Asas Dela escrita por Yuki Snow


Capítulo 21
Capítulo 20


Notas iniciais do capítulo

Aqui não é a Yuki postando, caso eu tenha feito algo de errado, por favor, não me matem. D:
Estou postando aqui, porque ela está incapacitada..
Mentira, é porque ela simplesmente não pode, enjoy!
P.s. Só estou postando o capítulo, todo o texto foi feito por ela. (:



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Julho, 2011

Sophia

Espero Mathew se acalmar.  Alcoólico, meu Mathew? Lagrimas insistentem em cair dos meus olhos. Limpo com as costas da mão. Olho para aquele corpo encolhido no canto da sala. Tremendo por álcool. Tento dar energias positivas para ele, mas seu corpo esta tão debilitado que as energias morrem ao encostar-se a ele. Nunca me ocorreu que eu teria que cuidar de alcoólico, isso sim era um grande problema, mas eu não o vejo como uma ameaça, alguém como ele não poderia fazer mal a ninguém.

Mathew me olha com os olhos inchados.

- Posso ficar sozinho? – pergunta ele fanho.

Nego com a cabeça.

- Por favor? – ele se sentou com as pernas cruzadas.

Nego novamente.

- Eu preciso pensar Sophia. Deixe-me só! – ele se levantou, meu instinto foi me levantar também. Aproximou-se de mim e colocou as mãos no meu ombro.

- Eu saio... – olho para as garrafas na estante – Se elas forem junto comigo. – falo apontando para as garrafas.

De inicio ele nega. Mas vê que é só para seu bem, e assenti. Olho nos seus olhos.

- Você me promete que não vai colocar uma gota de álcool no seu corpo? – perguntei rude.

Ele assentiu e olhou para o lado, sigo seu olhar e vejo mais garrafas embaixo da mesa de telefone. Balanço a cabeça, não acredito que eles têm um monte de bebida! Vou até as garrafas e recolho todas. Tinhas das bebidas mais caras, até as mais vagabundas. Recolhi em torno de dezoito garrafas. Mas uma me chamou atenção, ela estava na caixa ainda, com uma luz direcionada nela. Quando vou pegar ela, Mathew bate na minha mão.

- Essa não! – fala ele.

- São todas Mathew! – contra-ataquei.

- Essa não! – insistiu ele.

- Por quê?

- Era... Do meu pai... – falou ele.

Vi que tinha sinceridade em suas palavras. A única memória do seu pai, eu não poderia tirar. Mas era álcool, e de certo modo, eu ainda não tinha total segurança em suas palavras.

- Eu irei guardar com cuidado! – ele negou. Coloco minha mão livre em seu ombro – Eu te prometo! Não farei nada com ela...

- Eu... não sei! – ele falou e subiu as escadas com um pouco de dificuldade, pelo fato de ainda ter álcool no seu corpo. A porta no andar de cima se fecha.

Olho do pé da escada para cima. Não há outra alternativa, ao não ser tirar essas garrafas da visão dele.

A porta do hall se abre. Naomy aparece e coloca a bolsa no sofá. Ela se espanta ao me ver.

- Olá Sophia! – ela olha para as garrafas na minha mão – O que você faz aqui?

- Tirando as garrafas do Mathew! – falei e me virei, dando as costas para ela.

- Como assim? – pergunta ela.

- Er... Bom, – viro-me de frente e encaro uma mãe preocupada com seu filhote. – Mathew anda bebendo demais... Eu não sei se você percebeu, mas-

- Eu percebi – interrompe ela. – Acho que é a coisa certa a fazer... Não quero ter um filho alcoólatra como o pai... – ela baixa a cabeça e vai para a cozinha.

Sigo-a com o olhar. Termino de pegar todas as garrafas e saio o mais rápido dali. Vou para a casa do Jack.

Abro a porta e vou para a sala. Coloco as garrafas no chão. Sento-me no sofá e olho para o teto. Mãos fortes cobrem meus olhos. Jack...

