Alterados escrita por William Grey


Capítulo 2
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem =D



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O prédio da LPC ( Laboratório de Pesquisas Científicas ) estava agitado naquela manhã. Todos os membros mais importantes da cede aguardavam anciosos a chegada de Angelina Felton, a brilhante ciêntista que havia feito importantes experiências para o governo.      

O relógio da torre da igreja ao lado do laboratório sôou, anunciando ser meio-dia. Angelina Felton chegou ao prédio escoltada por seus dois seguranças. Era uma mulher importante. Corria certos riscos. Uma vez um maluco quiz matá-la, argumentando que ela era o demônio, e que suas descobertas contrariavam as leis de Deus. Desde este dia, passou a andar com seus dois seguranças por toda parte.      Angelina entrou na recepção e duas funcionárias se aproximaram, guiando-a até o elevador.      

- É no terceiro andar senhorita Felton. - disse uma delas apertando os botões no painel de controle.

- Estão anciosos pela sua chegada.      

Não era surpresa para Angelina. Estava acostumada a receber aquele tipo de atenção. Hoje era conssiderada uma das mais brilhantes ciêntistas da América. Participou de vários programas de televisão, mostrando suas recentes descobertas. Escrevera a pouco tempo um livro: Memórias de uma garota solitária.      

O livro era uma espécie de autobiografia. Contara todos os momentos que passara até consseguir o reconhecimento de seu trabalho. Sobretudo, como se sentia solitária. Seu pai também fora um grande ciêntista, havia treinado a filha para continuar o legado da família. Mas nunca havia dado atenção adequada para ela. Nunca tiveram aquelas conversas de pai e filha. Ela sempre sentira que ele a tratava como uma simples funcionária. Ele morreu quando ela completou dezoito anos. Sua mãe, nunca havia conhecido. O pai dissera a ela que a mãe tinha ido embora, abandonado eles para viver com um amante.      Desde a morte do pai, Angelina decidira focar sempre em seu trabalho. Dar orgulho para o pai. Continuar o trabalho que ele começara e fora interrompido pela velhice. Se tornou desde então, uma mulher fria. Vivia apenas pro trabalho.     

As duas portas do elevador se abriram. 

- Chegamos. - avisou uma das funcionárias.      

Angelina andou pelo terceiro andar. Viu a adimiração estampada nos rostos dos funcionários que trabalhavam naquele setor. Todos pararam para observar ela caminhar até a sala de reuniões. Angelina seguiu seu caminho sem cumprimentar ninguém. Fora escoltada por seus seguranças até a porta da sala de reuniões. Uma garota magrela, de cabelos ruivos e alta recebeu Angelina com um sorriso.      

- Bem vinda a LPC. Meu nome é Alexia. - disse. - Vou anúnciar a senhorita.    

 - Angelina Felton não precisa ser anúnciada. - o segurança lançou um olhar frio para a secretária.      

- Tudo bem. - Alexia não queria problemas para seu lado, saiu do caminho e permitiu a passagem de Angelina.      

Angelina entrou na sala e ordenou seus seguranças que ficassem do lado de fora. Todos a aguardavam sentados na grande mesa no centro da sala. Peter, o presidente da cede veio até ela e a cumprimentou.      

- Seja bem vinda senhorita Felton. Estávamos aguardando sua chegada para iniciar a reunião. - disse ele apontando o lugar de Angelina.      

- Obrigada a você Peter. Fico feliz por me escolherem para ajudar. - Angelina se encaminhou para seu lugar à mesa.      

- Acredito que todos saibam o motivo desta reunião. - disse ele caminhando até a janela.      

- Na verdade senhor Peter, eu não faço ideia. - Angelina só sabia que iria ajudar eles em uma pesquisa importante. Nada mais.      

- Vou explicar o problema a todos. - Peter ligou um aparelho de projeção e desligou as luzes da sala. Uma imagem se formou na parede diante de todos. - Há dezesseis anos, a LPC criou uma espécie de ' Vida Diferente '.      

