Estúpido Cupido - Finalizada escrita por Luhluzinha


Capítulo 10
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

Euuuuuuuuu volteii! Agoraaa pra ficarrr proque aqui, aqui é o meu lugarrr lá lá lá lá....(8)
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk... momento insano modo ON.
Nikey e Lalah_fanfics meu chuchus lindossssss muito obrigada pela recomendação, foram vcs que me fizeram voltar dessa vez mais animada!
Espero que eu agrade e que não tenha nenhum erro de portuga! :P



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CAPÍTULO NOVE

Eu poderia ser muitas coisas.

Eu era atrapalhada. Dramática. Intrometida. Chata. E tinha dois pés esquerdos.

Mas eu nunca poderia ser chamada de covarde.

Eu estava indo até o fim. Não sabia o que me aguardava. Mas sabia que eram duas coisa bem breves:

O êxito ou a derrota.

Fracassar esteve nos meus planos desde o começo. E no começo não era uma idéia tão ruim.

Só que no começo não tinha idéia do quão longe eu poderia chegar.

E agora eu via que eu tinha chegado longe demais para terminar com um fracasso em mãos.

Eu tinha medo.

E não era medo de voltar para o céu e encarar a todos que eu enfrentei e por muitas vezes ofendi com a minha arrogância.

Eu tinha medo de nunca mais acreditar em mim.

Naquelas ultimas semanas o que eu tinha aprendido não era brincadeira. Era coisa séria.

Eram coisas que haviam moldado meu caráter, restabelecidos novos conceitos e simplesmente me feito alguém merecedor de ser o que eu era: Um cupido.

Fitei meu reflexo.

Ele estava bonito. O vestido de alças, de cor preto e de saia rodada, que ia até meus joelhos haviam deixado meu corpo elegante e que era elevado pelos saltos da sandália azul. Meus cabelos presos em um penteado simples com alguns fios soltos na frente emolduravam minha face que continha uma maquiagem leve e descontraída.

Tudo era obra de Alice.

Peguei a fina correntinha de prata com um lindo pingente azul safira. Ela era tão delicada diante dos meus dedos finos e brancos. Minhas mãos tremiam afinal de contas, era tudo ou nada.

Era um presente de Esme. E no fundo do meu coração eu gostaria de poder levá-lo comigo.

- Claire? – fitei o dono daquela voz macia feito veludo.

Edward estava encostado no vão da minha porta. Apenas faltava o terno para o seu visual estar completo.

Meu coração martelou em meu peito.

Definitivamente eu tinha me apegado a aquela família.

Capturada por seus lindos olhos verdes eu acompanhei sua aproximação.

- Deixa que eu coloco pra voce!

Suas mãos acariciaram as minhas enquanto pegava a corrente. Afastei o meu cabelo que estava preso em forma de rabo de cavalo. Senti seus dedos frios e macios entrarem em contato com a pele fina e sensível do meu pescoço. Não pude desgrudar meus olhos por nenhum momento dos seus. Através do espelho eu o assisti por gentilmente a corrente em meu pescoço. Edward fechou os olhos aspirando ao meu perfume por toa a extensão do meu pescoço enquanto com suas mãos seguravam meus ombros com força e deslizava por meus braços.

Meu corpo ficou mole. Fechei meus olhos me deixei ser dominada por aquela sensação de estar em seus braços.

Pouco a pouco senti seu corpo e encostar no meu. Minhas costas colada em seu peito. Eu podia sentir como seu coração batia tão forte quanto o meu.

Aquilo era uma despedida e eu tinha consciência disso.

Eu e Edward não pertencíamos ao mesmo mundo. Só que mesmo assim, ele sabia como mexer comigo. Me fazer sentir coisas que eu jamais pensei em sentir.

Suas mãos rodearam minha cintura e seu rosto de aconchegou ao lado do meu.

Abri meus olhos encontrando os seus.

- Porque age como se estivesse indo á um velório?

- Porque talvez seja um! – e era. A morte da Bella humana.

