Mente X Coração - Susana Pevensie escrita por Jajabarnes
Notas iniciais do capítulo
=)
Voltava do trabalho, ainda estava claro, entrei em casa. Pendurei o casaco e a bolsa no cabide ao lado da porta e larguei as chaves sobre a mesinha ao lado da porta. Ao virar-me para o interior da casa, vejo um homem, jovem, vestido de paletó sentado na sala com Edmundo, Lucia surgiu no corredor trazendo uma bandeja com uma xícara de café, açúcar e nesse instante o homem e Edmundo ficam de pé.
- Susana, este é o Sr. Wonder Wood, trabalha no banco. - disse meu irmão. Educadamente, o homem cumprimentou-me e trocamos um aperto de mãos.
- Boa tarde, senhorita. - disse ele. Assenti.
- O que o trás aqui, Sr. Wonder Wood? - perguntei enquanto Lucia pousava a bandeja na mesinha de centro.
- Venho a trabalho. - disse ele retirando um envelope do bolso interno do paletó. - Trazendo o último comunicado do banco. - entregou-me o envelope.
Com as sobrancelhas unidas, peguei-o e o abri. Desdobrei o seu conteúdo com todos me fitando. Descobri que o abrira de cabeça para baixo, girei-o e comecei a ler: no inicio da folha vinha o emblema do banco, a seguir os seguintes dizeres:
"Caso o pagamento da dívida não seja efetuado em trinta dias, esta instituição bancaria confiscará as residências que foram postas como garantia de pagamento, causando o despejo dos moradores sem responsabilização desta instituição.
Débito: 20.000,00 euros”
- Susana, você está pálida! - Acusou Lucia. Sentei no sofá.
- Sr, eu desconheço qualquer divida nossa com o banco. - falei.
- Bom, o débito foi adquirido pelo Sr. Pevensie quando pediu um empréstimo no valor de 15 mil euros.
- Aqui estão 20 mil. - disse Edmundo puxando o papel de minhas mãos.
- É por causa dos juros. - explicou o banqueiro...
- Mas não temos como pagar esse valor em um prazo tão curto. - falei séria.
- Nada posso fazer. Ou a divida é quitada, ou ocorre o despejo. Só vim para entregar o comunicado, passar bem.
- Eu o acompanho. - Edmundo passou por mim entregando o papel à Lucia e foi com o homem até a porta. Ainda lendo, Lucia sentou-se no sofá a minha frente. - O que fazemos agora? - Edmundo voltou.
- Não sei papai não falou nada sobre isso. - respondi.
- Talvez seja o dinheiro que ele usou para vocês fazerem a viagem. - Sugeriu Lucia.
Levantei e caminhei para a cozinha, eles me seguiram, Lucia trazendo a bandeja de volta. Tirei o telefone do gancho e disquei o numero da casa do professor Kirke, Pedro precisava saber disso. Encostei-me à parede.
- Professos Kirke falando. - a voz do outro lado da linha atendeu.
- Professor, aqui é Susana Pevensie. - respondi à voz rouca.
- Oh, Susana, querida, como estão às coisas por aí? - a voz alegrou-se.
- Bem... Hum... Mais ou menos. Pedro está por aí?
- Só um minuto.
Durante segundos não houve ruídos do outro lado.
- Oi, Su! - a voz de Pedro. - Como foi de viagem?
- Bem...
- E como estão às coisas por aí?
- Bom vão mal.
- Por quê? O que houve? - sua voz agravou-se.
- Você sabe como papai conseguiu o dinheiro para fazermos a viagem? - perguntei.
- Achava que a universidade bancaria tudo, já que ele estava indo a trabalho.
- É eu também pensava assim... Hoje veio um funcionário do banco aqui. Trazia uma carta dizendo que se a divida não for paga em trinta dias eles tomam a casa e o apartamento. - Eram as únicas residências que possuíamos.
- E qual é o valor?
- Vinte mil euros.
- Que?! Como eles querem esse dinheiro em trinta dias?!
- Acho que eles não se importam muito com o "como". - falei. Pedro permaneceu alguns minutos calado. - O que fazemos? - perguntei depois de um tempo.
- Temos que falar com o papai.
- Como?
- Por telegrama, ora.
- Pedro, um telegrama só chegaria nos Estados Unidos em no mínimo dez dias e seriam mais dez dias para responderem.
- É verdade. - concordou ele depois bufou. - Bem, acho que é melhor eu ir para aí. Sabe tentar negociar...
- Mas e os seus estudos?
- Vai ficar tudo bem, já estudei o bastante, além disso, posso estudar aí.
- Tem certeza?
- Absoluta. Eu vou falar com o professor e aviso quando for.
- Tudo bem.
- Até logo.
- Até logo. - desliguei.
- Ele vem? - Perguntou Edmundo pegando uma maçã na fruteira em cima da mesa, mordendo-a.
Assenti.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Vou postar apenas no fim de semana, isso não quer dizer que será apenas uma capitulo por semana, ok?
Reviews são bem vindos, idéias, criticas e sugestões também!
Vamos, façam uma ficwriter feliz, não custa nada!!!!
Beijokas!!