O Anjo Dourado escrita por Suellen-san


Capítulo 4
Quando a situação muda.


Notas iniciais do capítulo

Saint Seiya não me pertence e sim a Kurumada além dos respectivos meios... Como sabem é sem fins lucrativos e toda aquela história que estamos cansados de ler.



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Santuário

Observou o local onde esperava pelo amigo, amplo com poucos móveis, os poucos que tinha eram o essencial. Um conjunto de sofá, uma mesa de centro que em cima dela estava um vaso com algumas flores que não soube identificar.  Seiya esperava no templo de sagitário o retorno do dono que desceu a casa do irmão para pegar dois copos.

Rui internamente ao recordar que alguns cavaleiros ainda colocavam suas moradas em ordem e uma delas era justamente a de Aioros. Levantou-se do local onde estava acomodado e caminhou pelo templo pensando como foi difícil convencer o amigo de signo a voltar ao Santuário, principalmente à morada zodiacal.

Percebeu que sua caminhada pela casa o levou ao salão onde se encontrava a sagrada armadura de ouro. Observou a por pouco tempo até percebeu um brilho estranho. Ficou a fitando por alguns minutos quando sua atenção se voltar à presença de Aioros que retornava. Ia retornar a sala de visita, porém não deu nem um passo, pois sentiu um cosmo conhecido o chamando.

Realmente não soube o que ocorreu de fato, mas o brilho dourado o cegou e sentiu seu corpo sendo sugado por uma força estranha. Aparentemente aquele cosmo era familiar, entretanto ao perceber com calma parecia que lhe pedia algo que não compreendeu. Apagou.

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Em algum lugar...

Abriu os olhos e viu uns vultos no local onde estava. Tentou se levantar mais tudo doía. Não sabia por que tudo estava claro demais. Recordou-se que estava escurecendo quando estava no Santuário...

- Aioros... – Falou o cavaleiro.

- Calma jovem. – Escutou uma voz estranha. – Descanse...

- Onde... Estou?

- Seguro.

- Onde?

- Descanse que depois conversaremos. – Uma segunda voz se manifestou. – Só descanse.

Não conseguiu lutar contra o sono e o cansaço. Resolveu adormecer, mas sem antes escutar uma conversa estranha em os dois homens.

- Será que é ele? – A segunda voz continuou.

- Creio que sim. – Seiya reconheceu aquela voz com a primeira. - O louro não ia errar.

- Mas ele é muito jovem.

- Sendo ou não ele, o jovem é a nossa única esperança.

Não escutou mais as vozes porque adormeceu. O corpo necessitava de um descanso, mas sua mente tentava compreender o que estava havendo.

---o0o---

Santuário

Aioros fitava incrédulo onde deveria estava a armadura de ouro de sagitário e o cavaleiro de Pegasus. Viu um brilho naquele cômodo e assim que adentrou teve que proteger os olhos, ao perceber que a luz diminuiu não viu mais nem a armadura e nem Seiya.

- Aioros? – Viu o capricorniano o olhando. – O que houve?

Shura tinha entrado no templo de sagitário por ver da sua morada uma luz forte no templo do vizinho.

- Eu... – Tentou articular algumas palavras. - Não... Sei... Dizer...

- Uma invasão? – Os dois viram Miro adentrando o templo, trajando a sua armadura dourada. – Vim o mais rápido que pude.

O escorpiano notou uma forte presença, um cosmo poderoso, não esperou um alarme e seguiu para onde sentiu o cosmo. Porém assim como ele, o capricorniano não entendia o porquê de o sagitariano olhar fixamente o local onde deveria estar à armadura de sagitário.

- Não é uma invasão. – O sagitariano voltou-se a olhar o local onde a armadura estava. – Eu não sei o que dizer...

- Onde esta a sua armadura? – Questionou o capricorniano.

- Shura... Eu não sei. – Estava em estado de choque tentando assimilar o que aconteceu. – Eu não sei.

- Aioros? – O escorpiano achou estranho o olhar fixo do sagitariano aonde deveria estar à armadura. – Esta tudo bem como você?

- Seiya. – Miro se aproximou e o observou bem. – Ele... A... Armadura... Uma... Luz...

- AIOROS? – Gritou Shura ao ver o dono do templo desmaiar e ser amparado por Miro. – AIOROS?

---o0o---

Em algum lugar...

Seiya acordou e fitou o teto do quarto onde estava. Não viu a iluminação que deveria estava ali, virou e notou uma claridade vinda do corredor. Já que a porta estava aberta. Sentou-se na cama e processava o que tinha feito o dormir por horas. Agora estava escuro. Deu uma olhada pela janela onde tremulava uma cortina fina. A luminosidade da lua deixava clara um pouco o cômodo.

- Acordou. – Reconheceu aquela voz. – Boa noite!

- Boa! – Falou o cavaleiro.

Observou o rapaz que entrava no cômodo com uns panos dobrados. O cômodo ficou iluminado por uma espécie de lamparina a querosene que o rapaz acendeu. Seiya deduziu isso por ser semelhante ao que tinha no Santuário quando treinava com Marin...

- Trouxe roupas limpas e assim que termina de se banhar venho buscá-lo para comer.

- Agradeço. – Fitou o rapaz que deveria ter a mesma idade que a sua. – E caso eu precise de ajuda. Devo chamar...?

- Oh! Perdão. – Sorriu o rapaz. – Sou meio desligado. – Estendeu a mão. – Orion.

