Sympathy for the Devil escrita por Lolis


Capítulo 8
Cobras & Guitarras


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem do capitulo. Estou morrendo de vergonha dele! >.< Sou uma menina muito pura ainda! Rsrsrsrsrsrs... certo, não liguem se não estiver muito bom, é o primeiro quese - hentai que eu escrevo (descobri também que eu definitivamente não sei escrever hentais bons! Mimimi...) então deem uma chance.
E essa é para a Axl_Rose: Baby, me inspirei sua ideia deles pegarem ela de lingerie nesse capitulo... rsrsrsrsrs
Ultima coisinha: Obrigada de coração a todas as girls que acompanham a história! Vocês me dão a inspiração para continuar essa fic mucho doida que surgiu do nada na minha mente doentia num sábado quente...
Bjs
Lolis



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Cheguei na HellHouse totalmente exausta. Eu carregava um monte de sacolas nos braços enquanto tentava abrir a fechadura da porta.

“Eles haviam saído. De novo” pensei “Ou a porta não estaria trancada...”

Qual foi minha surpresa encontrar um Slash esparramado no sofá dedilhando sua guitarra.

Entrei silenciosamente, já que ele parecia bem concentrado com o que estava fazendo. Larguei as sacolas no quarto do Duff (ele não iria se importar...) e rumei para a cozinha atrás de algo comestível.

Você deve estar pensando: “Caraca! Você acabou de sair do McDonald´s e ainda está com fome?” Sim eu estou. Não tenho culpa de ser uma maquina de comer.

Na geladeira tinha umas bebidas, manteiga e pizza congelada. Decidi ficar com a pizza. Eu não iria arriscar outra ressaca.

Slash começou a tocar “Paradise City” da sala, e eu, tolinha como sou, fui seguindo o som.

- Take me down to the Paradise City... where the girls are fat and they've got big titties – cantei embalada enquanto andava para a sala.

Slash parou de tocar assim que ouviu minha voz.

- Você cantou minha versão... – anunciou.

- Sim, a acho melhor... – respondi abocanhando a pizza de calabresa.

Ele deu um sorriso discreto.

- Onde você andou? – perguntou.

- Por aí...

- Você anda muito ‘Por aí’ não acha?

Foi minha vez de sorrir.

- É a força do habito... Eu costumava dar a mesma resposta aos meus pais...

- Mas eu não sou seu pai. – ele retrucou arqueando a sobrancelha. – E aí, por onde você andou?

- Rodeo Drive... Eu precisava de umas roupas – Mordi o ultimo pedaço da pizza e espanei minhas mãos – E você?

- Você o que?

- O que você ficou fazendo... – expliquei me ajeitando no sofá.

Ele me encarou divertido.

- Fiquei por aqui mesmo.

- Que tédio...

- As vezes é bom ficar quieto por um tempo.

- Os outros...

- Saíram. Rainbow.

- Ah sim...

Rainbow. Quem não sabe sobre a famosa boate onde os Guns se encontravam?

Slash dedilhou mais uma vez a guitarra.

- Você toca? – me perguntou distraído.

- Não... – respondi amarga – Meus pais não permitiram.

- Por quê?

- Não sei – fui sincera – Me lembro de aos treze anos pedir uma guitarra a eles. E os atormentei legal, até eles cederem. A guitarra chegaria na sexta – feira depois da escola. Mas infelizmente, o que eu encontrei foi um piano...

Slash riu.

- Hey! Não ria da minha desgraça! – reclamei rindo também.

- Então você toca piano?

- Não, eu dei um jeito na professora...

Ele me encarou sarcástico.

- Paguei para ela me ensinar canto ao invés de piano.

- Pagou...

- Com a ajuda do meu tio.

- Por que seu tio te ajudaria? – ele dedilhou mais uma vez o instrumento.

- Por que ele sabe o que é viver sufocado.

Ficamos num silencio constrangedor.

- Gostaria de aprender a tocar guitarra?

Engoli seco.

- Sério?

- Hum – hum. Vem, é fácil...

Ele me entregou a sua guitarra. Eu a peguei com todo o cuidado.

- Certo, agora ponha os dedos aqui... e aqui... – ele ensinava pacientemente. Senti um frio na barriga quando ele me tocou o braço.

- Posiciona ele assim...

Fiz o que mandava.

- Dedilhe.

Passei meus dedos pela corda, que produziu um acorde perfeito.

- Agora você vai mudando os dedos nessa espécie de escada. Forme alguns acordes bons e tente sentir a musica. É o mais importante.