- O que você quer Jack? – pergunto tirando sua mão.

- Nunca irei fazer uma surpresa para você né? – pergunta ele, pulou por cima do sofá e se sentou ao meu lado.

- Já fez... – ele franziu o cenho. – Sua ida para Nova Iorque é uma surpresa...

Ele assentiu. Colocou o braço no meu ombro e me abraçou forte. Senti seu cheiro gostoso, um perfume forte e doce ao mesmo tempo. Olho para seus olhos verdes. Ele me olhava também. Dei um leve sorriso. Ele aproximava sua boca da minha. Aproximei-me também. Em segundos, nossas bocas já estavam em constante movimento. Nossas línguas estavam em sincronia. Foi um beijo calmo. Separamo-nos por falta de ar. Olho para ele, e ele me olhava.

- Eu nunca vou me esquecer de você... – ele sussurrou – Você roubou meu coração, e eu não o quero de volta... Só quero você Sophia! Eu te amo.

Meu coração estava prestes a sair pelo meu peito. Como suas palavras curtas podem fazer tanto efeito? Ele não pode amar um anjo. É contra todas as normas angelicais. Ele não sabia disso? Como? Se a mãe dele é um exemplo. Mas se bem que, ele é um Nephilim, então eu poderia ficar com ele... Mas não! Eu não posso, e não devo! Ele pode ser um Nephilim, mas nunca vai deixar de ser um humano. Que querendo ou não, vai morrer daqui a 50 ou 60 anos. E depois de sua perda, como eu fico? Sozinha... Desamparada... Sem o meu amor... Mas o que custa aproveitar o momento?

Bruno entra na sala e se senta no sofá em frente ao nosso.

- Jack, pronto para ir? – ele perguntou como se eu não estivesse ali.

- Vocês já estão indo hoje? – perguntei chorosa.

- Minhas aulas começam na segunda... – fala Jack beijando minha testa.

- E como eu fico? Onde fico? Com quem eu fico? – perguntei me levantando.

- Hey, Sophia, calma! – Jack me abraça novamente. Enterro meu rosto no seu peito. – Você pode ficar aqui em casa, eu vou te ligar todo dia, e você pode ficar com o Bruno, né Bruno? – saio do abraço do Jack e vou para o lado do Bruno, olho para ele e ele nega.

Você tem que contar para ele, eu não!

[Não tenho coragem Sophia...] pensou Bruno.

Okay, eu conto.

Virei-me para Jack. – Bruno tem que ir com você! – falei calmamente.

- Mas ele pode ficar aqui... – fala Jack.

- Não pode... Ele tem que proteger seu anjo menor... – dei uma pista, para ver se ele se tocava!

- Mas o anjo menor dele, não mora por aqui?

- Mora nessa casa! – dei mais uma.

- Mas só eu moro nessa casa. – Jack falou.

Meu deus, nem parece um universitário!

Jack continuou sem entender.

- Você é o anjo menor do Bruno seu cabeção! – falei.

- Aaah tá... – falou ele.

- Meu deus! Inteligência rara. – me virei e fui pra cozinha.

Peguei uma maçã e lavei na pia. Encostei-me na bancada e deixei eles conversando.

Olho para a janela que dava para o jardim dos fundos, e vi Georgia pegando sol na cadeira, com um short jeans minúsculo e com um top branco. Começo a rir quando uma abelha começa a rondar Georgia. A abelha pousa na perna de Georgia e ela a mata. Georgia solta um grito e corre para dentro de casa.

- O que foi? – perguntei rindo.

- O ferrão da abelha entrou na minha mão! – fala ela.

- Vem aqui, me deixa tirar.

