O Orgulho Da Serpente escrita por alice


Capítulo 3
Sonhos não são apenas sonhos


Notas iniciais do capítulo

olá leitores do meu coração. desculpem a demora mas tava tão dificil de postar. eu entrava na internet, respondia reviews, respondia e-mail, twittava um pouco, sabe, fazia tudo o que todo mundo faz e na hora de escrever minha mãe mandava eu sair. ¬' só hoje que deu tempo de escrever e postar.
Nessa capítulo eu mencionei Alice, Cory e Rick, que são os melhores amigos da Annabelly. Todos esses são personagens da andressaa- espero que gostem. boa leitura :D



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POv rose

Eu não tinha mais sonhos “normais” com o garoto loiro, de cabelos escorridos e olhos completamente azuis, eles sempre tinham aquele homem estranho. Ou ele estava me perseguindo, ou estava perseguindo o garoto. Eu não queria mais dormir, eu ficava com medo à noite. Teve duas vezes que corri pra cama dos meus pais e no dia seguinte Hugo não pararam de rir de mim. Eu ficava furiosa com isso.

Na ultima noite, fiquei até de madrugada lendo os livros que mamãe me deu. Eram “A história da Magia” e “Hogwarts, uma história”. Ela dizia que os dois livros eram ótimos, mas que gostaria que eu lesse o último antes que entrasse para a escola.

Estava lendo o capítulo em que falava sobre a floresta proibida, sobre os monstros que ali habitam quando cai no sono. Eu estava em outro lugar, um lugar diferente dos outros sonhos. Estava escuro, úmido, e uma lua crescente brilhava no céu por entre varias arvores enormes. Eu ouvi vários tipos de animais naquele lugar por todos os lados. Então me dei conta de que estava em uma floresta.

- Floresta Proibida? – escutei uma voz conhecida no meio do breu – Por que você me trouxe para cá? – mas adiante vi uma pequena luz no horizonte, cheguei mais perto para poder ver quem era. Abafei um grito quando vi o garoto mais aquele homem loiro ali.

- É um meio daquela garota intrometida não nos atrapalhar em seus sonhos.

- Mas ela não tem me visitado ultimamente...

- Cale-se – ordenou o homem fazendo o garoto se encolher. – Você será o próximo.

- Próximo? Próximo o quê? – perguntou o menino confuso.

- Você saberá quando a hora chegar. Nox.

A luz da varinha desapareceu. Escutei passos largos de afastando. Esperei até ter certeza de que ele tinha ido embora, então murmurei baixinho:

- Você ta ai?

- Lumus – murmurou rapidamente fazendo sua varinha acender uma luzinha aparecer. – Ah! É você. – disse aliviado. – Pelo jeito você me achou até aqui, ne? Não adiantou nada ele me trazer pra cá.

- Não fui eu quem te achei, parei aqui sozinha. – sorri – Mas você parece preocupado, aconteceu alguma coisa?

- Eu simplesmente não sei o que aquele homem quer comigo.

- E eu não sei por que sonho com você – disse eu de cabeça baixa, eu simplesmente odiava não saber das coisas.

- Nem eu com você – respondeu – Por que tenho a impressão que te conheço?

Dei de ombros. Tinha quer ter explicação para tudo aquilo, e eu deveria saber.

- Também queria saber. - disse

Passamos longos minutos em silencio. Sentei em uma pedra perto do garoto e fiquei mexendo na grama a luz da varinha dele. Depois de mais alguns minutos encostei a cabeça em meus joelhos, já estava exausta, queria acoradar. Ele passava as mãos em meus cabelos.

- Muito tempo que não tínhamos sonhos normais – disse baixinho.

- Isso não é normal – respondeu.

Suspirei, então me lembrei de algo.

- Eu não sei seu nome – disse

-Scorpius e o seu?

- Rose.

- Rose – repetiu

Pov Scorpius

- Vinte e três centímetros, flexível, núcleo de pelo de unicórnio – me dizia Muller, o ajudante do Sr. Olivaras que herdará da loja de varinhas do velho senhor. – é uma boa varinha Sr. Malfoy – continuou Muller todo sorridente.

- É uma boa varinha mesmo, Scorp – dizia Belly ao meu lado. Ela veio ao Beco Diagonal comigo e com vovó Narcisa. Mamãe inventou um monte de desculpas pra não vim, mas eu achava melhor sair apenas com Belly e vovó, o passeio seria muito mais divertido.

- Então vamos querido, – chamou vovó saindo da loja – até mais Sr. Muller.

- Até mais Sra. Malfoy. – despediu Muller.

Saímos andando ao meio de varinhas pessoas com filhos mais ou menos da minha idade, supôs que seriam novos alunos de Hogwarts comprando seus materiais escolares. Passamos na Sorveteria Florean Fortescue antes de irmos ao Empório das Corujas.

