The Bitch Of New York City escrita por MarianaMartins


Capítulo 10
Capítulo 10


Notas iniciais do capítulo

POV Justin



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/164067/chapter/10

-Er... – comecei. – Posso saber por que você está vestida desse jeito? – perguntei.

-O jogo dos Lakers começa daqui a pouco. – respondeu Morgan enquanto passava por todos os canais e ficava insatisfeita com cada um deles. – Que palhaçada! Aposto que quando começar o jogo vai passar Gossip Girl e Smallville! Tudo ao mesmo tempo! – resmungou.

-Você gosta de Smallville? Eu também! – disse, sentando-me ao seu lado.

-São minhas séries preferidas. – ela sorriu.

-Eu também torço para os Lakers. – disse. – E eu também vou assistir o jogo mas... Não precisava se vestir assim... Vai assistir de casa, não está lá na quadra!

Ela usava uma camiseta dos Lakers e um boné. Seu tênis roxo combinava com sua roupa de torcedora fanática. (http://www.polyvore.com/sem_t%C3%ADtulo_12/set?id=37367707)

-Eu não acho nada demais. Quando fui ver o jogo na quadra, com a minha mãe, me vesti de líder de torcida. – ela riu. – Todas as lideres de torcida de verdade só sabiam ficar lá rebolando feito idiotas. Eu sozinha consegui animar a torcida toda. Aquelas garotas não davam conta.

Eu ri.

-Acho que já vai começar. – disse. Tirei os tênis e deitei no sofá, de modo que meus pés ficassem no colo de Morgan.

-Por favor, me diz que tomou banho hoje.

-Eu tomei banho hoje.

-Ainda bem! – disse ela.

-Porque o nojo? – perguntei, indignado.

-Vocês garotos costumam ser nojentos...

-Eu não sou como eles. Preciso ficar cheiroso para as minhas namoradas. – eu disse.

-Olha! Pelo menos dessa vez você usou o plural! – ela riu.

-Onde está o Brandon? – perguntei.

-No telefone com a “Kristen”. – ela enfatizou o “Kristen”

-Você fez voz de quenga de novo. – eu disse. Nós rimos. – Deixa o moleque. Ele vai ter que perder a virgindade um dia e eu reservei a Kristen para ele.

Ela deu um tapa nos meus pés.

-Não fala assim! Ás vezes você parece um cafetão! Eu hein...

-Não pareço nada. E eu já conversei com ele sobre garotas, esporte, garotas, professoras gostosas, sexo, garotas... Sabe... Coisas de meninos...

-Aff. – ela revirou os olhos. – Cada vez que conheço mais os homens, paço a gostar mais do meu cachorro.

O jogo começou. Lakers 0x0 Bulls de Chicago. Ficamos em silêncio nos 10 primeiros minutos de jogo.

-Aff, que tédio viu... – observou ela. – Até no jogo. Não acontece nada de interessante.

-Também! Você queria o que? – revirei os olhos.

-Nossa, como você é grosso, menino! – comentou ela.

Mais 5 minutos de jogo e os Bulls estavam ganhando.

-Aí, Morgan... – comecei.

-O que foi, Justin? – disse ela.

-A Megan já te contou o que rolou entre a gente, né?

-Porque está falando disso agora?

-Um dia a gente teria que conversar sobre isso...

Ela riu abafado.

-É... Concordo. Já. Já me contou.

-E você não ta brava? – perguntei.

-Você ta falando como se fosse uma criança! – ela riu. – Por que eu ficaria brava?

-Aaah, sei lá. Ela é sua melhor amiga e eu sou seu meio-irmão. Eu ficaria bravo se você e o Chaz ficassem. Agora ou antes mesmo de a gente se conhecer.

Ela riu.

-Ficaria bravo ou com ciúmes? – ela disse me olhando nos olhos.

-Os dois. – sorri.

-Ai ai... Você é um bobão mesmo, garoto. – ela sorriu. Não tinha reparado no jeito que se formam covinhas na bochecha dela quando ela sorri. Ou que ela passa mais brilho labial no lábio de baixo, o que deixa seu sorriso muito mais lindo e hipnotizante.

-Às vezes você parece uma boneca... – sussurrei.