Com minha unha grande, consigo tirar o ferrão. Ela murmura alguma coisa e lava a mão, que ainda continha sangue da abelha. Dou uma mordida na maçã e vejo o sol se por. Nem parece que o dia já se foi. E que a maçã – depois do café da manhã – era a primeira coisa que eu comia. Termino a maçã e subo para o banheiro. Abro a porta e vejo um corpo nu de costas para mim. Fico paralisada. Jack se vira e eu fecho a porta. Corro para o meu quarto e me tranco lá.

- Meu deus! Que vergonha. – falo.

Sento-me na cama e começo a refletir.

Mathew transa com a minha irmã, disso eu já não gostei... Gabriel e Jack se encontraram pela primeira vez, disso eu gostei... Mathew está prestes a chegar no topo dos tops alcoólicos, disso eu não gostei... Eu e Georgia estamos com a promessa de ser mortas o mais breve possível! Disto eu também não gostei! E só de pensar que tudo o Mathew está envolvido... Por que se não fosse pelo Mathew, Gabe e Jack nunca teriam se encontrado. Mas só a minha morte e da Georgia, é que Mathew não está envolvido... Graças a Deus!

- Sophia? – alguém abre a porta. Gabriel. – Posso entrar?

- Pode sim...

Ele se sentou ao meu lado e ficou me encarando.

- O que foi? – perguntei.

- Nada não... Eu só precisava de um abraço. – falou ele.

Abracei-o.

- Por que você precisa de um abraço Gabe?

- Estou com saudade da Lizza... – falou ele num sussurro.

Abraço mais forte. Tadinho, com saudade da pequena Lizza.

- Por que você não vai encontra-la? – perguntei, soltando ele.

- Aqui? Na terra?

- É! – me entusiasmei – Vamos fazer um jantar romântico!

- Você faria isso pra mim? – perguntou ele, também entusiasmado.

- Mas é claro! O que eu não faria para você? – ele deu de ombros e saiu do quarto. Parou e voltou até a porta.

- Obrigado Soph. – falou ele, carinhosamente.

- Nada. – dou um breve sorriso e ele sai.

Mathew

Abro a porta do quarto, olho para os lados e não vejo ninguém. Saio do quarto e vou para a sala. Meu corpo precisava de álcool. Não aguentava mais. A sede me dava dor de cabeça, tremedeira.

Minha mãe estava na sala lendo um livro. Ela abaixa o livro e da um sorriso, ao me ver.

- Que bom que você saiu do quarto... – falou ela carinhosamente – Quer comer alguma coisa?

- Hum, o que tem para comer? – perguntei olhando para os lados.

- Tem sopa na panela, tem lasanha na forma, tudo na geladeira. O que quiser, tem lá.

Saio da sala e vou para a cozinha. Abro o armário a procura da garrafa de whisky que eu escondi. La estava ela. Linda e cheia. Pego a garrafa com cuidado para não fazer barulho, saio da cozinha pela porta dos fundos e vou para o jardim. Pulo a cerca e vou para a rua. Vou em direção ao parque que tem no subúrbio e me sento em um dos bancos. Abro a garrafa de whisky e começo a bebe-la. A sensação de liberdade me invadiu. Começo a ver tudo em dobro. Meu corpo fica mole. Sinto minha cabeça voar por aí. Nada vai fazer com que eu pare de beber, por que se eu parar, os problemas vão vir à tona. E não é isso que eu quero agora.

Fecho meus olhos e penso apenas em Sophia. Aqueles olhos azuis, cabelos loiros e ondulados como as ondas do mar. Seu corpo escultural. E sua bela asa de anjo da guarda... Aiii não! Ela não pode me ver aqui. Abro os olhos e vejo Sophia na minha frente. Levanto-me e vou até ela que esta de costas para mim.

- Sophia? – chamo com dificuldade.

A mulher se vira e não era Sophia.

- Vamos filha, vamos sair daqui... – sussurrou a mulher para a criança que estava na sua frente.

Vejo-a sair do parque e ir em direção ao carro preto, que estava estacionado ao lado da saída.