- Porque eu me sinto como se eu estivesse perdendo você? Como se estivesse escapando por entre meus dedos?

- Porque talvez eu esteja!

Ele me abraçou forte. Aquilo era o suficiente para me manter de pé até o fim.

- Eu gostaria que não me deixasse!

- Eu gostaria não te deixar!

Ele sorriu. E foi aquele sorriso doce e sincero. Não tinha nenhum traço de ironia, sarcasmo ou ceticismo. Era aquele sorriso que havia se perdido, mas naquele instante se encontrava em seu rosto.

Sorri em retorno. Um nó se formou em minha garganta. Eu estava prolongando aquilo demais.

-Tá... – eu disse me soltando de seu abraço voltando a ser a Claire – Já chega dessa melação! Vai terminar de se arrumar, vou ver como Esme esta.

Sai do quarto sem ao menos olhar para trás.

Se eu olhasse eu poderia cometer um grande pecado.

Entrei sorrateiramente no quarto da Senhora Cullen e lá estava ela fitando toda a sua beleza diante do grande espelho.

O vestido vermelho que lhe ia até os pés. Seus cabelos mognos caiam feito cascata sobre suas costas.

- Mais linda que isso é impossível! – eu disse rindo e entrando de vez no quarto.

Esme sorriu e me olhou com ternura. Algo em seus olhos estava diferente. Tinha um brilho a mais, um brilho que poderia iluminar a cidade inteira.

- Claire, quero que saiba se hoje nada der certo, eu ainda vou terminar esta noite como a mulher mais feliz do mundo! – ela caminhou até mim e segurou as minhas mãos – Eu tentei. E esse fato vai bastar por toda a vida. A sua presença nos ensinou que tudo muda. Nada permanece o mesmo. E na maioria das vezes a mudança nos faz melhor. A minha separação de Carlisle me fez perceber o quão forte e independente eu posso ser. Fez Edward se tornar um homem capaz de perdoar e amar novamente. Extraiu de Alice o amadurecimento e extinguiu a superficialidade dela a fazendo uma garota mais profunda e intensa. – ela tocou o pingente da correntinha – Mas se tudo der certo. Nossa família criará laços indestrutíveis. E nunca mais será abalada.  – ela acariciou meu rosto – Por isso não importa como essa noite termine, tudo o que vier será lucro!

Evitei demonstrar o quanto aquelas palavras me emocionaram. Vindo de Esme, a matriarca daquela família, a mulher que eu casei dor, para mim era muito importante e significativo saber que de alguma forma eu havia feito algo de bom por eles.

- Vamos? – Alice vestida impecavelmente com um vestido balone roxo; nos chamava para a batalha.

Assentimos.

Elas iam na frente enquanto eu ficava para trás com meus pensamentos.

Tudo seria lucro então?

Perder ou ganhar não tinha tanta importância assim?

As palavras de Esme era solidas? Ou não passavam de conforto?

Mas porque eu me sentia tão vazia?

O lugar era chique e elegante. A entrada era toda iluminada e decorada. Tinha flores de tantas espécies e deferentes perfumes.

Eram muitas pessoas e todas vestidas conforme era o evento. Musica alta, sorrisos superficiais e bebida.

James já nos esperava e apenas nos cumprimentando com um aceno ele enlaçou seu braço no de Esme.

Lá na frente estava Carlisle cumprimentando alguns amigos e ao seu lado estava Cindy e assim como nós ela estava preparada para a batalha.

Só que eu acho que ela não contava que iríamos jogar sujo.

Pelo menos nisso eu acreditava.

- Certo, vamos ao plano! – disse Alice quando viu sua mãe já afastada o suficiente para não escutar – Edward você cuida das bebidas e Claire você das luzes.

Segurei os dois pelo braço.

- Vocês perceberam que não temos um plano B? E se não der certo?

Edward também parecia preocupado com aquilo.

- Não precisamos de plano B! – disse Alice decidida – O plano A é mais que perfeito e vai dar certo! –ela se soltou de mim – Agora vão e tomem seus postos!

