O Orgulho Da Serpente escrita por alice


Capítulo 6
A serpente


Notas iniciais do capítulo

Oii leitores. O capítulo demorou um pouquinho mas já tá ai. Acabou de sair do forno. Esse cap é dedicado a minha amiga Bruna que quer o scor pra ela mas eu nao vou deixar. Quero agradecer a emmapotter que deixou uma linda recomendação. Os paragrafos em itálico são flasbacks to dia em que eles se conhecera.Espero que gostem. Começaram os misterios de novo. beijoos



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Pov Rose

“- O que a com vocês dois? – perguntou Albus depois que eu e Scorpius ficou longos minutos fitando um ao outro.

- Prazer, Scorpius Malfoy – disse me estendo à mão.

- Rose Weasley – murmurei pegando na mão do garoto.

Senti como seu o mundo estivesse parado, como se Albus não estivesse mais ali e eu, juntamente com o garoto, estivesse no lugar onde aconteciam nossos sonhos. Senti um calor enorme, uma corrente elétrica passar por todo meu corpo.

Soltei a mão dele e tudo voltou ao normal, a cabine do Expresso para Hogwarts, Albus ali do nosso lado. Olhei para minha mãe e percebi que ele fez o mesmo. Será que ele também sentiu tudo aquilo que eu senti?”

- Tudo está na pagina 329 do livro de vocês alunos – dizia a voz insuportável de Sibila Trewlaney – façam duplas, por favor – ela parou perto de mim – vejo que a borra do café trará muitas surpresas pra você querida.

Revirei os olhos.

- Mamãe tem razão, adivinhação é uma perca de tempo – disse pra Mel já que Roxanne estava indo fazer dupla com o Joe Thomas que revirou os olhos ao ver a garota se aproximando. – O que é pra fazer mesmo?- perguntei.

- Em que mundo você estava mesmo, Rose? – me perguntou Melanie arrumando os materiais para a aula de adivinhação – fazer todos os passos que manda o livro e depois o desenha que formar com a borra do café na parede da xícara, você vai olhar o significado no livro.

Olhei para ela tentando ver se eu tinha entendido cada palavra que ela tinha me dito.

- Rose! – exclamou - Logo você não sabe o que é pra fazer!

Tudo bem que eu sou a melhor aluna de Hogwarts desde os tempos de mamãe, mas, fala sério, as palavras da Prof. Sibila eram gregas pra mim e Mel podia tentar traduzi-las pra mim, mas ainda continuavam em grego.

- Toma Rose – Mel me empurrou uma xícara cheia de borra de café – agora é só você vira-la em cima da mesa e depois ver o desenho que formou.

Fiz tudo o que minha amiga disse, ao virar a xícara, vi que a borra continuava lá e não havia desenho nenhum. Bati a xícara com força na mesa e cruzei os braços. Devia ter largado aquela aula já no primeiro ano em Hogwarts.

- A serpente – disse Mel olhando pra mim seria. Ela segura minha xícara nas mão e olhava com cautela para o pequeno desenho que eu não havia visto antes. Uma pequena cobra que me lembrava um pouco o símbolo da Sonserina, mais ela é mais estranha, mais sinistra e pelo jeito tava dando medo na Mel.

- O quê? – perguntei.

Mel folheou o livro até a pagina cheia de desenhos estranhos e seus significados, geralmente, ou melhor, sempre era eu quem folheava os livros em busca de respostas, mas na aula de adivinhação eram Mel e Roxy que faziam todo trabalho e hoje não estava sendo diferente.

Mel me olhava torto enquanto procurava o significado e respirou fundo ao achar uma serpente semelhante aquele.

- Prosperidade na família e com os amigos. – leu – Ufa! Pensei que ia ser algo mais estranho. – falou se acalmando.

- Pelas Barbas de Merlin! – Exclamou Trewlaney do outro lado no pequeno cômodo. Ela saiu correndo por entre os alunos, trombando em alguns e deixando que seus materiais caíssem no chão. – A serpente! Não pode ser...! Não, não pode ser!

