Contamination - Fim Dos Tempos escrita por Fenix


Capítulo 3
Encurralados




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Nas ruas, policias e soldados da Livit Corporation tentam matar o maior número de vampiros possível.

Jake e Drake ficam de costas atirando com suas metralhadoras, acertando mais de um vampiro por vez, assim que Drake olha para o alto dos prédios, avista vários vampiros descendo pela parede.

- Ai cara, estamos ferrados! – Diz Drake.

Logo em seguida chega um enorme carro blindado com vários homens da S.W.A.T. , Jake pega uma granada do cinto e joga no meio dos vampiros.

- GRANDA! – Grita Jake.

Todos se protegem, a explosão não detêm os vampiros, alguns mesmo pegando fogo continuam a andar em direção aos policias.

- Esquadrão A37 bater em retirada... Não senhor, a infecção esta se espalhando mais rápido do que prevíamos – Diz Rey, descendo a escada e caminhando para onde havia os helicópteros e algumas cabanas.

Max apreensivo caminha até Rey.

- Doutor Max... – Rey caminha até ele – Não devia estar no helicóptero?

- Eu não vou sair! – Diz Max, cruzando os braços.

- Eu recebi ordens de tirar o senhor e os outros cientistas da zona de perigo – Diz Rey – O senhor é importante para Livit, não podemos correr riscos...

- Eu não vou a lugar nenhum sem a minha filha – Diz Max, antes que Rey pudesse terminar sua fala.

Rey se aproxima com um olhar maldoso, e um jeito confrontal, ficando bem perto do rosto de Max.

- O senhor vai me desculpar, mas a cidade esta lacrada... Talvez... Ela não tenha morrido na batida, não encontramos o corpo dela, mas mesmo que esteja viva, não posso deixá-la sair... O risco de infecção é muito grande... Pense nisso!

- Você faz o que tem que fazer, mas eu fico – Diz Max, seriamente.

Rey acentua com a cabeça, aceitando a decisão de Max, depois passar ao seu lado, caminha um pouco para frente, para e olha para Max de costas. O próprio ainda estava parado olhando para frente, Rey acentua negando com a cabeça, ao olhar para frente o último helicóptero levanta vôo.

Max é levado para sua cabana pelos seguranças da Livit, ao chegar, ele fecha a abertura com o zíper e senta em frente ao seu netbook. Ao levantar o visor, aparece para por a senha e só assim poderia entrar no sistema completo das câmeras de Potter City. Max digita a senha, “Acesso Revoado”, ele pega outro netbook e tenta novamente, “Acesso Negado”, Max olha para o lado e não havia nenhuma movimentação, seu olhar volta para tela do aparelho, ao digitar uma nova senha consegue ter acesso as câmeras de toda a cidade.

Max, portanto entra na busca de sua filha, com um programa consegue rastreá-la. Descobre que sua filha esta na escola primária de Potter City, em seguida tem a visão da câmera em frente ao colégio, para o seu alívio, não havia nenhum movimento de vampiros por perto. Com seu mouse, consegue passar para outras câmeras, indo para o quarteirão de trás, não havia ninguém na rua, já no outro quarteirão, um grupo de vampiros caminha pelo beco escuro, no máximo uns 20 vampiros, Max continua a passar pelas câmeras.

- Tem que ter mais alguém vivo... Vamos lá, anda – Diz Max, apreensivo.

Indo para o outro lado da cidade, encontra alguém parado em frente a uma loja, Max aproxima a imagem da câmera. Bruna que estava em frente a loja, chuta a porta, assim derrubando-a, ao entrar, aprecia um balcão com várias armas de fogo e alguns corpete. De repente Bruna cai no chão, seus olhos ficam vermelhos, suas mãos ficam geladas e tremulas, Bruna começa a gritar e se debater, até que tudo fica um pouco turvo, as veias de seu braços ressaltam com força que estava fazendo.

Algumas cenas do laboratório onde estava, vem a sua mente, Bruna consegue vê turvamente, um homem se inclinando para cima de outra pessoa que estava ao seu lado em outra maca, Bruna encontrava-se com fios em algumas partes do corpo.

