How To Love escrita por Nath_Coollike


Capítulo 2
Without You By My Side


Notas iniciais do capítulo

Preciso dizer que amei os reviews do último capítulo? Obrigada mesmo pessoal, eu adorei todos (:



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Justin PDV

Por que as coisas insistem em dar errado quando tudo parece estar desabando? Como se não bastasse estar suficientemente ruim, tem que piorar. Como se quando as coisas estivessem começando a ficar aceitáveis, o jogo muda.

- C-Como assim Celeste? – Perguntei assustado.

Celeste é a mãe de Hannah e, até onde sei, estavam mais para melhores amigas do que para mãe e filha. Celeste é uma das mulheres mais doces que já conheci na vida e ela nunca me acordaria quatro horas da madrugada se não fosse sério.

- É a Hannah. Justin... – Celeste começou a chorar de novo. – Por favor. Eu não sei o que fazer... A minha pequena...

- Celeste, escuta. Eu já estou chegando. Não saia daí. Eu já estou chegando. – Falei e desliguei o telefone.

Me vesti em tempo recorde e, assim que estava para sair de casa já perto da porta, Scotter levanta do sofá com a cara amassada. Droga.

- Bieber? Aonde vai? – Ele perguntou.

- Scotter... – Tentei explicar que não havia tempo para explicações, mas Kenny, que surgiu do nada, parou em frente a porta.

- Ele não vai a lugar algum. Muito menos às quatro da manhã. – Kenny falou num tom autoritário.

 - Escutem. Hannah está no hospital. Eu não sei o porquê, mas parece grave. Celeste acabou de me ligar. Eu preciso ir pra lá agora. – Falei e tentei abrir a porta, Kenny me impediu.

- Quer ir atrás da menina que terminou com você na frente da América? – Kenny me perguntou incrédulo.

Reprimi a vontade de socá-lo.

- É sério Kenny. – Falei.

Tentei abrir de novo, mas fui impedido.

- Me troco em cinco minutos. Não o deixe sair sem mim, Kenny. – Scotter falou e subiu rapidamente as escadas de casa.

Esperei por Scotter e, em exatos cinco minutos, ele estava de volta. Scotter dirigiu até o Los Angeles General Hospital enquanto meus pensamentos não encontravam alguma coisa concreta para se concentrar. Fomos em silêncio dentro do carro.

Assim que chegamos, procuramos por Celeste na recepção. Liguei para Celeste e perguntei onde ela estava. Décimo andar, área reservada. Quando famosos de machucavam feio, era para lá que iam. Sempre, sem exceções.

Quando o elevador parou do décimo andar, minha visão começou a ficar turva. Aparentemente Celeste tinha avisado sobre minha presença porque os cinco seguranças dali nem sequer tentaram me barrar.

Fui até a pequena sala de espera e vi Celeste encolhida num canto e com os olhos inchados. Caminhei até ela e a abracei.

- Obrigada por vir Justin. – Celeste falou e me apertou mais.

Senti o cheiro de cereja no cabelo de Celeste – o mesmo cheiro de Hannah – e mordi os lábios com um pouco de força. Celeste me soltou e cumprimentou Scotter. Ficamos num silêncio desconfortável até Scotter o quebrar.

- Então... O que houve com ela? – Scotter perguntou e me senti grato por não ter que fazer essa pergunta a mãe da Hannah.

- Eu não sei direito. Ninguém sabe. Parece que o freio falhou, ela desceu ladeira a baixo e acertou uma árvore. A minha filhinha. – Celeste começou a deixar algumas lágrimas caírem.

Isso parecia meio fora de contesto. Semana passada Hannah estava tão preocupada com tudo sobre o carro que ficou me aporrinhando para irmos ao mecânico. Eu fui com ela e ele trocou todos os freios e outras peças que poderiam vir a falhar numa “situação de emergência” – a pedido de Hannah, claro.

- Tem certeza? – Perguntei.

Eu não queria duvidar da história de Celeste, mas meu cérebro estava demorando a raciocinar as coisas. Além de a história ser um pouco estranha. O freio que tinha menos de uma semana falhar?

- É o que a policia disse. – Celeste falou.

- Como ela está? – Scotter perguntou, parecendo preocupado.

- Bom... – Celeste segurou o choro. – Ela está na sala de cirurgia. Faz tempo já. Ela estava muito machucada e chegou no hospital quase morta. Eu não quero que ela morra.

