Inverno Lunar - 2 Temporada escrita por Eos-Sama


Capítulo 8
O Laboratório – 3ª Parte




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O som começava a ficar mais alto, tudo em volta começava a tremer e os suprimentos começavam a cair das prateleiras.

- O que está havendo? – Perguntou Mai.

Logo, a grade de ventilação se soltava, caindo no chão.  De repente, uma enorme serpente saía da ventilação. Chegava a medir 20 metros de comprimento.

- Só faltava essa... – Comentou Gakupo.

- Irei atrair a atenção dela, se virem alguma coisa sair da serpente, atirem nela!

Gakupo ficou correndo em volta da sala, fazendo com que ela se afastasse das garotas.

Ao ver que deu certo seu plano, Gakupo então resolve atacá-la de frente. Ele desfere vários golpes na cabeça da serpente, a mesma gritava a cada corte que recebia, e é claro, muito sangue escorria dos ferimentos dela. Logo ela ficou parada por um momento, e então uma fenda acima da cabeça dela começou a se abrir, de repente, surgia uma espécie de lagarta, de cor alaranjada.

- AGORA! – Gritou Gakupo.

Miyuki, Mai e Rita, atiravam naquela coisa. O parasita foi destruído, mas surgiu outro no lugar, e agora se escondia dentro da serpente de novo.

A serpente ficou mais agressiva, começou a se debater sem parar. Quando Gakupo ia desferir outro golpe de espada nela, a mesma deu uma forte cabeçada nele, o lançando para o outro lado da porta.

- Argh...! Meu Braço... – Comentou Gakupo.

Gakupo estava caído no chão e com o braço direito quebrado. Não tinha como ele se defender agora. A serpente foi se aproximando lentamente dele.

- E agora? O que vamos fazer? – Perguntou Miyuki.

- Eu vou lá! – Respondeu Mai.

- Espera! Você tá maluca? E se aquela coisa te pega? – Perguntou Rita.

- Tem alguma idéia melhor? Se tiver é só falar! – Respondeu Mai.

Miyuki e Rita trocaram olhares por alguns segundos e então voltaram a atenção para Mai.

- Tenha cuidado Mai... – Comentou Miyuki.

Mai correu em direção a serpente. Quando Mai ia atacar a serpente pelas costas, uma porta lateral se abria de forma violenta, então, um homem e um garoto surgiam dali. Estavam vestidos com roupas militares, carregando vários tipos de acessórios e munição para as armas que carregavam com eles.

O garoto começou a atirar na serpente, a qual virou para o lado deles.

- Quem são eles? – Perguntou Rita.

- Não faço idéia, mas graças a eles estamos salvas. – Respondeu Miyuki.

Novamente o parasita aparecia de cima da cabeça da serpente.

- Sucrilhos, abaixe-se! – Comentou o homem.

O garoto se abaixou rapidamente e então o homem carregava uma RPG-7, logo mirou no parasita e então deu o tiro. A cabeça da serpente explode em pedaços, mas o parasita de alguma forma não foi atingido, o mesmo caía no chão e corria em direção a Gakupo.

- Droga! – Disse Gakupo.

Quando o parasita ia pular sobre Gakupo, o mesmo levara um tiro, explodindo em pedaços.

- Morra seu verme... – Comentou Mai, enquanto apontava a arma em direção ao parasita.

Miyuki e Rita foram até Gakupo e o ajudaram a levantar, logo traziam ele até a mesa.

Mai também voltou até a mesa. O homem e o garoto também foram em direção a mesa.

- Quem são vocês? Perguntou Rita, olhando para o homem.

- Me chamo Eos, e esse é o Sucrilhos. – Se apresentou o homem e logo estapeava as costas do garoto.

- Estamos a procura de sobreviventes e, graças a Deus, chegamos a tempo.

- É... Eu que o diga... Obrigado por nos salvar. – Comentou Mai.

- Argh, dá pra darem uma mão aqui né. – Comentou Gakupo.

- Você quebrou o braço não é? A Mai pode lhe ajudar... – Comentou Eos.

- E-Eu? – Perguntou Mai, ficando corada.

- Claro, você é a única do grupo que tem poderes de cura inimagináveis e... Ah... você não se lembra disso... – Comentou Sucrilhos.

- E como vocês sabem que temos poderes? – Perguntou Rita.

- Por que eu fui a pessoa escolhida para proteger as 7 rainhas. – Respondeu Eos.

- Você? Mas como? – Perguntou Miyuki.

- Eu esqueci de contar esse detalhe. Seus amigos, Eos, Sucrilhos, Hanx, Blayzer, Henrique, Fay, e Shinzou, foram escolhidos pela Susana, líder do grupo. – Respondeu Gakupo.

- Não me lembro disso! – Disse Rita.

- Nem eu! – Disse Miyuki.

- É claro que não se lembram, pois vocês não são desta época. – Comentou Eos.

