Diversão Macabra escrita por William Grey


Capítulo 2
Olha mãe, um palhaço!


Notas iniciais do capítulo

Gente os capítulos vão ser curtos pq to com problemas de copiar e colar do world pra cá :S mause muito ruim. =D mas tudo bem, o capítulo ficou legal ( eu acho )



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Sophia Rousevel pegou suas chaves em cima da mesinha na sala e correu para a garagem. Sua filha Anie a esperava no banco de trás.

- Que demora mamãe. - reclamou Anie.

Anie tinha nove anos. Muito parecida com a mãe. Loira, de olhos claros. O pai, Tony, estava viajando a trabalho na Europa. Sentia muita falta dele.

- Estava me arrumando Anie. - Sophia entou no carro e deu partida. - Colocou o sinto sde segurança filha?

- Sim mãe.

Sophia saiu com o carro da garagem, e o portão eletrônico se fechou. Ela dirigia a caminho do parque Bedtown. Era o dia das crianças. Sophia queria levar a filha para se divertir com outros de sua idade, para que ela esqueça um pouco a ausência do pai.

Em poucos minutos, já estavam estacionando em frente ao parque. A cidade era pequena. E o parque não era muito distante da casa delas. As duas desceram, e Anie segurou a mão de sua mãe.

- Quero ir na cama-elástica mamãe. - disse ela puchando Sophia para a entrada do parque. - Vem rápido mãe! 

- Calma filha, você terá a manhã inteira!

As duas foram até a portaria do parque e tiveram que pagar o valor do ingresso para entrar. Na portaria estava Jhon, amigo de Sophia. Ela o cumprimentou.

- Hoje tirou o dia para sua filha? - perguntou Jhon.

- Sabe como é, ela precisa se divertir um pouco pra esquecer o pai ausente que ela tem.

Anie se soltou da mãe e correu em direção dos brinquedos.

- Não sei por que ainda está com aquele cara, tem homens que te amam, e faria tudo por você. - disse ele, foi mais como uma indireta.

- Olha Jhon, hoje não tenho tempo para suas cantadas baratas, tenho que vigiar minha filha.

Sophia correu até Anie. Sentou-se em um banco perto da cama-elástica e ficou olhando a filha pular. Pegou sua bolsa e tirou um cigarro. Acendeu e começou a fumar. Ela fazia isso quando Anie não estava vendo. Começara a fumar no dia em que seu casamento começou a ter conflitos. Seu marido nunca estava presente, e ela nem se lembrava a última vez que fizeram sexo. As vezes chegava a pensar nas propostas de Jhon, e pensava na possibilidade de ceder a ele uma noite. Somente sexo, não misturando amor. 

Ela precisava disso. Afinal não estava velha. Era uma mulher linda de 29 anos e ainda atraía olhares dos homens por onde passava.

- Olha mãe, um palhaço! - gritou um menino para a mãe não muito longe dali.

Sophia observou o menino.

- Não tem nenhum palhaço aqui meu filho. - respondeu a mãe meio impaciênte.

- Tem sim mãe, eu o vi. Ele me cumprimentou. Perguntou onde eu morava. E me disse pra mim ser um bom aluno e obedecer minha mãe.

- Olha, não sei se ele existe, mas isso é verdade, tem que me obedecer mais.

A mãe e o menino se foram. Sophia continuou procurando pelo palhaço. Deveria ter alguém divertindo as crianças na ala leste do parque. A mãe, impaciênte não devia ter percebido. Sophia sentiu um arrepio por seu corpo ao pronunciar ' Palhaço ' em sua cabeça. Se lembrou da tragédia de 1985. 

- Você está maluca. Ele morreu!

Ainda continuou pensando na noite que ela e mais quatro crianças escapram do cativeiro de David Conor. Conseguiram escapar depois que ele saiu para enterrar o corpo de uma de suas vítimas. Sophia ficou amiga dos quatro, mas quando completaram dezoito anos, todos se formaram e nunca mais se viram. Achava até que haviam se mudado de Bedland.

- Aquela noite foi o fim, isso é o que importa.

Anie se aproximou da mãe.

- Mãe, quero um sorvete. - disse a menina despertando Sophia de seus pensamentos.

- Claro, vamos.

As duas foram até o sorveteiro, e pediram duas casquinhas de morango. Depois resolveram dar uma volta pelo parque e ver os patos no lago. Anie se divertiu dando nomes aos patos. Sophia olhou para seu relógio. Meio dia.

- Filha, precisamos ir. Vou fazer um almoço bem gostoso pra nós.

- Tudo bem. 

As duas fizeram o mesmo caminho em direção da saída.

- Esqueci de contar mamãe. Quando saí da cama-elástica vi um palhaço muito divertido. Ele perguntou se você era minha mãe. Eu rspondi que sim, depois ele me deu uma flor, que eu esqueci na escada do brinquedo. Ele me disse que era pra te entregar.

- Deveria ter me chamado, não quero que fale com estranhos. - Sophia respondeu ríspida.

Na portaria, Anie saiu e correu pro carro. Sophia parou para conversar com Jhon.

- Jhon, você sabe o nome do palhaço que está trabalhando aqui hoje?

- Que palhaço? Não contratamos palhaço nenhum.

Sophia ficou confusa. Mas logo sentiu uma sensação de medo. Depois agradeceu Jhon com um sorriso e foi pro carro. 







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Notas finais do capítulo

Até a próxima



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