilo aperta o botão do elevador, Bruna olha para frente sacando suas submetralhadoras.

- NÃO! – Grita Bruna.

No instante em que a porta do elevador se abre, vários vampiros saem correndo, por sorte, Marcelle corre até Lilo e consegue puxá-la para trás a tempo, Bruna atira em três que vinham em sua frente.

- PARA A ESCADA, VÃO, VÃO ,VÃO – Grita Bruna.

Marcelle atira bem no peito do vampiro que corria atrás dela, ao se virar é surpreendida por outro vampiro.

- AAAAHHHH – Grita Marcelle.

Bruna a avista, ela corre até eles, próxima da um salto, dando um chute no rosto do vampiro, jogando-o para trás e largando a Marcelle, Bruna cai no chão e afasta Marcelle com o braço, o vampiro se levanta e Bruna apenas estica a perna, enfiando o salto da sandália no peito do vampiro, dando impulso com a outra perna, Bruna gira dando um chute no rosto do vampiro e caindo em pé no chão.

Lilo corre desesperada subindo a escada.

- VAI NA FRENTE – Grita Ana, para Damian.

Ele sobe a escada, Ana atira nos vampiros que subindo atrás deles, ela olha para o lado e vários vampiros pulam para a escada, Marcelle sobe pela escada do lado.

Ana da um soco no rosto do vampiro que o faz cair pelo lado da escada, em seguida segura do lado da escada e da um mortal, chutando o rosto do vampiro que estava em sua frente, com o chute ele cai para trás em cima dos outros vampiros, Ana levanta a cabeça e se vira. Marcelle a observa com um olhar invejoso.

Ana corre até o segundo andar e debruçasse para o andar debaixo.

- BRUNAAA – Grita Ana.

- VÃO INDO QUE EU ENCONTRO VOCÊS DEPOIS – Grita Bruna.

Ana se vira e começa a correr.

- Você vai deixá-la? – Pergunta Marcelle.

- Ela sabe se virar – Diz Ana.

As duas correm pela escada.

Bruna da um salto para o lado, batendo na pilastra e dando impulso para o segundo andar, enquanto estava no ar, estica o corpo e atira para frente, matando alguns vampiros, Bruna da um giro no chão e consegue se levantar com facilidade, sem parar de atirar.

Ela corre em direção a porta do estacionamento, porém, estava trancada com uma corrente.

- Merda! – Diz Bruna.

Ela estica os braços e atira na corrente sem parar de correr, cerca de 100 ou 150 vampiros estavam atrás dela, Bruna passa por um banco de madeira, ela o chuta, e o faz deslizar até que abre a porta, assim, outros vampiros correm vindo os corredores ao lado, Bruna corre o máximo o possível, em milésimos de segundos, passa pela porta e a tranca. Bruna fica com os olhos completamente vermelhos.

Ela corre pelo corredor, mais vampiros vêm atrás dela, Bruna corre até a parede, da um pequeno salto do chão para parede e assim da um soco no vampiro que estava bem na frente. Bruna não para de correr.

Ana e Marcelle passam pela porta de acesso a escada e a tranca, já no estacionamento no último andar, Ana e Marcelle correm até Lilo e Damian.

- O que vamos fazer? É muito alto – Diz Lilo.

Ana se aproxima da beirada, era realmente alto o shopping.

- Não da pra pular, é uma distancia bem grande pra um pulo da gente – Diz Marcelle.

Ana avista um cabo no chão.

- Já sei – Diz Ana.

Bruna corre até a rampa para o último andar do shopping, ela se vira e atira em mais alguns vampiros.

Ana se vira ao ouvir os disparos, ao olhar para frente, Lilo estava indo de um prédio para o outro segurando pelo cabo.

- Anda logo, mais rápido – Diz Ana.

Marcelle e Damian já estavam do outro lado, o cabo que estava preso na antena de metal, começa a se partir.

- Eu não consigo – Diz Lilo.

- Você tem que tentar, anda logo Lilo – Diz Ana.

Lilo não solta a câmera e com as pernas cruzados no cabo e o corpo para baixo, deixa Lilo mais tensa ainda.

- Vamos Lilo – Diz Damian.

Bruna corre até Ana.

- Eu não posso mais dar cobertura – Diz Bruna.

- Eu não tenho culpa, a Lilo não anda mais rápido – Diz Ana.

- MAS QUE MERDA, ANDA LOGO, QUE DROGA – Grita Marcelle, já irritada.

- Não adianta nada ficar irritada, isso não vai fazer ela ir mais rápido – Diz Damian.

O cabo vai se partindo lentamente.

Lilo chega ao outro lado, Damian a abraça.

- Ok, eu vou agora – Diz Ana.

- Rápido – Diz Bruna – Não sei o quanto vou agüentar aqui.

Os vampiros sobem a rampa correndo.

Ana se posiciona e começa a ir para o outro lado.

Bruna bem atenta, atira nos vampiros que se aproximavam, como eram muitos, ficava difícil para ela.

O cabo está partido já pela metade.

- Vamos Ana, esta quase conseguindo – Diz Damian.

Bruna continua atirar nos vampiros, sem olhar para trás.

Bem perto, quase chegando, o cabo se partiu.

- AAH - Ana cai.

- NÃÃÃÃÃÃÃOOOOOOO – Grita Damian.

Bruna se vira abruptamente assustada, quando olha para baixo fica séria e suspira fortemente.