- Injetam o Vírus Lion.

Bruna continua com os olhos abertos.

- Aumentem a dosagem!

Bruna sente uma picada no braço, portanto olha para saber, um cientista injetava o vírus diretamente em sua veia, a cabeça de Bruna cai levemente para o lado, antes de fechar os olhos, vê o homem que estava na maca ao lado.

Quando se acalma, a própria fica um pouco ofegante e cansada.

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Max volta a procurar outras pessoas vivas, até que o computador o leva para alguns quarteirões dali, bem em frente a uma igreja.

Ana, Damian e Lilo, caminham pela calçada da igreja rapidamente, ao chegarem no portão, olham para os lados.

- Não tem nenhum deles – Diz Damian.

- Isso é ótimo... Vamos, entrar aqui – Diz Ana, ajudando Damian a andar, com o braço dele envolvendo seu pescoço.

Lilo não larga sua câmera por nada, assim acompanha Ana e Damian para dentro da igreja. No alto, a várias gárgulas, até que um monstro se inclina para frente, abrindo a boca e mostrando as duas fileiras de dentes pontiagudos, seu corpo é apenas carne, patas nos lugares das mãos, não tinha nariz, uma unha bem grande e afiada, sua coluna é vergada como de um animal.

Damian abre a porta, com a arma na mão, é o primeiro a entrar, depois Lilo e Ana. Ana fecha a porta, sem querer faz um pequeno estrondo, Lilo se vira assustada.

- Calma – Diz Ana.

Lilo acentua com a cabeça, Damian caminha para frente, assim analisa duas filas de cadeiras de madeira, entre elas um espaço, que no chão tinha um tapete vermelho que levava até o altar, que havia uma grande mesa de velas e uma enorme cruz de madeira preza por correntes, no alto das paredes, tinham vidraças coloridas e apenas uma com a imagem de Jesus.

Ana, Lilo e Damian caminham um pouco mais para frente, até que são surpreendidos por um homem que segurava uma pistola tauros PT9 CAL 380. Ele estava suado e bastante nervoso.

- Precisam sair daqui!

Ana, Lilo e Damian, viram-se assustados.

- Este lugar aqui é meu, eu estou escondido aqui – Diz Cameron.

- Este lugar aqui cabe todo mundo – Diz Lilo.

Cameron mira em Lilo, Ana estava um pouco mais a frente que Lilo e Damian, ela olha para trás no canto do olho.

- Não é o que eu acho – Diz Cameron.

- Fica frio – Diz Damian, tentando acalmá-lo.

Ana leva seu olhar para Cameron.

- Abaixa essa arma – Diz Damian.

Cameron continua a apontar a arma, Ana da um forte suspiro, Cameron olha para ela e devagar vai abaixando a arma, Lilo se vira para andar, até que Damian segura-a pelo braço.

- E você, calminha – Diz Damian.

Ana continua a olhar para Cameron friamente, naquele instante são ouvidos passos, quando Ana, Damian e Lilo se viram, avista Marcelle, uma mulher sexy, com um corpo escultural, usando uma mini saia azul, um casaco preto transado, por baixo uma blusa sem alça vermelha, um sapato social preto de salto alto, seu cabelo preto e ondulado estava solto.

Ana levanta a sobrancelha ao vê-la, Marcelle caminha pelo tapete entre as cadeiras, em sua mão tem uma pistola glock 9mm. Marcelle para em frente a Ana.

- É, esse lugar era só seu – Diz Lilo.

Damian olha para ela com raiva.

- Quem são? – Pergunta Marcelle.

- Meu nome é Ana, esses são Damian e Lilo – Ana apresenta, por sua vez, com seu jeito durão da um passo a frente – E você? Quem é?

- Me chamo Marcelle... Querem ficar aqui? Então temos umas regras... – Diz Marcelle.

Ana se aproxima dela.