Suspirei pesadamente eu estava nervosa. Se aquilo não desse certo?

Um garçom passou por mim com uma bandeja cheia de taças de Champagne e eu peguei duas de uma vez e sorvi tudo uma atrás da outra dando a atenção a chama que tinha tornado a minha garganta apenas depois.

- Isso é horrível! – sussurrei depositando as taças em uma mesa.

Eu tinha uma careta no rosto. Como os humanos gostavam daquilo?

Outro garçom passou e minha garganta praticamente gritou por mais daquela sensação.

Eu tinha a resposta para a minha pergunta.

Aquilo era viciante.

Peguei mais duas taças e bebi rapidamente. Já que eu ia ficar bêbada, pelo menos eu tinha a sorte de ser com bebida de qualidade.

Depois de décima taça tudo meio que girava e eu gostava daquela sensação. E o melhor era que eu tinha coragem pra tudo, até mesmo executar a minha parte do plano.

Fui dançando em meio ao pessoal em direção a uma porta onde tinha escrito:

Entrada permitida a apenas funcionários.

 Eu não era uma funcionaria, mas poderia ser. Era só deixarem.

Porque não deixavam eu ser funcionaria?

Seu Christopher quero entender isso! Eu não era funcionaria do céu? Então eu era funcionaria e podia entrar ali não é?

A musica animada me instigou a passar sem pensar duas vezes. O som ficou mais baixo e o corredor era cinza e muito mal iluminado.

Isso era ironia. Lá fora tinha luzes para o natal inteiro, mas ali a gente mãos conseguia enxergar a dois passos a frente.

Que pobreza. Gente rica era muito mesquinha.

Por fora a mil maravilhas por dentro a verdadeira decadência. Vai entender meu Deus, vai entender.

As portas tinham plaquinhas penduradas.

Administração.

Sistema de Som

Sistema de iluminação.

Almoxarifado.

Parei e voltei para a porta anterior.

Sistema de iluminação.

Abri a porta e sala estava vazia. Vazia do tipo não ter ninguém lá. Porque lá tinha tudo quanto era parafernália de equipamento.

Qual daqueles botões cortava o abastecimento de energia da cozinha?

Bufei irritada. Porque Alice tinha ficado com a melhor parte?

A parte de entrar debaixo da mesa e colocar instalado na cadeira da Cindy um aparelho de soltar pum, ou seja, um aparelho que faria barulho de pum todas as vezes que ela se mexesse.

Ser nanica não era desculpa. Eu também cabia debaixo da mesa.

- Ei o que faz aqui? – olhei para trás – A entrada é permitida apenas para funcionários!

O homem alto forte de cabelos negos e perfeitamente aparados me encavava intimidador.

Ora, como se e tivesse medo de um saco de músculo muito bem malhados!

Sorri sacana.

- Senhorita, você não pode estar aqui, venha vou te levar de volta para a festa!

Caminhei até ele. Eu já tinha dito que estava corajosa?

As taças de Champagne dão coragem, mas eu não estou encorajando ninguém a beber.

Que isso fique claro!

- Senhor... – franzi o cenho tentando se seu crachá – Senhor Dimitri! – sorri sedutora e coloquei meu indicador sobre seu peito forte e moldado – Eu sou uma funcionária. Sou uma funcionaria do céu e estou sob a jurisdição do seu Christopher.

Ele rolou os olhos e riu.

- Oh! Que legal! Você esta bêbada! – ele me segurou pelos ombros – E a festa mal começou!

Me conduziu para sentar em uma cadeira almofadada e giratória.

Ele pegou o radio comunicador.

- Peter traga uma garrafa com agua aqui para a sala de sistema de iluminação. Tenho uma dondoca alegre!

O cara do outro lado riu.

- Mas já? Parece que a noite vai ser animada!

- Sim! – Dimitri fortão respondeu – Não demore!

Fiz careta.

