O Orgulho Da Serpente escrita por alice


Capítulo 14
Alimentando os Testrálios


Notas iniciais do capítulo

Oi leitores. Desculpe pela demora. O capitulo já estava pronto, mas essa semana só pude entra sexta, ai eu dei uma corrigida no que tinha pra corrigir e hoje eu vim postar. tenho CERTEZA que muitos vão amar esse capítulo por que eu AMEI de verdade. boa leitura :*



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Venha – me chamou. - Que tal uma flor para uma flor? – perguntou pegando uma margarida próxima aos seus pés. Senti minhas bochechas queimarem com o elogio – Não fique vermelha assim. – disse-me ele.

Desculpe-me, mas é que...

Shh – silenciou-me colocando o seu dedo indicador em minha boca e colocando a flor por de trás de minha orelha– Pronto. Ficou mais linda do que já é. – disse depositando um beijo em minha testa.


Tudo bem que aquilo fora um pequeno sonho, mas parecia real. Passei a mão em minha testa onde Malfoy havia depositado o beijo e senti como se ele houvesse mesmo me beijado. Balancei a cabeça querendo tirar aquela ideia tola dali.

Arrumei-me para o café da manhã, afinal, o dia ia ser longo. Mas a tarde eu havia um detenção e nada melhor do que uma bela manhã para o dia continuar bom.

Já no Salão Principal, senti o olhar de Malfoy em mim várias vezes, e esse não era o primeiro dia. O final de semana inteiro ele ficou me olhando e Nick não parava de resmungar que o Malfoy não tirava os olhos de mim.

– Pô Rose, só estou cuidando do que é meu - reclamou depois que eu havia discutido com ele várias vezes.

Vi o correio chegar e rezei que mamãe não me mandasse um berrante que nem vovó Weasley fez com papai anos atrás. Suspirei aliviada por não ser um, mas fiquei tensa ao ver cinco cartas em minha frente.

Uma era de mamãe falando que havia ficado muito triste com minha detenção e depois gostaria de saber tudo o que havia acontecido. Outra era de papai falando que não ligava para minha detenção e que errar é humano. Outras duas eram de vovó Molly e tia Gina dizendo que estavam decepcionadíssimas comigo e que não esperam isso de mim. E a ultima era de tio George dizendo que finalmente mostrei que sou uma Weasley e que não precisava de testes trouxas de DNA para dizer que sou mesmo sua sobrinha e estava orgulhoso de mim. Sorri ao terminar de ler.

– É do Malfoy? – perguntou Nick irônico. Me levantei ignorando e indo para a primeira aula.

Não sei o que era pior, ouvir Mel dizer o dia todo que não era justo ter um horário extra com o pai, ou aguentar Nick reclamando o dia todo também que não queria me ver com o Malfoy e blablablá.

Ao entardecer, desci para a cabana de Hagrid onde eu iria encontrar Malfoy e receber as recomendações de Hagrid. Desci devagar, sem presa para chegar.

Antes que eu chegasse, Hagrid me viu e gritou acenando.

– Olá Rose! Aqui.

Abri um sorriso para o ancião.

Hagrid é o guarda-costas da escola. Ele, com certeza, é muito velho, mas não deixa a escola por nada na vida para descansar. Diz ele que Hogwarts sempre foi o seu lar e que o diretor Neville já disse para ele que se ele quisesse continuar na escola, mas só como morador, poderia, mas Hagrid rebatia dizendo que não é vida estar na escola e não poder fazer nada.

– Ei Hagrid. – cumprimentei – Como você está? – completei dando um abraço desajeitado no gigante.

– Vou indo. Você sabe, a velhice realmente chegou, acho que ela já tinha chegado há muito tempo, mas só agora me dei conta disso. – disse coçando sua grande barba – E você Rose, como está? – antes que pudesse responder, ele continuou – Sabe, nunca esperei que você recebesse uma detenção. Pensei que seria igual a sua mãe... Mas, Mione recebeu alguma detenção algum dia? Não me lembro. Não me lembro – disse mais para si do que para mim e balançando a cabeça. – Ah olhe. Malfoy está vindo. – Olhei para trás para garoto loiro que vinha vagarosamente – Eu gosto desse Malfoy, não que eu não gostasse dos outros. Draco melhorou muito depois que se casou com Astoria, ela é uma boa pessoa. Admiro muito a Narcisa também, Scorpius teve sorte de ser criado por ela e pela Greengrass. E, oi Malfoy!