- Se você se meter no meu caminho, vai se arrepender – Diz Ana – Então eu acho melhor você começar a baixar essa bola toda, porque essa não é a hora de ficar se achando e antes de qualquer coisa, eu sobrevivi a isso, 2 vezes, então eu dou as ordens por aqui, saco?

- Talvez esse seja sua última vez – Diz Marcelle.

- Eu não contava com isso se fosse você – Diz Ana, pondo a mão na arma que estava na perna.

- Ei vocês duas – Diz Damian – Não precisamos brigar.

Marcelle da um sorriso debochado.

- Não venha querer mandar em mim, já lutei com coisas muito mais forte que você, então fique longe do meu caminho que estaremos tranqüilas – Diz Ana, em seguida passa por Marcelle, deixando-a sem ação.

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A tempestade cai com raios e ventos fortes. Lilo aponta a câmera para Ana.

- Então, o departamento de polícia de Potter City tem alguma coisa dizer sobre esses monstros? – Pergunta Lilo.

- Vampiros – Ana corrige Lilo.

Damian se aproxima de Lilo.

- O que você pretende fazer com esse vídeo? – Pergunta Damian.

- Ser a maior repórter que o mundo já viu – Lilo da uma rápida risada – Isso se um de nós conseguir escapar!

- Ham, eu admiro o seu otimismo – Comenta Ana.

De repente ouvem algo eco pela igreja, Ana olha para os lados, em seguida levanta-se da cadeira sacando a arma, Damian e Cameron olham para o teto, Marcelle olha para trás assustada. Ana encara o altar da igreja, ao levar seu olhar para Damian, faz um gesto com a cabeça e corre para o corredor ao lado com a arma na altura do tórax.

Ana entra em outro corredor completamente escuro, apenas a luz da lua iluminava alguns cantos, caminhando devagar, é ouvido apenas seus passos, assim que passa por uma porta vê um vulto indo para parede, Ana se vira naquele instante apontando a arma para sala, com seu olhar amedrontador, ela empurra a porta com a ponta do pé. É visível uma luz vindo da sala, Ana entra e se depara com uma lareira, uma mesa e ao lado uma poltrona com um Padre sentado, Ana sem abaixar a arma caminha em direção ao padre.

Bem próxima a porta se fecha devagar, ao se virar, um vampiro chuta sua mão para o lado, fazendo-a soltar a arma, quando ia repetir a ação, Ana defende com o braço,  em seguida se agacha e passa a perna pelos pés do vampiro, fazendo-o cair, Ana sobe em cima dele, pega a arma que estava no coldre e atira no centro do peito do vampiro.

Assim que levanta-se o padre esta de pé a observando, Ana rapidamente aponta  arma para o próprio.

- Você esta bem? – Ela não se aproxima.

- O que esta fazendo aqui? – Pergunta o padre.

Ana abaixa a arma, caminha até a parede e pega sua outra arma que estava no chão.

- O que faz aqui sozinho? – Pergunta Ana.

Em seguida ouve algo caindo vindo da sala ao lado, no qual a porta de acesso era bem atrás do padre. Ana se vira apontando a arma.

- O que tem ali dentro?

- Ela é minha irmã e esta muito doente – Diz o padre, em frente a porta.

- Talvez eu possa ajudar – Diz Ana, indo rapidamente até a porta.

- Não!

- Saia da minha frente – Ana empurra o padre levemente para o lado e abre a porta.

Deparando-se com uma vampira presa na cama, Ana arregala os olhos ao ver a aquela vampira com o rosto sujo de sangue e o lençol já todo manchado. Quando entra nota corpos de pessoas no chão, braços decepados perto do pé da cama, o padre entra no quarto e se aproxima da cama.

- Esta alimentando ela? Você é doente – Diz Ana, desacreditada.

 A vampira se debatia e rosnava na cama.

- Deixa a gente em paz – Diz o padre, com uma bíblia na mão.

O padre fica ao lado da cama, no entanto, a vampira consegue arrebentar o fio que a prendia e segura na túnica do padre, ela o puxa e morde seu pescoço, Ana rapidamente aponta a arma e tira no peito dos dois com uma só bala.