­ - Eu não estou bêbada – disse enquanto o cutucava com meu indicador – E muito menos alegre! – finalizei fazendo bico.

Quem era ele para saber do meu estado de espírito?

Era por isso que nos anjos não éramos autorizados de falar sobre a nossa existência. Os humanos eram estúpidos demais para acreditar e entender.

- Porque veio para cá hein? – ele perguntou se afastando e se sentando em uma cadeira igual a minha.

- Não é da sua conta! Aliás, tudo que eu faço não é da sua conta!

Carinha curioso esse hein?

Mas em vez dele ficar bravo ele fez foi é rir.

Ta de deboche com a minha cara é?

- Calma! Eu estou apenas tentando manter um dialogo coerente com você!

Dei de ombros e comecei a girar feito criança na cadeira. Seis vezes em sentido horário e seis vezes no sentido anti-horário. Só pra equilibrar.

- Moça você vai acabar passando mal. – ele segurou a minha cadeira me impedindo de continuar a girar.

- Quem é você? Meu pai?

Ele gargalhou.

- Não tenho idade para ser seu pai!

Fiz um bico de choro.

- Eu nunca tive um pai. – disse de repente despertando a curiosidade daquele homem a minha frente – Assim, desde que eu me entendo por gente, sou apenas eu. Não que eu vivo em completa solidão, eu tenho um monte de gente cuidando da minha vida, mas nunca tive um e pai e uma mãe.

- Deve ser muito ruim mesmo. – ele disse compreensivo.

- Até que não era ruim, mas depois que eu descobri um pouquinho a sensação de ter uma família – engoli o nó que se formulada em minha garganta – Não sei se posso continuar como eu vivia antes.

Ele ficou em silencio me observando. Ser bêbado era uma porcaria, a boca da gente falava o que sentia sem pedir permissão para o cérebro.

- Qual é o seu nome?

- Bella! Meu nome é Bella! – disse tranquilamente até notar que eu tinha dado meu nome verdadeiro.

- Bella! – ele disse com um sorriso.

Apesar de que a minha obrigação era sentir desespero por ele saber meu nome eu senti felicidade por ouvir alguém além do seu Christopher me chamar pelo meu nome verdadeiro. Eu não agüentava mais ser chamada de Claire. Estava até me acostumando com aquilo. Era ruim. Porque eu sentia que estava perdendo a minha identidade.

- Dimitri! – um cara muito bonito portador de cabelos loiros e olhos azuis entrou – Aqui a agua para a madame!

Dimitri sorriu e me estendeu a agua peguei e bebi com vontade. Só na hora que eu coloquei a agua na boca foi que eu percebi o tamanho da minha sede.

- O discurso do homenageado vai começar! – disse o loiro despertando novamente a minha pessoa para a missão.

Sorvi até a ultima gota de agua da garrafa. Eu olhei assustada para todo aquele equipamento de iluminação. Edward devia estar em crise, porque o soro da verdade já deveria estar em todas as garrafas de Champagne que seriam servidas depois do discurso do meu tio.

Avistei a tomada. Toda aquela porcaria era ligada em uma única tomada mestre.

Vai tudo mesmo. Eu nunca acharia apenas o botão da cozinha.

Levantei em um átimo meio tonta e fui puxar a tomada.

Na primeira tentativa a porcaria nem se moveu.

- Ei o que esta fazendo? – Dimitri já vinha rápido em minha direção quando notou o que eu queria ele tentou me tirar dali.

Só sei meu povo que eu grudei na tomada e fui arrancada ali por Dimitri grudada na mesma.

Tudo tinha fica escuro.

Me soltei e cambaleando  e tateando as paredes, eu sai dali mais rápido do que entrei.

O salão estava cheio de murmurinhos. Eu pisei no pé de algumas pessoas e só sei que não fui chamada de santa porque do resto...

Dois minutos depois as luzes foram se acendendo uma a uma.

Carlisle estava no palco e tinha um sorriso constrangido.

- Oi som. – disse no microfone – Bem acho que agora poderemos continuar!