Toda turma olhava com os olhos arregalados para a professora que girava no meio da sala gritando “Não pode ser”. Suas longas saias cor de carmim rodopiavam junto com ela, e tive a impressão que já estava ficando tonta só de olhar aquilo tudo.

- Mas o significado não é tão ruim assim, profe... – dizia Roxy do outro lado da sala.

- Só ela vai sair com a serpente... só ela. – murmurou agachando no chão, abraçando seus joelhos e mal dando ouvidos a Roxanne – Querida! – levantou Sibila esticando os braços e vindo em minha direção. Me encolhi o máximo que pude perto de Mel, como se ela fosse me proteger. – Quem é ele?

Olhei confusa para a professora e depois olhei para xícara de Mel que havia uma borboleta, Roxy me mostrava a dela antes mesmo de me virar pra vê-la e na dela tinha uma pequena chave. Olhei para Nick Jenner, meu namorado, que estava sentado mais no fundo junto com Metthew. Ele deu de ombros e me mostrou sua xícara que tinha um gato desenhado com borra de café.

- Não entendi, professora. – disse com a voz falha.

- Quando ele tirar a serpente, ela vai ser orgulhar disso e vocês vão ter que tomar cuidado, querida, o orgulho da serpente pode atrapalhar seus planos... querida, tome cuidado, o orgulho da serpente é perigoso... tome cuidado.

Trewlaney arregalou seus olhos coberto por uma grande lente de olhos que fez eu me arrepiar por inteiro. Já estava cansada daquelas babaquices que aquela mulher dizia.

Peguei meus materiais com o objetivo de sair daquela sala que hoje estava perfumada com jasmins muito doces. Quando me levantei, vi que todos os alunos que ali estavam, sem exceções olhavam pra mim com os olhos arregalados juntamente com a professora que me seguiu com o olhar até a porta.

- O que foi gente? Ela é doida, não deu pra perceber? – ninguém mexeu um dedo quando me pronunciei – quer saber, não fico mais nenhum minuto nessa aula estúpida.

Desci pelas escadas abaixo disposta na nunca mais voltar ali.

Serpente.

O orgulho da serpente.

E serpente tem orgulho por acaso?

Que se dane essas borras de cafés! Elas podiam estar sendo usadas para o café da manhã do dia seguinte, não? Ou, sei lá, dizem que serve como adubo também. Hagrid pode aparecer aqui e jogar essas borras tudo em sua horta, quem sabe as aboboras não cresciam mais.

POV SCORPIUS

“– Vocês dois estão muito estranhos, não acham? – falou Albus se sentando próximo a janela.

- É só impressão sua Albus – disse sentando na frente do garoto de olhos verdes. Olhei para a garota que eu conhecia dos sonhos e ela era mais linda e mais perfeita pessoalmente. Seus olhos eram mais azuis e os cabelos mais vermelhos que nos sonhos.

Rose balançava a cabeça de um lado pro outro olhando para mim quando Albus saiu para ir ao banheiro.

- Não consigo compreender – disse ela com a voz rouca.

- Muito menos eu – resmunguei dando de ombros.

Ela me olhava de cima a baixo como se não acreditasse no que estava vendo.

-Por quê? – perguntou mais para si mesma do que pra mim. Eu não sabia por que da pergunta, mas mesmo assim respondi:

- Sei lá, Rose.

- Não me chame de Rose, por favor – disse – eu mal te conheço.

- A gente se conhece mais do que imaginamos, não é... – parei pensando em uma forma para chamá-la alem do nome – como posso te chamar mesmo?

- Weasley, pode me chamar de Weasley.”

- Dá. Para. Parar. De. Cantar. Essa. Música? – falou Albus pelo o que parecia ser a milésima vez. – essa musica é muito irritante.

- Nem é. – assustei ao ouvir a voz de Elena. – Gosto dessa musica.

- Mas é uma banda trouxa.

- Eu sei. – retrucou Elena.

- Como chama? – perguntou Al

- Beatles – disse eu e Elena em uníssono

- Bi o quê? – perguntou franzindo o cenho.