Damian que estava na sala da missa, ouve o disparado e vira-se rapidamente olhando para o altar. Lilo se levanta assusta junta a Cameron.

- Eu preciso sair daqui – Diz Lilo, correndo para porta.

- Merda! – Diz Marcelle - ESPERA AI! NÃO ABRE A PORTA, NÃO ABRE NÃO, NÃO ABRE! – Marcelle corre até Lilo.

Porém, Lilo abre a porta se deparando com um pequeno grupo de vampiros que passam em frente, eles a vêem e correm para porta.

- AAAAAAAAAAHHHHHH – Grita Lilo, sem ação.

Marcelle chega correndo e tenta fechar a porta, portanto os vampiros empurravam para entrar, Damian corre até ela para ajudá-la.

- Droga! – Grita Marcelle.

Lilo se afasta devagar, assustada.

- Empurra! – Diz Damian.

- Estou empurrando – Diz Marcelle – Da para ajudar a gente aqui? – Marcelle diz para Lilo e Cameron.

Lilo os ajuda a empurrar a porta, e consegue fechá-la, logo em seguida Cameron chega correndo com uma cruz de madeira e a passa entre as fechaduras, trancando a porta, Marcelle, Lilo e Damian se afastam.

Lilo corre até uma pilastra, encosta-se a ela e liga a câmera, Marcelle se aproxima de Cameron, olhando para Lilo.

- Mas que droga, você tem que filmar tudo que acontece? – Pergunta Marcelle, irritada.

De repente um vulto preto passa correndo pela parede, todos se viram para trás.

- Mas o que foi isso? – Pergunta Cameron.

Damian saca sua arma e a lanterna, logo ilumina no canto da parede, não havia nada ali, ao chegar um pouco para o lado, ilumina algo de quatro patas que rapidamente sai da luz, Lilo com sua câmera que tem visão noturna, grava a parede.

Todos se viram para parede assustados, Marcelle, Damian e Cameron com suas armas nas mãos, Lilo aponta a câmera para parede do sul e consegue vê algo.

- ALI! – Ela grita, ao vê-lo.

Todos se viram rapidamente, o monstro para na parede e da um enorme grito, em seguida pula para parede em frente.

- Meu deus! – Diz Cameron, rapidamente corre para o corredor.

- Ficou maluco? Volta aqui – Diz Damian.

- Que monstro é esse? – Pergunta Lilo.

- Não sei, ainda não vi nada igual a isso – Responde Marcelle.

Cameron esta correndo por algum correndo da igreja, ao ouvir um ruído, para de correr e se vira apontando a arma, tremendo. Na parede, o monstro consegue vê-lo e calmamente o observa. Cameron vira-se para parede, não havia nada ali, a luminária é sacudida, ele rapidamente olha para cima apontando a arma, o rosnado é ouvido bem de perto, Cameron se vira em pânico, assim caminha de costas em direção a uma mesa de velas, a tigela com água benta é jogada no chão, Cameron se vira ficando ofegante.

- Meu Deus, por favor, me ajuda – Cameron sussurra.

De repente aquele monstro da um grito bem alto, Cameron se vira ficando de costas para mesa, até que uma enorme língua fina e gosmenta, envolve devagar seu pescoço, Cameron se vira devagar e o monstro pula em cima de si dando um grito.

 Ana se vira assustada com a arma apontada para frente, ela encara o corredor vazio e escuro, ela caminha até o final, quando chega na porta de grades, Ana a empurra fazendo um pequeno ruído, assim que se afasta, um dos monstros na parede a observa do alto, Ana se afasta da porta , ao se virar observa uma mesa de velas e um tigela caída no chão, ao virar-se para o resto do corredor, avista uma arma caída no chão, ela se agacha devagar e pega a arma, ao levantar-se o corpo de Cameron ensangüentado cai bem atrás de si, Ana se vira e olha para cima, avistando o monstro, ela atira em sua direção com as armas, porém o monstro consegue sair pelo segundo andar, Ana corre rapidamente seguindo o corredor.


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Notas finais do capítulo

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