- Os Alterados? - perguntou uma mulher loira ao lado de Angelina           - Sim senhorita Morgan. - Peter mecheu novamente no projetor e uma imagem apareceu. Um bebê em uma sala de pesquisas da LPC. Todo entubado. - Nesta cena, este bebê recebia novos gênes. 

 - Que horror! - disse Angelina horrorizada. - Usaram cobaias humanas?     

- Sim. Com o concentimento dos pais. A nova espécie era mais forte. Todos os bebês que participaram das experiências, nasceram com algum problema. Má formação do coração, deficiência... etc. Os pais nos procuraram porque sabiam que após o tratamento seriam normais.                    Angelina continuou aterrorizada. Que pai poderia permitir aquilo? Sem dúvidas, meu pai não permitiria. Pensou ela.      

- E onde foi que o problema se agravou? - perguntou a senhorita Morgan.      

- No início deste mês, um dos pais dos Alterados nos procurou. Reclamou do comportamento agressivo do filho. Depois vieram outros, testemunhando que os filhos se tornaram um pouco... sobrenaturais.                 - Como isso é possível?   

- Angelina, toda experiência tem seus efeitos coláterais.      

- Sim, mas deveriam ter testado antes de infectar vidas inoscêntes.      

- Testamos. Mas era um risco que tinhamos que correr.      Angelina não estava acreditando. Estava ouvindo mesmo aquilo? Eles não tinham corações.      

- Todos que participaram da experiência - continuou Peter - desenvolveram técnicas, poderes sobrenaturais.      

- Como assim, poderes?      

- Acredita em vampiros e lobisomens senhorita Felton?      

Agora era possível ver a expressão de choque no rosto de Angelina Felton. Seria possivel mesmo criar uma espécie sub-humana? Uma espécie baseada em lendas? 

- Lá fora existem pelo menos quinze Alterados. Todos com poderes incríveis.      

- Quinze? Podemos trazê-los para a LPC e colocar cada um em uma cela. - sugeriu a senhorita Morgan.      

- O quê? - Angelina se lavantou. - Vocês estão falando de vidas, de adolescêntes com famílias e amigos. Vida social. Não pode tratá-los como animais!     

- Eles não são simples adolescêntes Angelina. - Peter foi até ela. - São ameaças. Quinze é o número estimado por mim. Mas a mutação quando atinge um certo estágio se torna contagiosa. Neste momento pode haver uma legião deles andando pela cidade.      

- Mas se não houve nenhum ataque, por que se precocupar?                   Peter foi até o projetor e mudou novamente a imagem e surgiu an parede um video. Uma reportagem do notíciário do canal 7. A jornalista dava a notícia.      

- O corpo de Stephen Ranson foi encontrado nesta manhã por um motorista que saia da cidade. Ele estava jogado em um barranco ao lado da estrada. Há sinais de luta. Os políciais dizem que o corpo estava extremamente branco. Não havia sangue no local. O corpo será encaminahdo ao IML.      

Peter desligou a projeção. Angelina o fitou assustada.      

- Este foi só o primeiro ataque. Virão muito mais se nós não detê-los.      

- E como vamos fazer isso? - Angelina se sentia culpada por colaborar com aquela violência a jovens, mas também não poderia permitir que mais pessoas morressem na cidade.      

- A LPC precisa criar uma vacina. Um antídoto para parar a mutação. Precisaremos de um elemento chamado projeto. Chamamos a senhorita aqui, porque seu pai Phil, criara este elemento. Achamos que ele deixara com você.      

Angelina se lembrou da pequena bolsa verde que o pai lhe dera um ano antes de morrer.      

- Não pode perder esta bolsa filha. Guarde ela com sua alma. - disse ele. 

- O que tem aqui pai? - Angelina perguntou.     

- Não precisa saber o que é. Só guarde esta bolsa com sua vida. Não pode caír nas mãos erradas. Quando chegar a hora de usá-lo, você vai saber.      

Angelina havia entregado a bolsa para sua prima. Anie. Achara mais seguro ficar com alguém que não tinha ligação com ciências, laboratórios. Escondera a bolsa em um cofre no apartamento de Anie.                - Seu pai criou este elemento no mesmo ano que criamos os Alterados. - disse Peter afastando os pensamentos de Angelina. - Ele dissera que não confiava que a espécie sairia perfeita, e criou o antídoto. Ele deixou com você?     

