Um Amor Diferente escrita por Hermione Weasley
Notas iniciais do capítulo
Oi, oi, gente! Vocês sumiram ): O número de reviews estão indo parar em zero ao quadrado. Enfim, estou achando que vocês não estão gostando. Bom, o motivo da minha demora e do capítulo pequeno é que nessa segunda vão começar as minhas provas e já sabem né? Estudar, estudar, estudar. Af, chega pareça que a minha cabeça vai explodir. Esse capítulo, como sempre, está uma porcaria, mas espero que gostem.
Estava sem entender nada até que Gina e Harry correram até nós e Gina gritou:
- É VERDADE MESMO?
Hermione Pov.
- O que é verdade mesmo? - perguntei.
Gina olhou para Harry, que olhou para mim e depois confirmou com a cabeça.
- Bem, uma pessoa aqui da Grifinória viu você e o Ron juntos. Se beijando. E espalhou para Hogwarts inteira.
Meu corpo estremeceu. Me virei para o ruivo que começou a falar:
- As pessoas aqui estão inventado boatos dem...
- Ron - falei.
O garoto me olhou, peguei em sua mão, sorrindo.
- Pois é, nós estamos juntos. Eu não queria falar antes, pois o que eu mais "temia" era isso, de todos ficarem murmurando, mas agora a gente entrou na chuva, é para se melhor.
- Chuva? - Ron sussurrou tão baixo que só eu escutei.
- É um ditado trouxa, Ronald - revirei os olhos.
Gina deu um gritinho abafado pela própria mão e nos abraçou.
- Eu sabia que vocês ficariam juntos! - gritou.
- Isso que eu tenho se chama ouvido, não grita - falei rindo.
Os alunos que estavam na sala comunal começaram a murmurar novamente e a apontar para nós. Lilá e Parvati sairam pelo quadro da Mulher Gorda indo, provavelmente, contar para os outros que o boato fora confirmado.
Depois de explicar tudo para Harry e Gina e de escutar vários "vocês deveriam ter nos contado antes", chamei Ron e nós fomos em direção ao banheiro da monitoria, as pessoas falando mais sobre nós.
- Por que você fez isso, Mione? Não era assim que você queria, eu ia entender - o ruivo falou assim que sentei em um pequeno sofá encostado na parede.
- Eu quis fazer isso, Ronald. Já estava ficando deprimente para mim passar a maior parte do dia sem nem pegar na sua mão - sorri.
- Mas você vai querer acabar comigo para os outros não ficarem falando? Não faz isso, por favor.
- Ei! Você acha mesmo que eu iria falar para todo mundo que estamos juntos e depois acabar com você?
- Mas... - ele ia argumentar, porém quando entendeu o que eu falei abriu um pequeno sorriso. - Eu te amo, Hermione.
- Eu também te amo, Ronald.
O garoto se aproximou de mim, puxando minha cintura mais para si e me dando um beijo com paixão.
- Vamos voltar. Agora que já tá todo mundo falando, vamos acabar logo com essa humilhação.
Saimos do banheiro e Ron pegou em minha mão, olhei para ele e sorri abobada.
Seguimos para a sala comunal, escutando os outros falarem coisas, e quando chegamos sentamos perto de Gina e Harry.
- Estou tão feliz por vocês - a ruiva falou. - Podem até fazer um voto pérpetuo com o que estou falando, mas vocês vão casar um dia, sério.
- Isso que eu espero - Ron murmurou, sorrindo para mim.
- É? - perguntei surpresa.
- Sim.
Beijei sua bochecha.
- Vamos jantar, já faz sete minutos que começou lá - Harry disse.
Ron se levantou e estendeu a mão em um gesto para que eu a segurasse, o fiz e dei impulso para levantar.
Quando eu estava em pé ao seu lado, o ruivo passou o braço pelo meu pescoço e eu passei o meu por sua cintura e assim fomos andando para o Salão Principal. Harry e Gina ao meu lado e as pessoas comentando mais e mais.
Assim que colocamos o pé dentro do grande salão um silêncio caiu sobre o cômodo. Revirei os olhos e puxei Ron para sentarmos na mesa da Grifinória.
Enquanto comia podia "sentir" olhares sobre mim, porém fingi não perceber nada e quando acabei a comida que estava em meu prato comecei a conversar com Gina sobre coisas banais.
Depois de alguns minutos, quando Ron acabou de comer, fomos até a sala comunal da Grifinória e nos preparamos para a ronda da noite.
Quando estávamos prontos nos despedimos de Harry e Gina.
- Por que colocaram a gente para fazer ronda por duas noites seguidas? - Ron perguntou, fazendo careta.
