Mente X Coração - Susana Pevensie escrita por Jajabarnes
Notas iniciais do capítulo
Notas finais importantes, não deixem de lê-las, sim?
Capitulo 4- AMEAÇA
— O QUE?! – Susana deu um pulo do sofá – COMO VOCÊ PODE CONCORDAR COM ISSO?! – agora eu apanho! – O QUE ELE TEM NA CABEÇA PARA PROPOR UMA COISA DESSAS? – ela andava de um lado para o outro. – ISSO É UM ABSURDO! QUEM ELE PENSA QUE É?
— Susana! – chamei, interrompendo-a.
— QUE É? – virou-se bruscamente para mim, por instinto, me escondi atrás da almofada. Ela bufou pondo as mãos na cabeça.
— Posso falar? – arrisquei.
— Fala. – permitiu jogando-se no sofá.
— Em primeiro lugar eu não concordei com nada, em segundo lugar, foi essa a proposta dele.
— EU VOU FALAR COM ESSE TAL JOHNNY WONDERWOOD AINDA HOJE!!!!
— Hoje não dá, é domingo e a essa altura o banco já deve estar fechado.
Ela bufou de novo, levantou e subiu as escadas. Ouvi a porta do quarto bater.
— Nossa nunca vi a Susana com tanta raiva. – comentou Lucia.
— Você queria que ela ficasse calma? – perguntou Edmundo.
Lucia deu de ombros.
— Eu faria a mesma coisa.
— Não sei nem o que dizer... – comentei.
[...]
POV. Susana
Segunda-feira chegara nublada e fria. Acordei cedo e, enrolada em um robe branco, desci para fazer o café. Pus a água para esquentar e subi de volta ao quarto.
— Lu, vamos acorde, já está na hora. – sussurrei balançando-a levemente. – Não demore, tem que chegar ao banheiro antes de Edmundo, senão você não toma banho hoje.
— Tudo bem. – sussurrou com aquela voz de sono e saiu bocejando para o banheiro.
Desci novamente para preparar o almoço dela e de Edmundo. O café ficou pronto. Coloquei-o no bule e deixei sobre o balcão. Pouco depois os três desceram prontos.
— Vai sair Pedro? – perguntei.
— Vou levar eles para o colégio. – os servi – E você não tem que ir trabalhar?
— Só pego as nove. – expliquei, sentando e me servindo.
— E a universidade?
— Só à tarde.
— Hum.
— Su, você viu onde eu guardei aquela boina azul-marinho? – perguntou Lucia.
— Você já olhou no seu armário?
— Já, e aquela bagunça eu guardo quando voltar. Prometo.
— Vou buscar as roupas na lavanderia hoje e vejo se está no meio. – tomei um gole de café.
[...]
Chegou o fim do expediente, faltavam duas horas para começar minha aula. Decidi ir até o banco.
— Vim ver o s.r. Wonderwood. – disse a recepcionista.
— Da parte de quem?
— Da minha parte.
— E quem seria a senhorita? – ela não foi muito com a minha cara.
— Susana Pevensie.
A digníssima se levantou e entrou na sala do patrão. Saiu logo em seguida.
— Pode entrar. – deu-me passagem.
— Quem diria Srtª Susana Pevensie aqui! – rodeou sua mesa, vindo até mim com um sorrisinho que me deu nos nervos. – O que a trás aqui?
— Não seja sínico. – falei seca.
— Já imagino. Queira sentar-se.
— Não, obrigada.
— Então, presumo que já se decidiu.
— Minha felicidade não custa vinte mil euros.
— Isso é um não? – ergueu as sobrancelhas.
— Com N maiúsculo.
— Eu não queria fazer isso, mas você não me dá escolha. – puxou-me pelo braço para si com violência.
— Me solte, senão eu grito. – Ameacei.
— Você ainda tem tempo para mudar de ideia.
— Me solte! – tentei me soltar, mas ele apertou mais meu braço. – Minha felicidade não vale vinte mil euros, já disse!
— Mas aposto que vale a vida de seus irmãos.
Parei.
— Está me ameaçando?
— Você preferiu assim, não quis por bem, agora vai querer por mal.
— Chegue perto deles e você é um homem morto.
— Cabe a você decidir. Sua tão valiosa felicidade, ou seus irmãos.
— Você é louco.
— Acha que eu estou brincando, não é? Tudo bem – soltou-me – Vai ver que não.
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Gente, tem um problema, há alguem lendo que goste da Liliandill? Por que, para a historia seguir como eu planejei e escrevi, ela é um problema, por que ela precisa existir e ao mesmo tempo não. Então ela vai existir e depois vou tira-la de cena, ok?
Mereço comentarios????
Beijokas!!!