Inverno Lunar - 2 Temporada escrita por Eos-Sama


Capítulo 7
O Laboratório – 2ª Parte




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E então, dentro do laboratório, em outra área...

- Hum... Que lugar é esse? – Dizia uma jovem garota que andava dentro de uma sala com luzes avermelhadas.

A garota tinha os cabelos longos e de cor índigo. Ela olhou em volta e viu que estava em uma sala grande, toda bagunçada, cheia de papéis e pastas caídas no chão, havia alguns veículos no local, como caminhões e tratores. Alguns veículos estavam em conserto.

- Deve ser a oficina... – Comentou a garota.

A garota foi surpreendida por alguém que chegava pelas costas, logo colocava uma espada sob o pescoço dela.

- Quem, é você? – Perguntou um rapaz que chegou ali.

- Me... Me chamo Mai... O que houve? – Perguntou a garota.

- Mai, não é? Me chamo Gakupo. – Respondeu o rapaz.

Gakupo retirou a espada do pescoço dela e a deixou livre.

- Que lugar é este? Onde estamos? – Perguntava Mai.

- É bem difícil de contar... – Respondeu Gakupo.

- Se souber de algo que eu não sei, apenas diga. – Comentou Mai.

- Venha, eu vou contando no caminho. – Comentou Gakupo.

Gakupo e Mai caminharam até uma porta metálica, a mesma com uma luz verde que brilhava perto de uma fechadura que parecia ser eletrônica. A porta se abria automaticamente, deslizando-se para o lado direito. Gakupo e Mai continuaram o caminho, esse agora sendo um corredor.

- Gakupo... Estou com um mal pressentimento... – Comentou Mai.

- É eu também... Está quieto demais... – Comentou Gakupo.

- Fique atrás de mim...

Gakupo chegou até a outra porta, essa, parecendo ser uma porta comum. Gakupo olhou para trás para ver como Mai estava, e então ele voltou a encarar a porta.

De repente ele dá um chute na porta, a qual foi literalmente arrancada dali, fazendo um grande barulho.

- Tem alguém aí? – Perguntou Gakupo.

De repente, uma garota surgia de um monte de móveis revirados ao canto da sala.

- S-São inimigos? – Perguntou a garota.

- Não, viemos em paz. – Respondeu Gakupo.

A garota saiu de trás daquele amontoado de móveis e logo ela correu de encontro com Gakupo, logo o abraçando fortemente.

- Graças a Deus... – Comentou a garota.

- Qual é o seu nome garota? – Perguntou Gakupo.

- Meu nome... é Miyuki... – Respondeu a garota.

- Certo... Tem mais alguém com você? – Perguntou Gakupo.

- Ahh... Sim... Ei Rita, já pode sair, eles vieram nos ajudar! – Respondeu Miyuki.

Miyuki tinha os cabelos castanhos escuros e amarrados como rabo de cavalo. Rita também usava os cabelos amarrados da mesma forma, porém a cor era azul escuro.

Ambas usavam roupas de cientistas, porém estavam todas sujas e manchadas de sangue. Rita se aproximou deles, porém ainda com medo, ficava escondida atrás de Miyuki.

- Certo, vamos sair daqui. Comentou Gakupo.

Então eles continuaram o caminho até uma porta dupla. Gakupo abriu a porta e de repente várias linhas de laser surgiram no caminho, cada uma fazia um movimento diferente. Os lasers surgiam de pequenos objetos metálicos e circulares que  se movimentavam pelas paredes.

- Ah legal, uma armadilha... – Comentou Gakupo.

- Vocês 3, fiquem aqui.

Gakupo seguiu em frente. Ao chegar perto dos lasers, ele respirou fundo e começou a analisar os movimentos. Logo ele percebeu um padrão de movimento.

- 2 segundos... É, parece que não querem que passem por aqui. – Comentou Gakupo.

Então, quando ele viu o “ponto-cego” dos lasers, ele passou entre eles. No entanto, ao caminhar 3 passos a frente, uma nova barreira com lasers se forma na frente dele.

- Mas que saco... – Comentou Gakupo.

Miyuki, Mai e Rita, estavam nervosas o tempo todo, temiam pelo pior, se algo acontecesse com Gakupo.

- Será que ele consegue? – Perguntou Rita.

- Acho que sim... Ele parece ser bem experiente. – Respondeu Mai.

No entanto, desta vez a nova barreira de lasers agora se movia até um certo ponto do corredor e voltava. Gakupo já percebeu o padrão de movimento dos lasers, o problema agora era como ele iria passar por eles, já que agora eles se movem pelo corredor.

- Isso vai ser um saco... – Comentou Gakupo.

Gakupo andou alguns passos e quando os lasers voltavam, ele observou o movimento de cada laser.

- Agora! – Pensou Gakupo.

Quando os lasers chegava perto de Gakupo, ele deu um salto para trás, parou por um segundo e então deu um salto mortal de costas, passando perfeitamente entre os lasers.

- Isso! – Comentou Mai, pulando de alegria.

Miyuki e Rita também ficaram aliviadas após aquele momento, também comemoravam por Gakupo ter conseguido passar.

No entanto, quando Gakupo estava quase chegando perto da porta, os lasers que ficaram para trás, se amontoaram e vieram na direção dele rapidamente.

- GAKUPO, ATRÁS DE VOCÊ! – Gritou Mai.

