O tempo passa para todos, com algumas diferenças é claro. Tempo é relativo. O tempo para quem tem pressa é longo, chato, cansativo. Para os que não tem pressa é rápido, tudo e todos se vão... não tem porque ter pressa, nunca chegara sua vez.(Sobre Rin)

                                2 meses depois do casamento

O dia estava radiante como o humor de Rin, a pequena se levantou assim que o sol raiou. Rin passou correndo com seus pés pequenos e macios entre os aposentos dos outros, era o dia, ele estaria lá, por fim...

A pequena Rin foi correndo em direção a entrada da vila, ela o avistou de longe, seus cabelos prateados, seu kimono branco com o peitoral de armadura, ao lado seu fiel youkai Jaken. Os olhos da pequena brilharam intensamente.

Rin: - Sesshoumaru-sama!

*Sesshoumaru se abaixa para ficar na mesma altura que Rin e ela se joga em cima dele em um abraço apertado e terno.

Rin: - Sabia que iria vir. Sempre a mesma hora. Estou tão feliz.

*O abraço cessa.

Sesshoumaru: - E então, onde quer ir?

Rin: - Sabe que não me importo com o lugar. Des que estejamos juntos.

*Sesshoumaru a olha desconfiado levantasse e vira de costas para Rin e começa a andar.

*Rin corre para alcança-lo .

Jaken: - Sesshoumaru-sama~!!! Vamos então ao chafariz do norte! Lá temos grandes especiarias de pesca, podemos fazer grandes sushis e também podemos... – interrompido –

Sesshoumaru: - Jaken!

Jajen: - Sim Sesshoumaru-sama...

Sesshoumaru: Está dispensado.

Jaken: - Como? Mas Sesshoumaru-sama! Vai dispensar seu fiel companheiro?

Sesshoumaru: - Quero ficar só com Rin.

Jaken: - Vai me trocar por uma humana? – continua indo atrás de Sesshoumaru e Rin –

Sesshoumaru: - Se continuar me seguindo eu prometo que não me deterei e cortarei seu pescoço com minhas garras.

*Jaken para imediatamente.

Jaken: - Esperarei aqui na vila.

...

Os dois andam em silêncio por muito tempo e para descansar eles sentam encostados embaixo de uma árvore grande. Era verão, estava muito quente, o calor derrubava qualquer um.

Sesshoumaru: - Descanse, logo iremos continuar.

Rin: - Para mim o tempo poderia parar agora. – encosta a cabeça sobre Sesshoumaru –

Sesshoumaru: - Rin, o tempo para você já parou a muito tempo.

Rin: - Eu sei... – acaricia o rosto de sesshoumaru – eu sei disso, mas você me salvou.

*Sesshoumaru retira as mãos pequenas de Rin de seu rosto delicadamente.

Rin: - Eu só queria que você sentisse o mesmo que eu sinto por você.

Sesshoumaru: - Não falemos mais nisso – diz seco –

Rin: - Porque não? Não consegue escutar eu dizer que... – interrompida –

Sesshoumaru: - Cale-se! – ordena –

Rin: - Não! – se exalta – Eu não vou me calar! Eu te amo! Te amo muito, mas que droga! Eu cresci Sesshoumaru-sama... eu sou uma mulher presa em um corpo de menininha, não consegue me ver como sua mulher?

*Sesshoumaru a encara. Ele a olha de cima a baixo. E diz seco porém seus olhos mostravam ternura.

Sesshoumaru: - Não!

Rin: - Como pode dizer isso sem ter tentado?

*Rin o puxa para sim e lhe tasca um beijo.

   Foi um beijo feio. Apenas Rin se esforçava, sesshoumaru continuava com sua boca fechada e olhos abertos, porém cedeu. Então fechou os olhos a briu espaço para Rin, porém sem movimento, apenas Rin trabalhava no beijo.

*O beijo cessa.

*Sesshoumaru a empurra lentamente.

Sesshoumaru: - Vamos voltar a vila! – se levanta e sai andando –

Rin: - Se eu tivesse um corpo adulto, você me amaria?

*Sesshoumaru para de andar e responde sem olhar para traz.

Sesshoumaru: - Eu já te amo. Só que seu corpo é frágil. Se um dia meu amor entrar em você é capaz de você não aguentar, talvez nem sinta prazer. Eu só posso te amar como um pai Rin.

Rin se emociona com as palavras. Era tudo que ela nunca imaginou sair da boca de Sesshoumaru-sama. Ela sempre achou que amava sozinha e que era um amor impossível. Mas na verdade ele também a amava. Ele só estava protegendo ela.

...

   Chegando a Vila ela se despede a distância de Sesshoumaru e entra triste dentro da vila. Então ela havista Kohaku.

Kohaku: - O que houve? Parece triste...

Rin: - Preciso conversar com alguém.

   Eles se sentaram perto de uma fogueira apagada da noite.

Kohaku: - Pode se abrir. Estou te ouvindo.

Rin: - Eu estou loucamente apaixonada.

Kohaku: - Eu não posso lhe ajudar nisso, eu nunca me apaixonei. Nem pretendo, eu prometi a mim mesmo que era um tipo de jeito de agradecer a Kikyou-sama por ter me salvado da escuridão. Meu amor incondicional será sempre dela.

Rin: - Kohaku, isso é lindo! – fica triste – Eu sou uma menininha de uns 7 anos. Como alguém iria se apaixonar por mim?

Kohaku: - Todos nós sabemos que você tem a idade do Shippou-san.

Rin: - Mas ninguém me vê assim!

*Kohaku consenti.

Kohaku: - O que você quer então?

Rin: - Eu quero ajuda. Só isso... Ajuda.

*Kohaku fica pensativo.

Kohaku: - Eu irei falar com Sango-san e pegarei Kirara novamente. Farei uma busca minuciosa por alguma noticia de algo que posso lhe ajudar.

Rin: - É perigoso! Não faz isso... eu sei que não tem como me ajudar.

Kohaku: - Rin-san, você é minha melhor amiga. Você sabe o que eu senti por muito tempo. Estar morto é horrível. Eu quero lhe ajudar. Da mesma forma que Kikyou-sama me ajudou. E então Rin-san e Sesshoumaru-sama podem ficar juntos.

Rin: - Obrigado – abraça – Espere, como sabe que a pessoa que eu amo é... – interrompida –

Kohaku: - É uma troca de gratidão. Ele te deu a “vida” e você “reviveu” ele do rancor. O amor dos dois é reciproco.

Rin: - Sesshoumaru-sama – diz tocando seus lábios.