Olhei para a porta proibida e dela saía Dimitri e Peter com expressões de matar. Me escondi atrás de uma coluna, ali estava Alice.

- Claire! – ela sussurrou nervosa – Graças a Deus que você conseguiu, mas pelo o que eu me lembre era pra desligar a luz da cozinha apenas.

Fechei a cara.

- Alice, lá tinha um milhão de botões! – ok eu estava exagerando – Eu nunca iria acertar qual era e sem falar que eu fiquei presa com dois seguranças gostosões, a minha saída foi puxar a tomada!

Ela começou a rir.

- Claire, por um acaso você esta bêbada? – ela ria com gosto – Que demais!

Mostrei a língua, nesse momento Carlisle era aplaudido e descia do palco.

- Claire eu juro que nunca mais na vida vou depender de você pra nada! – Edward se aproximava com seus cabelos mais bagunçados do que o normal.

Indicio de que estava MUITOOOOOOOOOOOOO nervoso.

- Foi mal primo gostoso! O fato é que eu tinha dois seguranças musculosos e de olhar matador na minha cola, e sem falar na quantidade absurda de botões que tinha aquele painel.

Ele me olhava abismado e Alice só ria.

- Ela bebeu Edward! – disse Alice colocando a mão no ombro do irmão. - Acho que precisava de coragem!

- Um brinde ao nosso homenageado da noite, Carlisle Cullen!

Ouvimos um tintilar de taças e sorrimos satisfeitos.

O show da verdade não iria demorar a começar.

Um garçom passou por mim e eu fui seca pegar uma taça. Edward tomou rapidamente de minha mãe e devolveu para a bandeja.

- Ta louca? Quer sair por ai falando todos os seus segredos?

Fiz biquinho de criança emburrada e ele riu.

- Qual é Claire não faz assim! – ele se aproximou – Fica difícil de resistir.

Ele estava tão perto. Oh céus porque ele tinha ser tão... tão... tão..

Ah droga!

Porque ele tinha que ser tão Edward?

- Não resista!

Quando eu notei a minha boca maldita já tinha dito isso.

Ele estava ficando mais perto. Eu quase sentia a sua boca na minha. Eu sofria em antecipação.

- VAMOS SER SINCEROS! – um cara trombou na gente estourando a nossa bolha particular e pela primeira vez eu vi Edward praguejar – EU ABRO A GELADEIRA PARA PENSAR!

Nos olhamos confusos. Aquele homem de cinqüenta anos, gordo, baixo e calvo abria a geladeira pra pensar?

Aonde estava a lógica?

Uma mulher loira de parar o trânsito se levantou do outro lado.

- TODAS AS VEZES QUE VEÊM ME DAR UMA CANTADA DAQUELAS BEM TOSCAS PERGUNTANDO SE EU ME MACHUQUEI QUANDO EU CAI DO CÉUDA VONTADE DE DIZER: NÃO, MAS VOCÊ VAI SE CONTINUAR COM ESSA PORCARIA!

Todos do salão riram.

Uma baixinha de óculos com cara de Nerd se levantou.

- EU SOU UMA PESSOA MUIIIIIIIIIITOOOOO CHATA! – ouve uma concordância geral das pessoas a sua volta – E TENHO A MANIA DE FICAR CORRIGINDO AS PESSOAS EM PENSAMENTO!

- EU TAMBÉM FAÇO ISSO! – disse um loiro gatíssimo de babar litros e deu uma piscadinha pra ela – VAMOS NOS CORRIGIR JUNTOS? EU TENHO UMA QUEDA PRECIPÍCIO POR MULHERES CHATAS!

Eu tive que gargalhar. E a maioria do pessoal também.

Uma ruiva de olhos azuis se levantou e apontou para um cara fortão que estava sentado próximo a mesa de Carlisle.

- JOSH! EU JÁ TE PEGUEI MENTALMENTE E VOCÊ NEM SABE!

-PUTS! EU TAMBÉM! – ele se levantou todo alegre e os olhos dela se iluminou.