Ri comigo mesma. Eu gostava muito do Hagrid, mesmo sem querer ele me fazia rir com seu jeito de falar, mexer e etc.

– Olá Hagrid – disse Malfoy – Rose – cumprimentou sorrindo. Respondi com um sorriso enquanto Hagrid recomeçava a falar.

– Creio que vocês não possam ver os testrálios, então jogaram os pedaços de carne – falou nos entregou um balde para cada cheios de carnes, fiz cara de nojo –, e esperaram até eles desaparecerem para terem certeza que eles foram alimentados. Não vou com vocês por que essa parte da floresta não é perigosa e... – suspirou – estou ficando velho. – disse para si novamente – Andem, andem antes que escureça.


Pov Scorpius

Eu não dormi nada aquela noite. As palavras de Rose não saiam de minha cabeça “Fique longe disso Scorpius... Por mim”. Já havia decidido, eu iria destruir o caderno e deixar essa ideia de lado quando a voz de Elena brotou em minha cabeça “Mas acontece que se você quiser mesmo ser o próximo, e eu tenho certeza que sim...”. Isso parecia ser incrível, ser o maior bruxo de todos os tempos e viver para sempre.

Estava ficando louco, eu precisava decidir.

Na noite de domingo para segunda, véspera da detenção, eu sonhei com Rose.

Venha – a chamei. Ela estava usando um vestido branco simples e um laço no cabelo que segurava parte de sua trança - Que tal uma flor para uma flor? – perguntei pegando uma margarida próxima aos meus pés. Observei que a fiz corar, então disse – Não fique vermelha assim.

Desculpe-me, mas é que...

Shh – silenciei-a colocando o meu dedo indicador em sua boca e colocando a flor por de trás de sua orelha– Pronto. Ficou mais linda do que já é. –disse depositando um beijo em sua testa.

Deitamos da grama verde e olhávamos o céu azul que não parecia ter inicio nem fim. Rose apoiou sua cabeça em meu ombro e ficamos ali, apenas um olhando o outro e o céu.

Acordei com a impressão de que já havia vivido aquele sonho algum tempo atrás, um pouco diferente, mas já havia vivido.

Ao entardecer, desci para a cabana de Hagrid. Antes que chegasse lá vi o ancião conversando com Rose que usava uma camisa com a gravata bem arrumada que era das cores de sua casa, e uma saia meio rodada.

–... E oi Malfoy – disse Hagrid que pelo jeito estava contando uma de suas histórias para a garota. Eu gostava muito do Hagrid. Às vezes, eu e Albus víamos visitar ele a pedido do pai de Al. Tinha vezes que era meio tediante ficar escutando o que ele tinha a dizer, mas às vezes nos divertíamos muito.

– Olá Hagrid - disse sorrindo – Rose. – cumprimentei. Rose me respondeu com um sorriso enquanto Hagrid dava as instruções e pegávamos baldes para cada um. Hagrid nos explicou o que éramos para fazer e depois de dadas as recomendações, entramos na floresta.

Lembrei-me de um sonho que tive antes de entrar em Hogwarts. Eu não havia gostado de entrar na floresta proibida e como o ambiente era, e por isso havia prometido não entrar naquele lugar. Não adiantou muito a promessa já que no primeiro ano eu, Al, James e Fred tivemos que pagar uma detenção nesse mesmo lugar.

– Lembro-me de prometer que nunca entraria nesse lugar – disse rindo.

Rose me olhou com curiosidade quando jogou um pedaço de carne que logo desapareceu. Eu já havia alimentado os  testrálios uma vez e era estranho ver os alimentos sumirem assim, do nada.

A garota ao meu lado não me perguntou o porquê da minha promessa, mas continuei:

– Por causa dos sonhos, se lembra?

Rose assentiu sem me olhar.

Ficamos alguns minutos em silencio procurando algo pra falar e vendo a comida que jogávamos no chão desaparecerem quando fui surpreendida pela voz de Rose:

– Sonhei com você essa noite.

– Eu também - Sorri.

Olhei para ela que estava com um sorriso torto no rosto parecendo que estava recordando o sonho.

– Você estava linda nele. – vi suas bochechas ficarem vermelhas.

Outra vez, ficamos em silêncio.

– Pensou no que te disse ontem? – perguntou Rose depois de alguns minutos.

– Não sei o que devo fazer, Rose. – ela suspirou.

– Como assim não sabe? – perguntou indignada.

– Não sei não sabendo, oras.

