O Orgulho Da Serpente escrita por alice


Capítulo 11
Elena P. McGraw


Notas iniciais do capítulo

Oi gente. Desculpa a demora. Fiz um capitulo diferente dessa fez e espero que voces gostem. aah, obrigada pelos reviews no capitulo anterior e andressa minha linda, obrigada pela recomendação. boa leitura



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Estou sozinha em meu quarto que divido com a chata da Amanda Goyle. Dei um jeito de ela ficar longe daqui por algum tempo. Achei esse caderno no salão comunal mais cedo, na verdade não achei de verdade.

Eu estava entendida no salão principal já que Scor e Havy não haviam descido e estar sentada na mesma mesa que Albus Potter e Edward não faz bem para minha cabeça. Desci para as masmorras onde fica o salão comunal da Sonserina quando vi Scorpius e Havanna conversando baixinho no salão.

- E por que você não a beijou? – perguntou Havy.

- Por que... Por que... Ah, sei lá o porquê. – respondeu Scor com as bochechas avermelhadas. Para falar a verdade, Scorp fica um fofo com as bochechas vermelhas. Tá bom, faz de conta que não escrevi isso. Eu estava pronta para entrar no grande salão e interromper aquela conversa quando Scor disse:

- Rose me deixa hipnotizado com sua beleza, entende?

Rose Weasley. Tinha que ser a Weasley, não? Senti um calor subir pelo meu corpo se transformar em raiva. Ela sempre teve que estar no meu caminho. Não entendo por que Scorpius, um Malfoy, iria se apaixonar por uma Weasley mestiça.

Escondi-me atrás de uma grande poltrona do modo que poderia escutar melhor sem ser vista, quando vi, no colo de Malfoy, um caderno, esse caderno, como a capa vermelha e o brasão de sua família. Aquilo me chamou a atenção. Eu já tinha visto Scorp carregar esse caderno antes e nem havia prestado atenção, mas agora... Era como um imã para mim.

Sem perceber minha presença, Havy e Scor continuaram a conversar.

- Aqueles olhos azuis... Seus cabelos ruivos emoldurando seu rosto... Quando ela fica vermelha Havy, ela consegue ficar mais linda... – Scorpius estava com os olhos no outro lado do salão, como se ela estivesse lá, como se Rose estivesse lá. Raiva, raiva, raiva. Eu só podia sentir raiva naquele momento. Tapei meus ouvidos com as mãos. Aquilo me dava náuseas, o jeito que Scor falava dela. Eca.

Quis desaparecer dali na hora, mas algo me prendia ali. Aquele caderno. Entretido com a conversa e a beleza de Rose, Scorp colocou o caderno no braço da poltrona onde estava. Era minha chance, pensei. Saquei minha varinha e sussurrei: Accio caderno.

Por sorte, nem Scor nem Havy notaram o caderno flutuando em minha direção atrás da outra poltrona, e eu o pequei. Senti uma pequena descarga elétrica em minha mão quando toquei, e sorri. Dei meu jeito de sair dali o mais rápido que pude e quando achei que era a hora certa subi para meu dormitório, mas antes, é claro, dei um jeito da Amanda ficar longe dali por algum tempo.

Pensei que aquele caderno poderia ser um diário de Scorpius, onde ele retrataria todo seu sentimento por Rose. Tive medo, não, não. Não sinto medo de nada, imagina só de um diário. Rá. Mas demorei um pouco pra criar coragem para abri-lo e quando abria... Aff, não havia nada escrito ali, então resolvi fazê-lo meu diário.

Isso parece coisa de menininhas, mas senti vontade de escrever tudo isso e... Bom, pelo menos descobrir que Scorpius não tem um diário por que seria muito estranho para um garoto ter um.

Parei de escrever e folheie as folhas anteriores onde eu havia escrito. Queria ler todas aquelas palavras e ver se elas faziam algum sentido quando reprimi um grito. Não havia mais nada ali. Nem uma frase, nem uma palavra, nem um ponto ou vírgula. Aquilo era estranho, muito estranho. Como poderia as palavras evaporar daquela forma?

Fechei o caderno com força e joguei de lado. Aquilo era loucura, com certeza era.

Uma rajada de vento tocou meu rosto e o caderno se abriu, sozinho. Fitei-o de longe espero mais alguma coisa estranha aparecer. E apareceu.

Em uma caligrafia inclinada que me lembrava a de Scor, apareceram as palavras:

Oi Elena.

