até que a Fama nos Separe. escrita por bieberpizzabr


Capítulo 4
...O coração não sente.


Notas iniciais do capítulo

MUITO obrigada mesmo. Eu to cada vez mais satisfeita com os elogios, e isso faz muito bem. Aqui vai mais um capitulo pra vocês, espero que gostem. E mandem reviews se gostarem :)



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- Suzzie? – Foi isso o que eu ouvi quando, propositalmente, passei em frente da casa de Justin. A garota já havia ido embora com o pacote na mão, e agora só restava a minha curiosidade contra a vontade de perguntar quem era ela.

- Oi, Justin. Não foi pra escola hoje? – eu já sabia que a resposta era “não”, óbviamente... mais, queria simplesmente que ele me dissesse o que estava acontecendo.

- É, não pude ir. – ele bufou – tive que esperar aqui.

- Eu achei que você me contaria se tivesse uma... namorada. – eu olhei pra baixo, me encostando no muro da casa dele. Não tive outra opção a não ser escorregar e sentar na calçada. Justin veio, e sentou do meu lado.

- Uma namorada? – ele riu. – como assim, uma namorada, Suzzie? Eu estou namorando e ainda não to sabendo?

- Ah, não, e ela é o que, então? Alguma tia que você dá presentinhos? – Disse, confusa, e com uma raiva que não me pertencia. Por que eu estava sendo tão agressiva? – me desculpa. É só que...

- Calma, calma. Ela não é minha namorada, ok? É só que... eu queria manter uma surpresa pra você e para os outros. Ela é a jurada do concurso que eu disse que eu queria me inscrever, e ela telefonou pra casa uns dias atrás dizendo que eu fui selecionado, e poderia disputar. – ele sorriu por um momento. Aquele sorriso inocente e sincero. – Minha mãe ficou tão feliz quando eu disse a ela no telefone que mandou um presente para a coordenadora... e eu tive que ficar aqui pra entregar, porque ela ia passar para pegar. Mas, desculpa por ter faltado. Eu realmente não queria ter que mentir pra você, mas era uma surpresa.

Como eu pude pensar mal de Justin?

- Isso é sério? Você foi selecionado? Isso é... incrível! – eu disse, dando a ele um abraço. – eu só pensei que você estivesse namorando e bem, não tivesse contado nada a mim. – justin fez uma expressão diferente nessa ultima frase. – o que foi? Disse algo errado?

- Não. Mas eu acho que vai ser impossível não contar a você quando “eu estiver namorando” – ele sorriu. – você, ahm, seria a primeira a saber. Literalm...

- Ah, obrigada pela sinceridade. – eu ri e me levantei, o interrompendo. – mas, é provável que hoje eu vá para a pizzaria com o Braddy e com o idiota amigo dele, o Carlos. Segundo Braddy, ele “quer levar uma menina”. Então eu tenho que ir embora cedo, hoje. – revirei os olhos. – sem contar que meu pai veio com uma história estranha para mim no horário do almoço.

- História estranha? – disse Bieber, se levantando também. – que tipo de história?

- De que... ele queria me apresentar uma tal de Mary. O que você deduz? De que ele, finalmente e infelizmente, arrumou uma... madastra. Pra mim.

Justin me puxou para junto dele e me deu um abraço. Ficar com a cabeça em seu peito foi e continuava sendo o melhor conforto que eu sempre tive.

- Suzzie, você sempre soube que um dia isso iria acontecer. O jeito é enfrentar isso de cabeça erguida, vai que essa Mary é legal? Nunca se sabe. Nem sempre madastras são pessoas más, tipo nos desenhos e tal. – ele deu uma pausa, e assumiu aquela expressão brincalhona de (quase) sempre. – Apesar de que... já te contei de uma vez que eu assisti um filme onde a madastra judiava todas as noites das filhas do marido, e aí um dia ela matou  as duas e decidiu servir um banquete com a carne das...

- Ok Justin, eu entendi. – dei uma risada e fui me afastando. – te vejo amanhã?

- Ah, não sei. Só se você não quiser que eu apareça na sua janela hoje. – ele gargalhou. – Ok, mentira, você nem tem uma janela no quarto. Enquanto você vai na pizzaria hoje eu fico jogando vídeo-game com o Ryan. – ele bufou – belo passatempo né? Brincadeira, boa sorte lá.

Fui andando até em casa, entrei e vi um bilhete do meu pai em cima da mesa avisando que ele havia marcado para “amanhã, as 20:00, em frente a sua lanchonete preferida caso eu não te veja até lá”. Justin estava certo: o jeito era encarar o fato.

Me troquei e liguei para o Braddy, que disse que era para nos encontrarmos as 19:30 na esquina do supermercado, que ficava a umas 2 ruas de casa para irmos até a pizzaria. Tomei banho e me troquei, e como era cedo ainda, fui dar uma volta pela rua.

Preferia não ter feito isso.

Quando cheguei mais ou menos perto da esquina, perto do beco, vi todos os amigos do Braddy... e Christian, encolhido. Me escondi atrás da parede para escutar.

- Perai... eu não fiz nada. – ele parecia assustado. – porque vocês estão fazendo isso?

- É uma pena que sua irmãzinha tenha me rejeitado... porque agora, quem paga é você. – eu reconheci a voz imediatamente. Era Carlos assustando Christian.

- É melhor que a sua amiga também não me rejeite, entendeu? Porque você sabe que vai cair sobre você. Toma cuidado. – uma gargalhada, e todos riam também... Braddy.

Corri até o lugar, o mais rápido que pude.

- O que ta acontecendo aqui? – Braddy se assustou ao me ver.

- Nada, Suzzie. É que a gente... – pateticamente, ele tentava explicar, me puxando pelo braço.

-  Dá pra me soltar? – balancei meu braço. – Vocês tentaram assustar ele só porque ele é menor. Como não é nada? Sinceramente, Braddy? Eu tenho nojo de você.

Christian me seguiu, enquanto eu voltava para casa.

- Você ta bem? Eles fizeram alguma coisa?

- Suzzie, não foi nada. Eles realmente nem tocaram em mim.

- O que aconteceu para eles te encurralarem? – Christian soltou um suspiro.

- Caitlin rejeitou Carlos. Ela não quis sair com ele, e como sempre sobra pra mim, tive que levar o recado. E então eles me encurralaram e disseram que se você se afastasse do Braddy, eles iriam me pegar. – ele tinha se assustado. – tenho medo de eles cumprirem a promessa.

- É claro que eles não vão fazer isso com você... Tenho quase certeza. Tudo bem Suzzie, pode me deixar aqui, já é perto de casa. Quer entrar? Mamãe estava fazendo o jantar quando eu sai.

- Ah, ok, se é assim, eu entro.

Entrei na casa e o cheiro de strogonoff me dominou. Não tinha percebido que estava com fome até aquele momento.

- Suzzie? – ouvi Caitlin chamar. – que bom você veio aqui. Mas... encontrou Chris na rua?

- Ah, sim, é uma longa história. Eu te conto tudo depois...

- É, depois mesmo. Eu tenho umas coisas pra falar com você, e... – Caitlin virou o olhar.

- Como assim, sobre quem? Algo sério?

- É sobre o Justin, Suzzie. Você sabe que é sobre ele.


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