Estúpido Cupido - Finalizada escrita por Luhluzinha


Capítulo 4
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Oieeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee *-*
Amei de coração os comentários! Obrigada chuchus fofos :)
No final do capitulo temos que ter um papo reto sacas??? Não deixem de ler e aproveitem o capitulo! :P



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CAPÍTULO TRÊS

- Eu acho que mandei você ficar longe!

Me sentei na cadeira vazia em frente a Edward. Ele estava em uma cafeteria perto do meu hotel. Eu sabia que ele não sabia que estava hospedada ali, mas senti uma alegria genuína ao vê-lo.

- Não posso ficar longe! Você não deixa!

Ele riu sarcasticamente.

- Sério?

- Sim! Eu estava voltando para meu hotel, aquele ali, – apontei para o hotel do outro lado da rua - quando te vi. E eu achei falta de educação não falar com você já que somos da mesma família.

Ele estreitou os olhos.

- Não seria falta de educação. Me pouparia na verdade desse mal estar repentino que se apossou de mim quando apareceu na minha frente.

Assenti surpresa com a intensidade das palavras.

- Ok! Não vou força barra. Mas aproveitando da situação; preciso do meu casaco que ficou na sua casa.

Sim eu realmente precisava do casaco. Ele era o único bege que tinha na mala. E confesso que eu tinha me apaixonado por ele. Caía muito bem em mim.

- Bela desculpa! Mas não estou interessado de te ver novamente!

Fechei a cara ele não iria facilitar e muito menos eu.

- Ok então! Eu falo com a Alice! Pode deixar que vou ficar longe de você! Pelo visto eu incomodo mesmo!

Me levantei e sai. Pude vê-lo rolando os olhos e suspirando aliviado com a minha saída.

Ridículo. Mal sabia que eu não desistia fácil do que eu queria. Mas ele me tratando daquele jeito, continuar querendo ele.. Ops!!! Quer dizer; continuar querendo o sorriso doce dele estava ficando muito difícil.

Caminhei por um tempo sem rumo até que cheguei a uma praça. Tinha as famosas criancinhas brincando. Não que elas não sejam adoráveis. Só que crianças são coisinhas estranhas. Elas vazam por todos os orifícios. Sério! Tinha umas com remela no olhos, outras com coriza, outras tinhas feito xixi nas calças... bem nem quero comentar aqueles bebes de fralda né???

Me sentei em um balanço. Aquela parte de praça estava vazia. Eu precisava pensar. Há dias que eu não pensava direito.

Mentira.

Eu tinha pensado demais, mas o fato era que eu não tinha chegado a nenhuma solução.

Bem eu tinha jantado com meu tio. Isso não era muita coisa, mas era alguma coisa. Eu, meu tio e a siliconada. Já ouviu aquela frase “Fique perto de seus amigos e mais perto ainda de seus inimigos”?

Pois bem, eu tinha de conhecer a siliconada. Eu tinha que reverter aquela situação.

Bem eu sabia perfeitamente que eu precisaria do apoio incondicional do Edward e da Alice no resto do meu plano.

Era por isso que eu estava estagnada.

Eu não sabia como obter apoio incondicional de Edward Cullen!

- Tia você não se acha grande demais pra brincar de balanço?

Olhei para o moleque remelento que estava do meu lado. Ele sorriu.

Poxa vida, como crianças são estranhas. Eu sei que já falei isso, mas elas ficam mais esquisitas quando começam aquele período da troca de dente.

Primeiro banguelas, depois dentuças!

Sorri falsamente e me levantei saindo.

OK! EU CONFESSO!!! DETESTO CRIANÇAS!

Senti algo me acertar na nuca. Olhei pra trás o moleque ria feio hiena ficando mais esquisito do que já era com aqueles dentões. Ele tinha me acertado com um bolinho de terra que havia trazido do parquinho.

De repente senti outra coisa me acertar. Olhei para o lado oposto. Outra criança.

Ótimo. Outras bolinhas de terra começaram a me acertar. Eu tinha virado um alvo.

Um alvo para criancinhas.

Eu caminhava meio troncha até o hotel. Tinha terra até dentro da minha calcinha. E não me pergunte como aquela terra foi parar lá porque nem eu mesma sei.

