Diversão Macabra escrita por William Grey


Capítulo 5
Minhas criancinhas sapecas


Notas iniciais do capítulo

Oieeeee. Obrigado aos novos leitores, este capítulo dedico pra vocês, e depois que lerem a cena da Sophia e da Anie depois do grito, por favor nao me abandonem kkkkkkkkkkkkk Abraços até mais.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/154539/chapter/5



Victória Albuquerque chegou em sua casa exausta. Fora um grande dia no trabalho. Jogou sua mochila na cama e acendeu um cigarro. Olhou pro telefone e viu a luz vermelha da secretária eletrônica piscar.

- Droga, espero que não seja Billy. - disse se dirigindo até o telefone.

Ela apertou o botão Play, e começou a ouvir a menssagem.

- Oi Victória, é a Sophia aqui de Bedland. - Victória se assustou ao ouvir a mulher pronunciar seu nome. Não queria acreditar no que ouvia. - Não sei onde você está. Mas peço que compre um jornal, leia a notícia referente a esta cidade e depois me retorne, preciso de você, estou confusa, e acho que o pesadelo está de volta. E minha filha corre perigo. Me liga por favor.

Victória ouviu a menssagem perplexa. Não podia ser. Podia? Ele estaria de volta?

- Mas ele morreu. Bem na nossa frente. Eu sei disso. Não é possível.

Victória se levantou e foi até seu computador no outro canto do quarto. Ligou e se conectou a internet. Abriu a página de pesquisas do Google e ela digitou: Jornal, A voz de Bedland.

No resultado da pesquisa encontrou o site do jornal e entrou. Procurou nas notícias recentes e encontrou a que procurava:

Pânico em Bedland.

Família Jonson é encontrada morta na cama do casal. A mulher, o marido e seu único filho de nove anos, foram encontrados nesta madrugada após uma vizinha ouvir gritos e chamar a polícia. Uma testemunha que passava no local minutos antes dos gritos disse que vira o menino abrir a porta para uma palhaço. A polícia não descarta a informação de que um psicopata quer reviver a história de David Conor, que aterrorizou Bedland vinte anos atrás. Seria mesmo uma imitação, ou David Conor ainda está entre nós?



Victória não queria acreditar. Sentiu calafrios por todo o corpo. Correu até o telefone e ligou para Sophia. Chamou, chamou, mas ninguém atendeu. Victória ficou ainda mais desesperada. Sabia o que fazer. Haviam prometido sempre estarem unidos contra aquele pesadelo. Então faria o que tinha que fazer. Voltaria para Bedland pela manhã. Por agora, ela só podia rezar pela amiga. Já que não conseguiria dormir.



-----****-----



Erick Montenegro estava sentado diante de seu computador escrevendo seu livro. Estava sendo bastante pressionado pela editora para terminar logo.

- Escrever terror não é fácil. - resmungou ele olhando pro monitor. - Então, ela olhou pra trás, a rua deserta era mais uma premonição do que viria a seguir. Ela correu, não sabia o que a persseguia, só não queria morrer como os outros. Ao cruzar a esquina, era tarde. Parado ali ao fim da rua, o monstro a esperava. Teria saída? - disse descrevendo uma cena do livro.

Blair, sua esposa entou ofegante na sala, desconcentrando Erick.

- Blair, bata na porta antes de entrar. - disse.

- Desculpe Erick, mas acho que o que eu tenho pra te mostrar é mais importante do que esse seu livro.

- O quê? - perguntou.

Blair pegou o controle da TV em cima da mesa de Erick e ligou a televisão no canal 7. Estavam reprisando a matéria feita por Sophia Rousevel.

- Sophia? - disse ele preocupado.

Os dois assistiram a reportagem de Sophia e se olharam assustados quando o xerife disse sobre o palhaço.

- Será que... - disse Blair desligando a televisão. - Seria possível?

- Depois daquela noite, nada é impossível pra mim Blair.

- E o qeu faremos?

- O que prometemos vinte anos atrás. Se Sophai precisa de nós, voltaremos para Bedland.



-----****-----



Sophia entrou correndo no quarto de Anie. Viu a filha na cama assustada. A janela do quarto havia sido quebrada por uma pedra. A pedra devia ter acertado Anie, já que a garota estava apertando a testa com as mãos.

- Filha, o que houve? - disse ela se sentando ao lado de Anie na cama. - A pedra me acertou mãe.

- Quem jogou? Deve ter sido aquele garoto sem educação que mora ao lado.

Sophia viu a pedra n chão, mas tinha um papel amassado em volta da pedra. Ela se abaixou, pegou a pedra e tirou o papél. Ela abriu e com um susto, levou a mãe a boca para conter um grito.

- O que é isso mamãe?

O papel era uma foto tirada no mesmo dia da morte de David Conor. Na foto aparecia a cabana em chamas, e as cinco crianças ao lado, sendo abraçadas por seus pais. Também haviam escrito na foto com tinta vermelha: Minhas Criancinhas Sapecas.






Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Se gostaram, comentem =D