O Orgulho Da Serpente escrita por alice


Capítulo 12
Sessão Reservada


Notas iniciais do capítulo

Oi leitores. Mil desculpas pela demora. Quero agradecer os cometários no cap anterior, foram poucos mas fiquei feliz por que cheguei nos 100 LOL ! Mesmo assim, obrigada. e vamos ao capitulo



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Eu estava sentada na biblioteca, um dos lugares que eu mais temia ultimamente. Não que eu sentia medo dos livros ou daquele lugar, pois isso nunca irá acontecer, mas eu temia pessoas que poderia chegar lá.

A única coisa que eu queria entender nesses últimos dias era o porquê do Malfoy ter contado para Parkinson sobre o nosso quase beijo, o que levou a garota da sonserina a vir tirar satisfações comigo como se fosse dona do garoto. Antes fosse Albus que viesse me torrar as paciências.

Lily estava comigo na biblioteca naquele dia fazendo seu dever de Historia da Magia enquanto eu estudava para os N.O.M.’s. Ela riscava seu pergaminho numa velocidade feroz fazendo com que a pena fizesse um barulho estridente enquanto escrevia. Aquilo estava tirando minha atenção e de todos os outros alunos que estavam na biblioteca. Pousei minha mão sobre o seu braço fazendo-a parar.

– Calma Lils. Por que está escrevendo tão rápido assim?

Lily soltou a pena, afastou seu pergaminho com calma e encostou sua testa na mesa.

– Estou ficando louca – disse. Sorri pensando na possibilidade. Lilian Luna Potter era a única da família que não era louca, aos meus olhos (aos olhos de Al, a irmã era a única da família que era completamente louca) e pensei como seria o clã Potter se Lily ficasse verdadeiramente desse jeito.

– Motivo?

– Edward McGraw – foi o que me respondeu.

Fiquei de boca aberta com a resposta. Tinha vontade de gritar para que ela não se apaixonasse por aquele garoto. Tudo bem que ele era amigo de Al, mas antes disso, ele é irmão de Elena.

Lily nunca se apaixonava. Nunca pensou em namoro na sua vida inteira, pelo menos que eu me lembre. Ela achava essa coisa de namorar, apaixonar, amar era coisa de loucos. Até que quando eu comecei a gostar do Nick, ela queria me internar. Por que agora que resolveu a se interessar por alguém, tinha que ser o irmão de Elena?

– Ele não – sussurrei.

– Eu sei Rose – disse levantando a cabeça e falando mais alto do que devia com um tom de frustração – Mas eu não consigo.

Alguns alunos olharam para nossa direção e Madame Pince fez cara feia.

Revirei os olhos ignorando.

Eu queria entender por que Mel, James, Roxy, Lily e todos outros pareciam bobos quando se apaixonavam. Será que fiquei assim quando conheci Nick?

Espere um momento.

Bobos. Apaixonados. Edward... Roxanne.

– Não, não, não, não, não! – dessa fez foi eu quem falou mais alto do que devia. – Velha Lily.

Fomos para o seu dormitório, por que biblioteca não era lugar de ter um assunto daqueles. Lily dividia seu dormitório com nossa prima Lucy que não era fofoqueira como Domy ou doida como Roxy, ela não estava no dormitório naquele momento, mas se chegasse, podíamos confiar nela

– Lils, o McGraw não!

– Eu sei Rose – me disse com o mesmo tom de frustração que disse na biblioteca.

– Roxanne também está afim dele – fui direto ao assunto.

Lily arregalou os olhos e não precisava usar Leglimência para adivinhar o que ela queria me perguntar. “O que?” “Como assim?” “Como você soube?”

Então contei que eu havia marcado de me encontrar com Malfoy e Roxy foi no meu lugar para pedir Malfoy ajuda com Edward. E que Malfoy contou pro Al que me contou.

– E não me pergunte por que Roxanne pediu ajuda ao Malfoy e não para Albus – completei.

– E por que Albus não me contou? – perguntou com indignação – Ele é meu irmão!

– Deve ter os motivos dele – dei de ombros.

– E era dever da Roxy contar para você. Quer dizer, para nós já que somos primas.