– Malfoy, você tem noção do que é que você está fazendo? Artes das trevas não é brinquedo e poxa, o que é que você quer da sua vida? – eu havia visto a avó de Rose, a Sr. Weasley, poucas vezes, mas o jeito que Rose falou comigo, era como se sua avó tivesse encarnado nela.

– Já pensou em viver para sempre? – respondi não pensando duas vezes.

– Ninguém vive para sempre Malfoy – respondeu num tom calmo.

– Mas eu posso viver, se eu quiser.

Rose balançou sua cabeça e depois disse:

– O que você está tentando dizer com isso?

Eu ainda não tinha decido o que eu queria, mas antes que decidisse, disse pra Rose:

– Eu não quero que se meta nisso Rose, pelo seu bem.

– Eu quero te ajudar Malfoy, pelo seu bem. – rebateu.

Ficamos olhando um paro o outro. Eu queria falar alguma coisa para que a convencesse a não se meter nesse assunto e eu sentia que ela também queria falar alguma coisa que me convencesse a desistir.

– Não se esqueçam dos testrálios – gritou Hagrid.

Voltamos ao nosso trabalho em silêncio. Olhei para o meu balde que ainda havia muita carne e vi como era chato eu Rose não coseguirmos manter uma conversa civilizada por mais de cinco minutos. Imaginei que ambos estavam sem graça por terem sonhado com o outro e magoados por esse assunto de artes das trevas.

– Argh, eu podia estar estudando ao invés de alimentar bichos que nem posso ver. – disse cabisbaixa.

– Confessa que está adorando ter a minha companhia – disse com um sorriso travesso.

– Dá de ser menos convencido Malfoy?

– Dá para ser menos marrenta Weasley?

Rose resmungou alguma coisa como “o que fiz para merecer isso”, deixou seu balde no chão e saiu marchando quando se enroscou numa raiz de árvore e caiu no chão.

– Droga. - disse tentando se levantar.

Ajudei-a se levantar e a sentei num troco de árvore quebrado.

Vi que seus joelhos e suas mãos estavam com pequenos e grandes arranhados. Rose resmungou feitiços que fizeram os machucados desaparecerem. Me senti um idiota naquele momento, tinha que ter alguma coisa para ajuda-la.

– Como se sente? – disse a primeira coisa que veio a minha cabeça. Ajoelhei ao lado dela que continuava a resmungar feitiços.

– Estou bem. Só dói um pouco. – disse passando a mão no tornozelo.

– Você não sabe nenhum feitiço para dor não?

– Já tentei alguns, mas não funciona.

– Ok. Vou te levar para ala hospitalar. – passei seu braço pelos meus ombros e a levantei.

Pensei que, pelo jeito que Rose é marrenta, ela falaria que não precisava e iria ficar bem sem a ajuda dos adultos e blablablá, mas Rose se levantou comigo quase caindo outra vez. Quando impedi sua cada, nossos rostos ficaram próximos. Pensei em fazer aquele clima de romance, mas antes que aparecesse alguém, como aconteceu na biblioteca, toquei meus lábios nos seus e a beijei.

Rose retribuiu o beijo. Ele era calmo, mas ao mesmo tempo feroz. Era uma sensação que nunca havia experimentado na vida. O beijo aconteceu como se ele estivesse esperado a vida toda para acontecer, e foi bom. Muito bom.

Continuei com os olhos fechados quando ela se afastou deixando sua testa apoiada na minha e disse baixo:

– Meu tornozelo está doendo. Vamos?

Abri os olhos com uma cara de derrotado e sorri. Rose não sorria, mas eu senti que por dentro sim. A levei para a enfermaria devagar pensando “Essa foi a melhor detenção da minha vida”.



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Notas finais do capítulo

ME DIGAM: o que acharam LOL . espero que tenham gostado. e UMA PERGUNTA: voces estão abrindo os liks que eu to colocando?
please, please, deixam reviews se tiverem gostado. e hoje é um dia feliz e triste né, aniversário da Emma Diva Watson e 9 meses sem HP ://
AVISO: JÁ TEM UNS BONS DIAS QUE POSTEI O CAPITULO E ATÉ HOJE RECEBI UM REVIEW. GOSTARIA DE DIZER QUE SE NÃO TIVER REVIEWS, EU VOU DEIXAR DE ESCREVER A FIC, POIS SE NÃO TEM REVIEW, MINHA CONCLUSÃO É QUE NÃO GOSTARAM, ENTÃO: SEM REVIEW=COM FIC, SEM REVIEW=SEM FIC.
bom, kisses para voces :*



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