- Essa aqui é linda – disse Belly olhando para uma coruja negra que estava na vitrine da loja.

Olhei para ela também, e os olhos do animal pareceu brilharem quando encontrou o meu.

- Vou ficar com ela – disse já entrando na loja. Escutei vovó falando com a Belly:

- Esse menino é impossível.

Não demoramos muito tempo para comprarmos Hermes, a minha coruja, acho que ela gostou muito de mim, pois toda hora me dava umas picadinhas – bom, acho que isso é um gesto de carinho, ora.

Depois de Floreios e Borrões, para comprar meus livros e Madame Malkin para comprar um uniforme, ficamos andando pelo Beco sem fazer nada. Eu e Belly riamos de alguns bruxos que passavam ali com roupas de trouxas e de crianças chorando por causa de doces. Passamos em frente à loja de artigos de quadribol e fiquei morrendo de vontade de ter uma vassoura, mas vovó dizia que eu ainda era muito novo para andar de vassoura.

Já estava anoitecendo quando vovó disse que já estava tarde e era melhor voltarmos logo para casa. Fiz bico tentando ficar mais um pouco no Beco Diagonal. Mas não deu certo, vovó queria mesmo ir embora. Passei rápido em frente a uma loja de logros, a Gemilidades Weasley, quando vi lá dentro um casal de crianças mais ou menos da minha idade, a menina estava de costas pra mim, mas eu tinha certeza de que conhecia aquela cabeleira castanho avermelhado de algum lugar.

Aquela noite era minha ultima noite antes de ir para Hogwarts a primeira vez. Eu tinha passado a semana inteira tentando me lembrar de onde conhecia aquela menina do Beco Diagonal e também tinha passado a semana inteira sem sonhar com aquela garota, foi só então que percebi que era a mesma pessoa.

O homem estranho apareceu em meus sonhos mais duas ou três vezes, sempre dizendo “Você é o próximo” ou “No porão”. Isso me deixava vermelho de raiva. Porque ele não falava logo o que ele queria comigo?

Deitei na minha cama olhando o teto. Passava varias coisas em minha cabeça. Como seria meu primeiro dia em Hogwarts? Em que casa eu seria posto? Eu iria sentir muita falta da minha família? Fui enchendo minha cabeça de perguntas até que acabei adormecendo.

Eu estava em um lugar frio e úmido, cheio de arvores e eu escutava barulhos de vários animais.

- Onde eu estou? – perguntei para mim mesmo

- Na floresta proibida. – escutei uma voz grave vindo de trás de mim. Virei-me subitamente para ver quem era, e não me assustei ao ver o mesmo homem dos outros sonhos.

- Floresta Proibida? – disse – Por que você me trouxe para cá?

- É um meio daquela garota intrometida não nos atrapalhar em seus sonhos.

- Mas ela não tem me visitado ultimamente...

- Cale-se – interrompeu o homem me fazendo encolher – Você será o próximo.

- Próximo? Próximo o quê? – perguntei confuso.

- Você saberá quando a hora chegar. Nox.

A luz da varinha do homem sumiu, escutei os passos dele se afastarem. Fiquei encolhido perto de uma arvore desejando acordar logo. Meu coração estava quase saindo do meu corpo. Eu estava na floresta proibida e pelo o que papai contou aquele não era o melhor lugar que existia em Hogwarts.

Eu sei, eu estava sonhando, mas era tão real que parecia estar mesmo naquele lugar horripilante, e jurei para mim mesmo que eu nunca iria entrar naquela floresta de verdade

- Você ta ai? – escutei alguém dizer se aproximando de mim. Agora eu tinha certeza que meu coração estava saindo do meu corpo

- Lumus – murmurei rapidamente tirando minha varinha do bolso, eu não sabia que como consegui fazer uma luzinha acender na ponta de minha varinha, mas eu conseui. – Ah! É você. – disse aliviado ao ver a garota que sempre me visitava em sonhos, tentando se esconder atrás de uma arvore – Pelo jeito você me achou até aqui, ne? Não adiantou nada ele me trazer pra cá. –

- Não fui eu quem te achei, parei aqui sozinha. – ela sorriu – Mas você parece preocupado, aconteceu alguma coisa?

- Eu simplesmente não sei o que aquele homem quer comigo.

- E eu não sei por que sonho com você – disse a menina com a cabeça baixa.

- Nem eu com você – respondi – Por que tenho a impressão que te conheço?

Ela deu de ombros.

- Também queria saber.

Passamos longos minutos em silencio. Ela sentou em uma pedra perto de mim e ficou mexendo na grama a luz de minha varinha. Depois de mais alguns minutos ela encostou a cabeça em meus joelhos e eu passava as mãos em seus cabelos castanhos alaranjados.

- Muito tempo que não tínhamos sonhos normais – disse ela baixinho.

- Isso não é normal – respondi.

Ela suspirou.

