O Orgulho Da Serpente escrita por alice


Capítulo 16
A Sala Precisa


Notas iniciais do capítulo

oi gente, desculpinha pela demora. Bom , queria dedicar o capitulo para a Roberta, minha linda, que andou meio sumida, mas agora tá de volta de me deixou, tipo, super mega hiper feliz com seus reviews. e quero agradecer a cada um que leu e deixou review e me incentivou a escrever mais, muito obrigada.
e queria corrigir uma coisa. nos capitulos anteriores eu tinha falado sobre os trasgos mais na verdade era testralios. me perdoem pelo o erro, pf e vamos ao cap



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As noites estavam cada vez menos frias, como aquela que eu corria da ala-hospitalar até o salão comunal da Sonserina.

Eu tinha perdido a noção do tempo quando cuidava de Rose na ala-hospitalar. Eu me sentia culpado pela torção no seu pé, mesmo sabendo que a culpa era totalmente dela, e em relação aos beijos que dei, eu não me sentia nenhum pouco culpado.

- Pensei que os Testrálios tinham comido você – disse Elena no salão comunal, onde estava esparramada em uma das poltronas e brincando de transfigurar alguns objetos.

- Desculpe Elena. Tive que me ocupar com outras coisas.

- Jura? – interrogou a garota se levantando e ficando mais próxima de mim – E o que é mais importante do que fazer nossa tarefinha de casa?

Quando eu estava com Rose, era incrível que eu esquecia tudo daquela história de caderno, de artes das trevas e do jeito que Elena me conduzia a isso. Havia me esquecido completamente que depois da detenção, eu teria umas “aulinhas” com Elena.

- É que Rose machucou o pé e... – comecei a justificar me arrependendo logo depois.

- Sabia que tinha um dedinho da Weasley nisso tudo – disse com indiferença – Mas se ela está machucada, quer dizer que vocês não terão que cumprir detenção juntos. – disse mais para si mesma do que pra mim.

- Eu não sei – me direcionei ao dormitório – é uma coisa simples, pode curar logo.

- Problema dela Scorp. Estamos super atrasados. Até agora você descobriu nem metade da metade do que precisamos e temos que treinar – Elena não esperou que terminasse e completou – Amanhã, sem falta.

Entrei devagar no meu dormitório para não acordar Albus e Edward, mas me deparei com os dois jogando xadrez bruxo no chão do quarto.

- Isso são horas...?

- Calado Malfoy – interrompeu Ed – é questão de vida ou morte.

Todos da Sonserina sabiam que Al e Ed adoravam apostar coisas no xadrez bruxo, como fazer o dever um do outro, ou uma caixa de sapos de chocolate ou algo do tipo. Imaginado que teriam apostado alguma coisa, perguntei:

- O que apostaram dessa vez?

- Lily – responderam em uníssono.

- Se Edward ganhar, eu deixarei ele ficar com minha irmã e...

- E se Albus ganhar – completou Ed – eu terei que ficar longe de Lily – suspirou – agora nos deixe em paz Malfoy, por que se eu perder, a culpa vai ser sua.

Ri dos dois idiotas imaginando que se Ed ganhasse, o que a pobre Lily ia pensar daquilo. Depois de algum minuto inerte em minha cama, escutei Ed gritar:

- Rá, agora Lily é minha. – como se ela fosse um objeto de um leilão.

Quando o dia amanheceu, pensei em visitar Rose na ala-hospitalar, mas isso não seria possível se Elena não desgrudasse de mim.

- Posso saber o porquê disso tudo?

- Para evitar que encontre com a Weasley. É meu dever.

- Não é não. – disse parando em frente a sala e poções.

- É sim. Luc... – pigarelou – o cara do caderno me ordenou fazer isso.

- Então você sabe quem é? – perguntei observando que Elena tava pronta para falar, mas voltou atrás.

- Sei, mas não importa. – Elena ia entrando na sala e peguei seu braço fazendo-a voltar.

- É claro que importa. Elena me conte, agora.

- Depois. – disse se soltando e se sentando ao lado de Albus.

O velho professor Slugorn, que eu me perguntava toda vez quantos mil anos ele tinha, começou a dar sua aula, mostrando as poções em seus recipientes.

- Me conte – cochichei ao ouvido de Elena não me aguentando de curiosidade.

- Agora não.

- Agora.

- Não Scorpius – respondeu alto chamando a atenção de alguns alunos e do professor.

- Senhorita McGraw – chamou o professor.

- Parkinson, senhor – corrigiu Elena com indiferença. Todos sabiam que ela odiava ser chamada pelo o sobrenome trouxa de seu pai, e alguns faziam isso apenas para irrita-la.

- McGraw – repetiu Slugorn – Poderia me dizer o que você é o senhor Malfoy estavam conversando?

- Só quando o senhor me chamar pelo sobrenome correto, professor – disse encarando o homem.

- Menos dez pontos para Sonserina, senhorita McGraw, por me desrespeitar.

Quando íamos em direção a tal da Sala Precisa, Elena não parava de reclamar: “Quem ele pensa que é?” “Por que as pessoas não entendem que eu odeio esse nome?” “Sobrenome de trouxa, eca.” E por ai ia...

Paramos no 7° andar, de frente para uma parede que não havia nada dela. Estava tentado escapar dos olhos de gato de Elena para ver Rose, e olhando para aquele lugar, vi que era o mesmo que Rose havia me pedido para encontra-la meses atrás e que Roxanne foi no seu lugar.

- E então, onde fica essa tal “Sala Precisa”?

- Aqui – respondeu Elena fechando os olhos e depois uma porta se abriu a nossa frente. – Bem- Vindo a Sala Precisa Scorp.