- BEATLES. Entendeu Albus Serevo, ou quer que eu repita outra vez? É Bea...

- Já entendi – protestou Al se levantando – aula de adivinhação agora. Vamos?

Hey, Jude, don't make it bad,

Take a sad song and make it better

Remember to let her into your heart,

Then you can start to make it better.

- Já começou a cantar a musica outra vez – disse Al enquanto a professora Trewlaney não chegava à pequena sala que hoje, por um motivo desconhecido, não havia incensos queimando.

- Essa música é um dos clássicos do Beatles. – disse Elena que enrolava uma mecha do cabelo.

- E desde quando você gosta dessa banda Elena? – perguntou Al rabiscando um pergaminho.

- The Beatles foi a melhor banda trouxa nos anos 60. Todo mundo conhece eles, por que eu não posso conhecê-los?

- Por que você odeia os trouxas?

- Com os Beatles é diferente... – disse dando de ombro.

- Cadê a professora? – perguntou Ed bocejando.

- Sei lá – Albus deu de ombros.

- Você só sabe dormir Edward? – perguntou Elena olhando pro irmão com cara severa.

- Não. Sei perguntar “Cadê a professora?”

- Parece que ela teve incidente com os grifinorios, não sei bem o que aconteceu.

- E você só vem contar isso pra gente agora Elena? – perguntei – Podíamos estar em qualquer lugar agora, menos aqui.

- É. Podíamos estar dormindo. – concordou Edward.

Elena o ignorou.

- Como ia dizendo, parece que sua prima está envolvida, Albus.

- Qual delas?

- A Weasley.

- Ok. Lucy Weasley. Molly Weasley. Dominique Weasley...

- A Rose, seu imbecil. – Meu corpo estremeceu. E o senti ficar gelado só de ouvi o nome. Não sei por que , mas imaginei que não fosse algo muito bom. Mas porque diabos Rose estava intrometida?

- Não me chame de imbecil. Você sabe que minha família inteira é Weasley e...

- Tá, ta, ta Albus. Já entendi. Scorpius, que cara é essa?

- A única que tenho – resmunguei. Vi Elena revirar os olhos.

- Você ta branco que nem a neve que ta lá fora, cara – disse Albus serio.

- Está se sentindo mau cara? – perguntou Ed que já estava cochilando em cima dos pergaminhos.

- Borras de café – gritou professora Sibila entrando na sala e fazendo com que todos se assustassem – Duplas. Tudo no livro. Façam como pede.

- Entendeu alguma coisa?  - cochichou Albus

Balancei a cabeça negativamente. Olhei pra professora tentando ler sua mente e descobrir o que teria acontecido. “A serpente não. A serpente não”. Eram as únicas coisas que ela pensava.

Esqueci de comentar, sou um bom leglimente!

- Faz essa atividade ai com o demente do meu irmão, Albus. Eu faço com Scor.

Num aceno da varinha, todos os materiais de qual precisarmos apareceram na nossa frente.

- Você primeiro – disse Elena me entregando a xícara.

Enquanto fazia tudo que o livro pedia, tentei novamente entrar na mente da professora que dizia:

“ Ninguem vai sair com a serpente. Ninguem. Só ela. Apenas ela. A serpente não, a serpente não”

Ao fazer todos os passos, olhei para dentro da minha xícara. Havia o desenho de uma pequena cobra com a língua pra fora. Meu corpo estremeceu mais do que no momento em que ouvi que Rose metera em confusão com Sibila.

- Scor? – chamou Elena – O que há com você garoto?

Meus olhos saiam de órbita. Meu coração acelerava.

- Scorpius Malfoy, você está bem? Fala comigo garoto.

Apertei os lábios e olhei para a professora.

Ela me olhava com seus olhos esbugalhados que com os seus olhos pareciam mais esbugalhados ainda. Depois de um longo minuto criando coragem pra falar, disse por fim:

- Professora, a serpente.


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Notas finais do capítulo

E ai , o que acharam? Bruna, descobriu o por que o cap é pra ti guria. deixem reviews por favor, criticas e comentarios sem bem aceitos. beijoos