O Orgulho Da Serpente escrita por alice


Capítulo 21
O novo diretor


Notas iniciais do capítulo

oi leitores. primeiro quero agradecer a todos que estão lendo e segundo, esse capitulo não ficou muito bom e terceiro , boa leitura (:



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Um sentimento de culpa me invadia a cada minuto que se passava. Olhei para Rose que estava em cima de um pequeno palco improvisado onde alguns professores e amigos falavam para homenagear Melanie Logbotton. Rose não estava melhor do que a ultima vez que a tinha a visto, porém ela não chorava mais.

- A gente te ama Mel – terminou com a voz rouca descendo do palco e se sentando ao lado de James na primeira fileira. Albus também estava a frente junto com seu irmão.

- Deve estar sendo difícil para eles – murmurou Havy ao meu lado. Assenti em concordância.

Diretor Neville disse mais algumas palavras que não fiz questão de escutar. Aquele homem estava sofrendo, disso eu tinha certeza, e não podia nem sequer imaginar a dor dele. Os minutos pareciam uma eternidade. Mantive a cabeça baixa, não sei por que, por um longo tempo. Voltei a levanta-la quando escutei o diretor dizer as palavras:

- Não sou mais o diretor dessa escola.

Ouve vários murmúrios e protestos, mas diretor Logbotton levantou a mão pedindo silencio e prosseguiu:

- É difícil conviver no lugar onde minha filha foi assassinada. Quando descobrirem quem fez isso, talvez, por desventura, voltarei ao meu cargo, mas isso só o tempo poderá dizer. Obrigada a todos.

- Ouve mais murmúrios, mas o diretor virou as costas e saiu em direção ao castelo. Todos queriam saber quem substituiria Logbotton e o que aconteceu em seguida, ninguém esperava. Harry Potter se levantou de onde estava, ao lado de James e Albus, e se pos a frente.

- Tenho orgulho em dizer que serei o substituto de Neville – os murmúrios aumentaram – Alunos, por favor, silencio. Sei que esta sendo difícil para muitos aqui. Sei que muitos pais querem tirar vocês da escola, mas tudo já está sobre controle. E para começar meu cargo como direitor, agradeço a todos por comparecem aqui para prestarem suas homenagens a Melanie, e agora, peço que todos voltem para seus dormitórios. E lhes aviso que segunda-feira as aulas voltaram ao normal. Agora, voltem para o castelo, por favor.

Ninguém esperava por aquilo.

Ninguém mesmo.

- Harry Potter?! – exclamou Mel ao ouvir a noticia. Ela não tinha comparecido ao jardim naquela tarde. Ela não gostava de Mel, nem dos grifinórios, nem dos amigos de Mel, nem de ninguém. Ela gostava de si mesma, por isso olhava só para o próprio nariz – Mamãe vai ficar louca quando souber disso.

- Talvez nem fique – rebateu Ed.

- Ela vai ficar. Hoje ela me mandou uma carta, dizendo que iria tirar a gente daqui pelo que aconteceu, agora tenho certeza que ela tira a gente de vez.

- Só não entendo o por que? – disse eu. Me arrependi logo em seguida. Elena me lançou um olhar que dizia “Cale a boca se não te lanço um Crucio

- Não entende Malfoy? Está tendo mortes aqui dentro, lá fora não está tendo nada...

- Ai que você se engana – Havanna sentou-se no braço da poltrona em que Elena estava – Olhe isso.

Elena analisou por um instante o jornal e pude ver um brilho no seu olhar. Ela mordia os lábios e depois me jogou o jornal. Não era o mesmo profeta diário, era uma edição especial para falar apenas dos problemas de Hogwarts. Nele dizia:

Morte em Hogwarts “atiça” novamente os chamados Comensais da Morte.

Dois ataques acontecidos essa manhã no centro de Londres pode ter sido executados com Magia das Trevas.

Não terminei de ler. Aquilo era culpa minha, em parte, mas era. Mais duas vidas inocentes foram tiradas por culpa minha. Droga, droga. Por que não ouvi Rose e fui acreditar naquele caderno? Aquilo não era vida. Como Voldemort pôde viver tantos anos sabendo que pessoas inocentes morriam e morriam em suas mãos e nas mãos de seus Comensais sem um ressentimento.