- TAMBÉM ME PEGOU? –ela perguntou esperançosa.

- NÃOOOO - ele disse veementemente – EU TAMBÉM JÁ ME PEGUEI! SÓ QUE FOI REALMENTE! – ele apalpou o braço – TO ME PEGANDO AGORA!

A gargalhada foi geral.

- Meu Pai! – disse Alice vermelha de tanto rir – Isso é melhor do que uma maratona de compras!

- VOU CONFESSAR QUE EU COMO A CERA DO MEU OUVIDO!

Todos nós paramos e encaramos o carinha magrelo.

Todo mundo ficou falando “que nojo” “eca” “que porco”.

- O CEREBRO É O ORGÃO DE MAIOR DESTAQUE – disse a mulher morena que caminhava trançando as penas até o meio do salão – FUNCIONA DURANTE 24 HORAS, 365 DIAS DESDE O SEU NASCIMENTO – ela tomou mais um longo gole de sua bebida – ATÉ QUE VOCÊ SE APAIXONA E ELE ATROFIA PARA TODO O SEMPRE! AMÉM!

O pessoal aplaudiu em concordância.

- SINCERAMNTE EU JÁ ESTOU FICANDO INCOMODADO COM A CINDY PEIDANDO DO MEU LADO! – exclamou Carlisle ficando de pé irritado.

Nesse momento eu tive que sentar pra rir. A cara dele era a melhor.

- MAS EU NÃO ESTOU FAZENDO ISSO! – na hora que ela se levantou o dispositivo instalado por Alice fez um barulho tipo: FUINNNNNNNNNNNN.

A gargalhada foi geral.

Cindy começou a chutar a cadeira e o barulho ficou se repetindo. Eu tinha a sensação de que iria morrer de tanto rir.

O aparelho caiu no chão e ela pegou ele vitoriosa.

- TA VENDO? NÃO SOU EU QUEM ESTAVA FAZENDO ISSO!

Automaticamente todos olharam debaixo de suas cadeiras.

- ELA FOI A SORTUDA! – reclamou uma jovenzinha de cabelos curtos – EU NUNCA GANHO NADA!

James se levantou.

- EU AINDA TE AMO CINDY! E ESTOU DIZPOSTO A SER CATADOR DE LIXO SE ISSO FAZER VOCÊ VOLTAR PARA MIM. ABANDONO A PROFISSÃO DE NAMORADO DE ALUGUEL PRA SEMPRE!

Carlisle encarou Esme boquiaberto.

- ELE NÃO É SEU NAMORADO DE VERDADE? VOCÊ ESTAVA O USANDO PRA ME FAZER CIUMES?

Ela se levantou com uma expressão culpada.

- NÃO É BEM ASSIM! EU POSSO EXPLICAR!

Carlisle se ajoelhou e levantou as mãos pro céu.

- GRAÇAS A DEUS! OBRIGADA SENHOR!

Todos nos ficamos encarando sem entender. E ele voltou a ficar de pé.

- EU REALMENTE NÃO SEI O QUE TINHA NA MINHA CABEÇA QUANDO RESOLVI ME ENVOLVER COM CINDY!

- AHHHH, MAS EU SEI! – disse Esme – MAS NÃO ERA EXCESSO, ERA AUSENCIA DE NEURONIOS! VOCÊ TORROU TODOS ELES NO SEU TRABALHO!

James se ajoelhou diante de Cindy.

- QUERIDA EU TE AMO! CASA COMIGO?

- OH JAMES! EU TAMBEM AINDA TE AMO! – Cindy disse toda derretida. Ela estava bêbada e dopada, queria só ver quando a consciência dela voltasse e percebesse que tinha perdido toda a sua estabilidade.

Ele se levantou e a beijou. Foi o beijo de cinema. Houve vários aplausos.

Esme e Carlisle se encaravam intensamente.

- Eu nunca deixei de te amar! – Carlisle disse em voz normal – Muito pelo contrario. A cada dia que passava longe de você algo dentro de mim ia morrendo.

