até que a Fama nos Separe. escrita por bieberpizzabr


Capítulo 14
Contrato com o Futuro


Notas iniciais do capítulo

vocês me acostumaram mal e agora somem, é? mandem reviews, POR FAVOR. parece até que esqueceram da fic, humpf, não to gostando. Espero que mandem mais.



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Entrei em desespero. Meu celular era a coisa mais próxima a um diário que eu tinha, e agora ele estava com um desconhecido.

Depois de perceber a falta dele, voltei para a sorveteria para ver se não havia deixado na mesa. Uma novidade: não estava lá.

Me conformei com a idéia de que eu devia ter deixado cair e alguém devia ter pego enquanto voltava  para casa, pensando no que eu usaria no jantar com Scooter. Como seria em outra cidade perto de Stratford e depois do jantar teríamos que parar em algum lugar para dormir, tive que pedir permissão ao meu pai enquanto ele assistia filme melosamente com sua noiva.

- Pai... – eu cheguei na sala. – Justin vai em um jantar com um cara que quer conhecer ele por causa dos seus vídeos no youtube e ele perguntou se eu podia ir junto.

- É claro que sim. – ele mal falava porque Mary, a palhaça engraçada, enfiava pipoca em sua boca. – calma, querida. Onde vai ser isso?

- Em uma cidade perto daqui. – eu fiz uma careta. – e... acho que vou precisar de dinheiro. Ele fiz um sinal de positivo com a cabeça, rindo, porque não conseguia falar com tanta chuva de pipoca, e eu me afastei, indo para a sua carteira. Abri e peguei 50 dólares. Tinha que dar.

Subi para meu quarto e fiquei tentando achar uma roupa decente enquanto memorizava os últimos lugares que eu havia visto meu telefone. Enquanto eu andava pra sorveteria, na bolsa pendurada na cadeira, e de repente eu lembrei de Braddy entrando com Bárbara e se sentando atrás de nós. Ele havia pegado, eu tinha certeza.

Fui furiosa para o seu novo quarto, por enquanto o das visitas, e bati na porta. Na terceira vez em que bati, ele abriu, enquanto eu vi que Bárbara estava lá dentro.

- Vim pegar o meu celular que você pegou. – eu disse, decidida a não ficar me escondendo. – sabe, o da sorveteria?

Ele saiu para o lado de fora antes de dar uma olhada dentro e encostou a porta.

- Você acha mesmo que eu vou devolver ele assim, tão fácil? – ele olhou para mim. – fico com ele por um bom tempo.Andei examinando suas mensagens e você anda bem próxima do Justinzinho, né. Se você não cumprir uma das minhas regras, já sabe que acidentalmente eu posso armar mais uma contra você e sujar sua linda ficha escolar...

- Isso é crime, Braddy. – eu disse, inconformada com aquilo. – você não pode simplesmente pegar meu celular e devolver a hora que você quiser. Não é justo.

- O mundo não é Justo, Suzzie. Nunca foi. – ele abriu a porta, entrando de novo no quarto. Fiquei lá parada, pensando em algo para fazer que me livrasse dele o mais rápido possível, enquanto voltava para meu quarto.

Estava pintando as unhas do pé quando bateram na porta. Mandei entrar, achando que era meu pai.

Mary entrou no quarto segurando uma bandeja com um copo de suco e algumas bolachas.

- Achei que estava com fome. Não comeu nada a tarde toda e nem jantou. – ela esboçou aquele sorriso meia boca e se sentou na cama, fazendo eu borrar de leve o dedão. Continuei em silêncio, enquanto ela continuou a falar. – Sabe Suzzie, seu pai e eu estávamos pensando em nos casar tradicionalmente, acho que ele já te disse isso.

- É, ele disse. – continuei pintando, sem dar muita atenção.

- Então achamos que você poderia ser a dama de honra. Sabe, igual aos filmes, mesmo você sendo mais velha, com 15 anos você poderia dar uma boa dama. E também tem a questão de eu e seu pai pensando em nos mudar para...

- Boston. Não é isso?

- Como sabe, querida? – ela perguntou, espantada. Me lembrei da vez em que ouvi sua conversa com meu pai e fiquei quieta, percebendo que falei besteira.

- É que... só deduzi. Olha, eu não gosto muito de lá. Acho que vocês deveriam se mudar, sim, mas eu acho que eu deveria ficar e...

- Você ficar aqui? Sozinha? – ela arregalou os olhos em um sinal de muito falso espanto.

- É, como em um intercâmbio, sabe? Passar um tempo só comigo mesma. Eu acho que seria uma boa experiência, não? – terminei de falar e voltei a atenção para as unhas, demonstrando que não queria continuar o assunto. Conversar com Mary era como apoiar a idéia de que meu pai deveria continuar com uma mulher que fingia ser como uma mãe querida, e pior ainda, mãe querida de meu pior inimigo no momento.

- Espero que coma. – ela saiu do quarto, fechando a porta. Nem morta eu comeria algo preparada pela mulher que provavelmente queria me ver longe de casa. Acabei escolhendo um vestido para ir no jantar. Me arrumei e esperei dar a hora que Justin iria vir me buscar, enquanto preparava uma bolsa pequena com um pijama para dormirmos depois do jantar. A campainha tocou, e eu desci e abri.

- Nossa, Cinderela. Ninguém me avisou que iríamos jantar com o presidente dos EUA. – Justin deu uma risada enquanto segurava minha mão e me rodava. – brincadeira, você ta bonita. – Ele vestia uma calça jeans com camiseta e jaqueta, a roupa que estava acostumado a usar.

- Obrigada pela gentileza, podemos ir? – eu também ri e fui para o carro, onde o pai de Justin estava na direção e do lado estava Pattie. Eu não era acostumada a me encontrar com Jeremy, na verdade, havia visto ele apenas 3 vezes desde que conheci Justin: uma vez na primeira semana da escola, outra em um aniversário e agora.

- Oi. – eu cumprimentei os dois, entrando no banco de trás.

- Oi Suzzie, já nos conhecemos, não é? – disse Jeremy, enquanto Justin fechava a porta e ele dava a partida no carro.

- Sim, nos conhecemos. – eu sorri. O caminho não foi longo; demorou em torno de meia hora assim que saímos da cidade. O pai de Justin estacionou o carro perto do restaurante e logo demos o nome que o homem havia nos informado: Scooter Braun.

Seguimos para a mesa correta enquanto sentado estava um homem ainda jovem, distraído com o guardanapo e checando as horas no relógio. Quando nos viu, parou imediatamente.

- Ah, Oi. Sentem-se, por favor. Você é o Justin, certo? – ele deu a mão para Justin e a apertou. E vocês... Patricia e Jeremy, os pais dele?

- Sim, somos nós. – disse Pattie e logo se direcionou a mim. – e essa é Suzanna, é uma amiga de Justin. Ela veio para nos acompanhar.

- Certo, Suzanna. – ele deu a mão para mim também. – que tal se pedíssemos a comida e então tratamos de negócios? Ou melhor, vamos logo ao ponto que interessa. Eu não gosto de muita enrolação, portanto... – ele chamou o Garçon e pediu ele mesmo algumas entradas. – Justin, você sabe que é muito talentoso. Os seus vídeos atingiram 1 milhão e 200 mil visualizações ontem, e você continua postando, certo? – Justin fez que sim com a cabeça.

- Mas você sabe, eu só ando fazendo isso por diversão e...

- Mas agora eu quero tratar de algo sério com você. – Scooter assumiu um sorriso. – E se eu dissesse que quero que você assine um contrato com uma gravadora?


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