Era uma sensação horrível o que eu estava sentindo naquele momento. Não a desejo ela para ninguém. Parecia que um pedaço da minha alma se rompia a cada mal que fazia... Era isso? Será que minha alma estava se rompendo?

- Scor? – chamou Havanna – O que houve?

- Nada.

- Ok. – ela respondeu, mas seu olhar me dizia algo como “Você não me engana”.

- Mas afinal – começou outra vez Elena – por que o Logbotton largou o cargo de diretor? Tudo bem que eu não gostasse dele, mas pelo menos ele é melhor que o Potter.

- É duro para ele viver onde a filha morreu – respondi.

- Ele é covarde, isso sim. Se fosse filha minha, eu continuaria aqui só para descobrir quem fez isso com ela – Elena me lançou outro olhar.

- Acho que ele fez certo. – resmungou Ed.

- Você só está feliz de seu sogro ser o diretor bobão, confessa.

- Afe Elena. Cada dia que passa descubro que tenho razão quando digo que você não tem coração. – Respondeu Edward se levantando e indo para o dormitório.

Elena revirou os olhos e mandou dedo para irmão.

- Idiota – murmurou.

- Quem vocês acham que foi? Digo, que matou Melanie. – perguntou Havy pegando ambos de surpresa.

- Tenho a mínima ideia – respondi. Elena concordou.

- Acho que sei quem foi. – disse Havy.

- Quem? – perguntou eu e Elena em uníssono.

- Ainda não tenho certeza... Albus? – Havanna interrompeu a frase quando viu o amigo entrando no salão comunal.

- Ah, oi pessoal. Eu não tinha visto vocês.

- Tudo bem. Como vai seu irmão?

- Não vai. Ele tá péssimo. Nunca vi Jay daquele jeito.

- Hum – murmurou Havy triste. – Se não se importam, vou tomar um ar. – E saiu.

- Se não se importam também, estou indo descansar. Foi um longo dia – disse Albus.

- Em fim a sós – disse Elena batendo no braço da poltrona onde Havanna estava sentada minutos antes – Vem.

- Elena, eu...

- Shii. Senta aqui logo garoto.

Sentei.

- Só quero que tenha cuidado com suas palavras Malfoy. Havanna já esta desconfiando, e você pode se dar mal no final.

Ela não esperou que eu dissesse nada e também saiu. Me deixando sozinho em uma sala comunal cheia de alunos comentando sobre o novo diretor.

Pov Rose

Enfim, mais um dia. E que dia. O dia mais longo da minha vida. Eu estava olhando pela janela os jardins da escola, o lugar aonde eu viria Mel pela ultima vez. O corpo dela foi levado para sua família trouxa logo após a pequena cerimônia que fizeram em Hogwarts.

 Várias coisas haviam acontecido naquele dia, e eram informações demais para serem digeridas. E a pior delas era saber que Scorpius a amava.

As palavras ditas na casa dos gritos não saiam de minha cabeça. E o que eu sentia por ele também não, eu sabia que o amava, mas ao contrario dele, eu não conseguia admitir. Mas se Malfoy me amava, como seria capaz de me fazer sofrer? Mas afinal, é isso que o amor faz. Faz a gente sofrer.

Ouvi uma batida na porta e vi Lily entrando no meu dormitório.

- Rose – ela me lançou um sorriso tímido e se sentou ao meu lado – Preciso falar com você. Sei que está com a cabeça cheia, mas... – Lily suspirou – Você viu isso?

Era a edição daquele dia do profeta diário. Li a reportagem, mas uma parte estava grifada por Lily, e nela dizia:

Não seria mais fácil atacar um dos filhos de Harry Potter?

- Lils, você sabe como os jornalistas são – disse. Lily tinha razão, eu estava com a cabeça cheia demais para mais problemas - Quantas vezes nossos pais nos contamos que na época deles...

- Espere Rose. Era para ser eu.

- Não. Não era Lily. – retruquei – Podia ser qualquer um.

Lily deu outro suspiro e tirou do bolso um pequeno pergaminho amassado.

- Recebi no dia em que Mel morreu.

Peguei o bilhete e o abri. Neles tinham as palavras:

Me encontre hoje ás oito no banheiro feminino.

Olhei para Lily com os olhos arregalados.

- Viu? Era para ser eu.


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Notas finais do capítulo

então, o que acharam? espero que tenham gostado. mil beijos para voces, e boas ferias para quem já tá de ferias :*



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