Dando um giro pelo planeta Terra, além da imensidão dos oceanos, a única coisa que se via, era destruição. Todos os continentes, pareciam ter sido varridos do mapa, não sobrou nada além de ruínas e toneladas de entulho, em alguns locais havia fogo, outros, água escorrendo pela rua sem parar. Estava um verdadeiro caos o planeta.

No entanto, se ainda houvesse sobreviventes, a única coisa que eles poderiam ver de belo, era o céu. E uma impressionante imagem da lua, tão próxima ao planeta, que parecia que ia se chocar logo logo com o planeta. No entanto, vamos para um lugar interessante, que fica em uma ilha, perto da Austrália.

E aqui estamos, como já imaginávamos, a destruição toma conta do lugar, mas o que chama a atenção, é um laboratório, que apesar de estar em ruínas, alguns prédios ainda estavam intactos, como se não tivesse sofrido nenhum abalo sísmico.

E então, dentro do laboratório...

- Hmmm... Onde é que estou hein... – Dizia uma moça, que acabara de acordar.

A moça tinha os cabelos curtos e de cor castanhos. Logo ela olhou em volta e viu que estava em uma sala grande, porém toda bagunçada, cheia de papéis e pastas caídas no chão, havia alguns computadores no local, alguns estavam danificados, soltando faíscas. Poderia se dizer que ali seria a sala de controle. A moça olhou perto de si e então notou que havia mais uma moça ao lado dela. Tinha também os cabelos curtos e de cor verde.

- Gumi... Ei, Gumi, acorde... Anda... – Dizia a moça tentando acordá-la.

- Hmmm me deixa em paz... Quero dormir... – Respondeu Gumi, enquanto dormia.

- ACORDA LOGO CACETE! – Gritou a moça.

Gumi levantou assustada, olhando em volta, sem entender nada. Respirava ofegante devido ao susto.

- Até que enfim resolveu acordar. – Comentou a moça.

- Ahh, é você, Meiko... – Comentou Gumi.

- Claro que sou eu. Quem mais seria? A Haruhi da Brigada SOS*? – Perguntou Meiko com ar de sarcasmo.

- Onde estamos? Eu me lembro de estar fazendo alguns trabalhos e... De repente ouvi uma grande explosão e... – Comentava Gumi.

- Não sei como viemos parar aqui, mas vamos investigar. – Comentou Meiko.

Meiko se levantou e então foi até um armário, onde pegou uma pasta com documentos e colocou sobre a mesa.

- Vamos ver... – Comentou Meiko.

Gumi foi até um dos computadores e começou a mexer nele.

- Talvez encontre algo aqui também... – Comentou Gumi.

Meiko folheava algumas páginas do documento, quando ela tomou um susto ao parar em uma certa página.

- Isso é impossível... – Comentou Meiko.

- O que foi? Achou alguma coisa? – Perguntou Gumi.

- De acordo com este documento, estamos no ano de 2135, mas pelo estado do documento, ele parece ser bem antigo. – Respondeu Meiko.

- E veja só esses desenhos... Parecem... Parasitas, ou... Alguma coisa do tipo...

- O que será que faziam aqui? – Perguntou Gumi.

- Eu não faço a mínima idéia... – Respondeu Meiko.

Meiko foi até o armário e pegou todas as pastas que estavam ali, trazendo para a mesa. Logo ela começou a folhear para ver o conteúdo dos documentos.

- Achei algo interessante. – Comentou Meiko.

- Deixa eu ver. – Disse Gumi, chegando perto da mesa.

- Documento:

O inicio – 05 de Setembro de 2011

Estávamos pesquisando sobre o que poderíamos fazer para erradicar as doenças mais graves e desconhecidas deste mundo. Então não tivemos escolha. Começamos a manipular alguns materiais genéticos retirados de pacientes com diversos tipos de doenças. Fizemos vários testes, mas tudo foi em vão, até hoje. Conseguimos criar um vírus capaz de eliminar qualquer tipo de doença. Esse vírus foi chamado de “C-Light”.

Começamos a fazer os testes em ratos, todos tinham um tipo de doença específica.

O resultado foi satisfatório: 100% de erradicação das bactérias, parasitas, fungos e qualquer tipo de vírus ou outro tipo de micro-organismos malignos presentes nos corpos dos ratos. Porém, dois dias após aplicarmos as vacinas, notamos algo de diferente nos ratos, eles pareciam estar mais agitados do que de costume, não paravam sequer um segundo. Tentamos pegá-los para verificar o que havia de errado mas eles não deixaram. Eles ficaram absurdamente agressivos quando se tocava neles, e começavam a morder o que via pela frente. Pensamos: Será que é o vírus que está fazendo isso com os ratos. Então nós desistimos de continuar com a experiência.

Destruímos todos os experimentos e células que usamos, inclusive o próprio vírus que criamos. Mas não adiantou. Dois dias depois o laboratório sofreu um repentino assalto, e o que foi roubado foi somente uma coisa: As cápsulas com o vírus G-Light.

Seja lá o que for, o que querem fazer com o vírus, não deve ser uma coisa boa.

- Fim do documento

Gumi e Meiko não entendia nada do que aquele documento queria dizer.

- Será que isso tudo foi causado pelo tal vírus? – Perguntou Gumi

Enquanto isso... algo se aproximava lentamente e silenciosamente atrás das moças.

- Eu não sei Gumi... Mas isso não deve ser nada bom. – Respondeu Meiko.

Meiko ficou quieta por um instante e então ela conseguiu ouvir algo estranho ali na sala. Meiko viu uma pá que estava caída no chão, perto de Gumi.

- Gumi, quando eu disser 3, você pula para a esquerda... – Sussurrou Meiko.

- Por que? Pra que isso? – Perguntou Gumi, também sussurrando.

- Apenas Faça! – Respondeu Meiko, em sussurros.

- 1... 2... 3!

Gumi pulou para a esqueda dela e então Meiko aproveitou o momento para pegar a pá e rapidamente virar para acertar o que tivesse atrás dela. E ela acertou, em um golpe preciso, acertou uma criatura toda desfigurada que estava atrás dela. A criatura parecia ser um humano, ou o que sobrou dele. Estava com o corpo completamente machucado e com o rosto desfigurado. Com o golpe a criatura caiu no chão.

- Mas que diabos está havendo aqui? – Perguntou Gumi.

- Não sei, mas vamos sair daqui! – Respondeu Meiko.

Meiko saiu correndo dali. Gumi foi junto. Ambas saíram da sala. Minutos depois, a criatura se levanta, e começa a sofrer uma mutação, ficando mais alta e ficando com o corpo mais musculoso, garras surgiam dos braços. A mesma começou a caminhar lentamente pelo local. A criatura tinha um parasita gigante preso nas costas, ele parecia ter criado veias e nervos que se conectavam ao corpo da criatura e o mais assustador, ela parecia estar controlando a criatura.

- Olá? Tem alguém aí? – Perguntou um jovem rapaz que entrava na sala de controle.

A criatura não tinha olhos mas ouviu o som da porta se abrindo e foi em direção da porta rapidamente, pronta para atacar.

- Santo Deus... – Comentou o jovem rapaz.

Continua...