O Anjo Dourado escrita por Suellen-san


Capítulo 7
Seguindo o caminho do amor e da armadura.


Notas iniciais do capítulo

Saint Seiya não me pertence e sim a Kurumada além dos respectivos meios... Como sabem é sem fins lucrativos e toda aquela história que estamos cansados de ler.
Beta: Sem (Então ignore os super erros de português em toda fic.)
O anjo dourado



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No dia seguinte, todos estavam fazendo suas atividades diárias menos Seiya que se preparava para a viagem até a cidade sagrada. Ryu, Orion e Serafim sabiam do destino e das aprovações que o jovem passaria, mas a história contada nos livros não condiz com a realidade já que Seiya ira passar por inúmeros desafios no percurso. E ao lado do cavaleiro estará sempre Aurora que terá um papel importante na vida um do outro.

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Aurora se distanciou dos outros para descansar e beber água percebeu que Ryu se aproximava. Quando ele chegou perto o suficiente para que os outros não escutassem a conversa deles, falou...

- Aurora. – Ela sorriu e o fitou. – Cuide bem do Seiya e disso.

Mostrou o pingente com a representação do pegasus em um cordão de prata fino. Aurora se assustou no início, mas lembrou se da missão que tinha, contudo se espantou ao vê-lo colocar o cordão em si.

- Senhor...

- Psiu! – Ele pediu gentilmente que ela não falasse e somente o escutasse. – Só escute. O pegasus lhes protegerá e acredito que quando o Deus dos Mortos, Ângelo, deu-me esse artefato sabia o que iria acontecer. – Viu a prestar atenção em suas palavras. – Você o guiará e pegasus os protegerá. Confie no destino e não tema.

Aurora ficou confusa, mas aceitou aquela missão, sabia que a paz deveria reinar no seu mundo e todos precisavam combater o mal. E se sua missão fosse guiar e proteger Seiya o faria mesmo que morresse no processo.

Só que a jovem teria uma surpresa inesperada nessa missão e na sua vida.

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O cavaleiro terminou de arrumar a espécie de mochila que Raul lhe emprestou, havia colocado tudo que achou essencial: como roupa, uma faca e entre outras coisas que o ajudaria na viagem.

Só uma questão martelava na sua cabeça: “Porque Aurora deveria ir com ele?” Certo que foi lhe explicado que a jovem sabia o trajeto para a cidade sagrada. Contudo não era necessário por em risco a vida de mais ninguém por causa da armadura dourada e nem por sua segurança.

Seiya notou que Serafim ocultava algo e por lógica soube que Orion também tinha ciência do fato e escondia a verdade.

O cavaleiro resolveu, por hora, deixar seus questionamentos de lado e se concentrou em ajudá-los, mesmo que não soubesse como fazê-lo. Talvez essa viagem o ajudasse a esclarecer suas dúvidas e a jovem Aurora parecia ser uma ótima pessoa ao contrário de Dionísio.

Só em pensar no “infeliz” sentia se fraco perante o poder do rapaz. Agora entendia o aviso tardio dos outros guerreiros e notou que o casal de namorados, Alice e Dionísio, sempre brigam por questões superficiais ou por ele, Seiya.

Terminou sua linha de pensamento e ficou esperando o aviso da partida.

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Já Aurora estava sendo bombardeada por Verônica que lhe dava dicas ora malucas ora sensatas ora nem sabia o que a amiga falava. Alice observava a cena sem palavras e queria que o chão se abrisse a engolindo. Não só Alice queria ser tragada pela terra, mas Aurora que passou de levemente corada, a vermelha e agora estava branca que nem um papel.

- Caso ele tente algo. – Verônica pegou uma pequena faca de caça e simulou um ataque no ar. – Fure o feioso na barriga. Ou seria melhor no...?

- Certo! Certo! – Alice a impediu de mencionar certa anatomia masculina. – Acho que não devemos nos preocupar com...

- Devemos. – Verônica a interrompeu ainda segurando a faca. – E você sabe se ele é tarado ou psicopata ou maníaco ou um homem das cavernas ou...

- Seiya é uma boa pessoa. – Aurora falou e viu Verônica a olhar assustada. – O que foi?

- Você esta gostando do feioso? – Verônica se aproximou da ingênua guerreira. – Só uma dica amiga já que você não sabe o que os homens pensam, vou te ajudar. O domine para não virá uma dona de casa feia e gorda...

- Coitado de Raul! – Falou Alice prevendo o pior futuro do amigo.

