Love, Simply Love. escrita por Jajabarnes


Capítulo 7
Planos.


Notas iniciais do capítulo

Sei, demorei muuuuuuuuuuuito e peço mil desculpas por isso, mas sabe quando você não tem absolutamente nenhuma ideia para a historia e acha que o que ja escreveu não está a altura, tipo, está muito pouco do que poderia acontecer? Era assim que eu estava, maaaass ai chegou a salvadora da patria chamada Vany Myuki (escrevicerto?) Gente ela me deu uma ideia muito wonderful e escreveu boa parte desse cap, então, como ela salvou a fic, os creditos desse cap vão pra ela!! Queria agradecer imensamente à Lyrics, que recomendou a fic, eu ameeii muito sua recomendation, flor, muito, muito, obrigada mesmo!
Espero que gostem!



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POV. Autora.

Caspian e Prunaprismia olharam alarmados para o guarda, logo em seguida desviaram seus olhares para a carta que este tinha em uma das mãos. Caspian rapidamente agarrou a carta, receoso com o conteúdo desta.

-Pode ir soldado, chame os demais Lordes e diga-lhes que os espero na sala de reunião.

Caspian abriu a carta e começou a correr os olhos pelas palavras contidas nesta. Prunaprismia estava praticamente caindo, a ex-rainha havia ficado na ponta dos pés para ler a mesma.

-O que diz aí Caspian? - perguntou sem conseguir ler a carta. Caspian olhou para o nada e suspirou aborrecido.

- Eles querem ter direito a uma sessão. Estão querendo a chance de dialogar em busca de um acordo. - Prunaprismia soltou um grito abafado, estava estupefaça com tamanha ousadia de tais Reis e Rainhas. Caspian encarou a tia os olhos pensativos e sérios. - O que acha que devo fazer?

A tia olhou para os pés, forçando-se a dar uma opinião mais do que boa.

- Eu não sei meu querido, digamos que não estou muito a par do que tem acontecido mais levando em consideração o que sei, devo lhe dizer que seu tio Miraz já fez muita coisa errada.

Caspian a olhou boquiaberto.

- Acha que devo dar-lhes uma chance? - falou chocado com o que a tia havia lhe recomendado. Prunaprismia suspirou derrotada, e Caspian pôde ver a dor em seus olhos.

- Querido, só não quero que você aja igualmente ao seu tio, não quero ter que apoia-lo sabendo que está errado de nem sequer dar uma chance a eles, se eles tiveram a capacidade de lhe pedir uma sessão devo dizer que são decentes e nobres para conversarem e chegar à um acordo.

Caspian estava confuso, sabia que estava agindo de uma forma impulsiva e fria, mas era esse o direito de um Rei, pensar no seu povo. O príncipe sentiu-se incomodado de certa forma.

- Meu príncipe - um soldado chamou-lhe fazendo uma reverência - Os Lordes lhe esperam para a reunião.

Caspian olhou de novo para tia e identificou a decepção nos olhos da mesma.

- Diga-lhes que a reunião fora adiada, não estou me sentindo de todo bem. - Caspian sorriu quando viu a tia lhe direcionar um resplandecente sorriso.

- Mas...

- Apenas obedeça. - disse Caspian com sua máxima autoridade. O soldado arregalou os olhos e sem dizer mais nada fez uma última reverência e saiu direcionando-se para a sala de reuniões.

- É melhor você correr, daqui a poucos segundos eles sairão de lá feito loucos atrás de você.

Caspian riu um pouco e afagou o ombro da tia.

- Obrigado.

Prunaprismia assentiu antes que o mesmo corresse para as torres trancando-se em seu quarto.

[...]

Caspian percebeu quando o dia deu lugar a noite, deixando que as estrelas fizessem o trajeto de seus pensamentos. Ele estava muito atordoado com o pedido dos Reis e das Rainhas, mais de uma maneira até engraçada não conseguia concentrar-se o máximo possível neles, seus pensamentos sempre corriam para ela.

Ela, que havia tomado conta de seus pensamentos e de seu coração.

Caspian tinha que admitir que para quem se recusava a dizer estar apaixonado ele estava constantemente pensando na  bela moça e nos olhos da mesma.

Decidiu sentar-se em sua janela, esta tinha uma bela visão de todo o céu.

O príncipe afundou seus pensamentos nos olhos da moça e no azul que preenchia aquela noite fria e estrelada. Afinal, o que lhe restava era pensar, e isso ninguém podia detê-lo. Isso jamais.

Mal ele sabia que do outro lado de Narnia alguém também olhava as estrelas, pensando em alguém que dominava seus pensamentos.

Susana estava tão absorta e silenciosa que quem a visse pensaria que estava dormindo.  Lucia se aproximou da irmã, deitando-se ao lado da mesma sobre a relva, olhando para o céu estrelado.

- Está pensando nele? – perguntou a mais nova. Susana suspirou.

- Parece que não tenho pensado em mais nada, não é?

Lucia deu um risinho.

- É...

- Acha que o rei vai dar a chance ao diálogo proposto por Pedro? - perguntou Susana tentando mudar de assunto e distrair-se um pouco.

- Não sei. Talvez sim talvez não. Os narnianos dizem que ele não é lá muito amigável. – disse Lucia, enrolando os dedos na grama macia. - Só espero que isso se resolva logo.

- É bem complicado. – disse Susana – Ele pode usar a reunião como um jeito de nos capturar, ou pode estar pensando que nós faremos isso.