- Seiya. – Cumprimentou o outro. – E pode me tira uma dúvida?

- Claro. – Deixou as roupas na cadeira e abriu uma porta anexa ao quarto. – Qual é a sua dúvida?

- Onde estou?

- Em Atlântida.

---o0o---

Seiya terminou de se vestir, não acreditava aonde havia parado e nem porque havia sido levado a um lugar como aquele. Achou até estranho que eles possuíam um moderno sistema de captação de água. Até parecia que estava em um universo paralelo.

- Está pronto? – Orion perguntou ao vê-lo vestido.

- Sim.

O cavaleiro seguiu Orion pelos corredores feitos de pedras que lembravam e muito o Santuário. Ao chegar a uma porta onde se podiam ouvir vozes. O anfitrião adentrou e todos se calaram, principalmente quando viram o visitante.

- Sente-se melhor?

- Sim. – Reconheceu aquela voz como sendo a segunda que estava no quarto. – Você perguntou a Orion se eu era ele. – Todos na sala olharam o homem que aparentava ser o mais velho. – Vocês estão à procura de alguém?

- Seiya... – Voltaram para Orion. – O que Ryu queria dizer é...

- Primeiro vamos comer. – Um rapaz de cabelo negro e olhos verdes os interromperam. – Conversaram depois mestre. – Sorriu para Seiya. – Gosta de sopa?

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O jantar ocorreu em silêncio, o cavaleiro reparou nas pessoas que estavam na sala. Uma em espécie chamou a sua atenção por ser a mais nova, estava com a roupa suja de terra assim como os outros. E se Orin era o mestre deles. Porque precisavam encontrá-lo?

Parou de comer ao sentir um cosmo poderoso. Uma menina com cabelo roxo e olhos azuis adentrava no recinto. Vendo que o cavaleiro a olhava, o jovem que ofereceu a sopa achou melhor alertado.

- Pare de olhá-la. – Falou o rapaz.

- Por quê? – Seiya fitou o sem entender.

- Porque Alice tem um namorado bastante ciumento. – Não entendeu o que o rapaz dizia. – Você está olhando a diretamente. Ninguém olha Alice diretamente principalmente estranhos. Porque o namorado dela acha que as pessoas querem algo com ela. Então para de olhá-la.

- Mas o cosmo dela...

- Cosmo?

- Sim. Cosmo. Ela tem um cosmo poderoso... – Não sabia quem era aquele rapaz que lhe ofereceu sopa.

- Raul. – Resolveu se apresentar o rapaz ao ver a cara de quem conversa com um estranho apesar de serem mesmo estranhos um para o outro. - Sou filho mais velho de Ryu.

- Ele é seu pai? – Raul se referiu ao homem mais velho da sala.

- Sim.

- Mas ele não tem cosmo.

- Só uma duvida. – Seiya fez um gesto para ele continuar. - O que é cosmo?

- Cosmo é...

- Seiya. – Todos olharam o homem loiro que entrou na sala. – Podemos conversar?

---o0o---

Agora estava em outra sala com Orion, Ryu e o terceiro homem que tinha o cabelo loiro.

- Sou Serafim. – Apresentou-se o rapaz de cabelo loiro. - Fui eu quem o trouxe.

- Poderia saber o motivo de me trazer aqui... – Seiya quis saber. - E onde estou?

- Bem... Poderia dizer que você esta em um universo paralelo. Onde o nosso mundo é parecido com o seu. Segundo o que eu li... Ou melhor, o que ouvi na biblioteca de Ângelo.

- Estou um tanto confuso. – O cavaleiro fitou os três. – O que afinal eu tenho que fazer aqui?

- Bem Seiya houve uma tragédia no nosso mundo. Um humano roubou os poderes dos Deuses... – Falou Orion.

- Mas como se faz isso?

- Para conseguir tal ato deve-se matá-lo e transferir esse poder a lágrima do Deus supremo.

- E porque não impediram?

- Tentamos. Porém não conseguimos.

- O que Orion esta tentando dizer é que falhamos em conseguir matá-lo ou deter-lo. – Tomou a palavra o loiro. - Ele se tornou muito forte e nem mesmo os três Deuses remanescentes conseguiram trancafiar a alma dele.

- E o que houve como os Deuses?

- Acreditamos que morreram.

- E os outros como vocês?

- Alguns fugiram como nós. – Podia-se sentir a triste naquela sala, o sentimento se tornou palpável aos olhos de Seiya. - Outros morreram...

---o0o---

O cavaleiro de Pegasus não entendeu nada, mas como ia entender um absurdo desse. Mundo paralelo. Deuses mortos. Humanos dominando aquela terra com poderes divinos. Fechou os olhos e tentou pensar ou quem sabe estava num sonho maluco que acordaria no dia seguinte com os cavaleiros tirando onda da sua cara. Ou até que um dos gêmeos, Kanon, por exemplo, tivesse feito uma brincadeira de mau gosto. Ou quem sabe a armadura caiu na sua cabeça. Sem perceber caiu no sono.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Seiya deu a cara. E vamos ver o que reserva para o nosso herói. Wagner até que fim o homem apareceu e já de olhou em uma mulher.

E a partir desse ponto vamos descobrir o que houve com Deuses e com os guerreiros. Vamos ver se eu consigo fazer essa fic andar.

E peço paciência a todos. Beijos.



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