O Anjo Dourado escrita por Suellen-san


Capítulo 6
As descobertas.


Notas iniciais do capítulo

Desculpa demora, mas estou sem tempo. Juro que vou tentar andar com essa fanfic e perdão por qualquer erro, não tive tempo de corrigi-la.



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Seiya analisou bem a sua representação na parede. O cabelo, a cor, a altura e a armadura, tudo era semelhante à realidade, ou seja, a ele e até poderia dizer que a imagem criaria vida a qualquer momento.

Contudo a armadura lhe chamou a atenção por ser...

- É a armadura de ouro de sagitário. – Seiya acabou falando um pouco mais alto.

- Armadura de sagitário? – Quem não entendeu foi o loiro.

- Sim. De onde eu vim, nós usamos armadura que além de nos proteger, representam as nossas constelações protetoras.

- Não compreendo.

- As nossas armaduras têm vida própria como se fossem seres vivos como eu e você. Elas são feitas de...

O cavaleiro explicava ao guerreiro tudo sobre a armadura, como são importantes e entre outras informações. Serafim ficou maravilhado já que, para ele, as armaduras são mais para proteção do que para outros fins. E é até difícil colocá-la como retirá-la além do que não tinha denominações e nem serem tão especificas como Seiya explicou.

Achou surpreendente que a armadura escolhesse o seu dono. Realmente era um mundo fascinante que um dia gostaria de conhecer.

- Mas porque a surpresa? – Serafim o questionou. - Você não é regido por sagitário.

- Nasci sobre essa estrela, mas uso a armadura de pegasus não a de sagitário. Apesar de que...

- Que...?

- Algumas vezes eu já a usei, mas quando Atena estava em perigo.

- Ela, a armadura, estar numa caixa de ouro?

- Sim. – Ficou surpreso o cavaleiro. - Como você sabe...?

- Eu a trouxe, ou melhor, ela veio junto.

Seiya observou as outras representações sua, parou ao ver o báculo e o tridente.

- O báculo de Atena e o tridente de Poseidon. – Falou o cavaleiro. - Eles são inimigos?

- Quem?

- Os dois que usam esses artefatos.

- Fala do Deus dos Mares e da Deusa da Guerra.

- Sim.

- Não. – Ficou confuso o cavaleiro. – Eles são casados.

- O QUE? – Seiya não acreditou no que ouviu do guerreiro.

- Seus Deuses não se casam?

- Bem... Eu não sei, mas...

- Eles têm até uma filha. – Quase que os olhos do cavaleiro soltaram da orbita. – Você a conheceu hoje é Alice.

Agora fazia sentido o cosmo poderoso do jovem, sendo ela filha de dois Deuses e um deles, teoricamente, sendo Atena, o cosmo chamava a atenção pela sua grandiosidade.

- E a caixa de ouro.  – Seiya queria saber da urna dourada onde ela estava. – Onde a guardou?

- Bem... – Ficou bastante desconcertado o guerreiro. – Ela esta na cidade sagrada.

- E onde fica?

- A dez dias de viagem.

O cavaleiro não entendeu metade da história, mas pelo jeito teria que ajudá-los e compreender o “novo” mundo.

Voltaram à área de treinamento, o sagitariano observava os mais jovens e era impressionante como todos tinham controle do cosmo no qual chamavam de energia. Desde a menor de nome Sara ao mais velho que Seiya deduziu ser Raul tinham pleno domínio da energia.

Observou Alice, a filha dos Deuses da Guerra e do Mar, respectivamente, treinando e que percebeu como, às vezes, a jovem emanava o cosmo tranquilizador. Porém os olhos azuis de Dionísio estavam no convidado que fitava a sua namorada.

Orion tinha percebido o ódio que transparecia no olhar de Dionísio e ficava sempre atento a qualquer atitude suspeita, contudo naquele exato momento se distraiu e não viu Dionísio caminhando na direção de Seiya.

Distraído e sem imaginar a força do guerreiro, Seiya levou o mais poderoso dos socos da sua vida. O cavaleiro sentiu minutos antes uma mão no seu ombro e ao se virar, pensando que era Serafim, só viu a mão fechada no seu rosto. O soco o jogou longe e o impacto o fez bater na árvore, a dividir em duas, sentiu o gosto metálico e a dor terrível.

- Olhe para ela de novo e eu o divido em dois. – Todos se voltaram para Dionísio. – Você pode ser o salvador do nosso mundo, mas nunca mais a olhe.

- Di... – Alice estranhou a atitude do namorado.