- Teremos que correr esse risco se quiser mesmo evitar uma guerra com o abominável derramamento de sangue...

Susana apenas assentiu no escuro da noite. O silêncio rondou o lugar e a mente de Lucia, mas esta sabia que a de Susana não estava tão silenciosa assim. Ela quase podia ouvir as lembranças zunindo pela mente da irmã. No fundo, ela estava feliz por ela. Sabia que aquilo fazia a bem, a deixava feliz e mais animada. Lucia, assim como Pedro e Edmundo percebera a mudança de comportamento de Susana desde que se encontraram nas ruínas de Cair Parável. Ela estava mais feliz, mais animada e sua alegria era contagiante. Havia uma nova aura pairando por todos ali na fortaleza. Isso estava sendo bom para todos no fim das contas. Ela tentou tanto e acabou conseguindo fazer Susana falar o motivo de tamanho animo e não demorou muito para que Pedro e Edmundo tomassem parte da razão de toda a melhora no entusiasmo de todos ali. Mas o que mais surpreendeu Lucia foi Pedro prometer ajudar a encontrar o tal rapaz depois que tudo acabasse. Lucia riu um pouco ao lembrar-se da expressão boquiaberta de Edmundo e dela também.

Elas estavam a certa distancia da fortaleza onde os outros se encontravam, não era muito seguro, mas o silêncio e a capacidade daquele lugar de deixar você tão aconchegado e livre que todo perigo passava despercebido a qualquer pessoa.

- Ouviu isso? – Susana sentou de repente, olhando em volta, alarmada.

- Isso o que? – perguntou a pequena, sentando na relva. Quando ela acabou de falar ouviu-se o ruído novamente. Eram passos, esmagando as folhas secas no bosque. As duas se puseram de pé. – Vamos! – Elas correram de volta à fortaleza.

~~~~~~x~~~~~~

Depois de muito pensar e forçar os neurônios, Caspian finalmente tomou sua decisão. Caminhou até a Sala de Reuniões onde os Lordes o esperavam ciente do que devia fazer ou no mínimo do que achava ser a melhor decisão. Ele não queria correr risco de sofrer um ataque narniano camuflado em uma suposta proposta de dialogo. Mas, se era uma chance de conversar que eles queriam tudo bem, eles teriam. Mas isso não impedia Caspian de agir.

Abriu as grandes e pesadas portas da Sala de Reuniões interrompendo a conversa mal humorada que havia entre grupos de Lordes. Eles assumiram seus lugares com verdadeiro tédio esperando que dessa vez, pelo menos, valesse a pena ser convocado.

                - Senhores. – Caspian os cumprimentou caminhando para o seu trono.

                - Milorde. – um dos Lordes se levantou, fazendo uma reverência. – Qual motivo traria Vossa Majestade a convocar uma reunião a essa hora da noite?

                Caspian uniu as sobrancelhas, ele não havia se dado conta da hora, mas logo ignorou isso, tratando de responder a pergunta.

                - Recebemos uma carta do Grande Rei Pedro. – explicou o rei telmarino. – Ele quer uma oportunidade para dialogar e tentar entrar em um acordo... – ele nem terminou de falar e já começaram burburinhos entre os Lordes que estavam indignados com tal audácia dos Reis narnianos. – Silencio... – pediu Caspian policiando a si mesmo para não se irritar levando em conta que ele havia acordado os Lordes no meio da noite e a maioria estava praticamente dormindo. Os homens ali presentes se calaram.

                - Meu Rei, qual foi sua decisão? – perguntou um deles. Caspian falou como se fosse óbvio.

                - Eles terão essa oportunidade... - Os burburinhos começaram de novo e Caspian revirou os olhos irritando-se. – Silêncio... – pediu de novo.

                - Mas, Majestade, e se for uma armadilha? – perguntaram.

                - Já pensei nessa possibilidade. Por isso mandarei você, Lorde Sopespian, como embaixador de Telmar, para transmitir ao Rei Pedro o dia e a hora em que terão sua seção. – ele percebeu o desconforto do Lorde selecionado só de pensar em entrar no bosque temido pelos telmarinos, com apenas alguns soldados correndo o risco de ser morto por uma das abomináveis e sanguinárias criaturas narnianas, mas ignorou. – Diga à ele que o espero amanhã pela tarde.

                - Tem certeza de sua decisão, majestade? – perguntou Sopespian, agoniado para arrumar um jeito de não entrar no bosque.

                - Absoluta. – assegurou Caspian.

                - Não teria um plano B?

                - Claro, mas ele meio que faz parte do A. – falou o rei, fazendo os demais presentes assumirem uma expressão confusa. Ninguém precisou perguntar para que ele explicasse depois de um suspiro. – Alguns soldados devem permanecer no bosque sem chamar atenção. – falou e os Lordes permaneceram em silêncio, esperando ele continuar. – Quero que capturem as Rainhas narnianas e tragam-nas para mim. 


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Notas finais do capítulo

Primeiro capítulo que faço em terceira pessoa, então por isso preciso mesmo que vocês me digam se ficou bom ou não, se posso repetir a dose ou se não prestou ;D
Olha, podem seguir o exemplo da Lyrics, viu? Não dói, só faz bem, assim como os reviews então, se eu mereço, mandem, ta? *caradogatinhodeoShrek*
Beijokas!!



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