- ERA SEU CEREBRO MORRENDO! SEUS BANDO DE CEREBRO ATROFIADO! - exclamou a mulher morena.

Houve altas gargalhadas. Entre elas se encontravam as de Esme e Carls.

- Eu estou disposto a ter um cérebro atrofiado para todo o sempre, amém! – ele falou olhando diretamente para Esme arrancando dela um sorriso lindo – Você me perdoa?

Eles estavam frente a frente. Meus olhos estavam cheios de lagrimas, um pouco delas era de tanto rir e outras era por aquele momento se realizando.

- Na alegria, na tristeza, na saúde, na doença até que a morte nos separe! – ela disse emocionada - Lembra disso?

Essa foi a resposta mais linda que eu já tinha ouvido. Alice já de desmanchava de lagrimas ao meu lado. Nós duas estávamos sentadas no chão abraçadas uma na outra.

Carlisle se aproximou de sua esposa e a beijou.

Os aplausos encheram o ambiente. Meus olhos percorreram o salão. Dimitri e Peter também aplaudiam e suas expressões ainda tinham resquícios do quanto haviam rido com aquele momento.

Aos poucos eu fui percebendo que as pessoas ali, que antes tinham expressões esnobes, arrogantes e sorrisos falsos. Agora conversavam uns com os outros, riam e aplaudiam alegremente dando conta de que todos ali eram iguais então importando sua classe, sua cor, sua cultura ou suas manias.

Foi então que meus olhos encontraram seu Christopher.

Ele aplaudia como todos os outros, mas seus aplausos eram direcionados a mim.

Calmamente me levantei. Eu sabia o que ele fazia ali.

Faltava apenas um minuto para meia noite. Ele tinha vindo me buscar.

Alice e Edward riam e aplaudiam os pais. Eu nunca tinha os vistos tão felizes.

Tudo passou a ser em câmera lenta. Os movimentos e os sons.

Tudo girava em meu torno.

Eu tinha conseguido afinal. Minha obrigação era estar feliz e saltando de alegria.

Mas eu não estava.

Eu não queria que acabasse.

- Acabou Bella!

Olhei seu Christopher com os olhos úmidos.

O que eu ia fazer com esse vazio?

Meus olhos buscaram Edward. Seu sorriso, seus olhos, seu perfume.

Nunca mais nosso olhar iria se encontrar. Nunca mais seu sorriso seria direcionado a mim. Nunca mais eu iria inalar seu perfume.

Porque eu simplesmente não existiria mais para ele e humanos não tinham a permissão celestial de verem anjos.

Eu seria um sonho de um sonho que conforme os dias passariam, ele iria se esquecer rapidamente.

A idéia seria deles. O plano também.

Edward não se lembraria de mim.Assim como todo o resto da família.

A quem eu estava tentando a enganar?

Havia algo muito errado comigo, mas agora eu já não teria mais um porque descobrir.

Olhei minhas mãos. Elas estavam ficando brilhantes e transparentes.

Eu me desmaterializava; eu estava indo embora.

E era sem me despedir.

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Notas finais do capítulo

E chegou ao fim.
Acabou.
Calmaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa... não acabou a fic, mas sim a missão da Bellinha.
Agora eu preciso saber se era isso o que esperavam. Ou saiu melhor ou eu decai legal no conceito de vcs.
Sim eu sei que vcs devem estarem lascada da vida e já armadas com uma navalha afiada, assim como a Lalah, por causa do beijo não concretizado entre a Bella e o Eddie.
Mas então eu repito: Calmaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa...
Já se esqueceram que nessa fic tudo pode acontecer?
*cara de maléfica ativada*
Chuchussss eu estou muitooooooooooooo bandida! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk...
Até semana que vem, quinta ou sexta eu apareço.
E vcs estão intimadas a me surpreenderem com mais recomendações e comentes de montão.
Me falem o que mais gostou do capitulo, quero saber! :P
Xoxoooo ;********