Entrei no saguão e logo um dos funcionários veio me abordar. Era só o que me faltava, estar proibida de subir pelo elevador principal por causa daquelas pestinhas.

- Senhorita Sullivan! Tem uma – ele enrugou a testa quando percebeu me estado deplorável – Tem uma encomenda para a senhora.

Ele me estendeu uma roupa emplastificada como se tivesse vindo da lavanderia e me entregou um cartão.

- Obrigada! – agradeci sorrindo falsamente.

Esse era meu segundo sorriso falo hoje.

Cheguei ao meu quadro e abri o cartão.

O que balas e pirulitos não fazem! Adorei ver você sendo massacrada na praça! Tenha um ótimo fim de tarde! Porque o meu realmente será maravilhoso!

E.C

Olhei bestificada para que o era aquela roupa.

Meu casaco bege.

Olhei para meu reflexo no espelho. Ele já esteve em melhores condições. Mas o mais interessante era que eu estava sorrindo feliz da vida!

- Ele quer guerra? Ele vai ter!

Disse para meu reflexo cheio de terra.

No amor e na guerra vele tudo. E aqui estamos lidando com os dois.

Tomei banho. Mas foi “O” banho. Me troquei e fiquei como uma diva. Esse reflexo não tinha nada comparado com o anterior. Sorri mais uma vez.

Eu iria ter Edward de volta.

Eu não me chamava Isabella. Ou Claire Sullivan. Tanto faz.

Toquei a campainha. Eu tinha me certificado que Alice havia saído com Esme. O volvo prata estava estacionado na entrada da garagem. Pra minha surpresa foi uma garota quem abriu a porta.

Ela me olhou de cima a abaixo e então estranhamente irritada me fitou nos olhos.

Eu não deixei transparecer a minha surpresa ou frustração. Sorri e fui entrando sem mesmo ela convidar. Afinal de contas, essa era casa da minha tia certo?

- Quem é você?

A loira de olhos verdes e boca rosada; não estava gostando nenhum pouco da minha presença ali.

- Tâny era a nossa pizza?

Edward apareceu no alto das escadas só de bermuda e secando os cabelos com uma toalha. Quando seus olhos caíram sob mim ele soube instantaneamente que eu planejava algo.

Uma vingancinha pelas criancinhas.

- Bem que poderia ser! Mas essa garota foi entrando sem ser convidada.

Olhei para a tal Tâny. Porque eu estava com tanta vontade de socar a cara dela?

- O que quer Claire? – ele disse sério descendo as escadas.

Vi que ele também me olhou de cima a abaixo. Sorri. Acho que era o comprido casaco bege que se contrastava com meu vestido preto razoavelmente curto.

- Marquei com Alice! – dei de ombros e fui me sentar.

Eu era um anjo, mas naquele momento eu estava me sentindo outra coisa. Cruzei as pernas mostrando o suficiente para seduzir um homem.

- Ela deve ter esquecido porque saiu com a minha mãe. Foram ao mercado.- ele tinha engolido seco? Ou era impressão minha?

- Eu sei! É que cheguei um pouco cedo! Não estava a fim de ficar esperando no hotel!

Edward respirou fundo. E semicerrou os olhos. Um minuto de silencio.

- Ah tenho que agradecer por ter lavado e devolvido meu casaco! –passei a mãos pelo casaco bege e o vi observando com os olhos por onde minhas mãos caminhavam por meu corpo.

Ele riu indignado percebendo o que fazia. Passou nervoso as mãos pelos cabelos e voltou a me olhar depois de fitar a tal Tâny que parecia explodir de raiva a qualquer momento.

Que exploda. Eu realmente queria que ela evaporasse dali.

- Espero que tenha gostado também das criancinhas, foi ótimo negociar com elas!

- Elas foram adoráveis! Mas foi muito feio da sua parte corromper as pobres e inocentes criancinhas! Acho que balas e pirulitos foi uma exploração da sua parte. Não paga nem um terço do que os pais vão gastar em dentistas!

Ele sorriu de canto.

- Vamos comer fora Tâny!

Ele enlaçou os dedos nos da Tâny e a conduziu para o andar de cima!

Sozinha na sala suspirei irritada.

MALDITA TÂNY!

