Talking To The Moon escrita por Deboraan
Notas iniciais do capítulo
Eu li e reli esse capítulo, modifiquei algumas coisas e mesmo assim não achei que ficou bom o suficiente. Mas eu espero que gostem. Boa leitura!
– Já sim. – sorri sem jeito. Minha mãe era contra eu ir passar as minhas férias em Los Angeles. Ela mal sabia a causa verdadeira pela qual eu queria ir pra lá.
– Tem mesmo certeza de que deseja ir pra lá? – perguntou. – Nós podíamos ir pra Bahamas, eu sei que você adora aquele lugar.
– Mãe, nós já conversamos sobre isso, por favor, não insista. – pedi passando a mão em meus cabelos, os assanhando um pouco.
– Tudo bem, você sabe o que faz.
– Sim, eu sei. Você irá me visitar, não é?
– Então você pretende passar muito tempo por lá?
– Pretendo sim.
– Ok. – sorriu passando as mãos nos meus cabelos. – Claro que irei, não vou conseguir passar muito tempo longe de você.
– Te amo, mãe! – a abracei, deitando minha cabeça sobre seu ombro.
– Também te amo, querido!
– Bom, tenho que ir. – disse me afastando e dando alguns passos pra trás.
– Espera! Eu te levo até o aeroporto.
– Ok, mas não demora. Vou passar no quarto do Kenny pra ver se ele já está pronto.
– Tudo bem, não vou demorar.
[...]
Encostei minha cabeça na janelinha do avião, ainda pensando como seria vê-la novamente. A viagem iria ser longa, pelos menos eu tinha levado meu iPod pra me distrair um pouco. Eu nem poderia conversar com o Kenny, porque ele roncava ao meu lado. Aiai, só o Kenny mesmo.
Good Samaritan Hospital - Los Angeles, Califórnia, Estados Unidos; 15h23mim; 29 de maio de 2011.
– Olá, Sr. McCall! O que o trás de volta aqui? – perguntou o Dr. Richard.
– Ér... Bom, vou explicar a situação. – comecei. – Há uma semana, eu estava andando pelos corredores desse hospital quando me deparei com a porta de um quarto aberta, por curiosidade entrei, e encontrei uma bela jovem no qual me encantou. Eu só queria vê-la novamente, se o senhor me permitisse, é claro.
– Tudo bem. Sabe o caminho do quarto dela?
– Sim.
– Então vamos, vou te acompanhar até lá.
Eu não sabia como, mas havia decorado o caminho para o quarto daquela garota que tanto me chamou atenção. Fui andando pelos corredores e logo mais atrás veio o doutor me acompanhando.
– Hm... Então é essa a tal garota? – perguntou ao entrar no quarto.
– Sim. – sorri tímido. – Posse perguntar uma coisa ao senhor?
– Claro.
– Como ela se chama?
– Nicole Mandson.
– E como ela veio parar aqui?
O doutor me pediu pra sentar em uma das duas cadeiras que havia no canto do quarto.
E então ele começou:
– Há três meses ela foi atropelada por um carro no centro financeiro de Los Angeles. A trouxeram para cá, com cortes fundos espalhados por todo corpo, uma perna quebrada e uma costela também, e muitos hematomas. Depois de uma semana ela entrou em coma. Ainda não conseguimos entrar em contato com a família dela. A direção do hospital quer desligar os aparelhos quem a mantêm respirando, porque o sistema daqui não permite que um paciente fique mais de três meses em coma. E no caso dela é pior porque não há ninguém que lute por ela.
– Se vocês não conseguiram entrar em contato com a família dela, como podem saber seu nome e sobrenome?
– Ela estava com uma bolsa no dia do acidente. Dentro tinham alguns documentos e objetos pessoais.
Não tinha ninguém que lutasse por ela, nem mesmo a família. Será que ela ao menos tinha uma família? Nem uma tia, prima, afilhado ou até mesmo uma amiga? Ninguém que a conhecesse?
Mas e se eu lutasse por ela? E se eu impedisse que desligassem os aparelhos que a mantinha viva? E se eu dissesse que estava disposto a tomar partido de tudo?
Foi aí que me perguntei se lutar por ela valeria a pena, se eu estaria certo em fazer isso. Me perguntei se não seria loucura.
É loucura lutar por amor?
O que me deixava mais confuso ainda era não saber se o que eu sentia era amor ou uma paixão passageira.
– E se eu dissesse que não quero que desliguem os aparelhos dela?
– Só uma pergunta Sr. McCall, você por acaso estaria apaixonado por ela?
– Eu... eu não sei. Ela mexe muito comigo, desde que eu a vi não consigo tirá-la de minha mente. Eu realmente estou muito confuso com isso tudo.
– E você está disposto a lutar pela vida dela?
– Eu acho que... sim.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Bom, espero que tenham gostado. O próximo capítulo está melhorzinho. =) Se tiver reviews quem sabe eu posto mais rápido?! Hahaha' Kisses ;*