até que a Fama nos Separe. escrita por bieberpizzabr


Capítulo 3
O que os olhos não vêem...


Notas iniciais do capítulo

Muuuuito obrigado mesmo por todas as pessoas que estão lendo e mandando reviews, e as que não tem conta aqui no nyah também. Vocês me deram muitos motivos para continuar escrevendo e eu não vou abandonar isso aqui tão fácil não, KKKK. Ficou meio grande, mais é isso aí :)



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Olhei para trás e vi Justin acordado, olhando curioso para mim. Pensei rápido: o que eu diria? Que eu simplesmente estava fuçando na mochila dele, e que eu queria saber o que era aquele embrulho dentro da mesma? Definitivamente, isso não era uma resposta muito boa.

- Bom, eu vi ela jogada e eu tentei arrumar. Sabe, seus livros iam cair. Além do mais, não vai acordar não? – tentei mudar de assunto, e torci para que ele caísse na tentativa.

-Ah, tudo bem então, se é assim... É, eu já vou indo, pode ir na frente se não quiser chegar atrasada e levar a culpa – ele levantou, pegando o uniforme e tirando a camisa para trocar. Fingi que não vi, me virando rápido.

- Ahm... é, ok, nos vemos na escola? – perdi levemente a concentração... normal. – Vou tomar um copo de suco na cozinha. – e saí, parando só para tomar o suco. Fechei a porta cuidadosamente e saí pelo portão, levando minha mochila nas costas, afinal, a escola não ficava longe.

Caminhei até chegar a entrada, enquanto Braddy estava sentado na cabine da sua caminhonete, com seus amigos. Ele me puxou e me deu um beijo.

- Oi, Suzzie. – ele disse, me dando um abraço. – você demorou... onde estava? Sempre chega mais cedo que eu.

- Ah, eu... eu dormi na casa do Justin hoje, meu pai trabalhou até mais tarde, você sabe. – mudei o tom. Eu sabia que Braddy não gostava muito do Biebs, e eu sabia que isso era devido a nossa amizade desde crianças. Já havia explicado milhões de vezes que era só isso, mas ele não confiava muito em mim. Era um dos motivos para eu continuar pensando se eu queria mesmo continuar com ele.

- Claro, você e o seu hábito de dormir lá. – ele fez uma cara de quem não gostou. Infelizmente, eu não podia fazer nada quanto a isso. O intervalo tocou, e enquanto eu já estava indo para a minha primeira aula, que por sinal era com um dos amigos do Justin, Braddy me chamou.

- Ei, que tal se a gente saísse hoje? Ouvi dizer que abriu uma pizzaria nova, sabe? E o Carlos queria sair com uma menina... aí pensei em irmos eu e você também, sabe como é. – Carlos era um amigo de Braddy, que eu simplesmente não aturava. Ele tinha mania de perseguir os mais novos, e eu já havia expressado a minha opinião sobre isso com o meu namorado. Mas ele pareceu não ligar.

- É, pode ser... eu te ligo, se der certo.

Fui andando, até que encontrei Ryan indo para a sala.

- Ei, vai fingir que não me vê? – empurrei ele de leve, dando uma risada.

- Chata do jeito que você é, bem capaz. Qual é, o Justin ainda não chegou, você colocou algum calmante na pipoca de ontem ou algo assim? – Ele riu de volta.

- Sério que ele ainda não chegou? Eu saí da casa dele e ele disse que já vinha vindo. Tem certeza que ele já não foi pra aula? – eu assumi um ar preocupado, pois isso era realmente verdade. Biebs tinha dito que já vinha vindo.

- Ei, relaxa, ele deve ter se atrasado de novo. Vamos entrar, ou então só no próximo sinal.

A aula demorou a passar, enquanto a professora ditava fórmulas e eu me preocupava com a pizzaria mais tarde e o mais importante, justin sumido. Fiquei pensando no que poderia ter acontecido quando o sinal tocou,distante, e eu só percebi quando todo mundo já tinha saído da sala, inclusive o Ryan. Fui vagando pelo pátio até que encontrei Caitlin procurando alguém também.

- Você viu o Christian? Ele disse que a aula dele acabava junto com a minha, mas eu não consigo ver ele em lugar nenhum e nós temos que ir embora mais cedo. Como eu vou fazer? – ela falava sem pausa.

- Calma aí. Eu também to procurando alguém. Você viu o Justin por aí?

- Ahm, vi e não vi. – ela assumiu uma expressão misteriosa, como se não quisesse me dizer. Como assim, viu e não viu?

- O que você ta falando? Ou você viu, ou você não viu.

- Desculpa Su, eu preciso ir andando, me desculpa mas depois eu te conto, e...

- Calma! Se você me disser, eu te ajudo a procurar ele. Por favor, vai.

- É que... bem, não era pra mim dizer, mais ele foi encontrar alguém. Pronto, falei. Agora me ajuda, por favor. Eu tenho que ir ao médico, tenho fisioterapia em 20 minutos... – ela saiu correndo, puxando minha mão.

Justin tinha ido encontrar alguém? De repente, parecia que alguém tinha me desferido um golpe no estomago.

Talvez eu não estivesse daquele jeito se eu já deduzisse o que era aquele embrulho na mochila.

Felizmente, Caitlin já havia encontrado Christian e eu estava sozinha, pronta para ir a próxima aula. Assisti a todas, e fui para a saída, sem dar a mínima para a possibilidade de Braddy tentar me encontrar para combinar a noite. Fui direito para casa, joguei minhas coisas e procurei meu celular, descobrindo que estava sem bateria.

- O que houve? – perguntou meu pai, sentado na mesa da cozinha, como sempre almoçando rápido demais.

- Ahm, nada pai. Já estou de saída, não precisa se preocupar...

- Na verdade, Suzanna – fiquei em estado de alerta. Só meu pai me chamava pelo meu nome inteiro, e quando ele o fazia, era algo realmente importante. – eu vim justamente almoçar em casa para tratar um assunto com você. Já venho tentando a algum tempo, e bom, só consegui te encontrar hoje.

Me sentei, após colocar meu celular para carregar, pegando um prato e colocando um pouco de comida.

- Bom..  e o que é então?

- É que... acho que está na hora de você conhecer a Mary, filha. Vocês se dariam muito bem.

- Mary? – fiquei em estado de choque. Meu pai queria me apresentar uma mulher? Eu não conseguia acreditar.

- É, sim, Mary... Que tal hoje, as 20:00, em frente a sua lanchonete favorita?

- Pai, desculpa. Eu tenho que ir. – disse, largando a comida e pegando meu celular sem carga mesmo. – e eu tenho compromisso hoje.

Saí, deixando meu pai para trás, e me deparando com uma cena que não me agradou nada.

Justin, em frente ao seu portão, conversando com uma garota.

Em sua mão, estava o mesmo embrulho que estava causando tantas dúvidas em minha cabeça.


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