Mandei uma mensagem para o celular da Alice avisando-a que estava ali e tinha que falar com ela sobre o plano. O plano de trazer seu pai de volta.

Tirei o casaco, eu estava com calor. A situação tinha me deixado com calor. A campainha tocou; já que eu era a única ali atendi.

- Foram aqui que pediram uma pizza?

O entregador de pizza quase não conseguiu engolir a baba. Eu podia vê-la escorrendo enquanto me olhava.

- Acredito que sim! – sorri pela terceira vez falsamente naquele dia.

Paguei a bendita e fechei a porta na cara dele. Acredito que ele estava pedindo o meu numero de celular quando eu fiz isso. Eu não tinha tempo pra essas coisas. Eu tinha que terminar a minha missão.

Que missão mesmo??? Eu não estava conseguindo nem sair do lugar. E o meu tempo estava acabando.

Coloquei a pizza no balcão da cozinha e me sentei a li mesmo. Abri e comecei a comer; eu que tinha pagado por aquilo mesmo. Pude ouvir a porta se abrir e se fechar. Ótimo; tinham eles saído? Que vão com Deus!

Deus cuida deles tá???

Voltei e encher a boca de pizza. Eu estava com uma vontade enorme de desistir. Eu não iria conseguir terminar aquilo mesmo, porque eu estava tentando ainda?

Tentar. Eu sei. Eu já tinha o não. Não tinha mais nada a perder. Mas era tão cansativo.

- Eu jurava que voce tinha ido embora! Mas quando vi o casaco pendurado atrás da porta...

Olhei para a entrada da cozinha. Edward estava do mesmo jeito de quando ele tinha subido com a Tâny. De bermuda e sem camisa.

Do jeito que eu estava fiquei. De boca cheia, sentada de pernas cruzadas no balcão e encarando ele como se eu fosse retardada. Poxa dá um desconto, eu estava divagando. Não estava preparada psicologicamente.

- Voce conseguiu que Tânya ficasse furiosa comigo e fosse embora!

- O nome dela não era Tâny? – Perguntei confusa ainda de boca cheia.

Ele sorriu sarcástico.

- Engraçadinha. Eu sei que você a Alice não tinham marcado nada hoje! Veio se vingar não é?

Olhei pra pizza e peguei outro pedaço e fitei a geladeira de aço inox. Eu não queria brigar com Edward. O passado dele de Claire já tinham muitas coisas a serem discutidas.

- Não vou negar que a minha primeira intenção foi essa. Pagar doce pra criancinhas tacarem terra em mim é golpe baixo! Esperava algo mais adulto de você!

- Tipo o que? Te esquartejar e mandar seus restos mortais para a sua mãe no Alaska?

Edward pegou um pedaço de pizza e também se sentou no balcão. Ficou eu, a pizza e Edward. Que romântico.

- Às vezes eu acredito que você realmente teria coragem!

Eu falei isso mais pra mim. Era meu medo particular. Pagar por algo que outra pessoa fez. E sempre que eu pensava nisso, eu me lembrava do que Jesus tinha feito. Ele pagou por todos os erros que a humanidade havia cometido, estava cometendo e iria cometer. E eu podia ver como hoje quase ninguém mais se importava com Ele. Não se importava se suas atitudes ou palavras iriam agradá-lo. Pura ingratidão.

- Não eu não teria. Me amo demais pra correr o risco de ir para a cadeira elétrica por você!

Eu ri e ao mesmo tempo um trovão e um estouro ecoou. A luz da cozinha se apagou e de repente estávamos no escuro.

Me virei assustada para a janela. Desde quando estava chovendo?

- Droga o que foi isso?!

Pude ouvir Edward se distanciar e um barulho nas gavetas. Ele riscou um fósforo e acendeu algumas velas. Tirou o celular do bolso e tentou ligar para alguém.

- Sem sinal! – disse irritando.

Peguei o meu celular (que eu acabei comprando por pura influencia do consumismo) que estava dentro da bolsinha ao meu lado. Será que eu tinha na minha discagem rápida o numero do “CÉU”?

Seu Christopher que o meu celular tenha sinal!

Implorei em pensamento porque se eu falasse em voz alta como normalmente eu falava quando eu estava no hotel, Edward pensaria que eu era louca.