- Vem amor. – Levou a para longe do cavaleiro.

---o0o---

Seiya segurava um pano no lado direito da face onde havia gelo que Aurora fez com a energia dela. A jovem cuidava dos aranhões nas costas do cavaleiro que tentava entender o motivo do ataque.

Já Aurora estava admirada com os inúmeros arranhões, cicatrizes e o corpo dele. Além do mais estava maravilhada com o visitante de outro mundo, mas recordou-se dos seus ideais e...

- Aurora, não é? – Perguntou o cavaleiro a fazendo retorna a realidade.

- Hã? – Não tinha notado que ele se virou.

- Obrigado.

- Ah! – Ficou vermelha. – Não foi nada.

- Você é gentil.

- E você bonito. – Tapou a boca.

- Obrigado. Você também é bonita.

O sorriso dele a deixou desnorteada, era como se estivesse... Aurora não acreditava que estava se apaixonado pelo forasteiro. Seiya também estava encantado com a jovem, a vergonha dela e o jeito que ficava sem jeito ao seu lado é, a seu ver, lindo.

- Aurora. – Seiya a chamou.

- Sim.

- Porque você usa esse lenço? – Estava curioso o cavaleiro. – Ele cobre as suas sobrancelhas.

- É costume do povo do meu pai.

O sagitariano percebeu que ela escondia algo, entendeu que havia algo errado quando ela desviou o olhar e tocou o local. Talvez com vergonha de algo ou tivesse uma cicatriz terrível que a traumatizou.

- Sabe o que significa o seu nome? – Ele tentou mudar de assunto.

 - Não. – Seiya a viu o olhar curiosa.

- Significa origem, princípio. – Viu a sorrir. – Igual ao nascer do sol, você iluminar as pessoas ao seu redor quando sorrir.

- É?

- Sim. – Viu a amenizar a expressão. - É o que eu acho.

E o cavaleiro viu aquele lindo sorriso aparecer na face dela. Os dois ficaram se olhando até que...

- Você esta bem?

Raul entra na sala onde os dois estavam e percebeu que havia cortado o clima do casal. Supôs isso por ver os olhos de Aurora brilhar como nunca.

 - Estou bem. – Respondeu Seiya. – Tenho uma ótima enfermeira.

Aurora ficou vermelha, Raul abafou o riso e Seiya sorriu como se tudo estivesse normal. O resto do dia foi calmo

---o0o---

A noite no quarto que Orion divida com Serafim. Orion estava na sua cama olhando o teto e seu amigo se preparava para dormir.

- Loiro. – Quebrou o silêncio Orion.

- Hum!

- Acha certo deixar tudo nas mãos do moleque? – Quando os dois estavam a sós se referia a Seiya como moleque por achá-lo imaturo.

- Não.

- Então porque você vai deixá-lo viajar até a cidade sagrada?

- Porque faz parte do destino dele.

- E o que Aurora tem haver com isso?

- Tudo.

- Louro você é um pé no saco.

Serafim sentou se na sua cama e olhou o amigo que pela energia não estava gostando dessa história de Aurora e Seiya viajar juntos para a cidade sagrada. O loiro apagou a vela e se deitou rezando para que os dois, Seiya e Aurora, se dessem bem. Ambos iram ser testados pelo destino.

---o0o---

Aurora entrou no seu quarto onde antes dormia com Alice e Verônica, mas as meninas estavam namorando e ela acabou sobrando. As duas amigas agora dividiam o quarto com os respectivos namorados.  

Sara e Suely dormiam juntas e era melhor assim, por elas serem irmãs além de se darem bem juntas. E, na sua visão, nenhum dos meninos chamava a sua atenção só...

- Seiya.

Suspirou e resolveu tomar um banho, para esquecer-se do visitante já que ele ia voltar após a missão no seu mundo. Tirou o lenço e abaixou o olhar. Não entendi porque era diferente dos outros.

Podia ser a mulher mais linda, porém não era como as outras. Não era sensual como Verônica e nem era calma como Alice e nem simpática com as irmãs, Sara e Suely.

- Será que vou encontrar minha alma gêmea?

Olhou o espelho e deixou uma lágrima escorrer pelo seu rosto. O destino iria unir dois mundos diferentes.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Agradeço de coração aqueles que leem e comentam ou não. Antes que eu me esqueça a partir do próximo capítulo, creio ou talvez o outro só teremos Seiya na veia, ou melhor, Seiya como principal. AE!
Espero que tenham gostado e até...
Beijos!



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