Mudei o acorde e dedilhei as cordas. Era uma sensação maravilhosa.

- É... Demais, Slash. Parece que você faz parte de algo e...

Ele me interrompeu com um beijo súbito. A principio eu fiquei surpresa com a atitude dele, mas deixei levar. Me levar pelos encantos de um guitarrista.

Ah Deus, aquilo era tão clichê! Minha consciência dizia para mim parar com aquilo, mas o lábios... bem, acho que já deu para entender.

Ele começou a me envolver pela cintura e a passar suas mãos ansiosas pelas minhas costas.

De repente, eu me lembrei quem eu beijei noite passada. Veio como um filme. E era basicamente a mesma cena que ocorria agora. A diferença é que eu estava bêbada. E semi – nua na noite anterior.

Agora, que eu tinha consciência dos meus atos eu iria me entregar assim? Fácil para um cara que eu nem conheço?

“Ah, deixa de ser retardada! É claro que você o conhece! Melhor que ele  mesmo, até!” meu lado mal gritou aos meus ouvidos.

“Sim, eu li a autobiografia dele...” concordei.

“Mas tecnicamente você não o conhece... Já havia o visto antes de tudo isso acontecer?” o bom – senso foi chato, como de costume.

“Bom...”

“Ah Cale a boca sua chata!” minha versão malvada retrucou “Deixa ela aproveitar a vida ao menos uma vez!”

- A vida é muito curta... aproveitar... – sussurrei. Slash parou a trilha de beijos que fazia no meu pescoço em me encarou confuso.

- Algum problema?

- Nenhum – sorri maliciosa – Por que não continua?

Me virei na cama. A luz daquele sol idiota me cegava de novo.

Abri meus olhos com dificuldade e virei meu rosto para o lado da cama, que deveria estar ocupado.

Onde ele estava?

Me levantei de supetão e notei a porta fechada. Ao menos ele tivera o bom senso de encostar a porta para nenhum dos outros me verem nesse tipo de situação.

Eu ainda não conseguia acreditar em mim mesma. Eu havia transado na primeira oportunidade que tive.

Me senti esquisita.

Por um momento senti medo, medo dele não ter gostado e se mandado por causa disso.

Fechei meus olhos e ordenei para mim mesma: “Pare de pensar bobagens, Dafne. Ele deve ter ido tomar banho, ou ensaiar...”

É, deve ter sido isso. Suspirei, tentando me convencer do suposto alivio.

Que infelizmente não durou.

Senti algo gelado roçar nas minhas pernas.

Oh Deus, não podia ser o que eu pensava que era...

Aquilo continuou a passear, subindo pelo meu tornozelo. Prendi a respiração e olhei debaixo dos lençóis. Sam havia feito amizade comigo.

Se você estivesse numa situação assim, você teria varias opções de reação:

a)     Primeira e não muito inteligente. Chutar a cobra longe e correr o risco de ser picada.

b)     Deixar a cobra subir e relaxar.

c)      Gritar por socorro.

Não sei você, mas eu fiquei com a ultima alternativa mesmo. Eu não me importava com quem iria me encontrar, ou se eu estava nua ou não. Eu só queria que tirassem aquele réptil venenoso de perto de mim.

- AHHHHHHHHHH!!!!!!!!!! – berrei em pânico assustando Sam que começou a apertar minha perna.

Ouvi uns passos correndo no corredor, e Slash e Duff apareceram.

Acho que eu devo mencionar o fato de Duff estar segurando uma frigideira, a postos, para atacar, fosse o que fosse? Ou eu devo mencionar o fato dele usar uma espécie de kimono?

- O que houve? – ele perguntou alarmado. Os olhos vermelhos indicavam bebidas. Ou drogas. Ou as duas opções anteriores e mais prostitutas. – E você... você... você... está NUA!

- Ótima observação, Duff – falei tentando parecer irônica, mas ao mesmo tempo desesperada, já que uma cobra estava prestes a amputar minha perna.

- O que há, Draffy? – Slash chegou perto de mim.

- Sua cobra... – falei. Ele sorriu malicioso. – A outra. Sam.

- Ah... O que tem ela?

- Bem, ela esta tentando me mutilar no momento – ergui o lençol. Os olhos avermelhados de Duff se arregalaram e o rosto se tingiu no mesmo tom do seu kimono.

Slash pegou a Sam.

- Desculpe. – pediu – Ela, hum, não está acostumada em dividir, sabe?

- Tudo bem – dei os ombros. – Só foi um susto...

Ele sorriu de lado.

- Ótima noite. – e piscou. Lancei um sorriso sarcástico a Duff.

