Estavam na conzinha esperando a chegada de Luna e Gina. Pansy enviara um coruja as amigas que não tardariam a chegar, pois moravam na mesma rua.

-Então, como foram seus últimos cinco anos? – perguntou a morena.

-Resumindo; Eu terminei o ultimo ano na Durmstrang, depois entrei pra um curso de aurores no ministério Húngaro, trabalhei com eles por algum tempo, dei aula de vôo na Durmstrang e nos últimos dois anos estive comandando os negócios da família.

-Sabe que eu não estava falando apenas da sua vida profissional, não é?

Draco riu.

-Sei. Eu fiquei com algumas mulheres, algumas tão bonitas quanto Hermione, mas nunca consegui esquecê-la.

-Se você voltou é porque não pretende esquecê-la. – comentou Pan.

-Não. Eu realmente a quero de volta, mas não tenho certeza sobre se ela ainda me quer.

Pan suspirou e sentou-se ao lado do loiro em um dos bancos na bancada da conzinha.

-Hermione tem estado bem, quando saiu da escola, ela imediatamente começou a trabalhar como medibruxa no St. Mungus e está lá até hoje. Ela voltou a ver Victor Krum, talvez na esperança de saber sobre você. E ela chorou muito depois que você se foi, mas depois que Molly nasceu ela vive rindo. Minha filha a ama mais que a mim.

-Não é verdade, mamãe. Eu amo as duas igual, mas eu gosto de conversar com a tia Mione. – disse a pequena morena aparecendo na porta.

Eles se assustaram, mas Draco logo pegou a garotinha nos braços e a sentou na bancada de frente pra ele e Pansy.

-Você passa muito tempo com Hermione pequena? – perguntou ele.

-Sim, passo o dia inteiro lá e às vezes a noite. – respondeu ela mexendo nos cabelos do loiro.

-Ela fala de mim?

-Fala, ela disse que sente saudades e que sabe que você vai voltar, mas que vai te torturar quando esse dia chegar!

Draco ficou surpreso, nunca entendera muito bem sua Hermione, mas não esperava que ela tentasse matá-lo!

-E porque ela vai fazer isso? – perguntou ele intrigado.

-Porque você demorou tempo de mais. – respondeu ela como se fosse óbvio.

Draco riu, se deixaria torturar se pudesse tê-la pra ele novamente, em seus braços. Ele sentira muita falta de Hermione nos últimos anos, sempre que dormia desejava que ela estivesse com ele, sempre que tocava o corpo de outra mulher era porque não suportava mais a falta da sua, mas nenhumas delas nunca se comparavam a Hermione. Não tinham as mãos pequenas e macias que o levavam a loucura ou os olhos castanhos que o faziam sorrir sem querer.

Pansy fazia cócegas em sua filha quando a companhia tocou.

-Devem ser as meninas. – disse a morena tirando Draco de seus devaneios.

Pansy correu pra atender a porta e Molly sorriu de um jeito completamente Sonserino, um sorriso de lado que fez Draco imaginar o que ela estava aprontando, mas nem teve tempo de perguntar, pois a voz de Pan soou na sala.

-Hermione? – perguntou ela assustada.