Mente X Coração - Susana Pevensie escrita por Jajabarnes


Capítulo 6
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Notas iniciais do capítulo

Não deixem de ler as notas finais!!!



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Nem fui para a aula depois daquilo. Passei a tarde preocupada e sem cabeça para fazer qualquer coisa. Meu coração só se aliviou quando a porta se abriu e meus irmãos entraram, mas voltou a se apertar quando os vi.

                - Onde está Lucia? – perguntei a eles.

                Edmundo uniu as sobrancelhas.

                - Achamos que ela já estava aqui. – informou Pedro, fechando a porta.

                Neguei com a cabeça.

                - Ah, ela deve estar com alguma colega. – Edmundo deu de ombros.

                - Mesmo assim, Ed, ela tinha que ter avisado. – disse Pedro.

                - Eu vou atrás dela. – caminhei para a porta.

                - Calma, Su, ela já vai aparecer. – Pedro segurou-me.

                Relutante, sentei no sofá, Edmundo foi para a cozinha e Pedro foi tomar banho. Ninguém sabe o tamanho da angustia e da preocupação que eu sentia, cada minuto era uma eternidade. Escureceu e nenhum sinal de Lucia. Ai meu Aslam! Pedro ainda estava lá em cima, não aguentei. Edmundo chegou à sala quando vestia meu casaco.

                - Vai sair? – perguntou-me com a boca cheia.

                - Vou atrás dela. – Respondi. – Diga para Pedro não vir atrás de mim.

                Saí antes que ele fizesse uma objeção. Para me certificar, parei primeiro na casa de Pamela, a melhor amiga de Lucia (depois de mim, é claro). Toquei a campainha. Quem atendeu foi Pamela.

                - Oi, Susana. – sorriu para mim.

                - Oi, Pamela. – sorri de volta.

                - Aconteceu alguma coisa?

                - Lucia não estaria com você, estaria?

                - Lucia? Não, da ultima vez que nos falamos ela disse que iria procurar Edmundo.

                - E você viu para onde ela foi?

                - Hum, não, fiquei na sala depois do sinal.

                - Ah, tudo bem, obrigada. – Saí imediatamente, sabia bem onde ir.

[...]

                - O expediente já encerrou senhorita. – disse-me a recepcionista.

                - Dane-se, eu quero falar com o seu chefe!

                - Espere um instante. – foi até a sala. – Pode entrar. – deu-me passagem.

                Adentrei aquele ambiente repugnante.

                - Susana! – Lucia correu para mim. Abracei-a fortemente. Meu coração agora estava leve.

                - Ah, Lucia, você está bem? Fizeram-te alguma coisa? – afastei-me para olha-la.

                - Não, não, estou bem.

                Abracei-a de novo, mas espera aí... Ela estava... Feliz?

                - Me espere lá fora, Lucia. – falei a ela.

                - Tudo bem. – saiu desconfiada.

                - Por que fez isso? – perguntei ao banqueiro quando Lucia saiu. Ele sorria como se nada tivesse acontecido.

                - Eu disse que não estava brincando, mas não faria nenhum mal a sua irmã, até por que você ainda pode mudar de ideia. – Aproximava-se.

                - Eu podia denunciar você, sabia?

                - Sei que não faria isso.

                - Humpf.

                - Ainda vai aprender a gostar de mim, Susana. – afagou a lateral de meu rosto.

                - Por que eu? Por que toda essa insistência repentina para se casar comigo? – questionei. Ele riu um pouco.

                - Repentina? Ah, Susana, não é de hoje que eu sonho com isso. Venho observando-a desde os tempos de colégio...

                Estreitei os olhos para ele.

                - Tempos de colégio? Você... Estudou comigo?

                Ele riu.

                - Se eu estudei com você? Susana, estudamos na mesma turma desde a segunda série. Mas é claro, você sempre tão fechada em seu mundo interno, nunca se lembraria...

                Aí as lembranças voltaram, ele começava a parecer tão familiar...

                - Eu...

                - Você lembra. – disse satisfeito. – Johnny Wonderwood.

                - Ah.

                - Você lembra!

                - Lembro também que você era o maior galinha de todo o colégio.

                - Mas só tinha olhos para você, flor. – afagou-me mais uma vez. Nada falei. – Sua irmã está lhe esperando, Srtª Pevensie, decida logo, não quer que lhe cause nenhum mal, não é?

                - Prometa que não vai fazer mal a nenhum deles.

                - Em troca? – ergueu as sobrancelhas, já presumindo minha resposta.

                - Eu prometo pensar.

                - Tudo bem, vou dar um tempo para você pensar, mas lembre-se que em trinta dias o banco confisca a casa e o apartamento. – assenti. Dei as costas a ele caminhando para a porta. – Grave minhas palavras, Susana – parei do jeito que estava, de costas para ele, de frente para a porta. – ainda vai aprender a gostar de mim.

                Abri a porta e saí.


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Notas finais do capítulo

Queria pedir que vocês tenham um pouco mais de paciencia comigo, sei que estou demorando para postar e vou tentar melhorar isso.
Queria tambem fazer um apelo aos leitores fantasmas, eu sei que tenho, (amo vocês mesmo assim), mas por favor manifestem-se pelo menos com um "eu leio", assim como eu vocês tambem devem saber como o bom receber reviws e que não dói deixar um. Por favor, sim? É para o bem da fic!
Outra coisa, fãs de Narnia, eu fiz um "você diz isso, eu digo aquilo",e tambem um "eu prometo lembrar de fulano sempre que fizer tal coisa" ambos de As Cronicas de Narnia, estão não meu perfil, agradeceria se vocês dessem sua opinião, ah e se quiserem podem copiar pra por nos seus perfis!!!
Uma boa noticia: O problema Lilliandil foi solucionado!
É isso, até a proxima.
Beijokas!!!