até que a Fama nos Separe. escrita por bieberpizzabr


Capítulo 16
Importante Decisão


Notas iniciais do capítulo

me desculpem por postar uma vez a cada 2 dias, mas é o que eu posso fazer enquanto não fico muito tempo no computador. Mandem reviews e obrigada pela fidelidade que voces demonstram. E bem vindas leitoras novas :)



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- Suzzie? Já acordou? – a voz de Pattie invadiu o quarto enquanto eu me levantava da cama com os olhos ainda fechados. – é que nós estamos indo embora daqui a pouco, temos que chegar antes em casa. Me desculpe te acordar tão cedo.

Olhei na cama ao lado e não vi Justin, apenas os lençóis alinhados. Já devia ter descido para tomar café.

- Já vou indo. Vou só lavar o rosto e colocar minha roupa de volta. – respondi para ela, que já estava fechando a porta de novo. Saí da cama e fui para o banheiro, enquanto lavei o rosto e escovei os dentes rapidamente, colocando a roupa do dia anterior. Arrumei meu lado do quarto, colocando meu pijama na bolsa que eu havia trazido e desci com ela no ombro, encostando a porta. Os pais de Justin e o próprio estavam sentados em uma mesa com leite, pão e algumas bolachas, provavelmente já terminando de tomar o café. Me sentei em uma cadeira na ponta da mesa.

- Dormiu bem? – perguntou Jeremy, em um sorriso.

- É, acho que dormi, sim. – eu retribui, pegando um pouco de leite e uma bolacha. Comi rapidamente enquanto todos levantavam e se direcionavam de volta ao carro depois de Pattie pagar a conta da hospedagem. Me ofereci para pagar minha parte, mas como eu já sabia que iria acontecer, ela recusou até o fim.

- E ai, animado para ir pra atlanta? – perguntei a Justin, me aproximando dele no caminho do estacionamento.

- É, talvez. – ele parecia ainda confuso com o que havia acontecido noite passada. Peguei sua mão em um gesto carinhoso, como sempre fazia, até sentar em meu lugar. Vi que novamente ninguém tinha vontade de falar nada, até reparar em Pattie, que parecia mais nervosa que o comum.

- Justin. – ela começou a falar. – hoje a noite eu pensei em tudo o que Scooter propôs a nós dois, e... o que você achou sobre tudo?

- Pra falar a verdade, meio louco. – ele respondeu, tentando parecer indiferente, mas deixando evidente sua preocupação.

- Eu decidi que nós, bem, podíamos tentar isso. – ela disse, nervosa. Parecia não ter sido fácil tomar essa decisão. – não temos nada a perder, querido. Seu pai achou melhor também, já que ele vai morar com sua nova mulher que está prestes a ter um bebê.

- Quer dizer que você aprova? – De repente, um ar de felicidade tomou conta de Justin e eu me senti como se não me encaixasse no cenário. – que nós podemos tentar minha carreira? Caramba, mãe.

- Nós podíamos tentar, não quer dizer que vá dar certo. E é claro que iríamos fazer um teste antes. Você acha uma boa idéia? – ela perguntou insegura para Justin, mas parecia mais uma pergunta para si mesma.

Naquele momento, eu me dei conta de como seria caso eles fossem morar lá definitivamente. Eu perderia contato com Biebs.

O restante da viagem foi tranqüilo. Não houve mais possíveis sugestões da parte de Pattie, muito menos interesse da parte de Justin. Chegamos e eu fui direto para casa, agradecendo antes, pensando na questão do meu celular e me lembrando de que tinha que lavar roupa, principalmente as de Braddy. Enojada com esse pensamento, peguei as roupas que ele havia deixado do lado de fora do quarto e levei para a lavanderia da casa.

O tempo passou rápido até eu me dar conta de que já eram 17:00 e ainda não tinha ninguém em casa, nem mesmo meu pai, sendo que hoje era Sábado e não era para ele estar trabalhando.

Decidi ligar para o celular dele, que infelizmente não atendeu, até que eu tive uma idéia.

E se eu tentasse entrar no quarto de Braddy e achasse meu celular?

Surpresa com esse pensamento, fui até a porta e hesitei em abrir a fechadura. Revisei meus riscos e cheguei a conclusão de que ao menor barulho do lado externo, eu sairia imediatamente. Abri e me deparei com uma bagunça sem fim. Adiantei alguns passos, mas alguém vinha subindo a escada, portanto saí e fechei a porta, disfarçando rapidamente.

- Querida? – era a voz de meu pai. – você está aí em cima? Preciso conversar com você.

- To sim, pai. Vou descer. – desci as escadas, contrariada. Jurava ter visto de relance meu celular entre os cobertores da cama.

- Aonde você tava? – perguntei, assim que o avistei sentado no sofá da entrada. – e cadê sua...noiva?

Ele fez uma pausa antes de começar a falar. Pensei em tudo o que já havia feito de errado, pois parecia que uma bronca estava a caminho.

- Mary já tinha conversado com você sobre irmos para Boston? – ele continuou, e eu automaticamente me lembrei da conversa com ela.

- É claro. E eu disse que...

- Nós estávamos vendo uma casa ontem a noite. Ela foi para lá com Braddy para ver se era mesmo o que queríamos e dormimos por lá mesmo. Me ofereceram uma oferta de emprego melhor se nos mudarmos nessa semana mesmo, e amanhã de manhã os carregadores chegarão para começarmos a levar os móveis.

- Espera um minuto. Você quer que eu me mude com vocês sendo que eu tenho uma vida escolar toda pela frente por aqui? – eu disse, indignada. Não estava disposta a ser flexível.

- Em nossa vizinhança existem ótimas escolas. Você pode estudar na que preferir, seria um bom investimento...

- Acontece que eu não quero e não vou para um lugar desconhecido só por causa de você e de seu emprego estúpido. – eu respirei, ofegante. Queria expor tudo o que eu havia guardado até agora. – Ultimamente é só nisso que você pensa, e sequer lembra de que eu ainda sofro com o abandono da mamãe. Mas quer saber? Você pode ir e se mudar com aquela mulher se quiser. Eu posso me virar, eu posso arrumar um emprego se eu quiser, não sou criança. Se você esqueceu, faço 16 anos na semana que vem, mas acho que você se lembra, não é?

- Suzanna, me escute, por favor. Não quero que os vizinhos pensem que não somos uma boa família.

- Me desculpa, pai. Mas dessa vez eu não quero te seguir só por não ter outra opção.

Subi as escadas, lutando contra as lágrimas que ameaçavam cair ao menor sinal de derrota. Arrumei 2 malas da Barbie que não usava desde minha chegada em Stratford e enchi de roupas, sem nem me preocupar com quais eram. Peguei as coisas das quais eu achei que sentiria falta, me lembrando do celular. Entrei no quarto de Braddy sem a mínima preocupação, agarrando o celular de cima da cama e saindo rapidamente. Desci as escadas carregando a minha mudança temporária, dando tempo apenas para ver meu pai ainda sentado no sofá.

- Pode ao menos voltar para pegar o restante? – ele perguntou. – Vou colocar em sua conta um dinheiro mensalmente.

- Não precisa se preocupar com isso. Eu volto. – respondi, saindo e batendo a porta, sem a intenção.

E lá estava eu novamente, saindo de minha casa, mas dessa vez, pela última vez.


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