Alterados escrita por William Grey


Capítulo 3
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo de Alterados, na minha opinião, esta é uma das melhores histórias que fiz... tenho outras no pc, mas esta é a que mais me agradou. O que acham?



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/151235/chapter/3

Thomas Smith ouviu o bip de seu celular no bolso da jaqueta de couro avisando que recebera uma mensagem. Diminuiu a velocidade de seu carro e pegou o celular. Apertou Ler a mensagem e ela apareceu no visor:

" Senhor Smith, precisamos de você com urgência na cede da LPC. O esparamos para dar início na criação do antídoto. Atenciosamente, Alexia. "

Era uma mensagem da srecretária de Peter. Havia pedido a ela que o avizasse quando Angelina Felton chegasse ao prédio. O trabalho seria longo, mas o tinha que fazer. A cidade não poderia ficar nas mãos dos Alterados. Seria um verdadeiro caos. Uma briga por território. Ele conhecia bem o processo da mutação, havia participado.

- Participei até de mais. - sussurrou como um lamento.

Thomas estacionou o carro em frente de sua casa. Saiu e caminhou até a porta. Bateu a mão no bolso da jaqueta a procura de sua chave. Não encontrou. Tocou a campaínha. Um minuto depois ouviu barulhos de chave e a porta se abriu. Rose, a empregada, recebeu Tom com um sorriso.

- Boa tarde senhor Smith. - disse pegando a jaqueta de Tom e a pendurando no cabide ao lado da porta, reservado para isso. - Sua esposa e sua filha te esperam para o almoço.

Ele agradeceu com um sorriso e foi até a cozinha. Sarah, sua filha, correu até ele e recebeu o pai com um abraço.

- Pai! Que bom que chegou. - disse. 

Sarah tinha dezesseis anos. Tinha os cabelos longos e negros. Desenvolvera o corpo muito rápido para sua idade. Estava namorando um garoto chamado Bill, o que incomodava muito Tom. Não suportava a ideia de que a filha estava crescendo, já não era sua princesa.

- Bill quer me levar ao shoping, a mamãe me mandou pedir sua permissão.

Tom pensou seriamente em negar. Mas não podia. Sabia que não era um pai presente, não queria que a filha formasse em sua cabeça, uma visão pior do pai.

- Claro minha filha. Mas volte cedo. - ele beijou o topo da cabeça dela.

- Obrigada pai. Você é o maior.

Sarah voltou para seu lugar a mesa. Tom se sentou ao aldo de sua esposa, Alice. A cumprimentou com um beijo no rosto. Havia algo errado com ela. Estava fria. Não falara nada desde que ele chegou, nem sequer o olhara nos olhos.

- Algum problema querida? - perguntou desconfiado.

- Problema? Não, nenhum. Apesar de meu marido nunca estar em casa.

Aquele era o problema. O único problema de Tom. O trabalho na LPC estava o afastando da família. Mas não podia pedir demissão. Aquele emprego pagava todos os luxos da família. Isso era o que importava pra ele.

- Eu já expliquei Alice. Não posso abandonar a LPC agora, temos um problema nas mãos.

- Não pode abandonar a LPC? E sua família? Você pode?

Era um ultimato. Ele não estava afim de discutir. Não na frente de Sarah. Tom se levantou e saiu da cozinha.

- Pai... - disse Sarah, mas já era tarde, ouviu a porta da frente ser batida com raiva. Depois ouviu o barulho do motor do carro de seu pai roncar. - Está vendo o que fez mãe? Ele já não passa tempo com agente. Quando vem, vocês brigam. 

Sarah também se levantou e subiu furiosa as escadas para o andar superior da casa. Alice escondeu seu rosto entre as mãos e chorou. Era o fim de sua família?

***

Peter entregou a Angelina um copo de água com açúcar. 

- Agora que está mais calma, pode me dizer algo que faça sentido? - ele se sentou ao lado dela no sofá. Já estavam na sala.

- O projeto Peter - respondeu trêmuala. - A morte dela teve haver com o projeto.

- Mas não é possível. Quem mais além de você e ela sabia disso?

- Que eu saiba, ninguém. A não ser que Anie tenha contado. O caso é que a bolsa com o projeto não está mais no cofre.

- Quem fez isso pode ter levado pensando ser de valor.

- Tinha dinheiro no cofre. Por que não levou?

Peter estava começando a dar fundamento na ideia de Angelina.

- É melhor não comentar com a polícia sobre isso. - sugeriu ele. - Temos que resolver isso na LPC. Temos investigadores na cede. Eles podem ajudar. Vamos indo?

- Claro, sim. Também não acreditariam na história maluca dos Alterados. Vamos resolver isso por conta própria.

Angelina se levantou e foi em direção da saida do apartamento.

- Gosto de mulheres decididas. - disse Peter no elevador.

- Cala a boca!

Ele não viu, mas Angelina deixou escapar um breve sorriso envergonhado. Ele podia ser um homem de trinta anos, mas tinha seu charme. Angelina tirou o sorriso de seu rosto, se lembrara que precisava fazer justiça ao nome de seu pai e ao de Anie. Os dois sairam do prédio, e cada um em seu carro seguiram para a cede da LPC. 

***

Rosalie, como de costume, fazia novamente a trilha pela mata, percorria todo dia o mesmo caminho para chegar até sua casa, uma cabana nas montanhas. Morava com sua mãe, Hope. Nos últimos dias estava tomando mais cuidado no caminho desde a morte do tal garoto, Stephen Ranson. Mesmo que sua morte ainda era desconhecida, era melhor previnir.

Mais a frente, teve aquela sensação horrível de ser observada. Uns galhos de árvore caíram ao chão, fazendo um baque oco. Por alguns segundos imaginou ter ouvido passos largos em sua direção. Sua respiração ficou ofegante. Olhou para todos os lados. Nada!

- Você está ficando louca. - disse a si mesma. - Está enlouquecendo.

- Pela estrada a fora eu vou bem sozinha, levar estes doces para a vovózinha... - cantou uma voz fina, suave atrás de Rosalie.

Rosalie se virou. Uma mulher extremamente pálida, loura, com olhos azuis, no tom da água estava parada atrás dela. Trazia uma rosa vermelha nas mãos.

- Quem é você? - perguntou Rosalie.

- A pergunta não é quem sou eu Rosalie. - respondeu suave.

- Como sabe meu nome? - gritou. - É alguma maníaca?

- Simples, eu sei de tudo. - ela se aproximou. Rosalie recuou alguns passos. - Como eu dizia, a pergunta não é quem sou, e sim quem você é. Deve se perguntar também, é seu dia de sorte? Mas acho que é sim. Geralmente só tenho fome a noite.

- Como?

Em frações de segundos, os olhos na cor da água, se tornaram da cor do sangue. A mulher riu sombriamente.

- Você não é normal. - Rosalie já estava apavorada.

- Oh! - disse a mulher levando as mãos até a boca. - isos é preconceito. Mas não se preocupe. Você não precisará mais se sentir diferente. Vai ser uma de nós. 

Rosalie percebera que era hora de fugir, virou, mas um garoto muito pálido também, com cabelos que lhe cobriam parcialmente o rosto a segurou. A outra mulher se aproximou, tirou os cabelos de Rosalie da frente do pescoço. Em sua boca nasceram dois caninos afiados. Rosalie gritou. Sentiu uma terrível dor no pescoço que durou alguns minutos. Depois, veio uma sensação agradável. Parecia que todos os problemas haviam desaparecidos. Seu DNA já não era mais humano. 









Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Deixem Reviews Por favor... =D