Volto para o banco e dou mais um gole. Sinto meu coração corresponder a dor que o whisky esta me fazendo, o que torna tudo mais excitante. Fecho novamente os olhos e me vejo com dez anos, quando estava com a minha mãe e um bar. Ela comprou um lanche para mim e para ela um grande copo de Chopp.

Flashback on

- Dae gatinha, vamos lá pra trás, só nós... – falou um cara bêbado, que se sentou ao lado da minha mãe na bancada.

- Não. – fala ela curta e grossa.

- A vamos lá gata, - ele passou a mão na coxa dela, apertava e de vez em quando, subia pra virilha. – eu vou fazer você soltar esse corpo gostoso.

Minha mãe deu um tapa na mão dele e continuou a beber seu Chopp. Ele pegou uma mecha do cabelo dela e começou a enrolar no dedo.

- Vamos lá gostosa... – insiste ele.

Minha mãe me olha, e eu presenciava toda a cena. Ela olha para o homem e cerra os olhos.

- Eu já disse que não! – ela se levanta, mas cai no chão, bêbada.

Ajudo-a  a se levantar. O homem que estava na bancada, pegou a cintura dela por trás e pensionou seu membro atrás dela. Vários homens, que estavam em outras mesas, se levantaram e tiraram ele dali. A garçonete, uma senhora, veio até nós e ajudou minha mãe. Ela deu um copo de agua pra minha mãe e se sentou ao lado dela. Mamãe começou a chorar e contava a nossa história para a garçonete, que ouvia com atenção. Um homem que estava na mesa, em frente a nossa, se levantou e veio até a gente.

- Você quer carona para casa, minha jovem? – perguntou ele.

Um cara não muito mais velho do que minha mãe, com a barba grande, que tapava sua boca. E com uma bandana que cobria parte do cabelo. Tudo muito escondido, mas o que não se escondia, era seu olho azul quase cinza. Via-se uma sinceridade e bondade naqueles olhos.

- Eu não... – ela olha para mim e chora mais.

- Como? – pergunta a garçonete.

- Eu não tenho onde ficar... – fala minha mãe, entre soluços.

A garçonete olha para o cara e ele apenas assentiu.

- Você pode ficar na minha casa por um tempo... – falou ele com cuidado.

Minha mãe me olha novamente e eu aceito a oferta.

Flashback off

Ficamos na casa do cara por apenas duas semanas. Minha mãe achava que não deveria atrapalhar ele. Depois desse dia, minha mãe arranjou um emprego como secretaria, recomeçou a faculdade, e alugou uma quitinete, para com que eu e ela ficássemos.

Mas ela sempre se mantinha embriagada. Há dois anos, quando ela se tornou uma grande advogada, ela parou de beber. Mas eu sempre a via bebendo escondido.

Alguém cutuca o meu ombro, me tirando dos meus pensamentos. Viro-me e vejo Georgia com um sorriso doce na cara.

- O que você quer? – pergunto, me virando de frente para o parque, dando as costas para ela.

- Posso me sentar? – pergunta ela.

- Não.

Ela se senta e fica me encarando por um grande tempo. Sinto-me incomodado e olho para ela.

- Por que você não vai encher o saco de outro? – perguntei. Bebi mais um pouco de whisky.

- Por que você está bebendo? – perguntou ela.

- Não é da sua conta.

Ela bufou e me virou de frente para ela.

- Você tem que se tocar, que no mundo não existe só tu! Pense mais nos outros... Você só pensa em si. E que aí meu deus, eu nunca vou poder ficar com a Sophia e blá bláblá... – falou ela debochada. Georgia cerrou os olhos e me fez ficar vidrado neles – Pense mais nos outros, pirralho! E nunca é tarde demais para dizer “eu te amo” para alguém! Eu nunca te amei, apenas gostei de curti o momento... Mas nunca vou me esquecer de você Mathew. Eu sei que você não me ama... Mas eu sei que você ama alguém que com certeza irá te amar... – ela falou sinceramente. – Bom, eu só estava aqui na terra para comer um pouco de almas, - me recuei dela rapidamente – fica calmo, eu não vou te comer... Mas eu certamente vou voltar para o inferno - escondida é claro - melhor. Uma pessoa melhor.