-O que? – disse ela.

-Er... Nada não. Tava pensando alto... – disse.

-Ah...

Mais 5 minutos de jogo se passou.

-O que acha de a gente assistir um filme depois do jogo? – sugeri.

-Por que quer assistir um filme comigo? – disse ela, desconfiada.

-Ué! Por que sim! Vamos morar na mesma casa por um bom tempo então temos que nos acostumar com a presença um do outro... – disse.

-Uau! Quanta sinceridade!

-Vai querer assistir ou não? – disse, impaciente.

-Eu... Tenho coisas pra fazer.

-Nossa! Essa foi uma ótima desculpa! – ironizei. – Tipo o que?

-An... Dever de casa! Muito dever de casa!

-Você mente tão mal...

-Tá! Eu assisto um filme com você! – ela fez uma pausa. – Porém...

-Droga. – murmurei.

-Você vai ter que me contar o que tem entre você e o Derek. – disse ela.

-Não! Não vou não! Esquece, assisto um filme sozinho. – cruzei os braços.

-Qual é! Me conta logo! Não deve ser tão ruim assim! – insistiu.

-Ah, nem é grande coisa mesmo...

-Então! Conta logo. – ela se virou pra mim.

Respirei fundo.

-Okay. Um dia a gente tava numa festa... – pausa. – Aí...

Olhei para ela e ela parecia realmente interessada.

-Quer mesmo saber dessa historia? – perguntei.

Ela arregalou os olhos e deu um tapa no meu braço.

-Pára de disfarçar e me conta logo! – disse.

-Bom... Promete que não conta pra ninguém?

-Prometo.

-A gente foi numa festa que tinha muuuita gente! Éramos melhores amigos naquela época. E a gente foi junto na festa. Mas aí ele tava conversando com uns amigos no canto e eu fui ver o que tava acontecendo. Aí ele e os outros caras tavam fumando... Sei lá o que era aquilo! Maconha... Não lembro. Pra mim não faz diferença. E eu fiquei tipo: “O que vocês estão fazendo?!” E eles me ofereceram. Mas eu disse não. Eu já tava até indo embora. Mas eles insistiram e eu acabei... Sabe...

-Nossa... – Morgan parecia chocada. – Não acredito que teve coragem de fazer isso.

-E eu nem tinha bebido muito naquela noite. – fiz uma pausa. – Eu tinha consciência de que aquilo era errado... Mas eu não sei o que deu em mim. Um tempo depois a irmã mais nova dele chegou na festa e ele mandou ela ir pra casa. Como eu já estava indo embora eu disse que a levaria. E quando a gente tava no carro a gente acabou ficando. E quando tava quase rolando outra coisa entre nós dois, o Derek apareceu.

-E vocês brigaram? – disse ela.

-Sim. Eu nunca apanhei tanto na minha vida. – dei um risinho, lembrando-me da cena. – Desde aquele dia a gente se estranha. Por eu ter ficado com a irmã dele e por descobrir q ele usava drogas. Ele diz que já parou, mas eu não acredito nele! Por isso eu quero que você mantenha distância dele. A ultima coisa que eu quero é que você se envolva com pessoas assim! Seria o fim do mundo pra mim!

-Uau... – ela fez uma pausa. – Não sabia que você se importa tanto assim comigo... – ela sorriu. Sorri de volta e nos encaramos por uns minutos. – Acho que nada disso teria acontecido se você parasse de ir nessas suas festas.

Eu ri.

-Eu tento parar, mas é impossível!

-Não é não! – ela sorriu. – Você tem que beber menos e tentar ficar com poucas meninas por semana.

-Você fala isso, mas também gosta de encher a cara. – disse. Ela riu.

-Vou te propor um desafio! – ela disse. Lá vem! – Vamos tentar ficar uma semana sem ingerir bebidas alcoólicas, com exceção do vinho, que eu não vivo sem!

-Chalenge accepted. – disse. Apertamos as mãos e sorrimos. – Agora você já pode ver um filme comigo.

-Promessa é divida. – ela disse e voltou a olhar para a TV.

Fiquei contente de um jeito meio... Estranho. Justin. Por favor. Não se apaixone pela sua Meia-irmã!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "The Bitch Of New York City" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.