Gakupo olhou para trás e ao ver os lasers se aproximando rapidamente, ele correu até a porta e ao bater o pé nela, aproveitou o impulso para se jogar para o alto e assim dar outro salto mortal para trás, assim, se desviava dos lasers que passavam por onde ele estava antes. Gakupo caiu no chão agachado e ficou olhando para a porta. Logo os lasers sumiram e a porta fez um som alto, como se tivesse sido destrancada.

- KYAAAAHHH ELE CONSEGUIU, ELE CONSEGUIU! – Gritavam as garotas, pulando de alegria.

Elas correram até Gakupo.

- Você se machucou? – Perguntou Mai.

- Não, eu estou bem, obrigado. – Respondeu Gakupo.

- Vamos indo.

Gakupo ficou de pé e logo abriu a porta. Ao entrar, ele ficou surpreso, pois estava dentro de uma grande dispensa.

- Estamos salvos. – Comentou Gakupo.

Miyuki e Rita foram para o banheiro. Mai foi até as prateleiras e então pegou todos e variados tipos de alimentos como pães, geleias, bolachas, logo colocando sobre a mesa.

Gakupo foi até os fundos da dispensa e então encontrou um grande armário metálico, com a porta aberta. Lá dentro havia um grande arsenal de armas, como pistolas, rifles, metralhadoras e etc.

- Bem na hora! – Comentou Gakupo.

- Não vai comer nada? – Perguntou Mai.

- Hum, é uma boa idéia, preciso repor as energias. – Respondeu Gakupo.

Gakupo sentou em uma cadeira e então pegou alguns pães e foi recheando eles com vários pedaços de diferentes tipos de carnes que haviam na dispensa.

- Itadakimasu! – Comentou Gakupo.

Logo ele foi comendo o que podia. Estava realmente faminto, chegou a comer exatamente 6 pães recheados de carne. No último pedaço que engoliu ele se engasgou, seu rosto começou a ficar vermelho e começou a socar o próprio peito. Mai rapidamente pegou uma garrafa com o que parecia ser suco natural e abriu rapidamente, entregando para ele. Gakupo conseguiu engolir o pedaço de pão e logo pegou a garrafa de suco e a tomou inteira em vários goles.

- Ahhhhhh... Agora sim... – Comentou Gakupo.

Mai ficou um pouco assutada ao ver o jeito que ele comia.

- Que draga... – Comentou Mai, olhando para ele com os olhos arregalados.

Mai então pegou algumas bolachas e foi comendo tranquilamente. Miyuki e Rita saíram do banheiro, vestiam uma blusa branca de manga comprida e uma calça jeans que pegaram dentro de um armário no banheiro.

- Nossa, estou morta de fome! – Comentou Miyuki.

Rita deu uma risada baixa ao ouvir o comentário dela e logo se sentou em uma cadeira e foi preparando seu lanche. Mai se levantou novamente e foi pegar mais algumas garrafas com suco e trazendo para a mesa.

- Ah obrigada Mai. – Comentou Rita, logo pegando uma garrafa de suco e abrindo, depois tomou dois goles.

- E então Gakupo, por que não nos fala o que está havendo aqui hein? – Perguntou Miyuki.

- Está bem. Primeiramente, estamos no planeta Terra. Houve uma guerra de grandes proporções que chegou a abalar o planeta e parte do sistema solar. Se abusar até o tempo foi afetado. – Comentou Gakupo.

- Pode ser mais específico, Gakupo? – Perguntou Rita.

- Estamos no ano 2135. – Respondeu Gakupo.

- O QUE? COMO? – Perguntou Mai, assustada com a resposta de Gakupo.

- Deixa ele terminar, Mai. – Comentou Miyuki.

- Durante a guerra, corriam boatos de que criaturas de outro mundo rondavam pelo planeta, mas não se mostraram ativos, acho que estavam esperando o momento certo para fazerem algo. Depois que a guerra cessou, não sobrou quase nada de intacto no planeta, tudo estava em ruínas, ruas pegavam fogo, fumaça em toda parte, água escorria dos hidrantes sem parar, houve um desperdício enorme de recursos do planeta. Então, as criaturas começaram a surgir, uma a uma,  uma mais bizarra que a outra, sem contar nos demônios que também surgiram. – Contava Gakupo.

- E como fizeram para resolver isso? – Perguntou Mai.

- Não fizemos, vocês fizeram... – Respondeu Gakupo.

- Nós? – Perguntaram as 3 garotas ao mesmo tempo.

- Sim, eu vou explicar. Depois do surgimento dessas criaturas, 7 belas garotas surgiram para combatê-las, e mais para frente seriam conhecidas como... As 7 Rainhas... Que são vocês. – Respondeu Gakupo.

- Mas eu não tenho nenhum poder! Como posso combater algo assim? E outra coisa, isso seria arriscado demais! – Comentou Rita.

- Ela tem razão. – Comentou Mai.

- Quem disse que vocês não tem poderes? – Perguntou Gakupo.

- Nós... Temos? – Respondeu Miyuki com outra pergunta.

- Sim, mas estão adormecidos dentro de vocês. Era incrível, vocês lutavam de forma tão graciosa, faziam o que bem entendiam com as criaturas. No entanto, alguns meses depois, Vocês sumiram misteriosamente, e então correu o boato de que vocês foram assassinadas. – Comentou Gakupo.

Logo um som estranho começou a vir dos dutos de ventilação. Gakupo ficou observando, Miyuki, Rita e Mai ficaram também olhando para o teto.

- Garotas, peguem as armas lá no armário... – Comentou Gakupo.

Elas foram até o armário e pegaram as armas que achavam mais fáceis de se manusear.

- Se preparem, isso não vai ser nada fácil... – Comentou Gakupo.

Continua.


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