até que a Fama nos Separe. escrita por bieberpizzabr


Capítulo 13
Sob o mesmo teto


Notas iniciais do capítulo

porque ninguém mais ta mandando review, heim gente? ): to vendo que muitas leitoras abandonaram a fic, poxa. Ta desinteressante? mandem a opinião de vocês. Beijos



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Abri a corrente da porta apenas para ver o que Braddy queria.

- O que foi? – perguntei, receosa. – to meio ocupada e...

- Que medo é esse, irmãzinha? – ele riu. – abre aí. Quero falar com você, só isso... eu não mordo. Quer dizer, não com a intenção de machucar.

- Entra logo. – Olhei para os dois lados do corredor. – sua mãe saiu?

- É, parece que sim. – ele pegou uma das minhas bonecas de coleção da prateleira. – ainda brinca de boneca? Que meigo.

- Fala logo o que você quer.

- Que jeito é esse de falar comigo? Se esqueceu do episódio no parque, é? – ele parecia lidar com a idéia de que havia me aterrorizado completamente aquela noite. – porque se esqueceu, eu posso te lembrar... Mas vamos direto ao assunto.

Ele se sentou em uma beirada da cama. – por um acaso, você continua saindo com aquele seu amiguinho idiota?

- Você não tem o direito de controlar minha vida, Braddy. – eu falava pausadamente. – Se eu saio, é porque ele é meu amigo. Eu faço qualquer outra coisa em troca de liberdade em falar com o Justin, por favor.

- Qualquer coisa mesmo? Vou cobrar, heim, e não vai ser pouco. – ele me puxou, me beijando a força. Tentei empurrar e me soltar de qualquer jeito, inutilmente.

- Eu disse QUALQUER COISA, menos isso. Eu posso te dar dinheiro, se é dinheiro que você quer. Posso lavar sua roupa, fazer sua comida. Mas por favor, me solta.

Ele me soltou, e eu fui parar na parede do outro lado devido a força com que eu puxava. Fiquei sentada, impotente, vendo que eu teria que conviver com o inferno em minha própria casa.

- Tudo isso e mais um pouco, pode ser? – ele deu aquele sorriso perverso. – você pode, ahm, lavar minhas coisas, fazer minha comida e também pode se manter longe de beijar aquele garoto. Vocês podem sair como amiguinhos, é claro, mas finja que ele é gay e nunca, nunca mesmo, se envolva com ele. Entendeu? – ele se aproximava novamente. Eu, tentava me afastar. Até que ele abriu a porta e saiu.

Nas horas seguinte, fiquei no meu quarto. Não tinha coragem de sair para encontrar com Braddy novamente, muito menos para ir a algum lugar. Pintei minhas unhas do pé e arrumei meu perfil no facebook, enquanto olhava no relógio: 17:00. O tempo não parecia passar, até lembrar do combinado com Justin de nos encontrarmos na sorveteria.

Coloquei uma roupa qualquer e abri lentamente a porta, pretendendo não fazer barulho. Desci as escadas e peguei minha bolsa com o celular, enquanto percebia que não havia ninguém em casa novamente.

Saí e fui andando até o local combinado, quando ví que Braddy estava do outro lado da rua, na praça, com Bárbara. Eles deviam estar namorando. Me lembrar dele tentando me agarrar a força me dava náuseas, e lembrar do que eu havia prometido me deixava nervosa.

Avistei Justin sentado em uma mesa dentro da sorveteria e sentei do outro lado.

- Chegou cedo. – disse, enquanto deixava minha bolsa pendurada na cadeira.

- É, resolvi vir mais cedo porque vou ter que sair a noite. – ele disse, parecendo nervoso. – marcamos um encontro com o tal do Scooter. Ele disse que mora em outra cidade mais viria jantar conosco. Quer vir junto?

- Pode até ser.

- Porque aquele cara ainda ta olhando pra cá? – ele apontou para Braddy. – eu acho que ele perdeu algo.

- Ele ta morando comigo. Infelizmente, ele é o filho da nova namorada do meu pai, aliás, noiva. Acredite se quiser. – eu coloquei minha cabeça entre os braços fechados na mesa, em um gesto de exaustão mental.

- Ta brincando, né? Esse babaca, morando com você?

- É sobre isso que eu queria falar com você. Desde que eu terminei com ele, ele vem me perseguindo, ameaçando me bater e sumir com as minhas coisas, me incriminando. O lance da pulseira na minha bolsa, lembra? Foi ele quem armou.

- Mais por que ele faz isso? Não tem nada a ver.

- É que nós fizemos um trato. Ele não queria me ver mais com você. Quer dizer... – eu fiquei vermelha e olhei para outro lado.  – ele não quer nos ver como, ahm...

- Namorados? – ele olhou para mim e deu um assobio de espanto. – agora eu entendo.

- Justin, eu to pensando em fugir de casa. – resolvi confessar tudo o que eu já havia pensado. – não consigo viver lá sabendo que tem alguém que quer me ver como um lixo sobre o mesmo teto que eu.

- Não fica assim. – Braddy naquele momento entrou na sorveteria de mãos dadas com Bárbara e sentou em uma mesa perto. Justin mudou o tom. – ei, é melhor nos irmos para a minha casa.

Peguei minha bolsa e fomos andando. – Minha mãe vai gostar da idéia de você ir junto. Ela ta meio desconfiada desse cara dizendo que tem boas idéias pra mim. – ele dizia, enquanto eu procurava meu celular e começava a entrar em pânico.

- Justin, meu celular. – eu dizia, tentando encontrar uma explicação. – ele não tá mais na minha bolsa. Alguém pegou.


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