Georgia se levantou e entrou em uma arvore. Isso mesmo, entrou na arvore! Depois disso, meu único pensamento foi Sophia você ainda será minha!

Levantei e ‘corri’ em direção à casa do Jack. Ela ainda vai ser minha!

Sophia

Depois de um longo tempo refletindo. Vou até a porta e vejo se o banheiro estava desocupado. Estava livre. Vou até ele, com uma toalha e minhas roupas limpas de baixo do braço. Tomo meu banho demorado. Sinto a sujeira sair do meu corpo. Estava suja e não tomava banho há dias. Alguém bate na porta.

- Sophia? – fala Bruno. – Você esta viva?

- Estou sim – soltei um sorriso abafado. – Já tô saindo.

- Não demora!

- Okay.

Rapidamente fecho o registro do chuveiro e me seco. Pela minha cintura, vejo hematomas dos socos que Mathew me deu. Nos braços, marcas roxas quase esverdeadas, estavam fracas. Sinto a lágrima correr dos meus olhos. Como eu deixei ele se tornar assim? Pego minhas roupas e as visto.

Saio do banheiro e vou para a sala. Jack, Bruno e Gabriel me esperavam.

- Aonde vamos? – perguntei ansiosa.

- Vamos a uma balada que tem por aqui... Topa? – falou Gabriel.

- Mas e a Ge? – perguntei, notando a falta dela.

- A Georgia deu uma saída, mas já vai estar lá... – falou Bruno.

- Vamos então!

Saímos com o carro do Jack. Uma maravilhosa BMW x6 preta. Chegamos rapidamente no local. A fila era enorme! Sorte que Jack era um conhecido do dono e logo entrou. A musica era uma batida frenética. Corpos no meio do salão dançavam descontroladamente, junto com a batida da musica. Puxo Jack para um canto e começo a dançar com ele. Mas quem disse que ficamos sem nos beijar? Jack me puxou para ele e me beijava com sede. Bruno e Gabriel tinham desaparecido de nossas vistas. Viro-me de costas para Jack e começo a dançar sensualmente. Eu sei que para um anjo isso é um pecado. Mas quem disse que estamos no céu? Ele começa a percorrer um caminho de beijos e mordidas leves, do meu ombro até minha orelha.

- Eu te amo – sussurrou ele no meu ouvido.

Apenas sorri. Olhos para o salão e um par de olhos me chamam atenção. Não consigo ver quem é. Ele estava escondido na escuridão. Vejo um sorriso macabro surgir. Fico tensa na mesma hora. Juruna. Ele rapidamente some. Depois disso não o vi mais.

Mathew

Toco a campainha da casa do Jack. Mas ninguém atende. Espero e nada. Já era quase meia noite e nada dela. Vou para minha casa com sono. Durmo até alguém tocar a campainha. Olho para o relógio. 04h20min da madrugada! Desço com o taco de beisebol da minha mãe e abro a porta. No que eu abro vejo minha mãe sendo carregada por um homem.

- Ela bebeu demais – fala o jovem.

Reparo que era o mesmo cara da outra noite.

- Onde ela estava? – perguntei rude.

- Na balada comigo... – fala ele colocando ela no sofá.

Ele veio ate mim e ficou me encarando.

- Quem é você? – perguntei.

- Ah me desculpa. – falou ele. – Sou o chefe da sua irmã-

- Mãe! Minha mãe – interrompi ele.

- Aah! Okay, mãe, sou chefe da sua mãe...

- Você não tem nome? – mudei de peso na perna esperando ele falar.

- Sim. Eu me chamo Juruna.


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Notas finais do capítulo

A história da acabaaando. :(
Reviews plox! q