Entrei em uma sala ampla admirado com a quantidade de ingredientes para porções, animais e outros tipos de materiais para estudarmos. Parecia um laboratório daqueles que os trouxas usam, mas aquele era um tanto sombrio, era um laboratório de artes das trevas.

- Como achou essa sala? – perguntei admirado.

- Eu não a achei Scor. Eu precisei dela e ela apareceu. Por isso se chama Sala Precisa.

- Então tudo que eu precisar, essa sala vai me dar?

- Não exatamente. Você precisa se tornar o próximo grande bruxo, mas ela poderá apenas lhe indicar o caminho, como está fazendo agora, nos dando tudo isso. E você terá que correr atrás também. – Elena analisava tudo na sala com olhos de quem estava faminta, parou encostando-se a um balcão e começou a dizer.

- Sabia que na nossa idade, Tom Riddle, que viera a se chamar Lord Voldemort, já praticava artes das trevas por muito tempo? E já havia encontrado vários seguidores, como seu bisavô Abraxas? – me arrepiei ao ouvir o nome dele, tudo bem que eu já sabia que meu bisavô, meus avós e meu pai tinham sido um dia os chamados Comensais da Morte, mas ouvindo isso sair pela boca de Elena, me causou arrepios só de saber que estávamos indo na mesma onda que eles.

- E também temido por muitos – continuou.

- Como sabe de tudo isso? – Elena tinha falado demais e isso me impressionava. O que também me impressionava, era o tanto que seu humor mudava rápido.

- Posso dizer que... – ela mexeu em sua mochila e tirou o caderno vermelho dela. Queria perguntar como conseguiu o caderno sendo que eu havia o guardado muito bem, mas antes que pudesse mexer a boca, ela continuou – estou tendo aulinhas particulares.

“Tom era um ótimo Leglimente, como você. Ele usava isso meio que para manipular as pessoas mais fracas, descobrir se tinha algum traidor entre eles e etc. E é uma pena que você não use esse “poder” tão valioso que seu pai lhe ensinou para coisas descentes.

- E de quem é a Horcrux? – perguntei decidido.

- De um ex-comensal da morte.

- Rá. Jura? – ri irônico.

- Não sei o nome dele, ok? – me jogou o caderno.

- Antes da aula de poções você começou a falar o nome dele...

- É serio Scorpius, eu não sei. Vamos, pega um desses animais – mudou logo de assunto. Não insistir. Ao falar sobre leglimência, lembrei que poderia usar isso para descobrir, mas não agora.

Olhei nas gaiolas aqueles sapos, ratos, aranhas e animais nojentos e peguei uma aranha em minhas mãos e a coloquei em cima da bancada.

- O que vamos fazer?

- Praticar – riu Elena. – As três maldições imperdoáveis, ok? – Assenti - Primeiro Cruciatus.

Me vi gritando Crucio e a aranha se contorcer e guinchar de dor. Era tenso ver aquela cena, mas ri ao ver que Elena ria também. Depois foi a Imperiatus. Essa foi mais engraçada já que ordenava que a aranha pulasse em cima da Elena a deixando um tanto irritada e por ultimo...

- Avada Kedrava.

Pov Rose

Acordei apavorada rezando para que fosse apenas um sonho. Não, não. Não era um sonho. Eu realmente vi aquele lampejo verde, vi Scorpius praticando artes das trevas junto com Elena naquele lugar que parecia um laboratório sombrio de artes das trevas.

- Calma mana, calma. Foi só um sonho.

Eu ainda estava na ala-hospitalar e mal notei a presença de Hugo ao meu lado. Ele estava com um prato no criado mudo e notei que ao invés de ficar no salão principal e comer com seus amigos, ele tinha preferido ficar do meu lado. Um fofo meu irmão.

- Não foi um sonho Hugo. Tenho que achar Malfoy – me levantei da cama disposta a sair correndo daquela ala e dá uns bons tabefes na cara do Malfoy. Depois que tudo que tinha acontecido, ele ainda não havia desistido daquela ideia tola.

Tola na verdade era eu que pensei, por alguns, instantes que só pelo fato e ter acontecido uns simples beijo ele iria ficar longe das artes das trevas.

- E desde quando você gosta de procurar pelo Malfoy? – interrogou Hugo pondo-se ao meu lado – E não vou deixar a senhorita sair daqui para procurar o nojento da Malfoy – ele colocou as mãos em meus ombros me fazendo sentar novamente.

- Hugo, é caso de vida ou morte – ralhei com ele – Eu sonhei...

- Ah Rose! Você tá cansada demais. Foi só um sonho.

“Cansada demais? Eu dormi o dia todo!” – queria brigar com ele, mas, continuei:

- Hugo, tenho sonhos com Scorpius...

- Desde quando você o chama de Scorpius? – perguntou com a boca cheia.

Suspirei.

- Tenho sonhos com o Malfoy, desde quando me entendo por gente, ou seja, antes de entrar para Hogwarts, antes de conhecê-lo. Mas não são sonhos, eu vejo o que está acontecendo com ele, de verdade, igual agora.

- Ah legal – respondeu num tom não irônico como pensei que seria – Já ouvi Lily falando sobre isso.

- Lily.

- Ahan – respondeu Hugo colocando mais comida na boca – É um tal de elo... Elo... Elo de alguma coisa. Depois você pergunta a Lily. Ei, você não ia procurar o Malfoy?


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Notas finais do capítulo

Então, tá ai o capitulo e digo que no proximo capitulo o restante do mistério vai ser revelado, então, continuem lendo e beijocas a todos :*