Kagome estava muito feliz, ela andava ao lado de seu querido Shippou sem preocupações. Ela sabia que não estava ferindo os sentimentos de seu pequeno Shippou, pois ele mesmo confessara estar apenas confundindo os sentimentos, e que entre eles era puramente a amizade que reinava.

A nossa doce e feliz Kagome se aproxima de seu aposento e percebe uma certa movimentação dentro do aposento.

* Kagome entra no aposento com Shippou.

Kagome percebe automaticamente uma tensão enorme no rosto de todos ali presentes. Sentados um ao lado do outro estava Kikio e Keiji com rostos vermelhos e envergonhados, Kikio parecia ter chorado muito. Sentados tensos encostados na parede se encontrava Sango que parecia constrangida e Miroku com ar calmo porém sério. Haruka, Sena e Kiseki estavam sentados em outra extremidade do aposento.  Todos sérios, Inuyasha ocupava o centro do aposento, de frente para Kikio e Keiji. Algo estava muito errado.

Inuyasha: - Pensei que nunca ia chegar – dizia sério –

Kagome: - Perdão, eu sai com Shippou para – é interrompida –

Inuyasha: - Enquanto você saia para se divertir sua filha estava fazendo besteiras.

Kagome: - O que você quer dizer com isso Inuyasha?

Inuyasha: - Quero dizer que em vez de ficar se divertindo deveria prestar mais atenção na sua filha e ensinar a ela a se dar valor! – dia rude –

*Shippou se afastou e sentou perto de Miroku e Sango.

Kagome respirou bem fundo e perguntou calmamente o que havia acontecido. Quando Inuyasha ia responder Kikio se levanta e responde.

Kikio: - Foi o amor mãe! Foi isso...

Kagome: - Querida... – faz cara de negação – o que você fez – diz calma –

Kikio: - Meu corpo... meu intimo. Eu e Keiji somos apenas um. Estamos unidos por um laço maior que apenas palavras.

*Kagome se sente tonta e cai ao solo sentada. Ela respira e diz:

Kagome: - Como pode fazer isso? Você só tem 15 anos minha filha. Você é tão nova para esse tipo de sensação. O que diriam de uma moça que se dá a um homem tão facilmente? Eu não lhe expliquei o suficiente antes?

Miroku: - A vergonha não é sua Kagome-sama, Keiji desonrou nossa família. Um homem que se dá o valor nunca se aproveita de uma menina antes do casamento.

Kagome: - Um homem não se aproveita de uma mulher se ela não deixar. Os dois estão errados.

Kikio: - Gente! Sexo depois do casamento? Isso é um absurdo! Mãe, como vai saber se esse homem é perfeito para a senhora sem ter juntados os dois corpos?

Kagome: - E o que você faria? Testaria com todos os homens?

*Kikio se senta novamente de cabeça baixa.

Keiji: - Eu a amo mais que tudo, tenho certeza que nos amaremos eternamente. Eu errei, peço perdão. Mas... peço permissão para nosso casamento.

*Todos arregalam os olhos.

Inuyasha: - É a única solução! Mas os dois se tornaram homem e mulher! Terão uma casa e iram morar nela, conseguiram alimento por conta de vocês. Serão adultos.

*Kagome levante e se exalta:

Kagome: - Inuyasha você não pode casar uma menina de 15 anos!

Sango: - Kagome, se eles dizem se amar tanto assim... não há porque não permitir.

Kikio: - Não somos mais crianças mãe. Depois que meu corpo e o dele tornaram um em uma noite de sonhos, em uma noite onde o prazer e o amor se fundiram. Foi lá que viramos homem e mulher.

Inuyasha: - Está decido. Eles iram casar. E será essa noite, porque se por um acaso... Kikio ficar grávida o povoado não iria saber que foi antes do casamento.

                                                    . . .

A noite chegou rápido. O povoado estava muito iluminado, havia caça em uma bancada com frutas e outros derivados. Alguns tocavam instrumentos feitos pelo povoado. Todos estavam eufóricos pois quem ia se casar era Keiji o filho dos lendários Miroku e Sango, com a filha dos lendários Inuyasha e a sacerdotisa Kagome a doce e um pouco mimada Kikio.

Todos estavam na festa se divertindo, Inuyasha ainda com cara mal humorada, mas os outros pareciam já ter se esquecido do verdadeiro motivo pelo qual era o casamento.

Kikio estava com um Kimono vermelho com bordas negras e uma flor de laranjeira desenhada em branco por toda a extensão de seu vestido. Seu cabelo preso no alto com penteados tradicionais, uma maquiagem forte e meiga ao mesmo tempo com um batom vermelho que a deixava parecendo adulta, sexy e comportada ao mesmo tempo.

Kikio: - Que estranho, jurava que um dia me casaria de branco em uma igreja. – ria alto – e não de vermelho como noiva do capeta no meio do mato.

Kagome: - Não reclame você que procurou. – uma lágrima desce – mas sabe... você está parecendo uma mulher. – sorri chorando –

Kikio: - Mãe... – se abraçam –

                                              ...

A cerimonia breve é feita mas a festa continua, depois da festa os noivos iram para sua nova “casinha” que foi preparada antes do inicio da festa.

Sango não podia negar que tinha se divertido na festa, estava cansada, tinha dançado e pulado como nunca, sua audição estava perturbada de tanto barulho que havia escutado. É então que ela escuta um miado. Ela ignora, e é então que duas mãos cobrem o seus olhos.

*Sango rapidamente tira uma faca que estava dentro da manga de seu kimono e coloca sobre o pescoço da pessoa que a pegou “desprevinida” é então aí que ela pode ver a pessoa.

Sango: - KOHAKU?

*escuta o miado e havista Kirara a gatinha Youkai em forma Chibi(pequena).

Kohaku: - Calma irmã. Quer matar seu irmão é?

Sango: - Por onde estava? Eu senti tanto a sua falta – abraça –

Kohaku: - Hora você sabe. Estava procurando novos tipos de medicamentos.

Sango: - Você não sabe quem voltou, é incrível, Kagome, os filhos dela, estam todos aqui!

*Kohaku se emociona

Kohaku: - De verdade? Eu quero tanto ver eles.

Sango: - Vamos rápido, todos vão adorar ver vocês, venha também Kirara senti muito a sua falta! – Kirara pula sobre o ombro de Sango e ela acaricia a gatinha –

...

   Depois das apresentações e um encontro emocionante com Kohaku todos se retiram para seus aposentos, Kohaku estava com o cabelo preso da mesma forma só que seu cabelo estava um pouco mais comprido, Kohaku estava com aparência mais velha, ele era pouca coisa mais velho que Shippou, então digamos que possamos comparar os dois. Ele havia se tornado um grande viajante que saía em busca de ervas medicinais para o povoado, ela nunca se apaixonou por ninguém nesse tempo todo, então ele dizia que era a pessoa mais adequada para fazer longas viagens a procura de ervas. Kohaku continuava da mesma forma, gentil, doce, meigo só que mais forte. Em vez de ter medo, ele valoriza ainda mais a vida. O que importa não é o tempo que vivemos e sim ter vivido plenamente.