Inverno Lunar - 2 Temporada escrita por Eos-Sama


Capítulo 9
Execução! Surge uma nova amiga!




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Eos pegou seus equipamentos e saiu da dispensa.

- Aonde vai Eos? Perguntou Kimara.

- Vou dar uma checada, ver se está seguro ficarmos por aqui. – Respondeu Eos.

- Tome cuidado. – Comentou Sucrilhos.

Eos saiu de lá. Andou alguns passos a frente e parou por um instante. Eos respirou fundo e então, pegou uma foto no bolso de sua farda e a ficou olhando por um bom tempo.

A foto era das 7 rainhas, todas juntas, pareciam estar em um passeio, pois na foto, elas sorriam bastante.

Eos guardou a foto e então continuou o caminho, depois de um tempo, saindo fora do laboratório. Ele olhou em volta, mas não via nada de suspeito, então ele entrou e fechou as portas.

De repente, Eos sentiu um calafrio, começou a ouvir um som estridente. Eos se virou rapidamente, apontando a arma para frente, mas não via nada.

- Merda... Tem algo por aqui... – Pensou Eos.

Eos ia caminhando com cautela, quando ouve um barulho de uma cadeira caindo no chão.

- Quem está aí? – Perguntou Eos.

Eos ouviu o barulho vir da sua direita e então seguiu com cautela até uma pilha de entulho que havia por ali. Quando deu mais um passo, um gato saía correndo assustado dali.

- Filho da puta de gato... – Disse Eos, se assustando ao ver o gato sair correndo dali.

Eos respirou fundo novamente, agora mais aliviado. Quando ele se vira para voltar o caminho, ele dá de cara com um gafanhoto gigante, de cor negra, olhos verde-água, e no lugar das patas, eram garras afiadas.

- Não podia ser algo menor não? – Comentou Eos com voz de sarcasmo.

Enquanto isso, Gakupo e os outros ouviram os tiros a uma certa distância.

- O que aconteceu? Será que ele está bem? – Perguntou Mai.

- Tá tudo bem, Se tratando do Eos, ele vai ficar bem. – Respondeu Gakupo, comfortando Mai com as palavras.

- É verdade, Eos não é um humano qualquer. – Comentou Sucrilhos.

- Ele na verdade possui um parasita dentro de si.

De volta ao local onde Eos está... Eos estava atirando naquela criatura, porém a mesma o desarma com um rápido movimento em diagonal. Eos ficou desarmado. No entanto, ao ver que a criatura ia ataca-lo novamente, Eos fica em posição defensiva. Seus olhos começaram a mudar de cor, ficando em um tom de vermelho da cor do sangue, podendo se ver até os vasos sanguíneos surgirem em volta da íris. Eos faz a pele e músculos de seus braços se rasgarem, logo, os braços dele toma forma de uma grande navalha circular.

- Saco... Tinha que aparecer justamente um desses... Preciso avisar os outros... – Comentava Eos.

Então, uma disputada luta se iniciava, podia se ouvir os sons das garras da criatura se cruzar com as navalhas dos braços de Eos, fazendo um som agudo, típico de espadas.

O nível de luta era tão equilibrado, que ambos sofriam ferimentos ao mesmo tempo. Sangue e mais sangue voava por toda parte.

- Se continuar assim vou acabar me matando... Droga... Não queria chegar nesse ponto... – Comentou Eos.

Eos não teve outra escolha. Ele deixou o parasita assumir o controle, e logo, em um rápido movimento, Eos perfurou o corpo da criatura com sua mão direita, chegando a arrancar o parasita de dentro da criatura. Eos puxava sua mão de volta e logo a criatura caía no chão, deixando escorrer uma grande quantidade de Sangue, de cor verde cintilante.

Eos estava com o parasita na mão, e então ele o devorou inteiro. Após terminar de se alimentar, Eos voltou a sua consciência, e seu corpo voltou ao normal, porém caía no chão.

- AAARRGHHH!!!! MAS QUE DROGA!!! – Gritava Eos.

Eos mal conseguia se mover, devido ao excesso de esforço físico que acabou de fazer. No entanto, ele pegou um frasco dentro do bolso, contendo algumas cápsulas de cor verde e preta. Eos pegou 2 cápsulas e as engoliu. 5 segundos depois, Eos se levantava normalmente, e guardava o frasco no bolso.

Eos pegou seu celular e discou um número.

- Alô? – Voz do outro lado do telefone.

- Sucrilhos! Tome cuidado! Tem gafanhotos gigantes aqui!

Enquanto isso...

- O que? Não entendi nada do que você disse! – Disse Sucrilhos.

- Eu disse que tem gafanhotos gigantes aqui! – Disse Eos.

De repente um som estridente começou a ecoar dentro da dispensa.

- Droga... Ele está aqui... – Disse Sucrilhos.

- Eu já estou indo! Aguente firme! – Disse Eos.

Sucrilhos desligou o celular. Ao olhar para trás ele não via nada, porém uma gosma esverdeada caía sobre a roupa dele. Ao olhar para cima, Sucrilhos via 2 gafanhotos gigantes.

- Pessoal... Temos companhia... – Comentou Sucrilhos.

Enquanto isso, em um outro lugar do planeta...

- Certo... Agora, vamos ver o que eu vou fazer com você, Susana... Hehehehe... – Comentou Shinzou, dando uma risada sarcástica.

- Seu monstro... – Comentou Susana.

Susana estava sentada em uma cadeira, estava toda amarrada. Em volta dela, havia um círculo com um desenho de um sol.

- Impressionante, como é que eu não sabia disso hein... Seu ponto fraco é isto... Hehehehe... – Comentou Shinzou, rindo novamente.