- Sim, deixou. Está com uma prima minha, guardado em um cofre. Altamente seguro.      

- Ótimo. Precisamos dele para criar a vacina. Depois pode guardar novamente.      

- Com uma condição. Quero estrar presente em todo processo da criação.      

Peter aceitou fazendo um aceno com a cabeça. Terminada a reunião, Angelina e Peter se encaminharam para seus carros. O destino: Apartamento de Anie.                                      

***
     Não muito longe da LPC, Delta caminhava por um corredor trazendo nas mãos sua pequena maleta. Ele chegara até uma porta de aço com um painel ao lado. Digitou sua senha e a porta se abriu. Continuou caminhando por um extenso corredor, e chegou em uma sala cheia de equipamentos. Computadores, comunicadores, equipamento de rastreação... etc. Foi até a mesa no centro da sala e colocu a maleta sobre ela.      

- Está aqui o que pediu. - disse ele abrindo a maleta. - Foi difícil mas conssegui.      

- Muito bom. Assim você continua sobrevivendo no jogo. Prepare-se, ainda hoje quero iniciar a fase dois. - disse uma voz rouca, não humana. 

***

Angelina se aproximava do apartamento de Anie. Havia uma movimentação no prédio que não agradou. Duas viaturas de polícia estavam estacionadas na fresnte do prédio.      

- O que é isso? - perguntou ela.      

O motorista estacionou ao aldo de uma viatura. O carro de Peter estacionou atrás deles. Angelina saiu e se encontrou com Peter.      

- O que a polícia faz aqui? - perguntou Peter.      

- Não sei, mas vamos descobrir.      

Juntos, entraram no prédio. O porteiro estava sentado atrás do balcão. Foram até ele.      

- O que está acontecendo aqui?     

- Houve assassinato em um dos apartamentos. - respondeu o homem à Angelina.      

- Sabe o número do apartamento?     

- 124.      

Angelina cobriu a boca com as mãos, abafando um grito. Olhou para Peter.      

- É o apartamento de Anie! - gritou ela.      

Angelina e Peter correram para o elevador.      

- Senhorita, não podem subir! - tentou alertar o porteiro, mas os dois já estavam no elevador.      

Enquanto subiam, Peter tentou acalmar Angelina, em vão. O elevador parou no segundo andar e Aneglina seguiu aflita em direção ao apartamento de Anie. Peter a seguiu. A porta do apartamento 124 estava aberta. Muitos policiais analizavam a cena do crime. Já não havia corpos no local, Angelina constatou que haviam levado eles para o IML. Assim que ela entou no apartamento uma policial loira, muito grande, a segurou pelo braço.      

- Não pode entrar. - disse ela. - Este local é cena de um crime. 

- Minha prima mora... morava - Angelina não sabia como dizer - aqui. Quero informações. Alguém pode me explciar que porra aconteceu aqui?      

- Acalme-se senhorita. Já que é parente das vitimas vou explicar tudo a você. Meu nome é Fernanda. - A policial enorme guiou Angelina até a sala do apartamento. Peter foi atrás. - Estava tendo uma festa aqui. Na sala havia seis mortos, ao todo são sete. Uma fora encontrada em um dos quartos lá em cima. Os documentos dela nso confirmou que era a proprietária do apartamento. Analize Wilbert.      

- É minha prima. - Angelina sentiu um leve mal-estar. - Quero ir até o local onde ela foi encontrada.      

- Tem certeza?      

- Lógico.      

Fernanda, Angelina e Peter subiram as escadas e entraram no quarto de Anie. No chão, o tapete branco estava marcado pelo sangue da prima. Angelina sentiu novamente um mal-estar. Olhou para o guarda-roupa da prima e viu o cofre da prima aberto. Não! Gritou para si mesma. Correu até ele e procurou pela bolsa verde do pai. Não estava ali. Uma ideia passou pela sua cabeça, mas não queria aceitá-la. 


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Notas finais do capítulo

Galera, comentem, dê sugestões... é isso que me ajuda a fazer um capítulo melhor =D



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