– Ela não disse nada. Só pediu desculpas por ir no meu lugar...

– Um momento – interrompeu Lily pondo-se ao meu lado com um sorriso maroto no rosto – Você ia se encontrar com Malfoy? – disse em um sussurro como se tivesse mais alguém no dormitório.

– Ah não, Lils! Não é nada do que você está imaginando. Eu só queria...

– Tudo bem. – levantou a mão em protesto – Não precisa me contar se não quiser Rose. – disse rindo – não vou contar para ninguém se guardar segredo sobre... Ed.

Legal. Ela já estava intima o bastante para chamar o garoto de Ed.

– Ok garota. – disse rindo também – E não procura encrenca com Roxy por causa disso não. Afinal, há um mês ela amava o Joe Thomas, dali um mês ela já vai tá gostando de outro.



Eu estava atrás de uma estátua próxima a biblioteca esperando o momento em que Madame Pince saísse para que eu pudesse entrar. Já era quase nove da noite e era proibido estar fora dos dormitórios, mas eu precisava recuperar o tempo já que passei duas horas jogando conversar fora com Lily em seu dormitório no fim da tarde. Era bom estar com ela, mas tanto eu, tanto ela, podia ter estudado muito enquanto estávamos conversando sobre mil assuntos diferentes.

Finalmente via bibliotecária saindo. Esperei até que fosse seguro entrar. Peguei os livros de que iria precisar e me pus estudar à luz de minha varinha.


POV SCORPIUS


Eu não entendia como Elena havia pegado o caderno. E gostaria de saber o que estava falando com Rose esses dias atrás. Ela não quis me dizer, mas me contou que “conversou” com meu caderno. Na hora, me deu vontade de lançar algum feitiço na garota por tê-lo usado, mas antes que fizesse, ela sorriu e disse que iria me ajudar.

– Sabe, você é um pouco lento demais para conseguir agir sozinho. Vou ser tipo uma “ajudante” sua. – disse já começando a me dar ordens – era pra ser ao contrário. Você devia me dar ordens, mas como disse, você é um pouco lento demais Scorpiuszinho querido.

As ordens que ela me dera, eram exatamente iguais as que o caderno também me dera. Era como se Elena o estivesse lendo. Então, antes que ela me estuporasse, tratei de agir. Peguei escondida a capa da invisibilidade de Albus e desejei ter o Mapa do Maroto também, mas estava com o irmão de Al, James.

Sai andando rápido pelo castelo a luz de minha varinha tendo cuidado para não fazer barulho. Já se passava das nove da noite e era proibido estar fora da cama a essas horas. Mas como o que eu precisava estava na sessão reservada, teria que agir a noite, já que de dia seria mais perigoso.

Meu coração palpitava, eu estava prestes a descobrir...

Cheguei a porta da biblioteca que estava aberta. Madame Pince com certeza estava caducando para deixar o lugar aberto.

Mas não era a bibliotecária que estava caducando.

Em uma das mesas do canto estava uma cabeleira ruiva debruçada sobre mil livros lendo a luz da varinha. Era Weasley que não achava que estudar somente de dia seria o suficiente. Droga, por que sempre tinha de estar aqui?

Tomei cuidado para que ela não me ouvisse e devagar, fui para a sessão reservada procurando por algum livro que falasse sobre o assunto do qual eu precisava. Peguei um que dizia “A arte de praticar a arte das trevas” e felizmente fiz a escolha certa. Nele havia tudo, ou quase tudo do que eu precisava. Comecei a lê-lo absorvendo cada palavra que continha nele. Perguntava-me por que demorei tanto pra vim procurá-lo. Era tão prazeroso lê-lo. Era bom.

Fui pego de surpresa pela luz de outra varinha que estava ao meu lado. Foi quando vi que a capa de Albus havia caído no chão e eu estava a vista dela. Rose Weasley mordia o lábio inferior e parecia confusa. Olhava de mim para o livro, do livro para mim. E disse:

– O que você está fazendo com este livro Malfoy?



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Notas finais do capítulo

e ai pessoal, o que acharam? por favor, deixem reviews. isso me dá mais inspiração pra escrever e mas motivação também. bom, é isso. beijoos pra voces e até o proximo



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