- Eu não sei seu nome – disse

-Scorpius e o seu? – perguntei

- Rose.

- Rose – repeti.

- Cuidado filho, nada de aprontar com os professores, nada de ir na floresta proibida e nada de ficar matando aulas, ok?

- Ok, mamãe – já havia perdido as contas de quantas vezes minha mãe repetiu aquela frase em um só dia.

- Ele já entendeu amor – dizia papai ao meu lado arrumando meu cabelo infestado de gel. Annabelly que fez isso em meu cabelo, diz ela que era pra eu causar uma boa impressão. Então ta ne. Scorpius Hyperion Malfoy causando boa impressão no seu primeiro dia de aula. É isso ai.

- Falta apenas cinco minutos querido, acho melhor você ir se acomodar. – disse mamãe me dando um beijo na testa e me dando um forte abraço. Vovó fez o mesmo e papai me abraçou mais do que eu desejava.

- Vou sentir sua falta, filho.

Acho que papai foi muito sozinho quando tinha minha idade, viveu apenas fazendo o que o seu pai queria e depois que eu nasci, acho que ele encontrou uma nova forma de ver o mundo tendo outro homem, ou garoto, do seu lado a não ser seu pai e seus amigos que eram mais capachos do que amigos. E agora que eu ia ficar quase o ano todo longe dele, ele iria pior, eu sentia isso. Mas isso tudo é na base do “achometro”, nada conclusivo.

- Também vou sentir sua falta, papai. – disse me afastando dele.

- Vamos Scor? – perguntou Belly chegando ao meu lado junto com Teddy Lupim, hoje com os cabelos alaranjados. A mãe do Lupim era metamorfomaga, e ele herdara isso dela.

 - Oi Scorp, como vai cara? Bom, acho melhor irmos senão vamos nos atrasar. Não é meu amor?

Belly assentiu. Despedimos uma ultima vez de nossa família e entramos no expresso.

- Vamos ver se encontro Alice, Cory e Rick e você fica nessa cabine aqui, está bem Scor?

- Cuidado com os dementadores não te pegar, ok priminho? – disse Ted passando as mãos pelos seus cabelos e deixando eles pretos.

- Não tem dementadores aqui – respondi mostrando pro idiota do namorado da minha prima que sua tentativa de me deixar com medo não funcionará.

- Ah é? Pois bem – disse ele passando novamente as mãos em seus cabelos e mudando para roxo – uma vez meu padrinho Harry estava nessa cabine quando o trem parou...

-Ted, vamos. Scor não quer saber dessas histórias – interrompeu minha linda e compreensiva Belly. – Vamos procurar Alice...

- Aqueles sonserinos que falam que são seus amigos...? Aaai Annabelly. Isso doeu – disse ele esfregando o braço onde Belly acabará de beliscar.

- Não fale isso dos meus amigos, porque sim, eles são meus amigos – berrou Belly – Agora vamos Lupim – ela o buxou pelos corredores do trem.

- Espere – disse ele mexendo no interior de seus bolsos – Tome, três galeões para você comprar doces – Ted estendeu a mão me entregando as moedas. Deu uma piscadela e voltou onde sua amada Annabelly estava, com braços cruzados e a cara emburrada.

Já disse que por mais insuportável que Teddy fosse, eu adorava ele. Só por causa dos doces e dos galeões que ele me dava para comprar doces, é claro.

Escutei uma grande buzina ao longo da estação. “Onze horas” pensei. Corri para a janela para ver minha família. Meu pai me procurava aos meios dos alunos, quando me encontrou me abriu um grande sorriso e acenou para mim. Também acenei até que o trem fez uma curva e a multidão de pais e familiares sumiram no horizonte.

- Logo, logo estaremos em Hogwarts, já pensou nisso Al? – escutei uma voz feminina por de fora da cabine.

- Vamos ver se essa está vazia – disse outra voz. A porta se abriu. Na frente vinha um garoto muito parecido com o padrinho de Teddy – Oi! Sou Potter, Albus Severo Potter – disse me estendendo a mão – Podemos te fazer companhia?

- Claro – respondi – Sou Malfoy – disse pegando na mão de Albus – Scorpius Malfoy.

Não tinha observado a garota que vinha logo atrás de Al. Ela tinha os cabelos longos e ondulados, castanho avermelhado e olhos muito azuis.

Ambos nos fitamos por um segundo que pareceu uma eternidade.

- Não pode ser – dissemos nós dois juntos.


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Notas finais do capítulo

o que acharam? esse capítulo não ficou muito bom, foi só pra mostrar o encontro do meu casal favorito *-* esse meu Scorp é divo? sim ou claro? A Annabelly é uma fofa? sim ou claro? e o que acharam da fotinha do meu Scor e do meu Draco no final do capítulo? chega de perguntas.
falem o que voces acharam, comentem por favor, deixe só um Oi pra eu saber que vc leram. beijoos para todos e até semana que vem. :*