Olhei no cantinho da tela; tinha dois pontinhos.

- Ahhhh o meu tem sinal! – dei um gritinho de felicidade e Edward veio até mim já pegando o celular da minha mão.

Teve uma conversa rápida com sua mãe e pelo o que entendi, ela e Alice estavam presas no transito já que havia acontecido um Blackout e todos os semáforos haviam parado de funcionar. Traduzindo a cidade estava nas escuras.

- Meu Deus estamos presos aqui?

Edward devolveu meu celular e me encarou com certo cinismo.

- Melhor presos aqui, do que ter que ficar lá fora nessa chuva e nessa escuridão. Droga! – ele levou as mãos a cabeça – Tânya deve estar lá fora! E isso é sua culpa!

Voltou a pegar meu celular e a discar números.

Desci do balcão chateada. Ele tinha que falar assim comigo? Não era realmente a minha culpa da tal Tâny ou Tânya ter ido embora!

Ou era?

Ele tentou umas trezentas vezes até que a loira de farmácia – eu sei que não que não pode ofender, não estou ofendendo estou falando a verdade – atendeu.

Ela estava bem. Estava na casa de uma amiga que morava á duas quadras dali.

Peguei uma vela e fui andando devagar pra sala, eu tinha que tirar o salto. Aquilo estava me matando por dois motivos.

Primeiro: Salto alto era um instrumento de tortura.

Segundo: Eu não estava acostumada a usar aquilo.

- Claire cadê você? – Edward apareceu com uma vela na mão na sala- Não desapareça assim!

- Porque? Por um acaso você se preocupa? – disse dando um sorrisinho na esperança que fosse verdade.

Ele rolou os olhos e não respondeu.

- Quem cala consente! – instiguei. Queria uma resposta. E adivinha? Fiquei no vácuo.

Ele deixou a vela na mesa de centro e voltou pra cozinha. Me sentei conformada no sofá e já estava Edward  de volta com a pizza e refrigerante. Ele continuou em silencio, como se eu não estivesse lá. Comia e bebia de boa e eu só observando. Decidi pegar outro pedaço de pizza e comer com ele. Até que eu não agüentei mais e me rendi a vontade de provocá-lo.

Ué? Gente, eu tinha que me vingar pelas criancinhas!

- Confessa que não previa que sua maravilhosa tarde terminaria assim!

- Assim como? – disse sem ao menos olhar na minha cara. Ponto pra ele.

- Em um jantar a luz de velas comigo!

Ele lentamente foi parando de mastigar e me encarou. Ponto pra mim! Hahahaha...

Não consegui desfazer o sorriso, afinal de contas não é todos os dias que você deixa Edward Cullen sem palavras. Aposto que a vontade dele naquele momento era apagar as velas e deixar a gente no escuro.

- Ra Ra Ra ... – ele deu uma risada forçada – Não seja ridícula!

Por um instante a sala se iluminou por causa do relâmpago e logo em seguida veio o trovão. Me levantei e me sentei no outro sofá; no mesmo em que ele estava; exatamente ao seu lado.

- Eu sei o que você esta querendo Claire, e não vou te dar esse gostinho. – ele disse tirando os olhos mim com certa relutância.

Ta certo eu sei que exagerei no vestido. Edward provavelmente estava achando que eu queria abusar sexualmente dele.

- Então me diz o que eu quero senhor sabe tudo! – reclamei cruzando os braços. O defeito do Edward era que ele se achava “bom demais”.

Ta, ele era “bom demais pra ser verdade”. Mas ele não precisava saber disso.

- Vem a minha casa as sete da noite, usando um vestido muito curto. Sabe que minha mãe e minha irmã não estão. Expulsa a minha ficante. Fica se insinuando... – em olhou de canto, olhou bem para os meus seios.

Foi então que eu percebi que de braços e pernas cruzadas às coisas não me favoreciam. De braços cruzados meus seios se sobressaltavam, e de peras cruzadas o vestido mostrava muito mais do que devia.

Soquei Edward no braço e me levantei num átimo.

- Não é nada disso! – gritei exasperada.

Ele massageava ao braço e me olhava assustado.

