Heróis Elementais escrita por warick, José Vinícius


Capítulo 2
Chegada na floresta


Notas iniciais do capítulo

Capitulo escrito por: Anjelus_mistery



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Assim que chegaram, viram apenas um lugar isolado. Era uma clareira numa floresta, e ainda era noite. Uma noite escura, fria, mas cheia de estrelas.

- O que é que está havendo? – Fernanda tremia de frio. O frio não fazia nada com o Vinícius, por causa de sua habilidade de adaptação. Ele virou-se pra ela, e disse:

- Massa de ar: calor atmosférico.

Uma onda de calor envolveu-a, e ela sentiu-se mais aquecida.

- Melhorou?

- Como você...

- Eu leio mentes, se esqueceu?

Andaram até umas pedras.  Havia seis, e estavam em círculo.

- Algo me diz que temos que esperar. – Fernanda sentou-se numa delas. Vinícius concordou, e sentou-se do lado.

De repente, um vento frio sopra do nada.

O vortex se abre, e de lá, sai Denki. Logo depois, May aparece.

– Denki! Você também veio?

- Vim! E como você...?

Então, May explicou sobre a voz.

- A mesma coisa aconteceu comigo! Quem pode ser o dono dessa voz?

- Não sei. Mas acho que nós temos que procurar.

Andaram bastante, pela floresta. Uma vez ou outra, Denki usava as suas habilidades para abrir caminho, enquanto May seguia-o.

- Sabe pra onde estamos indo? – May.

- Não, mas tem uma clareira ali. Estou vendo uns vultos. Pode ser que haja alguém ali.

Nathan e Shade andam sem rumo.

- Saímos de uma floresta e viemos parar em outra.  – disse ele.

- Não importa; aquilo mais aprecia um portal, ou coisa assim, e nós devemos estar em outro lugar.

- E se nós morremos? – Nathan fala, tentando impor medo em Shade.

- Se fosse assim, nós teríamos que...

Ela não termina a frase, por que Nathan puxa-a, tapando sua boca com a mão.

- Calada! Tem alguém ali, olha!

Aponta a clareira, e quatro vultos nela.

- Devem ser amistosos – sussurrou ela.

- Não dá pra confiar. A essa hora da noite?

- Vamos lá falar com eles...

- Não! Podem ser...

- Inimigos? Só dá pra saber se formos lá. Anda Nathan!

Vinícius está de olhos fechados, pensando em algo.

Fernanda olha para o céu.

- Tem gente aqui; - Vinícius fica alerta. Vira-se. Fernanda Olha pra trás.

Duas pessoas chegam, andando, mas cochichando.

- Quem são eles? – Fernanda chega mais perto do amigo.

- Hum... Denki e May.

 - Como você sabe?

- Preciso dizer?

- Ah, claro...

- Denki – diz May – tem um casal ali.

- Devem ser amistosos, se não forem inimigos.

- Talvez eles nos digam que lugar é esse – May olha por céu. A lua cheia ilumina tudo, mas eles não conseguem ver com nitidez quem está sentado nas pedras.

- Vamos cumprimentá-los. – Denki chega mais perto. May acompanha.

- Olá.

Nathan e Shade estão escondidos.  Apenas observam a cena.

- Vamos, Nathan, vamos logo! 

- Espera um pouco...

- Chega, Nathan, chega! Eu vou lá falar com eles. Talvez eles nos digam que lugar é esse!

- Ei, Shade, espera!  Nathan corre até ela.

- Olá – Vinícius responde.

- Quem são vocês? – May

- Nós somos os Hexen. – Fernanda reponde.

- Hexen? – Denki fica confuso.

- Somos bruxos elementais.  Ao todo somos quatro, mas pra essa missão, só nós dois fomos convocados – Vinícius explica.

- Nós também temos poderes elementais – diz May. – Eu tenho o poder do magma, e Denki tem o poder da madeira.

- Interessante – diz Fernanda.

- Então vocês também foram convocados para uma missão? – Denki pergunta.

- Sim. Foi Caloni que disse que tínhamos que vir pra cá. Cumprir um pedido de ajuda que transmitiram para ele. – Vinícius explicou.

- E vocês? Como vieram parar aqui? – Fernanda perguntou.

Denki explicou tudo.

Nathan segurou Shade, mas já era tarde. Os quatro desconhecidos viram os dois ali.

- Me solta! Deixa eu falar com eles!

- Não fui com a cara de nenhum deles, principalmente com a cara daqueles dois – apontou para Denki e Vinícius, mesmo sem saber seus nomes.

Shade ignorou-o, e logo foi indo na direção deles.

- Oi! – Shade cumprimentou-os, com um sorriso no rosto.

Nathan apareceu. Ficou do lado dela, e encarava a todos.

- Olá - Vinícius respondeu. – Você é a Shade, não e? E esse do seu lado é o Nathan, certo? Prazer em conhecê-los. Meu nome é Vinícius. – retribuiu o sorriso de Shade com outro sorriso amigo.

Os dois ficaram surpresos.

- Como você...? – ela perguntou.

- Ele é um telepata – Fernanda respondeu a pergunta. – Eu sou a Fernanda,  prazer.

- Shade  -disse, pálida.

- Nathan – ele cumprimentou-os, com a cara fechada.

- Eu sou o Denki – Denki estendeu a mão. Shade cumprimentou – o, e Nathan foi frio na reciprocidade.

- Eu sou May – ela cumprimentou os dois.

- Vocês sabem que lugar é esse? – Shade perguntou.

Ninguém disse nada.

- Como vocês vieram parar aqui?  -Denki perguntou aos dois.

Eles explicaram. Pediram explicações para os outros, e eles deram.

- Bom, agora que estamos aqui, o que vamos fazer? – Fernanda perguntou.

- Tá muito escuro aqui. Precisa de luz – Nathan materializou uma esfera de fogo na mão direita.

- Um primordial de fogo - disse Vinícius.

- Como você sabe? – Nathan perguntou.

- Ele é um telepata, esqueceu? – Shade respondeu.

- E você é uma primordial de ar – ela ficou surpresa.

Denki fez um gesto e disse:

- Artes da madeira: raízes!

Raízes secas apareceram no meio deles. Elas se emaranhavam, e formaram um bolo.

- Queime-as. – Denki apontou.

Nathan jogou a bola de fogo nas raízes. Pegaram fogo. Tinham uma pequena fogueira.

Sentaram-se nas pedras.

- E agora? – May – o que vamos fazer?

- Me escutar – diz uma voz.

Denki reconhece essa voz.

- Eu sei quem é!  - grita.


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Notas finais do capítulo

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