Shinzou mostrou a palma da mão com um desenho de um círculo com um sol no meio, feito com sangue. De repente um olho se formava na palma da mão de Shinzou e ao abrir, Susana começava a soltar pela boca uma luz brilhante que tomava a forma de um fio, indo diretamente de encontro ao olho, o mesmo absorvendo aquela energia.

Shinzou abaixou a mão e então a luz desapareceu. Susana ergueu a cabeça com esforço, e encarou Shinzou.

- Seu desgraçado! – Comentou Susana.

De repente, uma garota de cabelos negros surgia no local. A garota tinha um dos olhos azuis e o outro vermelho.

- Shinzou, meu amigo! – Comentou a garota.

- Ruko-sama! – Comentou Shinzou.

- Que agradável surpresa, e olha só o que eu consegui! – Apontava para Susana.

- Uaaau... Você conseguiu captura-la? – Perguntou Ruko.

- Sim, tudo para satisafazer seus desejos, Ruko-sama... – Comentou Shinzou.

Ruko se aproximou de Shinzou e o beijou de forma sensual. Shinzou deixou se levar pelo momento e apenas retribuía o beijo.

- Me poupem, né gente. Alôôô, eu estou aqui ainda. – Comentava Susana com voz sarcástica.

- Tem razão... – Comentou Ruko.

Quando Ruko saiu de perto de Shinzou, sua cabeça explodia em pedaços, muito sangue espirrou em volta, logo, o corpo de Shinzou também explode em pedaços.

Susana ficou completamente manchada de sangue.

- Sua vadia filha da puta! – Comentou Susana.

- Ohh, é mesmo? Que gracinha. – Comentou Ruko.

- Len, mate-a!

Ruko deu meia volta e saiu dali, logo sumindo através de um teleporte. Len se aproximou de Susana, ficando na frente dela. Len segurou o pescoço de Susana com as duas mãos e começou a sufoca-la.

- So... Socorro... Alguém... Me ajude... – Pensava Susana.

Susana começou a perder o brilho nos olhos. De repente uma explosão acontece, derrubando uma parte da parede. Len olha rapidamente, e foi ver o que aconteceu.

Susana recobrou os sentidos, tossia muito, pegando o fôlego de volta lentamente.

- Nya! Yo, Susana! – Cumprimentou uma garota que surgia ali.

A garota usava uma capa de cor preta, vestia um colante de corpo inteiro da mesma cor, usava alguns acessórios de cor azul piscina, seus cabelos também eram da mesma cor e seus olhos de cor azul royal, pareciam com os de um gato.

- Lo-Louba? – Perguntava Susana, se assustando ao ver sua amiga vestida daquela forma.

- Sou eu mesma-nya! – Respondeu Louba.

Len foi para ataca-la.

- Nya! Durma um pouquinho, garoto! – Comentou Louba.

Louba, desviou facilmente do ataque de Len, logo, pegava um frasco com um liquido verde escuro, e jogava nele. Len caiu no chão deitado e imóvel.

- Graças a Deus, Louba, nem sei como te agradecer! – Comentou Susana.

- Nya, não precisa, afinal, amiga são para essas horas não é? – Disse Louba.

Louba libertava Susana e a tirava daquele local.

- Como veio parar aqui, Louba? – Perguntou Susana.

- Voando-nya! – Respondeu Louba, rindo alegremente para ela.

- Ain... Louba... – Comentou Susana, logo ficando com os olhos cheios de lágrimas.

Susana estava emocionada e muito feliz por ter sido salva pela sua amiga.

- Para onde vamos agora? – Perguntou Susana.

- Nya, vamos reunir as 7 rainhas.  Assim podemos voltar para a casa-nya! – Respondeu Louba.

- Como é? Reunir? – Perguntou Susana.

- Nya, sim sim! – Respondeu Louba.

Louba ajudava Susana a caminhar, logo chegando perto de um carro de cor preto cromado.

- Nya, abrir portas! – Disse Louba.

As portas do carro se abriam para cima. Louba colocou Susana no banco de carona e logo ela fechou a porta.

- Não acredito... – Comentou Susana.

Louba entrou no carro e fechou a porta. Ela dá partida e então um som grave e forte ecoava.

- Nyaaaaa, adoro o som do vrum vrum! – Comentava Louba.

- Louba, espera... Não me diga que... É impressão minha ou... – Dizia Susana.

- Nya, não é não! É realmente uma Lamborghini Reventón*-nya! – Comentou Louba.

- Eu disse para não dizer, Louba... – Disse Susana, com uma voz de arrependimento de ter ouvido aquilo.

Logo elas foram embora, saindo dali em uma forte acelerada, podia se ouvir de longe o ronco do motor e até a transmissão mudando de marcha.

- Nya, deixa eu lhe apresentar. Esse aqui é o Reventón-kun-nya! – Comentava Louba enquanto dirigia.

- Ahh, olá... Reventón-kun... – Comentou Susana.

- Olá Susana, é um grande prazer lhe conhece-la. – Dizia uma voz de aspecto virtual, vindo do painel frontal do carro.

- Essa não, um carro falante... – Pensava Susana.

- Já vi que vai ser uma longa viagem...

Continua...


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Notas finais do capítulo

* - Lamborghini Reventón: O Reventón é o modelo exclusivo da Lamborghini, tendo sido lançado no IAA de 2007. Custa 1 milhao de euros, e só foram feitas 20 unidades. O nome Reventón vem de um touro, como é tradição da própria Lamborghini. Reventon é o nome do famoso touro que matou o toureiro Félix Guzmán, em 1943. É uma contradição às linhas arredondadas, com linhas marcantes, o Reventón é algo pra mudar o conceito de super esportivo.

Imagem: http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/1/1b/Lamborghini_Reventón.jpg



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