Asas Dela escrita por Yuki Snow


Capítulo 8
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Valeuu as pessoas que mandaram Reviews do ultimo cap.
Bom aqui vai mais um, espero que gostem =B



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Junho, 2011

Sophia

Gabriel me olha e vira a cabeça. Sempre prometemos em nunca esconder segredos, muito menor ler nossas mentes, mas ele não me da opção.

"Se eu não responder agora, ela vai me encher o saco o resto da minha vida... Mas conta-la que eu tenho um filho, não vai ajudar muito...”.

Arfei demais o ar e ele percebeu.

- Você esta na minha mente né Soph? - perguntou ele olhando bem nos meus olhos. Ele deixa uma lagrima cair dos seus olhos - Eu nunca quis guardar esse segredo de você, mas prometi para mim mesmo e para Grace que deixaria ver o que acontecia com o tempo passando... - abraço meu amigo e começo a chorar junto com ele - Mil desculpas Soph... E-eu... - sua voz morreu.

- Shhh, não estou brava contigo, eu só estou... estou... - Eu não sei o que eu estou sentindo no momento... Raiva? Felicidade? Indignação? Medo? Compaixão? Ciúme? Angustia? Culpa?

Ele se separou do meu abraço, me deu uma ultima olhada, esticou suas asas e saiu noite a fora.

- Gabriel! - gritei, ele me olhou ainda no ar - Grace te ama ainda e sempre vai te amar... - ele sorri e eu retribuo o sorriso.

Eu aceno de e ele desaparece na escuridão.

UOU, Jack filho do meu irmão? Loucura cara. E eu fiquei com o filho dele!

Olho para os lados, pra ver se não tem ninguém me olhando e grito para o céu.

Por que tudo é muito injusto?

Mathew

- Mãe eu vou dar uma volta... - falei saindo de casa

- Não volta tarde! - grita ela sem tirar os olhos da tv.

Abri a porta e a brisa da noite me encheu de arrepios. Abraço meus cotovelos e começo a andar por aí.

Escuto um grito de uma mulher e começo a correr em direção e ela. Ela estava no banco olhando para o céu. Parecia muito indignada. Aproximo-me dela cuidadosamente para não assusta-la. Não consegui ainda identifica-la, mas aqueles cabelos loiros são tão idênticos aos da...

A gata loira estava sentada no banco. É a mesma gata que me deu um beijo. A mesma que tirou a faca da minha mão e disse que estava de olho em mim.

Agora mesmo que eu me aproximo. Cheguei sorrateiramente no banco. Fico lá quieto. Olho pra ela. Mas ela não está nem aí pra mim. Fico quieto até ela falar:

- O que você quer Camael? – perguntou ela num sussurro virando a cabeça para me olhar. Quando seus olhos capturam o meu, ela se assusta – Ai garoto! Que susto! - Eu começo a rir – O que você esta rindo?

- O que você esta fazendo aqui sozinha? Nesse escuro? – pergunto mudando de assunto.

 Ela volta a olhar para frente. Vejo que ela andou chorando. Seu nariz ainda está vermelho, sua maquiagem esta um pouco borrada. Mas mesmo assim, ainda esta muito bonita, encantadora, uma deusa.

Ela me olha agora com desprezo.

- O que você está fazendo aqui? – perguntou ela.

- Eu acho que o mesmo que você – ela ainda me olhava, só que desta vez ela estava mais tranquila. – Limpar a mente dos problemas... Esquecer que temos uma vida... Esquecer as pessoas...

Uma começa a chorar de novo. Estico o braço para que ela receba um abraço. Ela vem e se encaixa nos meus peitos. Uma sensação de paz passou por mim. Uma gata estava nos meus braços, chorando, triste, emocionada. Não sei mais o que fazer ao não ser ficar ali abraçando aquela deusa.

Vejo que ela para de chorar e fechou os olhos. Sua respiração ficou mais pesada e mais lenta. Ela dormiu nos meus braços. Parecia tão indefesa, delicada, meiga. Limpo cuidadosamente, para não acorda-la de seu sono, seus olhos borrados. Ela estremece ao meu toque. Do mesmo jeito que eu ao encosta-la nos meus braços.

E agora? O que eu faço com ela? Não irei até a casa da senhora Grace com o Jack lá para leva-la. Vou levar para minha casa.

Pego ela no colo e começo a andar em direção a minha casa. Ela ficou encaixada nos meus braços perfeitamente. Era tão leve como uma pena.

Chego em casa e subo direto para meu quarto. Minha mãe já estava dormindo no dela, então não tive problemas. Tento colocar minha deusa na cama, mas ela se recusa a sair dos meus braços.

- Hum, não, eu não quero ir... – murmurou ela sonolenta. – eu não que sair daqui.

E agora? Se eu deitar com ela, ela vai me estranhar? Só vou deita-la na cama depois eu saio.

Deitei junto com ela na cama. Seu corpo ao meu era tão bom, mas se ela acordar vai ficar puta comigo.

Tiro seus braços do meu pescoço e tento sair mais uma vez, só que ela pega pelo meu colarinho e não solta.

- Não me deixe aqui... – murmurou ela de novo.

Tiro seus dedos, um por um da minha blusa. Afasto-me dela e admiro sua beleza. Se bem que eu poderia dar um beijo nela né? Ela nem vai saber de nada! Aproximo-me de seu rosto para dar um selinho, ela se meche e eu me afasto tão brutalmente que para do outro lado do quarto. Ela só se virou de lado seu cabeção!!! Vou de novo pra perto dela. Estava a poucos centímetros de sua boca, mas hesito, beijo sua testa e saiu do quarto. Vou para a sala e durmo lá.

Sophia

Abro os olhos assustada. O que aconteceu ontem? Olhos para o quarto onde eu estava. O que eu estou fazendo aqui? Olho para a cama onde eu estou deitada. Essa cama não é a minha! Olho para o lado e vejo um porta retrato. Uma mulher estava nele com um homem ao seu lado. Ele me lembra de alguém. Mas quem? Esse cabelo escuro, esses olhos castanhos... Mathew!

O que eu estou fazendo na casa dele? Como... Lembro-me que ele se aproximou do banco ontem, eu comecei a chorar, ele me abraçou, fiquei nos seus braços por um bom tempo e depois eu dormi.

Mas por que ele me trouxe aqui? Na casa dele?

Escuto um barulho e me encolho para a cabeceira da cama.

Mathew abre a porta e me olha. Ele sorri e traz uma bandeja nas mãos.

- Pensei que você não iria acordar nunca... – fala ele inocentemente.


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Notas finais do capítulo

O que acharam?? Não me matem ok!