Se fosse uma pessoa comum que estivesse ali, com certeza iria gritar, correr ou algo do tipo. Mas eu sorri, coloquei o caderno novamente meu colo e escrevi.

Oi. Quem é você?

Minhas letras evaporaram em um segundo.

Quem faz as perguntas aqui sou eu Elena. Pelo o que vi, gosta muito do Scorpius, não?

Sim, mas o que você tem haver com isso?

Então encontrei a pessoa certa para afastá-lo daquela Weasley.- disse ignorando minha pergunta.

Eu não sabia quem era aquela pessoa, mas gostei dela. Afastar Scor da Weasley? É claro que estou dentro.

Claro. – tornei a escrever.

Você não gosta de nascidos trouxa e mestiços. - Aquilo não era uma pergunta. Não respondi por que aquilo não tinha nada haver em afastar Scor de Rose. Mesmo sendo uma. – continuou. Meu corpo enrijeceu. Quem era aquela pessoa? Só podia ser...

Voldemort?- escrevi com a mão tremula.

Rá rá. Quem me dera Elena. E não foi você que disse que não tinha medo de nada?

Não lhe interessa – escrevi me recompondo - Como você sabe que também sou uma... Mestiça?

Eu te conheci Elena, você era apenas um bebê. Filha de uma sangue puro que honrava ser que se apaixonou por um trouxa e teve dois filhos, você Elena e Edward se não me engano. Não esperava isso de Pansy Parkinson.

Parei por um momento tentando digerir todas aquelas palavras. Pensei em quem poderia saber tudo, ou quase tudo, de minha vida daquele jeito, mas não encontrei ninguém. Procurei por uma resposta para dar aquela pessoa, mas a única coisa que queria saber era:

Quem é você?

Não sou o lorde das trevas, mas estou ao lado dele. Esse é um plano que planejei junto com ele e já demorou tempo demais para começar a dar certo. Agora que começou, tem que terminar, mas meu neto é lento de mais com isso.

Mas meu neto é lento de mais com isso. – essas palavras repetiram várias vezes pela minha cabeça. Mas meu neto é lento de mais com isso. Neto?

Lucius Malfoy?

Demorou para que as palavras sumissem e aparecessem novas.

Menina esperta. Vai me ajudar ou não?

Respondi que sim e ele, Lucius Malfoy, me explicou tudo que deveria fazer, a começar por afastar Scorpius de Rose. E essa parte do plano iria por em pratica agora.

Estava anoitecendo e o jantar iria ser servido ali há pouco. Eu passara a tarde toda no meu quarto “conversando” com o avô de Scorpius. Perdi algumas aulas, mas nenhuma que fizesse diferença dos NOM’s.

Seguro em minhas mãos, estava aquele caderno que, por recomendação de Lucius, eu iria devolver a Scorp.

- Acho que isso lhe pertence – disse lhe entregando na mesa do jantar. Ele olhou para o caderno e depois para mim.

- Onde achou isso?

- No salão comunal. Supus que é seu por causa do brasão de sua família. – me expliquei antes de mais perguntas - Tenha mais cuidado com suas coisas Scorpius. – disse me virando e indo em direção a mesa da Grifinória. Olhei para garota ruiva que estava ao lado de um garoto moreno com o cabelo cortado com franjão. Me aproximei dela e pedi pra vir falar comigo. A mesa inteira me olhou. Que raiva tinha daqueles leões nojentos, eram todos amiguinhos de todos, do tipo “Mexeu com meu amigo, mexeu comigo”, mas não tinha medo deles. Lancei a cada um deles um sorriso desdenhoso enquanto Rose se levantava.

- Apenas fique longe de Scorpius. – disse quando estávamos longe o suficiente.

- Não sei do que está dizendo.

- Sabe sim. Suas idas na biblioteca não é mais só para estudar para os NOM’s Weasley. Tome cuidado, por que desse jeito não vai chegar ao ministério da magia nunca.

Achei que falei pouco, na verdade, falei pouco, mas o suficiente para começar à colocar meu plano, mas de Lucius, em prática.


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Notas finais do capítulo

E o que acharam? deixem seus reviews se tiverem gostado. e aproveitando, queria falar da minha nova fic de Harry Potter, chama-se "Lembranças de um amor sombrio" e é do tempo de Tom Riddle, e tenho como beta a andressa (letter). aqui está o link https://www.fanfiction.com.br/historia/194681/Lembrancas_De_Um_Amor_Sombrio
se gostarem também, deixe um review.
obrigada e beijos a voces :*