O Anjo Dourado escrita por Suellen-san
Notas iniciais do capítulo
Desculpa demora, mas estou sem tempo. Juro que vou tentar andar com essa fanfic e perdão por qualquer erro, não tive tempo de corrigi-la.
Seiya analisou bem a sua representação na parede. O cabelo, a cor, a altura e a armadura, tudo era semelhante à realidade, ou seja, a ele e até poderia dizer que a imagem criaria vida a qualquer momento.
Contudo a armadura lhe chamou a atenção por ser...
- É a armadura de ouro de sagitário. – Seiya acabou falando um pouco mais alto.
- Armadura de sagitário? – Quem não entendeu foi o loiro.
- Sim. De onde eu vim, nós usamos armadura que além de nos proteger, representam as nossas constelações protetoras.
- Não compreendo.
- As nossas armaduras têm vida própria como se fossem seres vivos como eu e você. Elas são feitas de...
O cavaleiro explicava ao guerreiro tudo sobre a armadura, como são importantes e entre outras informações. Serafim ficou maravilhado já que, para ele, as armaduras são mais para proteção do que para outros fins. E é até difícil colocá-la como retirá-la além do que não tinha denominações e nem serem tão especificas como Seiya explicou.
Achou surpreendente que a armadura escolhesse o seu dono. Realmente era um mundo fascinante que um dia gostaria de conhecer.
- Mas porque a surpresa? – Serafim o questionou. - Você não é regido por sagitário.
- Nasci sobre essa estrela, mas uso a armadura de pegasus não a de sagitário. Apesar de que...
- Que...?
- Algumas vezes eu já a usei, mas quando Atena estava em perigo.
- Ela, a armadura, estar numa caixa de ouro?
- Sim. – Ficou surpreso o cavaleiro. - Como você sabe...?
- Eu a trouxe, ou melhor, ela veio junto.
Seiya observou as outras representações sua, parou ao ver o báculo e o tridente.
- O báculo de Atena e o tridente de Poseidon. – Falou o cavaleiro. - Eles são inimigos?
- Quem?
- Os dois que usam esses artefatos.
- Fala do Deus dos Mares e da Deusa da Guerra.
- Sim.
- Não. – Ficou confuso o cavaleiro. – Eles são casados.
- O QUE? – Seiya não acreditou no que ouviu do guerreiro.
- Seus Deuses não se casam?
- Bem... Eu não sei, mas...
- Eles têm até uma filha. – Quase que os olhos do cavaleiro soltaram da orbita. – Você a conheceu hoje é Alice.
Agora fazia sentido o cosmo poderoso do jovem, sendo ela filha de dois Deuses e um deles, teoricamente, sendo Atena, o cosmo chamava a atenção pela sua grandiosidade.
- E a caixa de ouro. – Seiya queria saber da urna dourada onde ela estava. – Onde a guardou?
- Bem... – Ficou bastante desconcertado o guerreiro. – Ela esta na cidade sagrada.
- E onde fica?
- A dez dias de viagem.
O cavaleiro não entendeu metade da história, mas pelo jeito teria que ajudá-los e compreender o “novo” mundo.
Voltaram à área de treinamento, o sagitariano observava os mais jovens e era impressionante como todos tinham controle do cosmo no qual chamavam de energia. Desde a menor de nome Sara ao mais velho que Seiya deduziu ser Raul tinham pleno domínio da energia.
Observou Alice, a filha dos Deuses da Guerra e do Mar, respectivamente, treinando e que percebeu como, às vezes, a jovem emanava o cosmo tranquilizador. Porém os olhos azuis de Dionísio estavam no convidado que fitava a sua namorada.
Orion tinha percebido o ódio que transparecia no olhar de Dionísio e ficava sempre atento a qualquer atitude suspeita, contudo naquele exato momento se distraiu e não viu Dionísio caminhando na direção de Seiya.
Distraído e sem imaginar a força do guerreiro, Seiya levou o mais poderoso dos socos da sua vida. O cavaleiro sentiu minutos antes uma mão no seu ombro e ao se virar, pensando que era Serafim, só viu a mão fechada no seu rosto. O soco o jogou longe e o impacto o fez bater na árvore, a dividir em duas, sentiu o gosto metálico e a dor terrível.
- Olhe para ela de novo e eu o divido em dois. – Todos se voltaram para Dionísio. – Você pode ser o salvador do nosso mundo, mas nunca mais a olhe.
- Di... – Alice estranhou a atitude do namorado.