- Porque desde que chegamos essa é a segunda vez que fazemos a ronda, só a segunda - respondi.
Chegamos na sala da monitoria e nos sentamos no sofá cinza com tons brancos. Ainda não tinha ninguém.
- Acho que dá para mais um beijinho né? - o ruivo perguntou.
- Ronald - adverti em tom de brincadeira.
- Pra mim isso foi um sim - fingiu pensar e depois segurou meu rosto, me dando um beijo.
Estávamos dando mais e mais beijos quando uma voz começou:
- Se não quiserem detenção, vão atrás de um quarto.
Me separei de Ron e quando olhei para o lado vi...
- Malfoy - o ruivo disse.
O loiro sentou no sofá da frente e logo alguns minutos depois Pansy apareceu e se jogou no pescoço do rapaz.
- Para, Pansy - Malfoy a empurrou.
- O que é isso Draquinho? - fiz um esforço enorme para não rir, devo dizer. - Eu só...
Mas parou de falar, pois viu a mim e ao Ron.
- Ah, o novo casalzinho! Esse foi com poção do amor, Granger? Ou teve que o obrigar a namorar você?
Ron fechou os punhos, eu segurei seus braços.
- Sabe, Pansy, você sabe exatamente como nós nos gostamos, só está com inveja, pois é uma vadia com cara de cachorro e que não tem ninguém que queira. Por isso que ontem você estava na biblioteca, depois do horário, pesquisando sobre a poção do amor e não deve ser difícil adivinhar para quem, não é? Para o Draco. Que dizer, eu iria ficar surpresa se não fosse - tomei fôlego.
A boca da Pansy se abriu em um "O" e o Malfoy levantou.
- Como é? - berrou.
- Ér... Eu... Eu... - Pansy tentava arranjar uma desculpa, mas nessa hora a professora McGonagall entrou.
- Boa noite! Desculpe a demora e felicidades sr. Weasley e srta. Granger.
Olhei a professora, incrédula.
- Como? - perguntei.
- Bem, sabe como as notícias voam, não? Mas não estamos aqui para falar sobre os dois, e sim sobre a monitoria. Hoje o sr. Malfoy vai com a srta. - "Parkinson, Parkinson" - Granger e o sr. Weasley com a srta. Parkinson.
Olhei para Ron.
- Não beba nada que ela te oferaça, por favor - suspirei.
O ruivo riu.
- Pode deixar - me deu um beijo e Malfoy me puxou braça gritando "chega!".
- Ai, isso machuchou! - falei enquanto subiamos as escadas.
Rondamos o castelo todo, e os jardins, e nos dirigimos para o quinto andar, onde seria nosso ponto fixo.
Sentei no chão, Malfoy seguiu meu exemplo.
- Today I don't feel like doind anything - cantarolei baixinho.
O louro ao meu lado fez o assovio do ritimo da música e continuou:
- I just wanna ley in my bed - mais um assovio.
- Don't feel like pickin up my phone - continuei.
- So leave a message at the tone.
- 'Cause today I swear I'm not doing anything.
- Nothing at all - ele terminou.
- Como você sabe essa música? - perguntei. - É trouxa.
- Morar na mansão Malfoy requer de você habilidades para achar com o que se diverti.
- Como assim?
- Bem, meu pai é um... Deixa para lá.
- Eu não sou menina de deixar as coisas para lá, Malfoy. Conta logo.
- Certo, você vai logo saber mesmo e, Granger, não conte para o Potter. Bem, me lembre também de me matar assim que eu acabar de falar. Enfim. Meu pai é um... um... Seguidor do Lorde das Trevas.
Levei minhas mãos a boca.
Na verdade para mim isso não era novidade, não mesmo. Eu, Ron e Harry já sabiamos disso desde o ano anterior, na copa mundial de quadribol, só não tinhamos provas. O que me deixou assustada foi o fato do Draco Malfoy falar isso para mim, Hermione Granger, uma sangue-ruim que ele tanto odeia.
- Dá para bater na minha cara? Ou me dizer que a minha família é um horror? É melhor do que esse silêncio.
- Draco - falei com a voz falha e percebi: foi a primeira vez, em todos esses anos, que o chamei pelo primeiro nome. - Eu não estou surpresa com o fato do seu pai ser um comensal. Eu, na verdade, já sabia disso, só não tinha como provar. O que me surpreendeu foi o fato de você falar isso para mim. Lembra? Sou a ex-dentuça Granger.
- Eu também estou surpreso, para falar a verdade.
- Então por quê você me falou?
- Não sei.