- Sem falar daquele dia né Eos... – Comentou Sucrilhos.

De repente, Gumi, Meiko e mais uma garota surgiam pela porta por onde Eos e Sucrilhos haviam entrado.

- Olá garotas. Como estão? – Perguntou Gakupo.

- E aí, Gakupo, ainda fica brincando de espadachim como sempre. – Respondeu Meiko.

- Onde está o Kaito? – Perguntou Gumi.

- Está a procura das rainhas. – Respondeu Gakupo.

- Falando nisso, encontrei-a por aqui. – Comentou Meiko, olhando para a garota que estava com elas.

- Ki-Kimara? – Perguntou Miyuki, espantada.

Kimara tinha os cabelos longos e de cor amarelo brilhante. Estava vestida com uma roupa geralmente usada pelo pessoal que cuidava da limpeza no laboratório.

- Olá Miyuki, Mai, Rita, é bom poder ver seus rostos novamente. – Respondeu Kimara.

Miyuki, Mai e Rita correram até ela e a abraçaram calorosamente.

- Então, de que “dia”, você estava falando, garoto? – Perguntou Meiko.

- Do dia em que descobrimos que Shinzou... Era um traidor... – Respondeu Sucrilhos.

- Shinzou? Mas o que ele fez? – Perguntou Mai.

- Eu vou lhes contar. – Respondeu Gakupo.

- Alguns meses depois, após a formação do grupo que seriam os guardiões das 7 rainhas, notamos que Shinzou estava meio estranho naquele dia. Era como se, de alguma forma ele estivesse feliz, mas não por estar no grupo. E minhas suspeitas estavam certas, só que era tarde demais.

- O que aconteceu exatamente? – Perguntou Rita.

- Shinzou na verdade era um espião infiltrado. Estava trabalhando para outra pessoa. – Respondeu Gakupo.

- Nesse tempo fingi que não sabia de nada, apenas estava observando ele. Foi então que um dia ele resolveu sair sozinho. Eu o segui, indo pelos telhados das casas, quando ele entrou em um beco. Tentei chegar o mais perto possível, mas se eu apontasse a cabeça no telhado eles iriam me ver com certeza. Então eu peguei um pequeno espelho que carrego comigo. Tentei deixar ele bem escondido entre o telhado da casa. Não consegui ver direito mas consegui fazer o espelho ficar bem escondido. Comecei a ouvir uma breve conversa dele com uma garota. Acho que eles notaram que havia algo suspeito no local, e então ficaram apenas um sussurrando no ouvido do outro. Já que não deu pra ouvir a conversa, então procurei focar minha atenção na garota.

- E então? Quem era essa garota? – Perguntou Mai.

- Não a reconheci, na verdade, era a primeira vez que via uma garota como ela.

Gakupo pegou uma folha que estava dobrada e então colocou na mesa, a abrindo.

- Era ela! – Respondeu Gakupo, apontando para o papel.

No papel havia um retrato de uma garota de cabelos negros, um dos olhos era azul e o outro vermelho.

- Quem é ela? – Perguntou Meiko.

- Eu não sei, mas só sei que ela era poderosa, pela primeira vez naquele dia eu senti um calafrio correr pelo corpo. – Respondeu Gakupo.

- O que quer dizer? – Perguntou Miyuki.

- Depois desse dia, nunca mais a vi, e no entanto, não tive mais a impressão de que Shinzou fosse o traidor. – Respondeu Gakupo

- Então depois de alguns dias, aconteceu a tragédia. Shinzou matou uma a uma, as 7 rainhas. Ele fazia isso tão friamente, que até sorria ao ver o sangue jorrar dos corpos.

O pior de tudo, é que nem eu, nem mais ninguém próximo a ele, não notou nada de diferente. Depois desse dia, Shinzou sumiu, e nunca mais o vimos, nem se quer tínhamos o paradeiro dele.

- Pessoal, é melhor ficarmos aqui por enquanto, até recuperarmos nossas forças. – Comentou Eos.

- Tem razão. – Comentou Sucrilhos.

A cena ficou como se estivesse sendo transmitida para uma tv.

- Huhu, já estão desconfiando de você, Ruko... – Comentou Ritsu.

- Ritsu-sama, lhe garanto que eles nem se quer vão descobrir o meu nome. – Comentou Ruko.

- Não tem problema, eles não são páreos para nós mesmo... Hahahahahaha. – Comentou Ritsu, logo dando uma risada macabra.

- O que faremos agora, Ritsu-sama? – Perguntou Ruko.

- Shinzou já não é mais útil para nós, então... Mate-o! – Respondeu Ritsu.

- Sim, Ritsu-sama. – Disse Ruko, saindo do local.

- Ah, Ruko! Faça com que tenha uma morte... – Comentou Ritsu, dando uma pausa.

- Bem lenta... E dolorosa... Hahahahahaha.

Continua...


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