- Algum problema, garotão? – perguntei sufocando as risadas.

- Você... ficou gostosa de repente.

- Vai te foder, Duff – Slash pediu educadamente.

Duff balançou a cabeça perturbado.

- Eu... eu devo ter ingerido muita cocaína mesmo...

- Valeu pelo reconhecimento... – comentei enquanto me enrolava no lençol e saia a procura das minhas sacolas de roupas – Viram minhas sacolas?

- Quarto do Duff – indicou Slash – Belas lingeries a propósito.

Parei onde estava.

- Lingeries?

- Uhm... Na sacola preta.

- Ah! Glister! Quem mexeu nelas?

- Duff.

- Argh! Vou dar um machado na cabeça daquele maníaco sexual!

- Porque não usou o espartilho durante, hein? Cairia bem em você... – ele me mediu dos pés a cabeça me fazendo corar – Por que corada?

- Você descobriu minhas lingeries...

- Não é nada comparado ao o que eu descobri ontem à noite...

Abri minha boca pronta para retrucar, mas a fechei em seguida.

- Ótimo. – resmunguei – Vou me vestir. E depois, perguntar para minha suposta amiga o porquê das minhas lingeries estarem aqui. Assim que eu matar o Duff, claro...

Bati na porta de Glister impaciente. Eu já estava vestida, com uma maxi camiseta dos Ramones e um shorts jeans de cintura alta.

- Glister! – chamei – GLISTER!

Ouvi passos se aproximando e uma barulho de chave abrindo a fechadura.

- Draffy! – ela saudou sorridente, com os cabelos presos ao estilo japonês num coque e um kimono parecido com o do Duff.

Parecido não... era igual. Perturbadoramente igual.

- Eu já vi esse kimono em algum lugar... – comentei balançando a cabeça.

Ela corou até a raiz dos cabelos.

- Entra aí. Preciso te inteirar das novidades...

- Ah, eu também tenho novidades... – resmunguei sarcástica.

- Sério? – ela perguntou afoita.

- Sim. Minha amiga me traiu colocando as lingeries na sacola. Exatamente o oposto que eu pedi.

Ela mordeu o lábio.

- Eu achei que você talvez precisasse, já que agora você está tão chamativa para o sexo oposto.

- Valeu a intenção, mas eu não precisei de nenhuma das peças... – cantarolei maliciosa.

A boca dela se abriu num ‘O’ de surpresa.

- Você... Oh meu Deus! Você... você...

- Slash. Foi demais.

Ela deu um gritinho histérico.

- Ai que emoção! Eu não acredito que nós transamos na mesma noite com membros da mesma banda! Isso é tão surreal! É tão... tão Madonna!

- Madonna? E espere? Você transou com quem?

- Tolinha, eu fiquei com o senhor McKagan.

Isso explica o kimono e a expressão cansada.

- Não acredito! – exclamei. Ela dava pulinhos excitados na minha frente – Como isso foi acontecer!

- Ah, foi depois que você foi embora. Eu fiquei entediada e comecei a andar pelos corredores do hotel...

- Por que você passou na HellHouse?

- O barulho era muito intenso... – ela me olhou sarcástica. Decidi me calar.

- Enfim, eu encontrei Duff jogado no meio do corredor bebendo uma Jack Daniel´s. Ele me ofereceu, e eu aceitei... Ah! Você deve saber o que aconteceu depois! – e riu.

- Deus...

- E você?

- Slash foi me ensinar a tocar guitarra e... bom... – fui ficando mais vermelha.

- Tudo bem florzinha do paraíso. Eu entendi.

Sorri tímida.

- Glister, você um sexto sentido e tanto, viu? Quem mais na face da terra iria supor algo assim?   

- Eu sei, querida. Eu sei... Vamos dar um mergulho? Aposto que deve relaxar depois de uma noite assim. E Draffy, eu nunca imaginaria que você gemia tanto!

- Morra Glister, morra...

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E como pediram, aí vai a picture da nossa Glister!

P.S. Coloquei duas opções. Votem na melhor:

Glister versão 01:

No comecinho eu imaginei a Ramona 'Glister' Platen assim. Uma loira aparentemente nova mais que beirava os trinta...

Mas...

Glister Versão 02:

A história foi fluindo e eu começei a idealizar uma Glister mais jovem, com a tipica alegria e efervescencia (é assim que se escreve, não? Escritora fail...) dos anos 80.

E aí? Qual das duas Glister vocês preferem?

Bjs

LoLa


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Notas finais do capítulo

Curtiram a história? E as fotos?
Bjcas
Lolis