- Estranho - disse rindo.
O loiro riu comigo.
- Ah, e eu realmente adorei o que você falou para a Pansy, vamos vê se ela se liga que é realmente uma vadia.
- Com cara de cachorro, não esqueça - falei.
- Claro! E com cara de cachorro. Ela estava mesmo fazendo uma poção do amor para mim?
Concordei com a cabeça.
- Ela só esqueceu de usar um feitiço de desilusão né? Ela vai começar a sumir nas próximas quatro tardes, pois vai está na detenção.
- Graças a Merlin! - levantou as mãos para os altos.
- Quanto amor - cantarolei.
- Amor? Eu odeio a Pansy. Que dizer, até que como amiga ela é... Legal, mas vive dando em cima de mim, isso é um saco.
- Espera! Para tudo.
- Legal? Pansy Parkinson, a garota-vadia-cachorra, é legal? Quando a gente acha que já viveu para ver de tudo, nessa caso, ouvi...
Draco soltou uma risada pelo nariz.
- Você é uma garota má.
- Sou. Cuidado, você pode ser o próximo!
- Então. Você e o Weasley.
- É...
- Para mim não foi novidade. Já estava até enjoado de tanto blá blá blá, de tanta briga e nada de ação. Vocês deviam ter começado essa história muito antes. Eu posso ser um garoto, posso ser sonserino e posso ser Draco Malfoy, mas eu percebo essa tal coisa que muitos ainda chamam de amor.
- Para você não é amor? - perguntei o fitando.
- Não.
- Então o que é?
- Algo que a sociedade inventou para sair se agarrando.
- Quando você se apaixonar me avisa ok? Não vou querer perder essa por nada!
- Um Malfoy não se apaixona. Um Malfoy pega geral.
- Ok, sei, eu vou ficar aqui acreditando que você no fundo não acredita no amor.
- Granger, Granger, se eu acreditar em amor é tão no fundo que não dá nem para desenterrar, ou então vai desmoronar tudo.
- Uhun, uhun. Mas enfim, antes que você volte a me chamar de sangue-ruim, vamos mudar de assunto.
- Desculpeportechamardesangueruim.
- O que? - franzi a testa.
- Me... Me desculpe por te chamar de sangue-ruim.
- Draco Malfoy me pedindo desculpas? Deixa eu gravar essa, merece ser mostrada na frente de Hogwarts inteira. Fala novamente, fala, fala! - sorri.
- Ha-ha-ha muito engraçado, Hermione.
- Hermione? Você está me surpreendendo cada vez mais.
- E a mim também - falou baixo.
Começamos a ficar ali conversando sobre coisas banais, uma coisa mais banal que outra.
- Você é assim sempre que não está humilhando alguém?
- Assim como?
- Legal.
O garoto corou violentamente.
- Na verdade eu nunca fiquei conversando assim com alguém.
Peguei minha varinha.
- Me dá teu braço.
- Meu braço?
- É, Draco, seu braço.
Ele estendeu o braço direito.
- Expecto - murmurei e duas fitas finas, douradas e pequenas apareceram e se uniram.
Fiz o mesmo no meu braço.
- O que é isso? - perguntou.
- Bem, agora toda vez que você precisar conversar, estiver sozinho ou qualquer coisa assim, eu vou sentir e vou saber exatamente onde você está. E vice-versa. Você não gostou? Se quiser eu posso tirar.
- Maneiro - fitou as fitas em meu braço. - Vai servi bastante. Eu realmente gostei. Obrigada.
Sorri.
- Bem, acho que a ronda já está na hora de acabar - olhei para o relógio em meu pulso. - Vou indo, Ron deve está me esperando e tudo mais. Tchau Draco. Ah, e pode deixar, ninguém vai saber nem o motivo dessas fitar em meu braço e nem dessa e das nossas próximas conversas.
Me levantei e virei-me para ir até a torre da Grifinória.
- Hermione! - o loiro chamou.
- Sim? - olhei para o garoto.
- Amigos? - perguntou estendendo a mão e olhando nos meus olhos, com um sorriso no canto da boca.
- É óbvio não é, Draco? - respondi e o abracei, sorrindo. - Tchau, de novo.
- Então, tchau, Hermione - e cada um de nós fomos para a nossa sala comunal.
"Realmente, Draco é muito, muito, mais que um qualquer e idiota Malfoy", pensei, indo saltitante dá um beijo de boa noite no meu ruivo, meu namorado.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Horrível não é? Mas vejam se eu mereço acompanhamentos, reviews e recomendações. Poxa, ainda não recebi nenhuma {recomendação}, ):