- Vem amor. – Levou a para longe do cavaleiro.
---o0o---
Seiya segurava um pano no lado direito da face onde havia gelo que Aurora fez com a energia dela. A jovem cuidava dos aranhões nas costas do cavaleiro que tentava entender o motivo do ataque.
Já Aurora estava admirada com os inúmeros arranhões, cicatrizes e o corpo dele. Além do mais estava maravilhada com o visitante de outro mundo, mas recordou-se dos seus ideais e...
- Aurora, não é? – Perguntou o cavaleiro a fazendo retorna a realidade.
- Hã? – Não tinha notado que ele se virou.
- Obrigado.
- Ah! – Ficou vermelha. – Não foi nada.
- Você é gentil.
- E você bonito. – Tapou a boca.
- Obrigado. Você também é bonita.
O sorriso dele a deixou desnorteada, era como se estivesse... Aurora não acreditava que estava se apaixonado pelo forasteiro. Seiya também estava encantado com a jovem, a vergonha dela e o jeito que ficava sem jeito ao seu lado é, a seu ver, lindo.
- Aurora. – Seiya a chamou.
- Sim.
- Porque você usa esse lenço? – Estava curioso o cavaleiro. – Ele cobre as suas sobrancelhas.
- É costume do povo do meu pai.
O sagitariano percebeu que ela escondia algo, entendeu que havia algo errado quando ela desviou o olhar e tocou o local. Talvez com vergonha de algo ou tivesse uma cicatriz terrível que a traumatizou.
- Sabe o que significa o seu nome? – Ele tentou mudar de assunto.
- Não. – Seiya a viu o olhar curiosa.
- Significa origem, princípio. – Viu a sorrir. – Igual ao nascer do sol, você iluminar as pessoas ao seu redor quando sorrir.
- É?
- Sim. – Viu a amenizar a expressão. - É o que eu acho.
E o cavaleiro viu aquele lindo sorriso aparecer na face dela. Os dois ficaram se olhando até que...
- Você esta bem?
Raul entra na sala onde os dois estavam e percebeu que havia cortado o clima do casal. Supôs isso por ver os olhos de Aurora brilhar como nunca.
- Estou bem. – Respondeu Seiya. – Tenho uma ótima enfermeira.
Aurora ficou vermelha, Raul abafou o riso e Seiya sorriu como se tudo estivesse normal. O resto do dia foi calmo
---o0o---
A noite no quarto que Orion divida com Serafim. Orion estava na sua cama olhando o teto e seu amigo se preparava para dormir.
- Loiro. – Quebrou o silêncio Orion.
- Hum!
- Acha certo deixar tudo nas mãos do moleque? – Quando os dois estavam a sós se referia a Seiya como moleque por achá-lo imaturo.
- Não.
- Então porque você vai deixá-lo viajar até a cidade sagrada?
- Porque faz parte do destino dele.
- E o que Aurora tem haver com isso?
- Tudo.
- Louro você é um pé no saco.
Serafim sentou se na sua cama e olhou o amigo que pela energia não estava gostando dessa história de Aurora e Seiya viajar juntos para a cidade sagrada. O loiro apagou a vela e se deitou rezando para que os dois, Seiya e Aurora, se dessem bem. Ambos iram ser testados pelo destino.
---o0o---
Aurora entrou no seu quarto onde antes dormia com Alice e Verônica, mas as meninas estavam namorando e ela acabou sobrando. As duas amigas agora dividiam o quarto com os respectivos namorados.
Sara e Suely dormiam juntas e era melhor assim, por elas serem irmãs além de se darem bem juntas. E, na sua visão, nenhum dos meninos chamava a sua atenção só...
- Seiya.
Suspirou e resolveu tomar um banho, para esquecer-se do visitante já que ele ia voltar após a missão no seu mundo. Tirou o lenço e abaixou o olhar. Não entendi porque era diferente dos outros.
Podia ser a mulher mais linda, porém não era como as outras. Não era sensual como Verônica e nem era calma como Alice e nem simpática com as irmãs, Sara e Suely.
- Será que vou encontrar minha alma gêmea?
Olhou o espelho e deixou uma lágrima escorrer pelo seu rosto. O destino iria unir dois mundos diferentes.
Continua...
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Agradeço de coração aqueles que leem e comentam ou não. Antes que eu me esqueça a partir do próximo capítulo, creio ou talvez o outro só teremos Seiya na veia, ou melhor, Seiya como principal. AE!
Espero que tenham gostado e até...
Beijos!