- Você é um pervertido Edward Cullen! Ta certo que eu vim sim pra me vingar por causa das criancinhas, queria sim chamar a sua atenção, mas não dessa maneira que você esta pensando! Eu... Eu...vou embora isso sim!

Eu não tinha mais o que dizer. Queria morrer. Queria desaparecer instantaneamente.

Eu só sabia fazer as coisas de forma errada. Eu estava definitivamente pedindo oficialmente pra sair.

Cadê o capitão Nascimento na hora que a gente precisa dele?

Peguei as sandálias e meu casaco. Abri a porta e sai no meio daquela tempestade. Dei uns três passos pra trás quando o vento forte me acertou em cheio.

- Claire! Enlouqueceu?

 Edward gritou me puxando de volta pra dentro da casa e trancando a porta com a chave e guardando a mesma no bolso.

- Eu posso ir embora pela porta da cozinha! Aliás, não seria a primeira vez!

- Ah claro! Desde quando você tem orgulho ferido? Desde quando você tem pudor?

-Desde sempre! – gritei sentindo uma vontade de chorar.

Eu não era a Claire! Ele não podia entender isso?

- Quando começa o seu “sempre”? Porque no baile você não teve pudor de me humilhar na frente de todos só para marcar ponto com seus amiguinhos idiotas!

- O meu sempre começa quando eu percebi que nem tudo o que eu achava importe realmente era! Edward você faz parte da minha família e eu machuquei você! Me perdoe! Não precisa ser agora, não precisa ser hoje! – respirei fundo sentindo as lagrimas inundando meu rosto – Apenas me perdoe! Um dia. Quando puder.

- E se eu não puder? – ele perguntou sôfrego. Como se realmente não pudesse.

- Você pode! Você sabe que pode! Esqueceu que você é melhor que eu? Do que adianta você guardar essa mágoa ai dentro se isso esta matando o Edward doce, gentil e querido que existe em você?

Ele me fitou por um tempo. Como se estivesse colocando em uma balança. Levantou lentamente uma de suas mãos e limpou minhas lágrimas.

A luz voltou da mesma forma que ela se foi. Repentinamente. Podíamos nos ver com clareza, podíamos saber que não havia fingimento naquele momento.

E no meio do toda aquela raiva e magoa pude ver que Edward ainda amava Claire. E isso surpreendentemente doeu em mim. Doeu como se ele em vez de ter enxugado as minhas lágrimas, tivesse sim me batido com muita força.

Com ele ainda poderia amá-la? Ela não merecia! Eu não merecia.

Talvez eu merecesse. Ela não.

- Voce não pode! – eu disse num sussurro desesperado. – Você não pode continuar amando Claire Sullivan. Esse amor não é real. – segurei Edward pelos braços – Você não me ama! Pelo menos não dessa maneira.

Ele umedeceu os lábios e sorriu tristemente. A frase que eu iria ouvir a seguir era apocalíptica no meu conceito.

- Como se eu pudesse evitar amar você dessa maneira!

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Notas finais do capítulo

Ai ai ai ai aiiiiiiiiiiiiiii...
Isso me mata :X Esse Edward...
O capítulo fluiu tão facilmente que estou duvidando da qualidade dele :S
Mas vamos ao que interessa, o nosso lero lero :P
Chuchus, estou MUITO feliz em saber que estão gostando da SHORT fic... Sim isso mesmo. Acho que a fic não vai chegar a nem dez capítulos :S Bem isso é para pensar. Talvez chegue e ultrapasse, mas por enquanto esses são os planos.
Por isso gatinhas aproveitem os capitulos, comentem MUITO recomendem tmb se acharem que a historinha da Luhluzinha é boa o suficiente para receber esse presente maravilhoso.
Ta certo vou ser honesta, TÔ DOIDA para que divulguem a fic, e nao há melhor coisa do que recomendações? Tipo, é automatico, o pessoal vê uma fic com recomendações e se interessa.
Então como ela nao vai durar muito, sei lá, da uma ajudinha pra eu vai.. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk...
Mas não se esqueçam nunca que fica a critério de vcs se eu mereço ou nao, mesmo que eu me implore e me descabele, vcs nao podem recomendar algo que de fato nao merece uma recomendaçao! :)
Thanks pela atenção!
xoxo ;*