- Tome isso e use caso ele venha com uma conversa besta. – Verônica guardou a faca de caça na bainha e deu a Aurora.

- Mas Ve...

- Mas nada. – Verônica interrompeu Aurora e colocou na mochila da jovem a “arma letal”. – Se ele se aproximar com oitavas intenções degole o feiozinho.

Alice e Aurora abaixaram o rosto com vergonha da amiga “tarada” em pensar que o cavaleiro ia fazer algum mal a guerreira. Afinal Seiya não é considerado o salvador, apesar de que ele estava mais para uma lenda do que uma pessoa real.

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Orion relia os velhos pergaminhos e livros sobre a lenda do anjo dourado. Não que duvidasse da história registrada, mas tinha medo que o cavaleiro fosse enviado à morte por um erro de interpretação.

- Dúvidas?

Orion se virou e viu Aragon na porta da biblioteca particular. O mais velho fez um gesto para que ele entrasse e fechasse a porta.

- Não são dúvidas. – Orion falou. – É mais medo de por em risco a vida de um inocente.

- O Senhor está duvidando de Seiya porque ele levou uma surra de Dionísio.

Orion revirou os olhos e Aragon deduziu o óbvio. O mais velho achava que Seiya era incapaz de vencer o inimigo só porque apanhou e feio de Dionísio. Mas todo mundo apanhava do guerreiro.

- Lembre-se que ele pegou o forasteiro desprevenido. – Aragon falou.

- Mas ele é a lenda.

- Mas Seiya é humano, Orion. E mesmo que você não queria admitir ele é como nós. – Aragon pegou o livro que o outro lia e apontou as palavras. – Isto não condiz com a nossa realidade e você sabe tão bem quando eu que esses escritores distorcem a realidade.

- Eu sei.

- Confie no potencial de Seiya. As lendas são feitas por homens comuns que desejam o bem de todos, mesmo que na sua jornada o fim não seja tão glorioso quando nos livros.

- Você é igual ao seu pai, Aragon.

- Ora Orion. – Riu o rapaz. – Afinal não me chama de Aragon Segundo (II) por nada.

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Após o almoço calmo, os dois jovens receberam as instruções de Orion e claro que Verônica falou de tarados e outros assuntos que deixou a todos envergonhados.

Aurora e Seiya se despediram dos amigos e seguiram rumo à cidade sagrada, entretanto a jovem tinha receio do local. Aurora sabia que a cidade sagrada foi onde seu pai nasceu, onde sua mãe quase foi morta e também sabia que a sua entrada era proibida.

Sua missão era maior do que levar o cavaleiro a armadura de sagitário. Era também uma volta à origem renegada, o reencontro com o avô e também por um ponto final a briga entre o clã do seu pai e os outros que viviam fora da cidade sagrada.

Já o cavaleiro na medida em que se distância do “abrigo” se questionava da sua teórica lenda. Seria ele o salvador desse mundo? Porque a armadura foi parar em uma cidade distante de si? E o que tinha ocorrido naquele lugar? Eram inúmeras perguntas e nenhuma resposta. Contudo ao olhar de relance Aurora algo no seu coração despertou.

Não sabia se era simpatia, carinho ou até amor... Havia várias formas de amor que até se confundia. Como o amor pelos amigos a qual considerava como irmãos. O amor pela Deusa Atena, o amor pelos meninos e meninas do orfanato com se eles fossem os seus filhos, o amor pela humanidade e entre outros... Mas e o amor?

Aquele amor que o levaria a constituição da família. Com a Deusa era o amor pela causa, a humanidade. Será que com Aurora era esse amor que todos um dia encontravam?

Teria tempo para descobrir o amor, ou seja, lá o que for o sentimento escondido. E as respostas das suas perguntas. Esperava que conseguisse vencer o tal mal que assolava esse mundo.

- Chegaremos a uma vila a noite. – A jovem o despertou dos seus pensamentos. – De lá seguiremos para o centro e do centro para os confins das terras sagradas.

Continua...


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Notas finais do capítulo

NOTA: Ae! Bem mais um capítulo e agora é esperar para ver como vai se desenrolar os fatos. Fico por aqui e até... Vou responder a todas as reviews mesmo que eu demore. Sabe como é às vezes a pessoa fica sem tempo, mas vou respondê-las com carinho.
Peço desculpa pela demora, pois estive doente nos últimos 4 meses e ao voltar não consegui recuperar o pique, mas vamos ver se sai agora.
Beijos!



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