- Ninguém quer. – Falei e passei a mão no cabelo. Na pressa de vir ao hospital, eu nem penteei meu cabelo. Ótimo.

O celular de Scotter tocou e ele atendeu.

- Alô? – Ele falou. – Oi Pattie... Sim, Justin está comigo... Estamos no hospital. Hannah sofreu um acidente e... Los Angeles General Hospital, décimo andar... Ok, vamos te esperar.

- Minha mãe está vindo? – Pela conversa pude deduzir que a Senhora Pattie Mallette ia vir com certeza.

- Está sim. – Scotter falou e olhou com pena para Celeste. – Vou te pegar uma água com açúcar.

(...)

Minha mãe já havia chegado, junto com Kenny e Ryan. Minha mãe consolava Celeste, Scotter ficava andando de um lado para o outro, Ryan parecia perturbado com tudo e Kenny... Bom, Kenny estava comendo.

- Quanto tempo vai levar para virem dar noticias? – Perguntei.

- Eu não sei. – Scotter respondeu.

Ninguém de fora sabia, tirando Callie, a melhor amiga de Hannah.

Já eram seis horas da manhã e nada de qualquer pessoa falar qualquer coisa.

Scotter PDV

Eu olhava para o estado de Justin Bieber a minha frente e sentia... Pena. Justin pode ter mil defeitos – a impaciência sendo um deles –, mas ele tinha um bom coração e eu admirava isso nele. Não importa o quanto uma pessoa o magoe e passe com um rolo compressor por cima dele, se essa pessoa sofresse um acidente ou precisasse dele, ele iria ajudá-la de qualquer jeito, sem querer nada em troca.

Meu celular começou a berrar no bolso de trás da calça. Apenas o tirei de lá e atendi.

- Pode falar. – Olhei para o grupo que prestava atenção na minha conversa. Enxeridos.

- Hey Scotter... Aqui é Clay Buchanan, do canal 18. – Falou Clay do outro lado da linha. – Eu queria saber se o seu garoto não quer vir dar uma entrevista hoje aqui no canal.

Olhei para Justin, abatido enquanto lia uma revista de sabe-se lá quantos anos atrás.

- Er... Clay, agora não é um bom momento. – Falei. – Acho que hoje não vai dar.

Clay ficou em silêncio e ouvi uma movimentação estranha.

- Tem certeza? – Clay perguntou. – Eu realmente iria gostar de tê-lo aqui conosco hoje. O mais rápido possível.

- Justin está com alguns problemas pessoais, não vai poder ir. – Falei impaciente.

Por que era tão importante ter Justin para uma entrevista as seis da manhã?

- Hun. Ok então. Eu ligo em outra hora. A proposito, sinto muito pela garota. – Clay falou e desligou.

Clay sabia sobre Hannah?

- Quem era? – Justin me perguntou.

- Clay do canal 18. Ele queria uma entrevista hoje. – Respondi.

- E te ligou as seis para pedir isso? – Ryan perguntou.

- Também achei estranho. E... – Hesitei para continuar. – Ele sabe sobre a Hannah. Eu não sei como, mas sabe.

Justin levantou da pequena cadeira e ligou a televisão que tinha na salinha que estávamos, colocou no canal 18. Lá estava uma matéria sobre o acidente de Hannah. Acidente que ninguém sabia. E o mais estranho: A notícia dizia que Hannah estava morta.

Justin PDV

Eu não estava mais entendendo nada. Como assim um canal começa a falar sobre a morte de uma garota sem ela ter morrido? Pior do que isso, o que deu a Clay tanta certeza de o acidente foi com Hannah? O que deu a ele tanta certeza de que ela morreu?

- Isso é estranho. – Ryan falou. – Muito estranho.

Depois tudo me caiu como um balde d’água. A “falha dos freios”, a certeza de que ela estava morta, a certeza de que era Hannah no carro estraçalhado, a necessidade de uma entrevista comigo às seis da manhã.

Eu não podia falar isso ali na frente da minha mãe e do Scotter. Se falasse provavelmente Scotter riria da minha cara e minha mãe me mandaria ir dormir. Cocei a nuca.

- Aqui são os parentes de Hannah Miller? – Uma médica japonesa e alta apareceu com uma prancheta cheia de papéis na pequena sala de espera.

No próximo capítulo:

- “Ela pode te ouvir”;

- Justin vai atrás de Clay;

- Pattie começa a suspeitar da rapidez da ambulância;


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Notas finais do capítulo

Reviews? (:



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